Isto começa a não ter piada!
Diminuição da procura obriga construtora de automóveis japonesa a reduzir nas despesas
Crise: Mitsubishi Motors vai retirar-se das competições automóveis
04.02.2009 - 09h54 Lusa
O construtor automóvel japonês Mitsubishi Motors anunciou hoje que se vai retirar totalmente das competições de rali automóvel, incluindo o Dakar, devido crise à económica.
"A súbita deterioração da economia mundial obriga a nossa empresa a supervisionar mais estreitamente os seus recursos", explicou o grupo num comunicado.
A Mitsubishi Motors participou 26 vezes no Dakar, conquistando um total de 12 vitórias, sete das quais consecutivas.
O construtor japonês, que sofre como todos os concorrentes de uma queda de vendas em todo o mundo, anunciou hoje que espera terminar o exercício 2008-2009 (Abril-Março) com uma perda líquida de 60 mil milhões de ienes (500 milhões de euros).
Esta retirada constitui a quinta do género em algumas semanas. Os construtores japoneses têm vindo a renunciar uns após os outros às competições motorizadas, devido crise à económica.
Em Janeiro, as matrículas de veículos novos no Japão (excluindo os mini automóveis) atingiram o nível mais baixo dos últimos 41 anos. Ao mesmo tempo, os construtores nipónicos sofreram também uma baixa das exportações, devido à queda da procura proveniente dos Estados Unidos e da Europa.
No início de Dezembro, a Honda anunciou que deixava a Fórmula 1, uma disciplina na qual a marca conheceu a glória no final dos anos 80 como construtor de motores, com pilotos como Nelson Piquet pela Williams, e Ayrton Senna ou Alain Prost, sob as cores da McLaren.
A marca já se tinha retirado das pistas no início dos anos 90 após a proibição dos sistemas turbo. Regressou à competição em 2000, primeiro como construtor de motores e posteriormente como equipa independente a partir de 2006. O construtor anunciou mais tarde que a escuderia de motos não participaria nas Oito horas de Suzuka no Japão, uma corrida de resistência na qual ganhou a última edição.
Para além disso, a Honda explicou que está a "reavaliar a sua participação nos desportos motociclistas". Mas conta ainda prosseguir no MotoGP, revelou.
A Suzuki e a Subaru também anunciaram, em meados de Dezembro, com dois dias de intervalo, que os seus automóveis não participariam mais no campeonato do Mundo de ralis.
No início de Janeiro, a Kawasaki anunciou a sua decisão de não estar presente no Moto GP, uma competição na qual a firma participou durante 17 anos.
In Publico
Crise: Mitsubishi Motors vai retirar-se das competições automóveis
04.02.2009 - 09h54 Lusa
O construtor automóvel japonês Mitsubishi Motors anunciou hoje que se vai retirar totalmente das competições de rali automóvel, incluindo o Dakar, devido crise à económica.
"A súbita deterioração da economia mundial obriga a nossa empresa a supervisionar mais estreitamente os seus recursos", explicou o grupo num comunicado.
A Mitsubishi Motors participou 26 vezes no Dakar, conquistando um total de 12 vitórias, sete das quais consecutivas.
O construtor japonês, que sofre como todos os concorrentes de uma queda de vendas em todo o mundo, anunciou hoje que espera terminar o exercício 2008-2009 (Abril-Março) com uma perda líquida de 60 mil milhões de ienes (500 milhões de euros).
Esta retirada constitui a quinta do género em algumas semanas. Os construtores japoneses têm vindo a renunciar uns após os outros às competições motorizadas, devido crise à económica.
Em Janeiro, as matrículas de veículos novos no Japão (excluindo os mini automóveis) atingiram o nível mais baixo dos últimos 41 anos. Ao mesmo tempo, os construtores nipónicos sofreram também uma baixa das exportações, devido à queda da procura proveniente dos Estados Unidos e da Europa.
No início de Dezembro, a Honda anunciou que deixava a Fórmula 1, uma disciplina na qual a marca conheceu a glória no final dos anos 80 como construtor de motores, com pilotos como Nelson Piquet pela Williams, e Ayrton Senna ou Alain Prost, sob as cores da McLaren.
A marca já se tinha retirado das pistas no início dos anos 90 após a proibição dos sistemas turbo. Regressou à competição em 2000, primeiro como construtor de motores e posteriormente como equipa independente a partir de 2006. O construtor anunciou mais tarde que a escuderia de motos não participaria nas Oito horas de Suzuka no Japão, uma corrida de resistência na qual ganhou a última edição.
Para além disso, a Honda explicou que está a "reavaliar a sua participação nos desportos motociclistas". Mas conta ainda prosseguir no MotoGP, revelou.
A Suzuki e a Subaru também anunciaram, em meados de Dezembro, com dois dias de intervalo, que os seus automóveis não participariam mais no campeonato do Mundo de ralis.
No início de Janeiro, a Kawasaki anunciou a sua decisão de não estar presente no Moto GP, uma competição na qual a firma participou durante 17 anos.
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