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Iniciação ao desporto automovel!!!!

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    Iniciação ao desporto automovel!!!!

    Boas... como todos sabem Portugal não é dos melhores sitios para qualquer pessoa se iniciar no automobilismo mas de qualquer maneira foi cá que nasci e vivo permanentemente...[8]

    Já corri a internet, informei-me em alguns locais especializados (como a Prime Promotion, a CR&M, etc...) mas de qualquer maneira gostava que se ouvesse alguém mais entendido me pudesse ajudar (estou a recorrer a todos os meios de informação para saber o que de melhor se pode fazer)...

    Basicamente eu queria iniciar-me no desporto automóvel, tirar cursos e possivelmente entrar na competição (eu sei que não é fácil e requer bastante dinheiro).

    Mas gostava que alguem me pudesse indicar sitios, cursos ou até o que se deve fazer para que vá, pelo menos minimamente, me formando no desporto automovel.

    #2
    só precisas de dinheiro, depois vais para os Karts e mais tarde se quiseres compras uma máquina para o CNV, Open e por ai...

    Comentário


      #3
      Se queres mesmo carros, os Ralis Regionais são um excelente ponto de partida! Compras uma latinha entre 1000 e 2000 euros ja preparada e siga a aprendizagem! Nos ralis, aconselho-te a desenvolver o ouvido e aprender a andar com notas e não apenas com um gajo a berrar! Se chegares a esse nível, já tens uma bela base de desenvolvimento! Os truques da condução vem com a experiência! Lembra-te que andar em prova é diferente de andar em AE!

      Comentário


        #4
        Não sei se será bem o melhor tópico para colocar esta crónica, mas uma vez que os li ao mesmo tempo, foi a primeira ideia que me veio à cabeça:

        Crónica - Pedro Couceiro: Nós por cá! (Parte 1)
        Data: 11/07/2006 14:36

        Gostaria de começar por apresentar as minhas sinceras desculpas por ter falhado a data de apresentação do texto que agora vos apresento. Os últimos meses passaram, para mim, ainda mais a correr do que é normal: A minha época a começar, o acompanhar o Filipe Albuquerque, a equipa de Karts e... agora também a minha filha! que nasceu há 4 meses... Por estas razões estou certo que me irão perdoar!

        Era minha intenção há já algum tempo escrever e dar uma opinião sobre o desporto automóvel nacional.

        Apesar de ter emigrado há mais de 15 anos, esta é a minha décima sexta temporada "fora de casa", continuei sempre muito ligado ao que por cá se fazia. É natural que a minha abordagem se centre hoje na velocidade, mas quero deixar o meu testemunho, proximamente, sobre as duas outras grandes modalidades que se praticam em Portugal: Os Rallies e o Todo-o-Terreno.



        A Velocidade:
        Esta é disciplina que mais pilotos internacionais tem dado ao nosso país. Nomes sonantes do automobilismo nacional que têm projectado além fronteiras a qualidade dos praticantes portugueses.

        Pedro Matos Chaves, Pedro Lamy, Manuel Gião, Ni Amorim, João Barbosa ou Tiago Monteiro e mais recentemente Álvaro Parente, João Urbano ou Filipe Albuquerque são, por si, o espelho da qualidade de praticantes que temos "por cá".

        Mas¿ se a velocidade é aquela que mais pilotos de mérito internacional nos tem proporcionado, então porquê ser também aquela que das "três mais", piores momentos atravessa nacionalmente?

        Ao fim de todos estes anos, a apreciar todos os acontecimentos tanto no seu interior como do exterior, posso afirmar-vos com muita segurança que o problema essencial está mesmo em nós... Os Pilotos... Pelas melhores, mas também pelas piores razões... E porquê?

        Ao fazermos uma rápida análise sobre os praticantes nacionais das três modalidades com mais destaque em Portugal, chegamos à conclusão que é na "velocidade" que a maior parte dos jovens tenta a sua sorte numa carreira profissional.

        Ora, como sabemos, uma carreira profissional implica a internacionalização destes mesmos pilotos, pois por muito fortes que sejam os campeonatos em Portugal, somente "fora de casa" encontramos as melhores saídas para o futuro.

        Ao deixarem o país, deixam também vazia a possibilidade de termos provas nacionais de velocidade com os seus melhores praticantes, ou pelo menos os mais conceituados, e por essa razão ficam as provas nacionais destinadas àqueles que, por uma ou outra razão, não pretendem emigrar.

        Mas, pensamos e perguntamos todos nós:
        Podendo os pilotos internacionais e nacionais coabitar em campeonatos realizados no nosso país, porque não o fazem?
        Acho que a resposta está numa palavra: Atitude.

        Atitude dos pilotos perante a realidade nacional, mas também de uma intervenção Federativa fraca no que respeita à condução de alguns dos mais importantes "pontos" do automobilismo português.

        Sempre achei isso desde que comecei a correr de automóvel, após largar os Karts em 1988. Não vou aqui falar sobre a "Federação", pois acho que isso é a forma mais fácil de "sacudir a água" de uma "gabardine" que nós pilotos vestimos... Sempre achei que antes de atacarmos ou criticarmos quem quer que seja, devemos olhar para dentro e ver onde estamos nós errados. Vejamos:

        Quando comecei a correr nos automóveis, em 1989, existiam dois fortes campeonatos de velocidade. O Nacional de Fórmula Ford e o de Turismos. Podíamos ver, tanto num como noutro, pilotos de reconhecidos méritos e que, ou estavam a tentar alcançar resultados para "emigrar" e "levantar em voos mais altos", ou simplesmente tinham decidido ficar "por cá" ou mesmo "retornar a casa" depois de uma carreira internacional.

        Lembro-me da época em que corri em Portugal estarem na Fórmula Ford pilotos como o Pedro (Lamy), o Manel (Gião) ou o Diogo (Castro Santos) e competirmos com nomes sonantes como Paulo Longo, Luís Figueiredo e Silva, PêQuêPê ou o próprio Ni (Amorim) que dava um "saltinho" dos Turismos para correr nalgumas provas de Fórmulas. Por outro lado tínhamos o Nacional de Turismos - Ni Amorim em clara ascensão para uma carreira internacional, o Pêquêpê, o António Rodrigues, o Pedro Leite Faria (regressado da campanha internacional), Manuel Fernandes e tantos outros que elevavam bem alto "a fasquia" dos nacionais da época. Confronto de gerações e de ambições, mas um ponto comum: Atitude competitiva e profissional.

        Quando saí de Portugal, em 1990, lembro-me de a Fórmula Ford ser responsável por lançar anualmente, pelo menos, 1 piloto para campeonatos internacionais: Castro Santos, Lamy, eu próprio, Gião, Viegas, Barbosa, Águas ou Gonçalo Gomes serão disso bom exemplo.

        Era assim a situação no início dos anos 90 e a perspectiva seria de continuarmos a ter campeonatos, pelo menos esses dois, cada vez mais fortes e inclusive com a possibilidade de termos o Nacional de Turismos com cada vez mais "pilotos internacionais" que também quereriam dar uma "perninha" na sua terra!

        Sem na época compreender como, comecei a ver a Fórmula Ford descer no número de participantes e o Nacional de Turismo ter como que "fim anunciado".

        Muito poderia hoje escrever sobre o que acho que levou a que isso acontecesse:
        Patrocínios, elevado número de troféus monomarca, o crescendo das corridas para "vips" ou mesmo a falta de entendimento entre todas as partes envolvidas - pilotos/Organizadores/Federação. Deixo-vos, no entanto, três apontamentos, que me provam que é a atitude dos pilotos (nossa) que está, em primeira instância, errada!

        O Nacional de Turismos de 1996
        Estávamos no ano de 1996, corria na Fórmula 3000 Internacional e estava numa fase da minha vida profissional que, ou ascendia à Fórmula 1 em 2 anos ou seguiria para os GT Internacionais, como na realidade o fiz.

        Na altura, falaram-me em ser um dos protagonistas de um renovado C.N.V com carros de Turismo e que existia grande vontade de todas as partes... especialmente dos pilotos... em relançar um projecto que nunca deveria ter terminado em Portugal.

        Achei a ideia fantástica, principalmente porque conseguiria juntar, como muitas vezes dizemos, "O Útil ao Agradável". Útil, porque estaria a competir no meu país, coisa que na altura já não fazia há 6 anos, útil também porque poderia continuar com uma ligação a um construtor (nessa época fui piloto oficial da FIAT e por conseguinte poderia manter uma ligação em Portugal através da Alfa-Romeo) e finalmente agradável, pois sentia que, com o meu contributo, poderia, mesmo que singelamente, ajudar a melhorar o automobilismo de velocidade em Portugal. (Como poderão facilmente depreender não era o C.N.V que me iria fazer viver, estando na altura num degrau tão importante como é a Fórmula 3000, mas nem por isso olhei para esse projecto como uma brincadeira!)

        Pois bem... depois de reuniões e mais reuniões com pilotos chegou-se a uma decisão final. O campeonato 1996 iria para a frente com o "acordo de cavalheiros" realizado entre nós, pilotos, e somente haveria que comunicá-lo à Federação - ainda A.C.P. na altura.
        Depois de inicialmente esta nos ter exigido um número mínimo de 15 participantes, e depois de realizarmos que dificilmente atingiríamos os 12/13... tive uma reunião com César Torres aqui em Lisboa e mostrei-lhe a nossa intenção em prosseguir com este projecto, mesmo que só com 10/12 carros... Sabem o que me respondeu?
        Qualquer coisa deste tipo: "Pedro, se nos apresentarem 10 inscrições credíveis até à data "X" podem contar com o meu apoio, mesmo que o que desejasse fossem os 15 carros, mínimo, nas grelhas de partida!"

        Depois desta "boa nova" parti para o Porto onde me reuni com vários pilotos nas instalações da "APPA"... O "Acordo de Cavalheiros" estava agora ainda mais simplificado pois bastavam aparecer 10 pilotos interessados.

        Quando coloquei um ponto na mesa:
        "Posso avançar em segurança com a compra do meu carro?"
        Foi-me respondido que ali ninguém fugiria aos compromissos!
        "Não devíamos todos os interessados deixar uma caução (1000 contos propus) para não haver quem fale por falar e depois diga que não avança..?"
        Sabem o que me foi respondido? "Que ali ninguém falhava ou desonrava compromissos assumidos"
        Pois foi precisamente o que se passou"


        Acreditem que só chegaram 10 inscrições ao A.C.P. e... algumas delas até assinaturas falsas tinham... Mesmo do género: "assina aí por mim... que depois logo se vê..."

        Como é natural César Torres não foi em brincadeiras e anulou-se um campeonato que tinha tudo para dar certo... Aliás... Desde então acho que nunca mais houve tantos pontos favoráveis... Mas...

        A Fórmula Novis by Ford
        Em finais 1998 a Ford Lusitana comunicava o final da Fórmula Ford em Portugal.

        O Nuno (meu irmão) e eu tínhamos sido campeões nacionais com a nossa equipa, através do Ricardo Megre, e tínhamos começado a investir no desporto em Portugal, apesar de eu continuar a correr "lá por fora".

        Depois de muitos estudos em conjunto com os nossos parceiros de então, apresentámos uma proposta à Ford em Portugal, que visava continuar com o projecto de "Fórmulas" de até então, mas agora com um carro completamente novo (foi concebido exclusivamente para Portugal pela Mygale) e que deveria alcançar as performances de um F.Renault e muito perto dos F.3 de então. Isto com custos de troféu e perfeitamente acessíveis aos nossos praticantes.

        A juntar a tudo isto, planeamos uma forte acção de Marketing para o projecto e "Prize Money" de competição como nunca tinha sido feito em Portugal e que em nada nos envergonhava por esta Europa fora. Tudo isso foi possível graças a um novo interveniente no desporto motorizado em Portugal: a NOVIS. Nascia assim a Fórmula NOVIS by Ford.

        Enchemos por mais de uma vez as bancadas do Estoril, mais de 3500 contos de prémios distribuídos por fim-de-semana (perguntem a alguns pilotos como Gonçalo Gomes, Ricardo Teodósio ou Pedro Salvador!), pela primeira vez um Fórmula Bi-Lugar em Portugal que levou muita gente aos circuitos, inclusive o ex-Presidente Jorge Sampaio...

        Para culminar, uma competição onde as máquinas eram, e julgo que serão por algum tempo, as mais rápidas do panorama nacional. (os 1.37.9 feitos pelo Gonçalo Gomes no Estoril acho que não deixam muita margem para críticas quanto à qualidade dos bólides!). Finalmente, custos por época que iam desde os 12.000 aos 18.000 contos (a avaliar pelas consultas que fizemos a alguns dos intervenientes), com um retorno bastante acima da média e com um grau de exigência e competitividade somente encontrados nos melhores campeonatos internacionais. (Não me esqueço que alguns pilotos internacionais quiseram dar os seus primeiros passos em fórmulas, precisamente neste projecto português... Andy Soucek foi um deles e veja-se onde está agora: piloto vitorioso na World Séries 3.5!!!)

        A BOOST
        Quando no ano 2000, e depois de uma reunião entre o Nuno (meu irmão) e Paulo Ferreira, se decidiu arrancar com um projecto para dinamizar a velocidade em Portugal, poucos acreditaram que se conseguiriam unir tantas entidades diferentes em prol de um objectivo comum.

        O Artur Lemos, o Moisés Martins ou o Nuno Silveira formaram, com o Nuno o Paulo e eu próprio, o "TaskForce" que desde início deu força a uma nova empresa de promoção do desporto automóvel em Portugal: a BOOST!

        Em conjunto a BOOST tinha a Fórmula BMW, a Fórmula Novis by Ford, o Troféu Renault Clio e criaria mesmo um novo troféu: a Mazda Cup.

        O projecto pretendia a realização de eventos de elevada qualidade, próxima dos padrões internacionais, e para isso necessitaria de um forte união entre todos os intervenientes para que se conseguissem com custos semelhantes realizar eventos de maior qualidade.

        Nunca como até então se viram provas nacionais com tanto Publico, Promoção ou Organização. Nunca como até então tinha existido tamanha disciplina num evento nacional... Parqueamento, Acessos, Bilhetes e Credenciações, Horários ou Disposição de Boxes e Planeamento de Paddocks.

        E foi esse mesmo o princípio do fim da BOOST. Querer, como se diz em português comum, "Pôr ordem na casa"!!!...

        Todos dizemos que em Portugal é tudo mau, que não surgem ideias inovadoras ou que ninguém faz nada pelo desporto motorizado. Quando alguém faz, e felizmente que ainda vão aparecendo alguns, surge sempre uma contra-força. Tudo serve para o famoso "Bota-a-Baixo" e... quando já não há mais argumentos, existe sempre aquele tão tipicamente "nosso": estão a fazer isto para enriquecer!!!!...

        A ideia que me dá é que, como dizia Eça de Queiroz, "Ninguém quer governar, mas ninguém quer ser governado". Uma verdadeira Anarquia!!!!

        Conclusões
        Depois de tanta prosa, peço desculpa pela falta de poder de síntese, deixo-vos uma conclusão simples. Mais simplificada com uma metáfora!

        Em Portugal, grande parte dos pilotos (e muitas vezes os mais críticos!!!), não gostam de ser confrontados com desafios ou propostas de risco! Poucos encaram as corridas no "presente" ou "futuro"... É mais um "pretérito imperfeito" do automobilismo português: "Se tivéssemos... Se houvesse... Se... Se..."

        Poucos querem ter um "Ferrari" nas mãos. A maioria prefere um "Minardi".
        E sabem porquê?
        Porque com o "Ferrari" só há um objectivo! Ganhar...
        Com o "Minardi" é mais fácil fazer brilharetes...

        Cá estarei em breve para a "Parte 2".
        Um abraço,
        Pedro Couceiro

        www.sportmotores.com

        CARREIRAS
        Depois do texto que aqui escrevi em Março, onde dei a minha opinião sobre o que corre mal na angariação e gestão de patrocínios, gostava de agora falar-vos de algo também ligado ao que abordei anteriormente e que tanta influencia tem na imagem do desporto automóvel nacional em geral. A construção e gestão das carreiras dos nossos pilotos.

        Raros serão os jovens amantes deste desporto que quando confrontados com a pergunta:
        “ O que queres ser quando fores grande?” – não nos respondam:
        “Quero ser piloto de Fórmula 1.”

        Temos assistido nos últimos anos a um crescente número de pilotos que tentam a “sua sorte” e atrás destes alguns “managers” ou “gestores de carreiras” que de um dia para o outro têm os automóveis no “sangue” desde pequeninos e tudo desta modalidade parece rapidamente terem captado. Qualquer coisa do tipo: “Curso rápido de iniciação à gestão internacional de pilotos de automóveis”.

        A gestão de carreira de um piloto no difícil e competitivo panorama internacional não deve ser gerida com amadorismos disfarçados ou camuflados por um “show off” que o poder financeiro ou o marketing têm vindo a conseguir.

        Criam-se ilusões nos pilotos, nos patrocinadores e nos próprios adeptos em geral, ilusões estas que, ao “caírem por terra”, destroem por vezes carreiras muito promissoras, mas também a já diminuta credibilidade do automobilismo em Portugal. Aquilo que se promete e anuncia projectar para um futuro a médio prazo, cai como que “castelo de cartas” às mãos de uma criança num espaço de tempo inacreditável.

        Tenho uma empresa ligada às promoções desportivas e de eventos, gestão de equipas de competição e “management” de pilotos (Atletas!)… Digo-vos com toda a sinceridade que não me via, apesar do sucesso que temos alcançado na nossa área, a enveredar por outras áreas sem que fosse muito bem assessorado e mesmo assim…

        Não tenho dúvidas que alguns “tiros” sairiam certos… Mas grande parte!... Francamente não vejo um músico a gerir um tenista, um piloto a agenciar um actor ou um futebolista a dirigir uma orquestra…. Pelo menos sem um largo passado ligado à área que decidir abordar.

        No meu entender, uma questão à partida constitui grande diferença, podendo alterar o rumo da vida destes jovens praticantes com as inerentes consequências futuras….

        “Queres ser piloto de F1 ou queres ser piloto profissional e viver deste desporto?”
        Esta é uma das perguntas que várias vezes coloco aos jovens pilotos que comigo se têm cruzado e em especial àqueles que têm corrido sob o olhar atento da nossa estrutura de competição e formação – Couceiro Júnior Team.

        E é mesmo aqui que normalmente começam os problemas!

        Nas últimas duas décadas, especialmente desde que me internacionalizei, tento perceber qual a melhor maneira de gerir uma carreira na velocidade ... Qual o verdadeiro “caminho das pedras” para se ser profissional e viver dos “automóveis”.

        Sabendo todos nós que existe quase sempre mais do que uma via para atingirmos os nossos fins, cedo me apercebi e apoio hoje ainda mais essa teoria, que no desporto motorizado internacional essas tais “vias” são bastante reduzidas e quase sempre se resumem a um percurso similar.

        Por mais que tentemos inventar, fugir desse “caminho” já traçado por tantos outros, somente nos vai prejudicar ou irremediavelmente separar de uma carreira de sucesso. O caminho até ao topo (estou como é lógico a referir-me não só à F1, mas também á profissionalização internacional) não tem, como ás vezes parece, sido assim tão alterado nas últimas décadas. E para tal vejamos. Desde que me lembro que esse percurso, quase sempre, se pôde resumir a uma escalada tipo:

        Anos 80
        Fórmula Ford – Fórmula 3 (Inglesa) – Fórmula 2 – Fórmula 1

        Anos 90
        F.Ford ou F.BMW/F.Opel ou F.Renault – Fórmula 3 (Alemã ou Inglesa) – Fórmula 3000 – Fórmula 1

        É agora, neste princípio de século que tudo se parece baralhar… Porquê? Porque, nunca como agora existiram tantas fórmulas de promoção, tantos campeonatos internacionais, tanto dinheiro envolvido… E, no entanto, se analisarmos bem, tudo vai acabar na mesma….

        Salvo muito raras excepções, diga-se quase sempre suportadas pelos $$$$ dos organizadores de alguns campeonatos, continuamos a ter como base das carreiras dos melhores pilotos internacionais, qualquer coisa como (aos dias de hoje!):

        Fórmula Renault - Formula 3 (Europeia) - GP2 - Fórmula 1

        Vejam-se os exemplos mais recentes, mas também de um passado não tão longínquo e cedo chegamos à conclusão que o que atrás afirmei é uma realidade.

        Não quero com isto dizer que todos os outros campeonatos nas fórmulas de promoção não sejam competitivos ou bem organizados. Quero simplesmente dizer que para se chegar ao topo tem de se seguir os caminhos onde estão os “melhores”…. Somente competindo onde estão as referências de cada uma das disciplinas, das diversas gerações, pode ambicionar-se ser um dos melhores e, como os melhores vão para os mais fortes campeonatos, também estes mesmos campeonatos se reforçam recebendo os melhores pilotos.

        Uma autentica “pescadinha de rabo na boca”… Uma só observação: Não vale a pena inventar!

        Depois, se conseguirem chegar “lá a cima”, melhor, mas caso isso não acontecer, ficará por certo aumentada a probabilidade de poderem ingressar noutros campeonatos (normalmente GT’s ou Turismos) e aí prosseguirem as suas carreiras de uma forma profissionalizada.

        Este tem sido um dos meus “cavalos de batalha” e algo que tenho tentado transmitir ao meus pilotos desde que formei o CJT-Couceiro Júnior Team com o meu irmão Nuno. Tenho tido o privilégio de trabalhar com alguns dos melhores pilotos nacionais da nova geração. Álvaro Parente, Filipe Albuquerque, Duarte Félix da Costa ou Armando Parente são disso um bom exemplo.

        Irei falar-vos um pouco do Filipe, por ser aquele que ainda hoje continua ligado à nossa estrutura e para o qual temos feito uma gestão de carreira, consoante os nossos ideais. Desde que o conseguimos colocar como piloto oficial da CRG, uma das mais importantes marcas do karting mundial, vínhamos a tentar ver como dar o salto para os automóveis.

        Quando o concretizámos, com a parceria fantástica da Red Bull, somente os mais competitivos campeonatos nos interessaram…. A formação de um piloto faz-se entre os melhores e aprendendo a sair derrotado dos grandes embates…. Não se faz com vitórias de ocasião e que pouco ou nada de relevante poderão ter no panorama internacional.

        Uma das coisas que tenho notado em Portugal é que se atribui um valor enorme às vitórias, normal como é lógico, mas depois analisam-se muito mal, no meu entender, resultados que valem mais do algumas dessas vitórias….

        Esquece-se, quem isto não consegue atingir por pouca informação ou preparação, que esses mesmos resultados são ou poderão ser mais fortemente responsáveis na ascensão de um piloto do que aqueles primeiros lugares que, para além de nós, poucos lhe reconhecerão mérito idêntico!

        Isso já se passava na altura em que ascendi pelos diversos degraus do automobilismo internacional e vejo que continua também agora a passar-se!

        Por isso mesmo a minha conduta com os pilotos que tenho podido ajudar. Subir… Mas sempre pelo caminho mais difícil…. Lutar com os melhores é a mais forte das vitórias e serão compensados aqueles que esse “trilho” escolherem.

        O tema que aqui hoje abordei, ainda que um pouco superficialmente, vira-se simplesmente, como compreenderão, para os pilotos de velocidade e, dentro desde grupo, para aqueles que pretendem criar uma carreira internacional profissionalizada. Talvez por essa razão, gostaria de abordar e alargar este tema no meu futuro texto, mas agora virando-me para “dentro de casa” e fazendo um paralelismo entre as três grandes modalidades presentes no nosso país – Rallies, Velocidade e Todo o Terreno.
        Quarta-Feira, 19 de Abril de 2006

        http://pedro-couceiro.alto-debito.com

        SPONSORS - SPORTMOTORES.COM
        Ao terminar a crónica de Janeiro último referi que iria seguidamente falar sobre Patrocinadores. Fi-lo porque pretendo dar aos textos por mim aqui apresentados alguma sequência lógica, sobretudo no que toca aos (no meu entender) maiores problemas do Automobilismo Português.
        Se me permitem, vou contar-vos um pouco da minha história dentro da competição e a relação com os Sponsors ao longo de todos estes anos e com esse exemplo tentar mostrar algo nem sempre constatado à primeira vista por todos nós. A destruição dos já poucos apoiantes do desporto motorizado em Portugal.

        O que é na verdade um Sponsor?

        Quando em 1982 o meu Pai me ofereceu um Kart, tive a felicidade de ter tido o meu primeiro patrocinador, o chamado “Pai-trocínio”.
        Se é verdade que quase todas as histórias no desporto motorizado começam desta forma, certo é também que cedo me apercebi que, ou começava trabalhar para encontrar quem me ajudasse financeiramente na minha carreira, ou não teria grande futuro. Se, como disse, tive a felicidade de ter um Pai que me deu o primeiro empurrão, sempre soube, também, que ele não teria os meios para me ajudar com muito mais do que isso. E mesmo que os tivesse, não era esse o meu propósito, pois se queria ser profissional teria de me habituar a viver pelos meus próprios meios.

        Desde muito cedo, em parceria com o meu irmão Nuno, parti em busca de empresas, amigos, parceiros, enfim… todos quantos pudessem e quisessem dar uma “ajudinha” neste meu princípio de actividade.

        Propostas para um lado, telefonemas para outro, mais as reuniões, apresentações e os balanços de final de temporada, fizeram com que desde muito tenra idade fosse confrontado com a difícil realidade de ter que prestar contas a quem em mim investia.
        Julgo que este foi o primeiro grande ensinamento que tive das “Corridas”.

        “Somos nós quem deverá estar ao serviço dos Sponsors e não os Sponsors ao nosso serviço”.

        Porque continua um Sponsor a apostar num determinado projecto?

        As minhas épocas, desde a Júnior ás categorias “maiores” do Karting Nacional, foram correndo relativamente bem e eis que chegou a altura de dar mais um salto no desconhecido…
        “A Competição Automóvel”.
        Sem nunca ter tido na família alguém ligado ao desporto motorizado, podem acreditar que não se afigurava nada fácil entrar num meio tão restrito e onde o factor financeiro, mas também os conhecimentos desportivos, tinham tamanha importância.
        Estávamos em 1989 e uma vez mais o Nuno e eu decidimos arriscar.
        Pedimos dinheiro emprestado a um amigo para comprar um Fórmula Ford e fomos ao encontro de “velhos” parceiros, mas também de novos investidores.
        Com um carro muito bem dividido conseguimos encontrar a verba para dis****r todo o campeonato e depois, em 1990, repetir a “dose” e sagrar-me Campeão Nacional. No “entretanto” muitos foram os contactos que desenvolvemos, tanto a nível técnico como financeiro. Esses contactos/conhecimentos viriam a ser muito importantes pois foram alguns deles que me encaminharam para a desejada carreira “fora de portas”.

        Após esse título nacional, virei-me para o exterior a 100%, uma vez que já tinha começado a desbravar caminho com umas corridas em Inglaterra. Só fora de Portugal teria as garantias de me tornar profissional, continuando a subir pelos diversos degraus do desporto internacional e foi isso que fiz.
        Cada vez mais os patrocinadores tinham de ser bem trabalhados e demonstrados os verdadeiros benefícios de estarem presentes em tal projecto.
        Foi nessa altura que começamos a trabalhar com o apoio de uma empresa desconhecida no meio até então. A Memorandum.
        Acredite-se ou não, somente passados quase 10 anos começou a ser rotineira a avaliação, por parte dos Pilotos, de dados tão importantes como aqueles que a empresa de Coimbra nos fornecia... e ainda hoje fornece.
        A análise constante de dados, sua valorização e projectos de optimização do agora “vulgar” Retorno, fizeram com que a nossa abordagem ás empresas fosse cada vez mais profissional e proporcionássemos aos patrocinadores forma de calibrar os seus investimentos.

        Subindo pelos diversos patamares, primeiro os Europeus de Fórmula Opel-Lotus e seguidamente os campeonatos de Fórmula 3, constatei, pela primeira vez, que nem sempre são os resultados, nem desportivos nem mediáticos, o mais importante no progresso desportivo de um piloto.

        Porque continuam os Sponsors cada vez mais arredados da nossa modalidade?

        Tinha terminado a temporada de 94 na Alemanha. A época desportiva tinha sido melhor do que as melhores previsões. 7 Podiuns no ano de estreia na competitiva Fórmula 3 Alemã, 5º lugar final no campeonato e somente suplantado por pilotos oficiais foi resultado suficiente para ser chamado pelo Dr. Helmut Marko (este mesmo que agora gere os destinos da RedBull competição e do nosso Filipe Albuquerque) para integrar o Team Oficial Fiat e guiar o carro campeão dessa temporada.
        Mas algo estranho se começou então a passar! Eu, que tinha sido um dos pilotos internacionais com melhores resultados nessa época deparava-me agora com enormes dificuldades em encontrar, ou mesmo continuar, com os meus parceiros de até então.

        Nunca, como naquela altura, tinha percebido tão bem como “as más-línguas” e uns tais de “opinadores” poderiam ter um papel tão destruidor.

        Uma vez mais consegui “levar a água ao meu moinho” e em 1995 fui piloto oficial da Fiat, melhor representante da marca italiana no “Alemão de F.3” e, uma vez mais, um dos pilotos nacionais com maior “retorno” dos seus patrocinadores.
        Com tudo isso consegui dar o salto e cheguei à F.3000 Internacional, patamar último antes da Fórmula 1.

        Esta foi sem dúvida a fase mais difícil da minha carreira, mas, acreditem, também aquela que mais força me deu para continuar e demonstrar que sempre podemos avançar sem pisar ninguém. E não imaginam a vontade que ás vezes eu tive!

        Em 1996 havia em Portugal dois pilotos na velocidade com destaque superior à média.
        O Pedro (Lamy), com uma carreira brilhante e que havia regressado após o complicado acidente em Silverstone – 1994, e eu próprio, que assumia este posto também pelo simples facto de estar numa das mais importantes categorias do desporto motorizado internacional.

        1996 e 1997 foram dois anos em que fui simplesmente “bombardeado” por alguns sectores do desporto motorizado nacional. Alguns “Pilotos” e “Jornalistas” tentaram, felizmente em vão para mim, menosprezar os meus feitos ao lançarem “lenha” para uma “fogueira” que acabou por mais “queimar” quem essas hostilidades iniciou.

        Sou-vos o mais sincero possível se vos disser que ainda hoje não compreendo esse “ódio visceral” com o qual fui confrontado. Tudo pelos Sponsors que tinha, deixava de ter, que em mim investiam ou deixavam de investir. Seria para mim fácil dizer que era inveja, mas acredito que não era essa somente a razão de tantos e variados ataques.

        Ainda hoje fico com um “sorriso” quando volto a rever algumas notícias da época.
        Essencialmente houve dois pontos com o qual fui “atacado” na altura e que, passados estes quase 10 anos vos gostaria de resumidamente falar. Penso que esta minha curta descrição será um bom exemplo do porquê dos Investidores estarem cada vez mais longe da nossa modalidade.

        Logo após as duas fortes épocas que realizei nos campeonatos de F.3 e quando entrei na F.3000 Internacional, alguns “pilotos” e “jornalistas” começaram a tentar passar a ideia de que eu era um piloto sem “curriculum” e apenas com forte “lobbie” politico.
        “Mas porque razão”… perguntava-me várias vezes… “estes ataques tão desenquadrados da realidade?”

        Ao nível de campeonatos de F.3 era o piloto que melhores resultados apresentava, após a passagem, “fantástica” diga-se, do Pedro (Lamy) por essa modalidade. Nos campeonatos de F.3000, e apesar de inúmeras desistências forçadas tinha pontuado na minha primeira prova na disciplina (facto que até hoje continuo a dividir exclusivamente com o Pedro) e tinha alcançado um segundo lugar em Silverstone (ainda hoje o segundo melhor resultado de sempre alcançado por um português nesse escalão, depois da vitória de Lamy no G.P. de Pau em 1993).

        Depois, ao nível de apoios financeiros, diziam que estava apoiado num forte “lobbie” político, leia-se Partido Socialista, e que somente por isso conseguia granjear tantos e tão bons apoios.

        Esqueciam-se os ditos, “Pilotos”, “Jornalistas” e outros “Opinadores” que todos os outros que como eu tinham atingido tão elevado patamar teriam já tido, tinham ou viriam a ter sponsors condizentes com o “grau” da carreira que então tinham atingido.
        Mais… A contrastar com muitos que inclusivamente me criticaram na altura, tive na base dos meus apoios muitas empresas privadas nacionais e internacionais.

        Expressões como:

        “Pedro Couceiro – Uma história cor de rosa”, “O piloto do - Jobs for the boys…..”, ou declarações de alguns praticantes da época a tentar passar a imagem de que eu tinha patrocinadores por via politica e que eles nada conseguiam, foram prática corrente nessa altura.

        Hoje, posso afirmar-vos com todo o rigor que são situações como as de então que fazem com que Sponsors vitais para todos nós venham a desaparecer do mundo desportivo automóvel. Estão cansados de se verem “manchados” por estas “guerras”, essencialmente lançadas por elementos “fracos”.
        Alguns desses pilotos desapareceram do “mapa desportivo”, outros continuam num verdadeiro “chove mas não molha”, mas todos eles, acredito, aprenderam que para se conseguirem patrocinadores é necessário trabalho, resultados e… o tão difícil e invejável “Retorno de Imagem do Investimento”.

        É fácil dizer mal…. Isso todos nós o sabemos. Difícil é fazer melhor que os nossos adversários. Para tal é necessário trabalho e, infelizmente, muita dessa gente que tanto critica, anda nos automóveis somente para se divertir.

        Encontrei neste Desporto mais do que uma paixão. Encontrei uma profissão.
        Também eu, como tantos outros, tirei um curso superior e bem podia estar de 2ª a 6ª feira a projectar qualquer coisa, para depois chegar ao fim de semana e me pôr atrás de um volante.

        Ao invés, estou 24h por dia, 365 dias por ano com a cabeça nas “Pistas”, nos “Motores” e nos “Patrocinadores”.

        Só assim podemos dar “retorno” a quem realmente investe nas nossas carreiras.

        Gostava que fossem ao meu WebSite e lessem a crónica “Carta Aberta” publicada no semanário Autosport, e por mim escrita em 1997. Apreciem como está mais actual do que nunca! E em como o trabalho e a verdade são como o azeite…. “Vêm sempre ao de cima”!

        http://pedro-couceiro.alto-debito.com/

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          #5
          epah... mto obrigado pelos conselhos e dicas!!

          P.S.: Gosto do desporto e de velocidade mas não a pratico em vias publicas, salvo excepções em quando entro em alguns test-drives e vou para zonas que conheço em pleno e nunca nas auto-estradas.

          Já agora para quem quiser saber... A BMW vai dar a testar o BMW Z4 coupé em Vilamoura entre os dia 24 e 30 de julho (salvo erro) ainda não tenho mais promenores sobre o evento mas quem poder/quiser dê lá um salto

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            #6
            Tens esse sonho?

            Tenta!
            http://www.pnc.pt/

            Se alguém te pode ajudar são eles.

            Boa sorte!

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              #7
              obrigado...
              competição seria mesmo o que queria fazer da vida!!!

              agora é mesmo ir tentando... e lagar os fundos pra me envolver no meio!!!

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                #8
                Podes sempre começar por entrar na Honda Cup ou assim. São 15.000€ para fazer 1 época. Se fores bom e deres nas vistas, vais ver que recebes alguns cartões.

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                  #9
                  pois esse do Honda cup também já me tinha informado (entre outros) mas 15.000€ é demasiado... só mesmo se houvessem patrocinios ou apoios de alguma entidade, isso é outra coisa impossivel uma vez que não tenho provas que o dinheiro que investiriam em mim seria bem gasto com vitórias... mas obviamente que nem eu poderia prometer tal coisa, tendo falta de formação/treino!! =P

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                    #10
                    não sei como andam os karts neste momento no que toca a custos, mas uma das formas mais baratas de entrar em competiçao (seria) sempre foram os regionais de ralis

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                      #11
                      esquece os cursos para seleccionar bons pilotos e mariquices dessas, já os fiz, e a verdade é que há sempre o iluminado filho de nao sei quem , que no dia anterior sem ninguem saber , deu já 10 voltas ao circuito no carro em causa......e blá blá.....

                      sai te mais barato uma época num regional de ralis com um cinquecento ou num trofeu yaris, do que uma época de kart!

                      pá, se já sabes conduzir minimamente bem e já tens luzes sobre a maior parte dos skills de condução desportiva: recuperar o carro em situações de falta de aderencia, ponta tacão,contra brecagens, e tudo o resto.......

                      arranja um carrito em 2ª mao já homolgado e preparado, pede a licença desportiva e faz-te á estrada!!!!

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                        #12
                        Os regionais são bons para aprender,mas se não evoluires esquece..

                        aconselho fazer regionais 1 ou 2 anos e depois passar para outro patamar

                        e esquece a promoção,isso ainda se vai passar a chamar despromoção

                        Ainda consegue ser mais dead end que os regionais

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                          #13
                          Flamed, já foste ao tópico do Troféu Caterham?

                          http://forum.autohoje.com/topic.asp?TOPIC_ID=70180

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                            #14
                            para o desporto automovel tens k ter conhecimento mas mto dinheiro e depois bons patrocinadores

                            mas teres mto dinheiro(mtos e mtos milhares de euros) para investir é fundamental

                            Comentário


                              #15
                              Isso de começar nos karts não pega.Hoje em dia competir nos karts é realmente caro, mais vale ir para ralis regionais.
                              Eu pessoalmente se começasse ia pelas Rampas, e em Portugal fazem-se algumas provas destas europeias.As inscrições para Rampas são ligeiramente mais baratas que as dos Ralis regionais que podem passar os 500€.Talvez o ideal para começar é ter o carro pronto, burocracias e depois arranjar patrocinios.;)

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                                #16
                                citação:Originalmente colocada por touge

                                Isso de começar nos karts não pega.Hoje em dia competir nos karts é realmente caro, mais vale ir para ralis regionais.
                                Eu pessoalmente se começasse ia pelas Rampas, e em Portugal fazem-se algumas provas destas europeias.As inscrições para Rampas são ligeiramente mais baratas que as dos Ralis regionais que podem passar os 500€.Talvez o ideal para começar é ter o carro pronto, burocracias e depois arranjar patrocinios.;)
                                As rampas são boas para descomprimir e divertir

                                Para quem se quer iniciar no desporto não é a melhor solução porque não ganhas ritmo de prova absolutamente nenhum

                                Andas 4/5 min e depois páras 1hora

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                                  #17
                                  citação:Originalmente colocada por Mota_R

                                  citação:Originalmente colocada por touge

                                  Isso de começar nos karts não pega.Hoje em dia competir nos karts é realmente caro, mais vale ir para ralis regionais.
                                  Eu pessoalmente se começasse ia pelas Rampas, e em Portugal fazem-se algumas provas destas europeias.As inscrições para Rampas são ligeiramente mais baratas que as dos Ralis regionais que podem passar os 500€.Talvez o ideal para começar é ter o carro pronto, burocracias e depois arranjar patrocinios.;)
                                  As rampas são boas para descomprimir e divertir

                                  Para quem se quer iniciar no desporto não é a melhor solução porque não ganhas ritmo de prova absolutamente nenhum

                                  Andas 4/5 min e depois páras 1hora
                                  Ok, mas já entras no meio e dá-te curriculo, porque uma coisa é pedir um patrocinio com experiência em competição nula e tê-la em rampas.Acho que o problema de rampas será que não se ganha consistência, corre-se 4 a 5 minutos e parasse.Não se mantém um bom ritmo ou a melhorar o que se fez porque se pára, porque estar um bom espaço de tempo a conduzir podesse experimentar uma ou outra linha numa curva de maneira a melhorar e claro tem-se a avaliação do tempo imediatamente e permite melhorar.

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                                    #18
                                    Isso do curriculum para quem começa, é muito subjectivo. Ou tens conhecimentos na empresa que pedes os patrocinios, ou será muito dificil consegui-los. Iniciei-me o ano passado nos ralis e do orçamento que tinha feito, muito à justa sem contar com acidentes ou avarias, só consegui arranjar 20% do que precisava. Para te iniciares tens que saber as despesas que te esperam. Além do carro, tens que ter um fato, homologado, que varia muito o preço mas, nunca menos de 300 euros novo, usado arranja-se mais barato. Capacetes com intercomunicadores, alguns carros trazem, outros não, luvas e botas. Só o equipamento de um dos membros da equipa fica largamente acima dos 500 euros, chegando perto dos 1000, se fôr tudo novo, usado, é diferente e dificil de prever. Depois, há as licenças, neste momento uma de condutor custa 250 euros mais 7,5 de seguro, se fôr o minimo e a de navegador 150 euros, se não estou em erro, para os Regionais. A cada prova, tens que pagar a inscrição, que é sempre acima dos 250 euros seguramente, não sei os preços que as organizações cobram no continente. Ao longo da época, tens que ver o numero de provas e multiplicar, inscrições, gasolina, pneus, revisões e alguns imponderaveis, que acontecem. Basicamente é isto mas, se quiseres optar por cursos, a maioria no estrangeiro, aí terás que desembolsar se calhar o que gastarias numa época.

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                                      #19
                                      citação:Originalmente colocada por MFreitas

                                      Isso do curriculum para quem começa, é muito subjectivo. Ou tens conhecimentos na empresa que pedes os patrocinios, ou será muito dificil consegui-los. Iniciei-me o ano passado nos ralis e do orçamento que tinha feito, muito à justa sem contar com acidentes ou avarias, só consegui arranjar 20% do que precisava. Para te iniciares tens que saber as despesas que te esperam. Além do carro, tens que ter um fato, homologado, que varia muito o preço mas, nunca menos de 300 euros novo, usado arranja-se mais barato. Capacetes com intercomunicadores, alguns carros trazem, outros não, luvas e botas. Só o equipamento de um dos membros da equipa fica largamente acima dos 500 euros, chegando perto dos 1000, se fôr tudo novo, usado, é diferente e dificil de prever. Depois, há as licenças, neste momento uma de condutor custa 250 euros mais 7,5 de seguro, se fôr o minimo e a de navegador 150 euros, se não estou em erro, para os Regionais. A cada prova, tens que pagar a inscrição, que é sempre acima dos 250 euros seguramente, não sei os preços que as organizações cobram no continente. Ao longo da época, tens que ver o numero de provas e multiplicar, inscrições, gasolina, pneus, revisões e alguns imponderaveis, que acontecem. Basicamente é isto mas, se quiseres optar por cursos, a maioria no estrangeiro, aí terás que desembolsar se calhar o que gastarias numa época.
                                      as inscriçoes nos regionais variam entre os 200 e os 300 €

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                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por Mota_R

                                        citação:Originalmente colocada por MFreitas

                                        Isso do curriculum para quem começa, é muito subjectivo. Ou tens conhecimentos na empresa que pedes os patrocinios, ou será muito dificil consegui-los. Iniciei-me o ano passado nos ralis e do orçamento que tinha feito, muito à justa sem contar com acidentes ou avarias, só consegui arranjar 20% do que precisava. Para te iniciares tens que saber as despesas que te esperam. Além do carro, tens que ter um fato, homologado, que varia muito o preço mas, nunca menos de 300 euros novo, usado arranja-se mais barato. Capacetes com intercomunicadores, alguns carros trazem, outros não, luvas e botas. Só o equipamento de um dos membros da equipa fica largamente acima dos 500 euros, chegando perto dos 1000, se fôr tudo novo, usado, é diferente e dificil de prever. Depois, há as licenças, neste momento uma de condutor custa 250 euros mais 7,5 de seguro, se fôr o minimo e a de navegador 150 euros, se não estou em erro, para os Regionais. A cada prova, tens que pagar a inscrição, que é sempre acima dos 250 euros seguramente, não sei os preços que as organizações cobram no continente. Ao longo da época, tens que ver o numero de provas e multiplicar, inscrições, gasolina, pneus, revisões e alguns imponderaveis, que acontecem. Basicamente é isto mas, se quiseres optar por cursos, a maioria no estrangeiro, aí terás que desembolsar se calhar o que gastarias numa época.
                                        as inscriçoes nos regionais variam entre os 200 e os 300 €
                                        Pois, na Madeira também rondam esse preço.

                                        Comentário


                                          #21
                                          numa rampa é mais provável estampar o carro... não há escapatórias, e para um novato pode ser muito arriscado.

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                                            #22
                                            citação:Originalmente colocada por Luis Capelo

                                            numa rampa é mais provável estampar o carro... não há escapatórias, e para um novato pode ser muito arriscado.
                                            ...e num rally há escapatorias?

                                            só se for a escapatoria do vale do zezere. tem lá umas oliveiras que amortecem bem o carro.

                                            Rampa normalmente tem os rails de protecção, o que so pode ser um benificio para um novato nao ir parar à ribeira.

                                            E as rampas sao tambem boas para novatos pois as velocidades atingidas nao são tao grandes como as que se atingem num rally.

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                                              #23
                                              Tambem tenho esse sonho.

                                              Enfim, e complicado em Portugal.

                                              Honda CUP e a soluçao.

                                              Cumprimentos.

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                                                #24
                                                Boas entâo ja realizas-te o teu sonho?
                                                Por onde começas-te?
                                                Vai dando noticias.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Como eu te compreendo flamed. Também é o meu sonho. Os ralis é mesmo o que gosto desde pequeno. No dia em que andei à pendura com o Bruno Magalhães no 206 S1600 tirei as minhas dúvidas todas. É o que mais adorava fazer.

                                                  O que toda a gente me diz é que é preciso muito €€€, e que já não tenho idade pra essas coisas (tenho 24).

                                                  Na net já pesquisei tudo e mais alguma coisa e nada. Não há um site de jeito que nos oriente. As "promoções/eventos" são uma banhada pelo oque o PauloVFV disse e bem.

                                                  Básicamente acho que vivo num mundo de ilusões (em relação aos ralis). É muito complicado triunfar e quando não se tem historial na família nesse tipo de competição (ou outra) ainda mais o é.

                                                  Entrar nos regionais é uma ideia, mas e se por acaso corre mal o temos um acidente por exemplo? Afundamo-nos num mar de despesas e pelo menos ficamos com a certeza que se torna ainda mais difícil continuar...

                                                  É o país em que vivemos...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    citação:Originalmente colocada por Blue 16v


                                                    O que toda a gente me diz é que é preciso muito €€€, e que já não tenho idade pra essas coisas (tenho 24).
                                                    Passa-se o mesmo comigo (tenho 26)

                                                    O que eu gostava era mesmo de participar em rampas ou trofeus de velocidade, mas o que mais me fascina são mesmo as rampas.

                                                    O investimento necessário é que é elvado e nem todos têm a sorte de ter uns Euros a mais (bastantes) para realizar estes sonhos

                                                    Pode ser que um dia...

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Também é o meu sonho desde pequeno estar ligado á competição Automovel (Principalmente ligado a Formula 1)
                                                      A minha mãe anda sempre a contar que quando tinha 2 anos usava um chapelito de palha (dizendo que era o Capaxete) e pegava no meu tractorzito de pedais e fazia corridas no quintal da minha avó, como se de um formula 1 se tratasse. Lembro-me de quando era mais novo ser fanatico pela formula 1 chegando ao ponto de ensinar tecnicas dos carros e das conduções dos pilotos ao meu pai. Os meus amigos até se irritavam as vezes de eu so conversar com eles sobre formula 1.

                                                      Tudo se desanoviou mais um pouco quando o Ayrton morreu, mas mesmo assim continuei a aconpanhar as provas, Mais tarde no secundario tirei o curso Tecnologico de Design, de forma a eu poder seguir Design Automovel visto que nessa altura corria o boato de vir a haver um curso externo na AutoEuropa em Palmela, mas foi um projecto que nunca saiu do papel. Enfim hoje em dia já tive ao todo 3 Empregos e nenhum dos 3 me sedusiu pois não era bem aquilo que desejaria fazer para o resto da minha vida.

                                                      Neste momento estou no desemprego, ando em busca de trabalho, mas axo que por mais que procure e que trabalhe nunca irei me sentir realizado.

                                                      Isto tudo para dizer que... Tenho 27 anos adorava ter sido um piloto de formula 1... bom ao mau não sei, Mas talvez não seja errado de todo se dizer "Nasceste para isto" o problema é quando nascemos no pais errado com a familia errada.

                                                      Talvez Futuramente ainda consiga ter conhecimento com alguém que me possa meter numa equipa de Formula 1, Talvez agora como Designer. AINDA TENHO ESPERANÇA

                                                      Gostaria de ir para italia, Inglaterra ou França Tirar um curso de Design Automovel, e mais tarde trabalhar numa equipe de formula 1 ou numa grande empresa de Design automovel (como o caso da Italdesign, Pininfarina ou a Bertone). Mas nunca tive apoio ou conhecimento com alguem que me ajudasse nesse ramo! Alem disso e´dificil um "gajo" ir estudar ou trabalhar no estrangeiro sem ter alguem conhecido por perto que fale a mesma lingua. Se souberem de alguem que me possa ajudar a concretizar esse sonho... digam-me



                                                      Como eu custumo dizer... PORQUE É QUE NÃO NASCI NO MÓNACO

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        ei pexoal curtia mesm ser 1 armaindo araujo, adoro evos mas ate xegar esse nivel ui!!!

                                                        boas noticias é k o WRC ta de volta e isso sim...

                                                        Comentário

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