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Reflexão: Para onde foi o estilo dos carros executivos alemães?

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    Reflexão: Para onde foi o estilo dos carros executivos alemães?

    Pequeno texto de um dos grandes da imprensa auto alemã, Georg Kacher (literalmente grande, com mais de 1.9m de altura)

    German executive cars: where's the style?
    By Georg Kacher
    16 January 2012 12:38


    Have Audi, BMW and Mercedes lost their design compass again? A few recent concept cars make me worry for the visual future of German's executive powerhouses.

    Why German executive car design has gone wrong
    If the Mercedes F125 research vehicle does indeed preview the 2019 S-class, then good night mother. If the Audi A2 concept is the true face of generation e-tron, then I´d rather wind the clock back to 1999 when the original A2 was released.

    If the frustratingly boring new 1-series hatchback sets the 3D pace for the upcoming two-door models, then this does not bode well for the allegedly dramatically different next 7-series.

    In a nutshell, none of the three German premium manufacturers seems to achieve a credible evolution in terms of design, let alone a breakthrough effort.

    Design, equipment, DNA... Why bland rules
    Sadly, the same applies to the character of most German executive cars. Audi, BMW and Merc all offer an increasingly identical engine choice and an equipment list dictated by the supply industry.

    I'm not talking sat-nav, connectivity or sunroofs here. What irks me are the inflationary driver assistance systems, the interchangeable chassis-related trickeries and the much too long list of convenience-related must haves.

    The latest breed of more or less up-market glitzmobiles on display at recent motor shows seems to cater for customers who have deep pockets but no hands, feet, eyes, ears and brains.
    O texto poderia ser muito mais desenvolvido, parecendo mais um desabafo.
    Do pouco que revela, concordo com a desaprovação da orientação estilistica da santissima trindade, na medida em que estagnaram e tornaram-se no geral aborrecidas. No caso da Mercedes, acrescento que perderam completamente o sentido de proporção, elegância e intemporalidade.

    Quanto ao resto, a questão dos equipamentos, gadgets deixo para vocês discutir...
    Será que é mesmo necessário tantas opções de confguração do setup ou ser obrigatório comprar certos opcionais para termos o carro que "prometem" quando o apresentam?

    #2
    Bom texto. Uma perspectiva da qual eu partilho.

    Destaco apenas "for customers who have deep pockets but no hands, feet, eyes, ears and brains." - de facto é o que parece que temos nos carros actuais...

    Comentário


      #3
      O crescimento que os construtores alemães têm sofrido até poderia contradizer este comentário.
      Mas na tentativa de chegarem a toda a gente, as soluções visuais que isso implica, acaba sempre por tender para algo mais banal e enfadonho. A distinção não entra na equação.
      E basta ver os últimos lançamentos destas 3 marcas e aqueles que estão para vir, que implica a aposta em valores seguros e consensuais.

      Pode haver a excepção de um ou outro modelo, mas no geral tem sido o caminho percorrido. E parece que não vão mudar, pelo menos a curto prazo.
      Curiosamente, é da BMW que poderá vir o antídoto com a gama i. Mas se o estilo mais ousado, original, inovador é para alargar à gama toda ou para apenas ficar limitado a esta nova gama, temos de esperar para ver.

      O problema é que estas 3 marcas costumam ser os pontos de referência para as outras todas.
      E se as outras insistem em seguir os passos destas, bem... serão anos muito aborrecidos. Pelo menos para aqueles que olham para os automóveis como algo mais que objectos sobre rodas para nos levar do ponto A ao ponto B.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Nightlord Ver Post
        Bom texto. Uma perspectiva da qual eu partilho.

        Destaco apenas "for customers who have deep pockets but no hands, feet, eyes, ears and brains." - de facto é o que parece que temos nos carros actuais...

        Comentário


          #5
          Provavelmente não estou suficientemente a par dos novos lançamentos previstos para comentar isto.

          Do que conheço gosto de algumas coisas e não gosto de outras. Acho que a actual geração do serie 5 está muito bem conseguida, por exemplo, e não aprecio o actual A8.

          De qualquer forma nenhuma das 3 marcas alemãs se costuma caracterizar por executivos ousados e carros como o anterior CLS são mesmo excepções, porque muitas vezes quando são mais arrojados sai asneira como foram os anteriores serie 7 ou serie 5.

          Eu acho que os alemães têm enormes competências na produção de automóveis, mas o design não é uma delas, ou são sóbrios ou há sério risco de fazerem asneira, aliás de aguma forma acho isso extensivel à forma como eles se vestem.

          Comentário


            #6
            Não parece haver necessidade de arriscar muito. Os 3 têm imagem muito forte, e o estilo muitas vezes resume-se ao simbolo, ou seja status.

            Veja-se a VW. Faz renovações mais ou menos profundas, ou restylings e continua a vender como pãezinhos quentes.

            Os piores exemplos parecem-me mesmo os da VW w da Audi.

            Comentário


              #7
              Na minha opinião o ponto forte dos carros alemães nunca foi o design.

              Actualmente neste aspecto penso que muitas marcas andam um bocado perdidas, por um lado a tentar inovar (é a moda dos cortes e vincos por todo o lado) mas por outro a tentar não fugir muito daquilo que já sabem que o povo gosta (as portas bolachudas, os interiores enormes, com design muito "limpo" e plásticos fofos por todo o lado, etc).

              A Audi encontrou um estilo que funciona, mas agarrou-se demais e agora todos os modelos da marca têm basicamente o mesmo desenho.
              A MB numa de tentar apelar a um povo mais jovem trocou as linhas limpas e elegantes que lhe eram características pelo exagero de linhas rectas e pormenores estilísticos que é da moda e estragou-se completamente (na minha opinião), às vezes passa um MB dos últimos e fico a pensar se passou um Opel.
              A BMW ficou um bocado à nora com a troca de designer, o Bangle no início trabalhou muito bem mas depois começou a fazer umas coisas esquisitas das quais a marca agora se quer distanciar. A grelha dupla que é assinatura da marca também resulta bem nuns estilos e não tanto noutros, e se com um perfil mais baixo e alargado fica bem (ex. Z4, e embora não tanto o novo S5) com outros fica uma valente escarradela (como acontece com o S1). Continuam portanto com a tradição de ter uns modelos com bom aspecto e outros que até dói só de olhar.

              Comentário


                #8
                Por outro lado, apostam em nichos, quanto a mim absurdos, tais como o BMW X6, que tem a sua legião de fãs, apesar de quanto a mim ser um carro que sendo um mix acaba por não ser nada, a não ser bling bling.

                Parece que o sentimento dominante, pelo menos em Portugal é de que: é mais do mesmo, mas é bom, ou seja, o que interessa é o logo. Se a Alfa faz, como tem feito carros geralmente tidos como muito bem conseguidos, "é bonito, mas não comprava", isto porque alemão é que é prestigiante e não avaria.

                A prova de que as pessoas não se importam com o estilo confirma-se com as cores. Preto, cinza escuro ou cinza um pouco mais claro. Parece que querem ter um bom carro, dizer que têm um bom carro, mas têm medo de não passar desapercebidos.

                Eu, se comprasse um carro novo compraria certamente uma cor mais alegre.

                Comentário


                  #9
                  Eu tenho uma perspectiva mais híbrida sobre este assunto! Pondo algo de parte os factores sociológicos de que todos os novos-ricos e exibicionistas compram um BMW X6 ou um Audi A4 e são realmente incapazes de olhar para outras propostas no sentido do "deep pockets but no hands, feet, eyes, ears and brains" penso que há vários modelos que se têm mostrado muito interessantes e que as marcas da "santíssima trindade" têm tido alguma coragem no assumir de algumas opções estilísticas!

                  Audi: um verdadeiro problema! Design de todos os modelos é exactamente igual, exaustivo e profundamente anti-criativo! A Audi encontrou um conceito de design muito interessante com a questão da grelha, dos faróis (desenho e "tema" da iluminação") e dos pára-choques...mas a sua repetição ao longo de tantos anos fez com que o seu design se tornasse muito vulgar e não vejo um futuro muito brilhante uma vez que a marca está completamente amarrada a este conceito!

                  BMW: surpreendi-me com o design do série 1 que me parece audaz, fresco e muito original ao nível das proporções! Mas o série 3 continua com o seu grau de descrição e classe e o série 7 melhorou claramente face ao anterior! O novo série 6 parece-me mais elegante que o anterior e há uma ligeira recuperação das tendências do passado ao nível das proporções, o que é de salutar! O X6 é que me aprece absolutamente insopurtável e "kitsh"!

                  Mercedes: a Mercedes já não é tão discreta, mas qual o mal de acompanhar as tendências do mercado? Vão ser "orgulhosamente" sós? Ainda assim o classe C mantém-se uma clássica mas actual berlina tricorpo. O classe E continua inconfundivelmente Mercedes e o Classe S o mesmo "navio-almirante" de conforto e inovação que sempre foi! O problema está sobretudo nas opções muito duvidosas para o novo Classe M, que realmente perdeu a coerência e o sentido "tudo no sítio certo" em termos estilísticos e do novo SL que está a ano-luz da elegância e descrição dos seus antecessores. Mas tenho que elogiar o novo SLK e o vindo novo A que realmente tornaram-se atractivos como nunca antes!
                  Nota ainda para o CL, que tem tudo de um grande Mercedes com elegância, beleza e luxo "a rodos" e para o CLS que me parece ter-se tornado realmente menos elegante, mas muito mais escultural e moderno, rumo ao futuro!


                  Posto isto,

                  a Audi tem um problema de design que deve corrigir, mas tem a sorte de o estilo resultar, ser consensual e de toda a gente querer ostentar o logotipo da Audi! Mas não espere que dure sempre! O novo A3 é um escândalo de falta de criatividade e inovação estilística, de uma marca que tem que mudar urgentemente de paradigma!

                  a BMW para mim segue no bom caminho: mantém os clássicos mais ou menos intactos e aposta na inovação em segmentos mais alternativos, além do brilhantismo (a meu ver) do novo série 1! é verdade que o Z4 perdeu aquela elegância à "british roadster", mas é um modelo extremamente atraente!

                  a Mercedes preocupa-me pelo receio que o novo ML possa ser referência para outros modelos, mas continuam a existir os Mercedes à séria no catálogo! Pena que o novo SL tenha saído desse mesmo catálogo...


                  Cumprimentos

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Jag Ver Post

                    A prova de que as pessoas não se importam com o estilo confirma-se com as cores. Preto, cinza escuro ou cinza um pouco mais claro. Parece que querem ter um bom carro, dizer que têm um bom carro, mas têm medo de não passar desapercebidos.

                    Eu, se comprasse um carro novo compraria certamente uma cor mais alegre.
                    E sobre a recente tendência da escolha da cor branca!? Para mim um exibicionismo absolutamente saloio cada vez mais frequente! Ora dois exemplos:

                    - Mercedes classe C branco , com Pack total AMG, com todos os LED's do catálogo e tecto preto panorâmico
                    - BMW X6 branco (não precisa de mais nada)
                    - Audi Q5 branco com jantes de 19 e pack S-Line e muitos LED's

                    Comentário


                      #11
                      [QUOTE]
                      Originalmente Colocado por lss911 Ver Post
                      Eu tenho uma perspectiva mais híbrida sobre este assunto! Pondo algo de parte os factores sociológicos de que todos os novos-ricos e exibicionistas compram um BMW X6 ou um Audi A4 e são realmente incapazes de olhar para outras propostas no sentido do "deep pockets but no hands, feet, eyes, ears and brains" penso que há vários modelos que se têm mostrado muito interessantes e que as marcas da "santíssima trindade" têm tido alguma coragem no assumir de algumas opções estilísticas!
                      Audi: um verdadeiro problema! Design de todos os modelos é exactamente igual, exaustivo e profundamente anti-criativo! A Audi encontrou um conceito de design muito interessante com a questão da grelha, dos faróis (desenho e "tema" da iluminação") e dos pára-choques...mas a sua repetição ao longo de tantos anos fez com que o seu design se tornasse muito vulgar e não vejo um futuro muito brilhante uma vez que a marca está completamente amarrada a este conceito!
                      Já pensou que uma das forças da Audi pode ser justamente essa? A criação de um "estilo próprio", imediatamente reconhecível e perceptível para a maior parte dos consumidores?

                      Código PHP:
                      BMWsurpreendi-me com o design do série 1 que me parece audazfresco e muito original ao nível das proporçõesMas o série 3 continua com o seu grau de descrição e classe e o série 7 melhorou claramente face ao anteriorO novo série 6 parece-me mais elegante que o anterior e há uma ligeira recuperação das tendências do passado ao nível das proporçõeso que é de salutarO X6 é que me aprece absolutamente insopurtável e "kitsh"
                      Por acaso acho que, a nível de design, a BMW é a melhor marca alemã mas gostos são estritamente pessoais e não se discutem!

                      Mercedes: a Mercedes já não é tão discreta, mas qual o mal de acompanhar as tendências do mercado? Vão ser "orgulhosamente" sós? Ainda assim o classe C mantém-se uma clássica mas actual berlina tricorpo. O classe E continua inconfundivelmente Mercedes e o Classe S o mesmo "navio-almirante" de conforto e inovação que sempre foi! O problema está sobretudo nas opções muito duvidosas para o novo Classe M, que realmente perdeu a coerência e o sentido "tudo no sítio certo" em termos estilísticos e do novo SL que está a ano-luz da elegância e descrição dos seus antecessores. Mas tenho que elogiar o novo SLK e o vindo novo A que realmente tornaram-se atractivos como nunca antes!
                      Nota ainda para o CL, que tem tudo de um grande Mercedes com elegância, beleza e luxo "a rodos" e para o CLS que me parece ter-se tornado realmente menos elegante, mas muito mais escultural e moderno, rumo ao futuro!
                      Veja o meu comentário sobre a Audi. Por alguma razão todos reconhecemos um Mercedes quando vemos um!

                      Eu tenho uma perspectiva um pouco distinta: em equipa vencedora não se mexe e, se as marcas alemãs têm logrado sucesso junto de um determinado público com uma determinada fórmula, para quê mudar? Afinal, eles querem é vender! A Maserati também podia fazer carros mais baratos, ao nível de um Golf, e aumentar as vendas, mas isso iria descaracterizar a marca! Cada marca tem o seu público-alvo e se alterarem muito, podem perder esse mesmo público. Se as pessoas gostam de carros sóbrios, linhas rectas e elevada qualidade de motores e acabamentos, para quê transformar essas marcas num sucedâneo da FIAT ou Citroën - cujos carros marcam pelo seu design inovativo - e perder o público-alvo?

                      Comentário


                        #12
                        O que é que um "executive car" tem que ter hoje em dia para ser para "executive people"? Já pensaram nisso....?
                        Quem compra este tipo de carro, é apreciador de carros puros e duros, ou é apreciador de um Mercedes/BMW/Audi e quanto mais alta for a série/classe mais importante é o "executive men/women"?
                        Quem compra este tipo de carro que faz tudo e mais umas botas gosta de luxos e gadgets para os filhos se entreterem lá atrás ou querem um carro com linhas italianas e que dê um prazer de condução de um desportivo de V8 de 500cv, RWD e sem controlo de tracção...?

                        Esse tipo de gama de carros que estamos aqui a falar, tem um público alvo especifico, cuja preocupação com o design acaba por ser um bocado irrelevante, e acima de tudo, que não aprecia grandes mudanças e prefere o conforto e os gadgets em vez de um carro bonito e que dê prazer conduzir. Além do mais, há que ver que se estas marcas inovarem e for um flop, há muito a perder. A oferta é cada vez maior, já repararam...? Portanto aquilo que se vê neste tipo de carros é reflexo de uma oferta cada vez maior, e de um publico alvo que não aprecia aventuras.

                        O autor do texto deveria ver, antes de pensar em design, o que aconteceu ao VelSatis, ao Avantime e ao Citroën C6....

                        Comentário


                          #13
                          É dificil criticar o desing na mercedes, bmw e audi, quando o objectivo é criar imagem de marca, agradar ao maior numero de pessoas, e ter uma imagem séria, em detrimento de ''juvenil''.

                          E ai a BMW e AUDI, e com menos coerencia a Mercedes, fazem bem o seu trabalho.

                          De qualquer maneira, não têm razões para revolucionar o desenho dos carros, as vendas estão boas, e não é uma boa altura para lançar modelos com um desing mais arriscado.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por LEMF Ver Post
                            O que é que um "executive car" tem que ter hoje em dia para ser para "executive people"? Já pensaram nisso....?
                            Quem compra este tipo de carro, é apreciador de carros puros e duros, ou é apreciador de um Mercedes/BMW/Audi e quanto mais alta for a série/classe mais importante é o "executive men/women"?
                            Quem compra este tipo de carro que faz tudo e mais umas botas gosta de luxos e gadgets para os filhos se entreterem lá atrás ou querem um carro com linhas italianas e que dê um prazer de condução de um desportivo de V8 de 500cv, RWD e sem controlo de tracção...?

                            Esse tipo de gama de carros que estamos aqui a falar, tem um público alvo especifico, cuja preocupação com o design acaba por ser um bocado irrelevante, e acima de tudo, que não aprecia grandes mudanças e prefere o conforto e os gadgets em vez de um carro bonito e que dê prazer conduzir. Além do mais, há que ver que se estas marcas inovarem e for um flop, há muito a perder. A oferta é cada vez maior, já repararam...? Portanto aquilo que se vê neste tipo de carros é reflexo de uma oferta cada vez maior, e de um publico alvo que não aprecia aventuras.

                            O autor do texto deveria ver, antes de pensar em design, o que aconteceu ao VelSatis, ao Avantime e ao Citroën C6....
                            Pelo contrario, a atenção com o design está no topo das prioridades dos todos os fabricantes actualmente, só é intencionalmente mais conservador e consensual no caso destas marcas alemas.

                            Quanto ao exemplos que deste, exemplificam bem o risco que é lançar um modelo desses.

                            Comentário


                              #15
                              A BMW está a passar uma fase complicada, com desenhos algures entre o desinspirado (Série 5, Série 7) e o catastrófico (5 GT, Série 1). A gama i é de facto promissora, e alguns elementos dessa linguagem estética já foram integrados, com sucesso, no novo Série 3.

                              A Audi continua techno-cinzentona como sempre. Execuções ao milímetro, risco nulo; o resultado é sempre competente, sem nunca deslumbrar.

                              A Mercedes é que não sabe para onde se há de virar. Ora aposta na tradição e nos elementos retro, ora aposta em formas mais modernas (F800). Por vezes até aposta nos 2 ao mesmo tempo, como no SLS, com resultados desastrosos. Os mais recentes lançamentos (como o novo SL) são pavorosos.

                              Comentário


                                #16




                                eu diria que ficou no departamento de design

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por vso Ver Post
                                  Pelo contrario, a atenção com o design está no topo das prioridades dos todos os fabricantes actualmente, só é intencionalmente mais conservador e consensual no caso destas marcas alemas.

                                  Quanto ao exemplos que deste, exemplificam bem o risco que é lançar um modelo desses.
                                  Quando estava a dizer que não existe preocupação com o design é no sentido de não serem inovadoras nessa área, porque não interessa tendo em conta o público alvo que, como referi:

                                  (...) não aprecia aventuras.
                                  Ou seja, o carro não pode ser muito arrojado, ou fica no stand.
                                  Daí a minha comparação com os VelSatis, Avantime e C6 que foram flops devido a essa aventura.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Criar ousadia pode correr muito mal em finanças, por isso, daí a arriscar vai um enorme passo.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Lotus Ver Post
                                      A BMW está a passar uma fase complicada, com desenhos algures entre o desinspirado (Série 5, Série 7) e o catastrófico (5 GT, Série 1). A gama i é de facto promissora, e alguns elementos dessa linguagem estética já foram integrados, com sucesso, no novo Série 3.

                                      A Audi continua techno-cinzentona como sempre. Execuções ao milímetro, risco nulo; o resultado é sempre competente, sem nunca deslumbrar.

                                      A Mercedes é que não sabe para onde se há de virar. Ora aposta na tradição e nos elementos retro, ora aposta em formas mais modernas (F800). Por vezes até aposta nos 2 ao mesmo tempo, como no SLS, com resultados desastrosos. Os mais recentes lançamentos (como o novo SL) são pavorosos.

                                      Pegando neste, o que eu pesno dos 3 alemães é o seguinte.

                                      A Audi para mim deve, ou sempre foi aos meus olhos, o que descreves. É tudo e não é nada. fica no meio para quem não quer um BM ou Merc, para quem tá indeciso para quem gosta de coisas menos vistosas, etc e tal

                                      A Mercedes, devia ser sempre a mais classica e tradicional dos 3. Claro que nao significa fazer tijolos quadradoes, mas para mim um mercedes fica sempre bem qd é desenhado à régua.

                                      A BMW é aquela das 3 que devia ser a mais louca e..inventar. claro que isso tem consequencias. Podem inventar uma coisa tipo E30 ou um 635csi, como podem inventar um série 5gt mas em pior ( ainda ). E qd se tornam num dos maiores construtores do mundo, riscos deve ser o que menos querem.




                                      Continuo a achar o E30 lindo.

                                      Isto dito, lohando bem para os modelos da epoca, tb eram todos parecidos. E deviam tb dizer na altura que isto já não é como antigamente. tudo hand made.
                                      Bastava uma vez por década lancarem um modelo, completamente louco, não uma berlina ou coupe normal com o objetivo de vender mto, mas uma especie de modelo que mostra o que a marca é e foi, uma especie de flahship model. Tipo Z8. Qq coisa assim.
                                      Editado pela última vez por AyrtonRose; 16 January 2012, 20:41.

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                                        #20
                                        a questão do equipamento deve-se apenas á margem média por carro.


                                        o resto tem aver com as danças de cadeiras no design mundial.

                                        há pouca vontade de arriscar e toda a gente se inspira "copia" uns nos outros

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                                          #21
                                          O crescimento das marcas no mercado retira-lhes exclusividade e a liberdade de manterem a genética visual.
                                          Hoje em dia parece que interessa mais a lista de gadgets e os cavalos num medir de pilinhas ridículo, do que o próprio design do carro.

                                          O produto começa a valer pela quantidade de mariquices que muitas vezes nem são usadas, do que pela máquina em si.

                                          Acredito que estamos numa fase de transição para algo grandioso. Sempre foi assim, um retrocesso antecedeu sempre uma grande evolução.

                                          E também acredito que neste momento as outras marcas já não correm atrás destas, pelo que é com alguma naturalidade que assistimos a novas tendências estéticas bastante interessantes de construtoras fora deste trio.

                                          Por vezes os outsiders são obrigados a um esforço maior para terem visibilidade, e isso tem-se visto nos estudos estilísticos e nos modelos de produção mais recentes de marcas como a Citroen e Peugeot, Kia e Hyundai, Alfa Romeo, Volvo, Jaguar...

                                          Em breve, quando os gadgets voltarem a ser banais, as pessoas deixarão de dizer “A minha p*la é maior do que a tua” e voltarão a dizer “A minha p*la é melhor do que a tua” (pelo menos para quem é fã de bom design e acha que os olhos também comem).

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por LEMF Ver Post
                                            O que é que um "executive car" tem que ter hoje em dia para ser para "executive people"? Já pensaram nisso....?
                                            Quem compra este tipo de carro, é apreciador de carros puros e duros, ou é apreciador de um Mercedes/BMW/Audi e quanto mais alta for a série/classe mais importante é o "executive men/women"?
                                            Quem compra este tipo de carro que faz tudo e mais umas botas gosta de luxos e gadgets para os filhos se entreterem lá atrás ou querem um carro com linhas italianas e que dê um prazer de condução de um desportivo de V8 de 500cv, RWD e sem controlo de tracção...?

                                            Esse tipo de gama de carros que estamos aqui a falar, tem um público alvo especifico, cuja preocupação com o design acaba por ser um bocado irrelevante, e acima de tudo, que não aprecia grandes mudanças e prefere o conforto e os gadgets em vez de um carro bonito e que dê prazer conduzir. Além do mais, há que ver que se estas marcas inovarem e for um flop, há muito a perder. A oferta é cada vez maior, já repararam...? Portanto aquilo que se vê neste tipo de carros é reflexo de uma oferta cada vez maior, e de um publico alvo que não aprecia aventuras.

                                            O autor do texto deveria ver, antes de pensar em design, o que aconteceu ao VelSatis, ao Avantime e ao Citroën C6....
                                            Contraponho com o que aconteceu com a BMW na década passada.
                                            Foi, a par da Renault, a marca que mais ousou estilisticamente. O estilo que a BMW iniciou foi de tal modo marcante, que mesmo agora, mais de uma década depois ainda é a principal fonte de inspiração para uma série de construtores.
                                            A BMW viiu as suas vendas afectadas pela ousadia visual demonstrada?

                                            A grande diferença entre os exemplos que colocas, e que foram ou flops ou não corresponderam às expectativas comerciais, comparando com a ousadia visual e com enorme sucesso comercial da BMW, é que os franceses procuraram reinventar a tipologia e a BMW manteve os contornos tradicionais das mesmas, apenas preenchendo-os de forma perfeitamente distinta.

                                            Compare-se o que a BMW foi colocando na rua, e é bastante fácil defini-los. Tinhamos claramente sedans, carrinhas, hatchbacks, coupes e roadsters. Os contornos clássicos estavam todos lá. O que estava limitado pelos contornos é que chocou os tradicionalistas. Mas a BMW continuou a vender.
                                            O série 1 é um caso paradigmático. O pior segmento C em aspectos práticos, um dos mais dificeis de engolir a nivel estético, e no entanto, vendeu que nem pipocas.

                                            A Renault, por outro lado, andou a fazer experiências genéticas, misturando tipologias. E com esse mix, associado a opções estilisticas também elas dificeis de engolir. O que é o VelSatis? um sedan, um MPV, um hatchback corcunda? E para mais, falta elegância. Tudo no carro expressa "mundo do bizarro". O Avantime? Um MPV "coupé", que se comporta como qualquer outro MPV? Sempre disse que o Avantime deveria ter aparecido não tão colado à Espace, deveria ser bem mais baixo e apostar em dinâmica mais apurada. O que a Renault deveria ter feito era ter colocado o concept VelSatis na rua. Teríamos à mesma um contorno monovolumesco coupe, mas capaz de rivalizar visualmente com os clássicos coupes, e ser um verdadeiro GT, um "halo-model" para a Renault.
                                            O C6 é um pouco mais complicado e tal como o Thesis, apesar dos estilos distintos e elegantes, entram outros factores em conta. Nunca há um factor verdadeiramente único porque é que umas coisas funcionam e outras não, mas nestes casos acredito imenso que o simbolo não tenha o "cachet" necessário para vingar. No entanto, a linhagem DS, de forte inspiração germânica e cheia de bling bling é um sucesso. Acho que diz mais acerca de nós como pessoas do que propriamente da qualidade de certas propostas.
                                            No entanto, temos agora criaturas como o Audi A5 e A7 Sportback ou até o Panamera que também fogem do tradicional 3 volumes, e são sucessos comerciais sem discussão.


                                            Outra coisa, e desculpa estar a pegar no teu post como exemplo, mais uma vez usa-se o termo design de forma incorrecta.
                                            Tu e outros no tópico estão a referir-se apenas a estilo, que é uma das componentes fundamentais de qualquer objecto de design.

                                            No que toca a design e apenas focando na pele do veículo, na generalidade, houve avanços e recuos na qualidade das soluções apresentadas.
                                            Por um lado, o trio maravilha e a industria no todo, tem conseguido a cada geração melhorias aerodinâmicas, com redução de valores de drag, seja qual fõr a tipologia, e ainda temos assistido à criação de boas identidades visuais por parte de algumas marcas.
                                            Por outro, e é um verdadeiro mal geral da indústria, a elevação da estética acima de tudo o resto, tem levado a problemas de ordem prática, como acessibilidade (sobretudo aos lugares traseiros, dado a moda generalizada de "coupeizar" tudo o que tenha 4 rodas), visibilidade e, também como consequência, aproveitamento do espaço interno.

                                            Como exemplo, é de ficar um pouco incrédulo quando o novo série 6 coupe, que roça os 5 metros de comprimento, é uma criatura que não oferece espaço suficiente nos lugares traseiros para instalar confortavelmente 2 pessoas lá atrás. E para corrigir esse defeito, temos agora um ainda mais comprido 6 de 4 portas. Completamente idiota. Posso compreender a falta de espaço num carro como um 911. Agora num carro que se assume como um grande estradista, ideal para longas viagens a velocidades de cruzeiro elevadas?

                                            Regressando à temática do tópico original, acho que a questão é: dado a força das suas marcas, será que se deixaram de importar?
                                            Fazer dinheiro eles sabem, sem dúvida. Modelos no geral despidos, e 1001 opcionais indispensáveis para se ter a verdadeira experi~encia que a marca tanto apregoa. É óptimo para as margens deles.
                                            Mas será que é realmente necessário tanta tralha? Não tarda nada estamos ao nivel de uma Ferrari, onde esta já se dá ao luxo de escolher os clientes que podem comprar alguns dos seus modelos. E a meu ver, o poder da marca revela-se aqui estupidamente exagerado. Será que andamos assim tão ceguinhos?

                                            Visualmente, a aposta em fórmulas visuais rigidas como vemos na Audi, tem as suas vantagens, permitindo uma identidade de marca muito forte. Mas como se tem assistido, cada novidade da marca é de uma previsibilidade decepcionante. E como já foi referido, o novo A3 já está velho, e ainda apenas vimos um boneco num ecran. E temos de aguentar pelo menos meia duzia de anos com mais uma coisa sem verdadeiro interesse visual nenhum na estrada, e previsivelmente deve vender às resmas.
                                            No caso da BMW, a resposta à ousadia do Bangle foi excessivamente conservadora. Considero que a linguagem do Bangle deveria ter mais uma oportunidade. Uma oportunidade para evoluir e refinar o estilo, adicionando aquilo que sempre lhe faltou, elegância. E talvez um apuramento ao nivel das proporções entre as partes e o todo. A linguagem do Bangle permitia aos designers uma liberdade sem precedentes, porque permitia interpretações bastante variadas dos elementos identificadores da marca, conseguindo uma gama coesa no que toca a linguagem, mas cada modelo com uma identidade perfeitamente distinta. Agora, tal como a Audi, é apenas a mesma salsicha a escalas distintas. Mas o que choca mais é a perca de impacto visual. Coloque-se um E60 ao lado de um F10 e o contraste é violentissimo. E não significa que o mais recente seja o mais conseguido.
                                            A Mercedes, bem...
                                            Pegando nesta citação do Iss911
                                            a Mercedes já não é tão discreta, mas qual o mal de acompanhar as tendências do mercado? Vão ser "orgulhosamente" sós?
                                            A estratégia do orgulhosamente sós resultou durante em grande parte da existência da marca. Não admira a imortalidade de alguns dos seus modelos e a qualidade inquestionável dos seus desenhos. Não consegues dizer isso dos últimos 15 anos da marca. Esqueceram completamente como desenhar ... um Mercedes. O problema de seguir tendências, e que implica seguir o que outros estão a fazer, é entrar no circulo de rápido consumo da moda. E o que hoje é "in", amanhã é "out". E a Mercedes, como marca, deveria estar acima disso. Obriga a uma reciclagem rápida da sua imagem. E como vimos no SL que acaba de ser substituido, ter de levar com uma frente completamente nova a meio do seu longo ciclo de vida, só mostra como visualmente, é algo que está longe da durabilidade e invulnerabilidade às tendências dos seus antecessores.
                                            Ou então o emblemático E, que na geração anterior à actual era uma ameba sem "esqueleto" aparente e respondendo de forma contrastante, o actual até tem "esqueleto" a mais providenciado pela multiplicidade de arestas que dão aspecto quadradão. Apesar de fazer recordar Mercedes quadradões de outrora, é um acidente proporcional, com exageros estilisticos na definição dos elementos e aspectos grosseiros na modelação das superfícies. Onde está o sentido de proporção, elegância discreta e contenção pelo que a generalidade dos Mercedes eram conhecidos?
                                            O contraste supremo pode ser observado no salão de Detroit, onde colocaram o 2º protótipo do SL original, divinal na sua depuração e proporções; ao lado daquela criatura agressiva, musculada, exagerada, cheia de ruido visual que se diz herdeira do outro?
                                            E o próximo passo para a Mercedes, visualmente, não é mais do que uma adaptação das permissas visuais actuais da BMW, o que é triste... muito triste.

                                            Na Santissima Trindade temos exemplos de orgulhosamente sós. A Audi, por muito previsivel que seja hoje em dia, foi a que melhor resistiu ao avanço das superfícies exageradamente dinâmicas e exagero dimensional de elementos como grupos ópticos (grelhas àparte, sendo a principal culpada pelas mega bocas que infectam tantos modelos). Houve sempre algum tipo de restrição visual, que permitiu manter o controlo sobre a sua estética e identidade.
                                            E temos outras marcas que também souberam seguir o seu próprio caminho e manteram-se fieis a eles na última década, como a estética Art&Science da Caddilac. Goste-se ou não, tem pontos de contacto com o passado, visivel em pormenores, mas sem cair no retro, e tem evoluido de uma forma inicial brutalista para algo mais elegante, sem no entanto perder as permissas iniciais que a fundaram. Um percurso que gostaria que a BMW tivesse seguido, mas assustaram-se e decidiram desaprender os bons ensinamentos do sr. Bangle. No sentido em que era uma linguagem que permitia diversidade visual acentuada, sem perder coesão quando os diversos modelos da gama eram vistos lado a lado. É muito mais dificil chegar a este resultado do que criar uma série de elementos gráficos, normalmente uns grupos ópticos e uma grelha e aplicá-los indiscridiminadamente a tudo o que marca lance para a rua.

                                            Concluindo, que, mais uma vez, comecei a divagar...
                                            Pode-se ter o melhor de dois mundos. Não é necessário banalizar, vulgarizar ou "acizentar" tudo a um peso e uma medida.
                                            Pode-se ter criaturas visualmente interessantes e distintas sem cair em propostas demasiado ousadas ou de dificil desgustação.
                                            Automóveis desenhados por comité irão sempre dar origem aos "Camrys" deste mundo. E já existem muitos como esse. E já que o trio germânico se destaca da multidão pela qualidade das suas propostas, que o estilo também reflicta essa aparente superioridade.

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                                              #23
                                              Sinceramente prefiro a "intemporalidade" actual dos mercedes.
                                              Aqueles interiores e exteriores todos quadradões, não ia mesmo à bola com aquilo.
                                              De resto temos berlinas lindas no mercado, o A6, A8, classe S, XJ, etc são todos bons exemplos.
                                              Só no caso da BMW é que parece que retrocedeu, o melhor foi aquele série 7 que saiu em 2002/03, tinha um design mesmo imponente.
                                              Editado pela última vez por TommyPT; 17 January 2012, 01:10.

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                                                #24
                                                A nivel de Design acho que a referencia foi (ou pelo menos devia ser) a Mercedes pois ela sempre teve aquela imagem intemporal e os verdadeiros "clássicos" (palavra que assenta bem com a Mercedes).
                                                A BMW é aquela marca que, para quem está "de fora", tem mais liberdade estilística, o que tem resultado muito bem, por exemplo nos novos Série-5 e Série 3, bastante arrojados e bem conseguidos, outros que aprecio muito são o Série-6 e Série-1 2p.
                                                A Audi é uma marca que se quer distanciar da VW mas que por falta de criatividade (penso eu) não o está a conseguir aquele arrojo que lhe permita distanciar-se da "marca-mãe" e aproximar-se da BMW/Mercedes-Benz, o que neste momento cria ali quase que um "Sub-segmento"

                                                Um à parte, os designs não tão bem conseguidos das marcas não deviam ser "disfarçados" com Kits Pack S-Line, Pack AMG ou Pack M, e da mesma forma que se disfarçam também se consegue "estragar" alguns bem conseguidos.

                                                Se é como o BLADE diz, que estamos numa espécie de impasse então só nos resta é aguardar para ver o rumo das coisas.

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                                                  #25
                                                  Os carros executivos alemães querem-se como os fatos para homem: sóbrios e discretos. Ninguém vai a uma reunião com o CEO de uma empresa vestido com um fato cor-de-rosa choque decorado com lantejoulas e pregadeiras de peito. Assim como ninguém quererá aparecer num Renault VelSatis quando pode ir num BMW Série 7.

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                                                    #26
                                                    Um carro alemão, enquanto pertencente às 3 "grandes", não é discreto, mas sim Distinto (é diferente)

                                                    Um exemplo será (em jeito de generalização) olhares para um estacionamento e assumires que o único Mercedes é o carro do patrão

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      De facto as vendas comprovam que são este tipo de carros os mais vendidos nas gamas em que se inserem.
                                                      Na minha opinião e tomando um exemplo mais mundano concordo perfeitamente que um Giullieta é muito mais bem conseguido esteticamente que um Golf, mas para quem quer um carro para o dia a dia prefere um veículo mais sóbrio e com outras qualidades, tem também a ver com o público alvo a que está destinado e durante quanto tempo terão esse veículo.

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                                                        #28
                                                        Pois eu agora é que estou finalmente a gostar novamente a gostar do design da Mercedes. Acho que já chegava de Mercedes enfadonhos.
                                                        A Audi já enjoa porque os carros são todos um resize uns dos outros.
                                                        A BMW no exterior até tem feito coisas diferentes, mas no interior é enfastiante desde há muito tempo.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Fahrenheit Ver Post
                                                          Um carro alemão, enquanto pertencente às 3 "grandes", não é discreto, mas sim Distinto (é diferente)

                                                          Um exemplo será (em jeito de generalização) olhares para um estacionamento e assumires que o único Mercedes é o carro do patrão
                                                          Sou obrigado a discordar, na medida em que, hoje em dia, qualquer um pode ter um Mercedes, não sendo essa uma forma de distinção. Discreto e distinto não significa a mesma coisa. Um Audi A6 é discreto, porque se confunde facilmente com um A4 ou A8. Já um Jaguar XJ é distinto porque não se confunde com nada.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Bernardobairrao Ver Post
                                                            Sou obrigado a discordar, na medida em que, hoje em dia, qualquer um pode ter um Mercedes, não sendo essa uma forma de distinção. Discreto e distinto não significa a mesma coisa. Um Audi A6 é discreto, porque se confunde facilmente com um A4 ou A8. Já um Jaguar XJ é distinto porque não se confunde com nada.
                                                            Damn i got to make more money

                                                            O mais discreto dos BMW lol

                                                            Comentário

                                                            AD fim dos posts Desktop

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