O circuito do Estoril foi, este sábado, palco de várias corridas emocionantes, com muita emoção e diversão, sentimentos que foram
partilhados por todos os presentes
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O Super Seven by Kia testou e aprovou uma nova forma de estar nas corridas, no passado sábado, 16 de Outubro, no Autódromo do Estoril. A pensar no público, amantes do desporto automóvel, pilotos e suas famílias, a organização criou um ambiente muito apelativo e impôs uma dinâmica mais interactiva entre todos os presentes. Uma nova fórmula que revelou ter um enorme sucesso.
Com uma recheada lista de inscritos, os 23 pilotos em pista, deixaram o público ao rubro, ao longo de três emocionantes corridas. Prova deste espectáculo absolutamente arrasador foi o facto de se ter tido de recorrer ao “fotofinish” para se determinar o vencedor da primeira corrida. Diogo Tavares venceu e Ricardo Megre ficou a apenas 4 milésimos de segundo da vitória, seguido de Nuno Santos que foi terceiro. Destaque para a diferença de segundos entre o primeiro e quarto classificados: apenas 4,5.
Mas foram mais os protagonistas desta espectacular corrida, as duplas Miguel Couceiro/Paulo Magalhães, Luís Lisboa/Duarte Lisboa e Nuno Santos travaram uma acesa luta pelos lugares da frente e proporcionaram um espectáculo cheio de adrenalina, pois em várias travagens pudemos assistir às atrevidas discussões pela primeira posição entre os cinco Seven da frente, que se faziam às curvas literalmente lado a lado.
Destaque ainda para a Super Seven by Kia Girls, um desfile de beleza, glamour e diversão no feminino, onde alinharam mulheres de pilotos, actrizes e modelos, entre elas Helena Costa, Samanta de Ávila e Castilho, Mafalda Matos, Catarina Perestelo Pinto, Inês Sobral Raposo de Magalhães, Carolina Boléo-Tomé, Isabel Cudell Patrício Gouveia, Vera Romão e Ana Lisboa. Se para umas este desfile foi um autêntico desafio, para outras foi a concretização de um sonho, mas no final todos foram unânimes: na Super Seven by Kia mulheres ao volante, emoção constante.
Triplo pódio de Ricardo Megre
Habituado a vencer, o piloto da Pneuvita/Megre Motorsport não foi todavia feliz, já que acabou por ter sempre de se contentar com a segunda posição, embora numa ocasião por menos de meio carro.
“A afinação do carro do Diogo permitia-lhe curvar melhor e o facto de o seu Caterham ter volante à direita, num traçado como o Estoril onde as curvas são maioritariamente para esse lado, pode ter também ajudado.
Conseguia ultrapassá-lo nas travagens, mas depois ele ganhava vantagem. Andámos assim quase todas as voltas das três corridas”, referiu Ricardo Megre.
“Creio que o meu carro estava também acima do peso. Não havia balança e fiquei com a sensação de ter lastro a mais. Fui prejudicado numa das paragens obrigatórias, em que entrei primeiro que o Diogo e o comissário deixou-o sair à minha frente. O mais incrível aconteceu todavia na última corrida em que depois de ter ganhou alguma vantagem fique sem a terceira velocidade a volta e meia do fim. Mesmo assim, consegui aguentar-me à frente, apesar das múltiplas tentativa do Diogo e na última volta saí da parabólica na frente, baixei-me para ganhar o máximo de velocidade, mas toquei com o joelho na chave e o carro desligou-se. Foi o cúmulo do azar, mas tenho de dar os parabéns ao Diogo porque andou muito bem”, acrescentou o piloto.
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