“Doente” por estas coisas dos automóveis, nomeadamente no TT que é aquilo que me permite sair fora dos circuitos normais e andar onde normalmente ninguém anda e sem interacção de terceiros, entrei à cerca de um ano também nesta coisa das motos. O veículo então adquirido acabou por se enquadrar naquilo que era o pretendido e por valores bastante comedidos, face ao normal. Como tal de um dia para o outro fiquei com uma moto4 na garagem. Desde essa altura fui-me habituando às suas manias, defeitos e virtudes. Até ao momento o maior circuito que já tinha feito rondava os 80 kms. Desta feita partilho aqui a última aventura. Num fim-de-semana solarengo, propus-me ligar Aveiro até Viseu entre outros percursos que decorreram também com companhia nalguns troços. Algumas ferramentas na mochila, água e uma muda de roupa e pouco mais.
No final o odómetro a chegar a casa marcava 320 kms. A condução em alcatrão requer muita sensibilidade e qualquer distracção pode ser falta, como tal ia bem ciente disso. Como tal desde o primeiro momento ia convicto de não baixar a guarda. Apesar de conhecer relativamente bem a zona por auto-estrada, fazer esta ligação sem usar sequer itinerários complementares apresentava outros desafios de navegação. Se no conforto de um carro o GPS se faz ver e ouvir bem já neste tipo de motos nem por isso. Mesmo assim tentei mentalmente através do Google maps visualizar o percurso para mais fácil decisão nas alturas chave e ter ideia dos locais e terras por onde ia passar.
No primeiro dia a ligação foi feita pela estrada nacional, com uma tirada Aveiro-Viseu que durou cerca de 1:45 h e somou qualquer coisa como 105 kms. Nesse mesmo dia encontrei-me com um amigo da zona onde ainda nesse mesmo dia fomos rolar pela zona da Nacional 2, carregando mais uns kms. Depósito novamente cheio e fizemo-nos à estrada. Fisicamente é um bocado duro mas também já ia preparado para isso. Após pernoita em Viseu e depois de uma noite bem dormida era domingo, dia típico das voltinhas do pessoal de motas e carros e lá fomos de novo, preencher quase toda a manhã com um percurso que usou muito das zonas da Nacional 2, passando pelas termas de Alcafache, Mangualde, Nelas e outros tantos locais. A Drag Star que me acompanhou nesta zona, teve de se conter pois a Kodiak esforça-se para bater os 80 km/h reais, além de que a estas velocidades qualquer ligeira reacção pode ser fatal e como tal ainda com muito para andar e tirando um ou outro troço a toada foi calma.
Domingo à tarde e era altura de começar a pensar no regresso. Depois do almoço e novamente por conta própria, tinha já visualizado mentalmente o percurso que deveria incluir um bom troço fora de estrada passando obrigatoriamente pelo Museu do Caramulo uma vez mais. Desta feita com outro veículo. Nessa tarde o calor apertou bem mas isso não foi impeditivo de cumprir a última etapa com sucesso. Depois de dezenas e dezenas de kms em alcatrão foi necessário baixar para quase nada a pressão dos pneus para andar em terra, caso contrário era impossível. Apesar do divertimento estar
garantido, concentrei-me em efetuar o percurso offroad que conhecia até à zona de Águeda desde o Caramulo sem inventar muito.
Tentei ser mais efetivo e concentrado pois o cansaço já se fazia, sentir, principalmente na lombar. No final cheguei são e salvo. A registar alguns sustos, poucos felizmente, com automóveis e uma ou outra reacção mais brusca na minha condução e também para dizer que apesar das vibrações constantes, do ruído infernal do escape, a falta de protecção aerodinâmica tudo correu a 100%. Mecanicamente a moto foi irrepreensível.
Acabei com os pneus dianteiros que já não estavam com grande rasto e os traseiros vão pelo mesmo caminho. No final uma enorme satisfação de dever cumprido e de mais uma experiência on e offroad a somar a tantas outras desta feita no veículo muito longe do que estava habituado mas igualmente recompensador. As fotos são as possíveis até porque não estava habituado a esta logística e só o facto de ter de tirar luvas para tudo e mais alguma coisa condiciona a vontade de mexer no telemóvel. A action cam tirou umas fotos e fez uns filmes. As fotos não estão por ordem.
No final o odómetro a chegar a casa marcava 320 kms. A condução em alcatrão requer muita sensibilidade e qualquer distracção pode ser falta, como tal ia bem ciente disso. Como tal desde o primeiro momento ia convicto de não baixar a guarda. Apesar de conhecer relativamente bem a zona por auto-estrada, fazer esta ligação sem usar sequer itinerários complementares apresentava outros desafios de navegação. Se no conforto de um carro o GPS se faz ver e ouvir bem já neste tipo de motos nem por isso. Mesmo assim tentei mentalmente através do Google maps visualizar o percurso para mais fácil decisão nas alturas chave e ter ideia dos locais e terras por onde ia passar.
No primeiro dia a ligação foi feita pela estrada nacional, com uma tirada Aveiro-Viseu que durou cerca de 1:45 h e somou qualquer coisa como 105 kms. Nesse mesmo dia encontrei-me com um amigo da zona onde ainda nesse mesmo dia fomos rolar pela zona da Nacional 2, carregando mais uns kms. Depósito novamente cheio e fizemo-nos à estrada. Fisicamente é um bocado duro mas também já ia preparado para isso. Após pernoita em Viseu e depois de uma noite bem dormida era domingo, dia típico das voltinhas do pessoal de motas e carros e lá fomos de novo, preencher quase toda a manhã com um percurso que usou muito das zonas da Nacional 2, passando pelas termas de Alcafache, Mangualde, Nelas e outros tantos locais. A Drag Star que me acompanhou nesta zona, teve de se conter pois a Kodiak esforça-se para bater os 80 km/h reais, além de que a estas velocidades qualquer ligeira reacção pode ser fatal e como tal ainda com muito para andar e tirando um ou outro troço a toada foi calma.
Domingo à tarde e era altura de começar a pensar no regresso. Depois do almoço e novamente por conta própria, tinha já visualizado mentalmente o percurso que deveria incluir um bom troço fora de estrada passando obrigatoriamente pelo Museu do Caramulo uma vez mais. Desta feita com outro veículo. Nessa tarde o calor apertou bem mas isso não foi impeditivo de cumprir a última etapa com sucesso. Depois de dezenas e dezenas de kms em alcatrão foi necessário baixar para quase nada a pressão dos pneus para andar em terra, caso contrário era impossível. Apesar do divertimento estar
garantido, concentrei-me em efetuar o percurso offroad que conhecia até à zona de Águeda desde o Caramulo sem inventar muito.
Tentei ser mais efetivo e concentrado pois o cansaço já se fazia, sentir, principalmente na lombar. No final cheguei são e salvo. A registar alguns sustos, poucos felizmente, com automóveis e uma ou outra reacção mais brusca na minha condução e também para dizer que apesar das vibrações constantes, do ruído infernal do escape, a falta de protecção aerodinâmica tudo correu a 100%. Mecanicamente a moto foi irrepreensível.
Acabei com os pneus dianteiros que já não estavam com grande rasto e os traseiros vão pelo mesmo caminho. No final uma enorme satisfação de dever cumprido e de mais uma experiência on e offroad a somar a tantas outras desta feita no veículo muito longe do que estava habituado mas igualmente recompensador. As fotos são as possíveis até porque não estava habituado a esta logística e só o facto de ter de tirar luvas para tudo e mais alguma coisa condiciona a vontade de mexer no telemóvel. A action cam tirou umas fotos e fez uns filmes. As fotos não estão por ordem.
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