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    Ao pai disto tudo!

    Aqui ficam os meus parabéns pela força e pela coragem que teve em organizar uma prova assim![^][^][^]

    As minhas lamentações por ter perdido a vida da forma que perdeu.

    Pelo menos morreu no sitio que mais amava, o deserto...


    Thierry Sabine



    #2
    Frases de Sabine

    "Ainda estão a tempo. Depois, não podem voltar para trás nem dizer que não os avisei"
    À partida para a primeira edição do Paris-Alger-Dakar, em 1979

    "Podem morrer e devem sabê-lo antes de partir"

    "Não esperem ajuda imediata em caso de acidente. Aprendam a orientar-se e, caso se percam, au revoir...

    "O Dakar não pode ser uma prova como as outras"

    "Deixem os vossos convencionalismos. A vossa forma ocidental de pensar na bagagem. Aqui, meus senhores, vem-se para sofrer"

    "O deserto marcou-me profundamente"

    "O Paris-Dakar deve ser uma competição entre homens, onde o elemento humano deve superar a máquina"

    "Obrigado por terem passado pelo inferno de ontem. Há três anos que queria colocar esta etapa na prova, mas não me atrevia. Fi-lo este ano, e tive medo que ninguém fosse capaz de a superar, mas vocês conseguiram-no. De novo obrigado, porque, se não, a prova teria terminado aqui"
    Sobre a etapa Dirkou-Nguimi, no Ténèré, em 1986

    "Sinto que se vai passar alguma coisa este ano. A prova terá uma dimensão dramática"
    À partida para o Paris-Alger-Dakar de 1986, onde perdeu a vida

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      #3
      [^][^][^][^][^][^]

      Comentário


        #4
        Tudo começou com Sabine

        Qualquer grande obra começa com o sonho de um homem, e o "Dakar" não poderia fugir à regra. Com o passar dos anos, esses sonhos confundem-se com recordações mais ou menos lendárias e, por isso, é hoje aceite que a ideia floresceu na mente de Thierry Sabine em 1977, durante o Rali Abidjan-Nice, uma prova em que alinhou aos comandos de uma moto BMW e que poderia ter terminado mal.

        Sabine perdeu-se no deserto, entre o sul da Líbia e o deserto do Ténèré.

        Vários dias passaram antes de Thierry Sabine ser resgatado, estando muito debilitado quando foi finalmente encontrado.

        Apesar das dificuldades passadas nos momentos de profunda solidão, apesar de ter admitido que chegou a temer pela sua própria vida, imaginou a corrida que, dois anos depois, partiu de Paris em direcção a "Dakar", num percurso de 10 mil quilómetros, ao longo dos quais foi atravessada a Argélia, o Niger, o Mali a Mauritânia, a caminho da capital do Senegal.

        Na época, a concretização do sonho, nascido no meio de um pesadelo, só poderia ter sido possível graças à determinação de um homem que todos rapidamente reconheceram como um líder nato, uma figura carismática de forte personalidade.

        Mas o encontro foi marcado para o dia seguinte ao Natal, na praça do Trocadero, no coração de Paris.

        As dificuldades que esperavam os 170 participantes, dos quais 90 motards, nunca foram escamoteadas: "ainda estão a tempo. Depois, não podem voltar para trás, nem dizer que não os avisei", afirmou Thierry Sabine no briefing antes da partida.

        Estava lançado o mote para as dificuldades que ninguém enjeitou, e estava criada uma prova que rapidamente conquistou o seu espaço próprio, surgindo como uma alternativa das disciplinas tidas como clássicas do desporto automóvel.

        Quem era Sabine

        O responsável pela afirmação desta ideia nasceu em 1949, em Bolougne sur Seine, no seio de uma família da alta burguesia francesa. A sua paixão pelo desporto despontou cedo, e aos 14 anos já participava em vários concursos hípicos, chegando a integrar a selecção júnior do seu país.

        Mais tarde apaixonou-se pelo rugby e, em 1969, descobriu os desportos motorizados, participando em vários ralis ao mesmo tempo que estudava marketing e comunicação.

        Entre 1975 e 1977 surgiu como responsável pelas pistas de ski de Corbier, ao mesmo tempo que alinhou nas 24 Horas de Le Mans e no rali de motos disputado entre Abidjan e Nice, que pode ser visto como a semente para a criação do "Dakar".

        Muitos dizem que foi o apelo do deserto que motivou o homem que, depois de perdido, sem água nem alimentos, ficou fascinado pela majestade do Ténèré, esse mítico deserto que se tornou num dos ex-líbris do "Dakar", o território dos touaregues, esse povo noómada que está na origem do logótipo que ainda hoje identifica o "Dakar".

        Aquele dia trágico
        Em oito anos, o Paris-Dakar afirmou-se como uma grande prova. Seduziu vários construtores e pilotos de nomeada, transformando-se num fenómeno mediático.


        No entanto, naquela terça-feira, dia 14 de Janeiro de 1986, o pesadelo abateu-se sobre a caravana, durante a ligação entre Gao e Gurma Rharous, no Mali.
        Cerca das oito horas da tarde, Thierry Sabine fez levantar o seu helicóptero no meio de uma tempestade de areia, para procurar um grupo de concorrentes que se havia perdido. A visibilidade era muito reduzida e, a menos de 10 quilómetros de Gurma, a única duna que havia nas redondezas surgiu na frente do helicóptero, e o embate foi inevitável. No acidente perderam a vida Thierry Sabine e os seus quatro acompanhantes.

        Para a criação da lenda que rapidamente se edificou, fica a declaração de Thierry Sabine que, no dia 5 de Dezembro, ainda em Paris, afirmou que "sinto que se vai passar alguma coisa este ano. A prova terá uma dimensão dramática".

        RIP

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