Depois de abrir um tópico para mostrar um pouco da marca brasileira Gurgel ( http://forum.autohoje.com/forum-gera...supermini.html ), resolvi criar esse tópico para mostrar um pouco de várias marcas nacionais e modelos de grandes marcas desenvolvidos e fabricados apenas no Brasil.
A primeira marca que escolhi para o tópico foi a Puma, marca brasileira que até exportou modelos para os EUA e para a Europa.
Puma GTE
O anúncio do fim da DKW-Vemag, em 1967, após a marca ter sido absorvida pela VW, transformou a alma do primeiro Puma num fantasma. A mecânica do esportivo estava com os dias contados. Entre GT Malzoni e Puma DKW, cerca de 170 exemplares foram fabricados. A necessidade de criar uma nova base para o esportivo deu origem a um carro completamente novo. A solução encontrada estava no chassi do Karmann Ghia, encurtado em 25 centímetros.
O motor boxer 1500 refrigerado a ar ganhava um carburador extra e escapamento esportivo. A fórmula rendia 60 cv e 150 km/h de máxima. "A Puma estreou a carburação dupla de fábrica no Brasil, antes até da Volks", diz Felipe Nicoliello, presidente do Puma Clube. O novo desenho mantinha-se fi el à escola italiana, mas, enquanto o Puma DKW se assemelhavam às Ferrari, o novo tinha clara infl uência do Lamborghini Miura. Diferentemente do que muita gente pensa, assim como o GT Malzoni, o "Puma VW" foi criado pelo fazendeiro Genaro "Rino" Malzoni em sua fazenda em Matão (SP), e não por Anísio Campos. "Dei só alguns palpites", diz Anísio.
GTE na Europa
Em 1976, a primeira grande mudança. A Puma passa a utilizar o chassi da Brasília e troca os tambores dianteiros por discos de freios. Visualmente, as lanternas traseiras da C10 dão lugar às do TL e da Variant. Surgiram também kits Puma com diferentes comandos de válvulas e relações de marchas, conjuntos de pistão e cilindro que iam de 1 600 a 2 100 cm3, entre outros itens. Segundo Nicoliello, estima-se que se conseguia extrair de 80 a 90 cv dos motores.
Na edição de outubro de 1970 de QUATRO RODAS, um teste com seis modelos nacionais realizado pelo piloto inglês Stirling Moss incluiu o Puma GT. Moss elogiou a posição ao volante e elegeu a estabilidade como ponto alto. Outro teste coletivo viria em março de 1971. Colin Chapman e Emerson Fittipaldi criticaram os pedais de curso longo, o nível de ruído e a falta de potência, mas gostaram da estabilidade.
O primeiro teste feito pela revista veio em outubro de 1970. Era um GTE, de exportação que trazia melhorias no acabamento e carburação dupla Solex 40. Com 70 cv, ele chegava a 165 km/h. O texto notava a saída de traseira e elogiava a embreagem, as respostas da direção e o consumo. Em 1971, a linha foi enriquecida com o Puma GTE Spyder, versão conversível, com teto de lona e, opcionalmente, rígido. Em 1973, os piscas dianteiros já eram embutidos, acima do pára-choque, e o painel de madeira deu lugar a um de fibra. O conversível passava a se chamar GTS.
Motor: traseiro, 4 cilindros opostos horizontalmente, refrigerado a ar
Cilindrada: 1 584 cm3
Diâmetro x curso: 85,5 x 69 mm
Taxa de compressão: 7,8:1
Potência: 90 cv a 5 200 rpm
Torque: 13,2 mkgf a 3 000 rpm
Câmbio: manual de 4 marchas
Dimensões: comprimento, 395 cm; largura, 159 cm; altura, 114 cm; entreeixos 215 cm
Peso: 700 kg
Pneus: 165 SR 14 na frente e 185 SR 14 atrás
A primeira marca que escolhi para o tópico foi a Puma, marca brasileira que até exportou modelos para os EUA e para a Europa.
Puma GTE
O anúncio do fim da DKW-Vemag, em 1967, após a marca ter sido absorvida pela VW, transformou a alma do primeiro Puma num fantasma. A mecânica do esportivo estava com os dias contados. Entre GT Malzoni e Puma DKW, cerca de 170 exemplares foram fabricados. A necessidade de criar uma nova base para o esportivo deu origem a um carro completamente novo. A solução encontrada estava no chassi do Karmann Ghia, encurtado em 25 centímetros.
O motor boxer 1500 refrigerado a ar ganhava um carburador extra e escapamento esportivo. A fórmula rendia 60 cv e 150 km/h de máxima. "A Puma estreou a carburação dupla de fábrica no Brasil, antes até da Volks", diz Felipe Nicoliello, presidente do Puma Clube. O novo desenho mantinha-se fi el à escola italiana, mas, enquanto o Puma DKW se assemelhavam às Ferrari, o novo tinha clara infl uência do Lamborghini Miura. Diferentemente do que muita gente pensa, assim como o GT Malzoni, o "Puma VW" foi criado pelo fazendeiro Genaro "Rino" Malzoni em sua fazenda em Matão (SP), e não por Anísio Campos. "Dei só alguns palpites", diz Anísio.
GTE na Europa
Em 1976, a primeira grande mudança. A Puma passa a utilizar o chassi da Brasília e troca os tambores dianteiros por discos de freios. Visualmente, as lanternas traseiras da C10 dão lugar às do TL e da Variant. Surgiram também kits Puma com diferentes comandos de válvulas e relações de marchas, conjuntos de pistão e cilindro que iam de 1 600 a 2 100 cm3, entre outros itens. Segundo Nicoliello, estima-se que se conseguia extrair de 80 a 90 cv dos motores.
Na edição de outubro de 1970 de QUATRO RODAS, um teste com seis modelos nacionais realizado pelo piloto inglês Stirling Moss incluiu o Puma GT. Moss elogiou a posição ao volante e elegeu a estabilidade como ponto alto. Outro teste coletivo viria em março de 1971. Colin Chapman e Emerson Fittipaldi criticaram os pedais de curso longo, o nível de ruído e a falta de potência, mas gostaram da estabilidade.
O primeiro teste feito pela revista veio em outubro de 1970. Era um GTE, de exportação que trazia melhorias no acabamento e carburação dupla Solex 40. Com 70 cv, ele chegava a 165 km/h. O texto notava a saída de traseira e elogiava a embreagem, as respostas da direção e o consumo. Em 1971, a linha foi enriquecida com o Puma GTE Spyder, versão conversível, com teto de lona e, opcionalmente, rígido. Em 1973, os piscas dianteiros já eram embutidos, acima do pára-choque, e o painel de madeira deu lugar a um de fibra. O conversível passava a se chamar GTS.
Motor: traseiro, 4 cilindros opostos horizontalmente, refrigerado a ar
Cilindrada: 1 584 cm3
Diâmetro x curso: 85,5 x 69 mm
Taxa de compressão: 7,8:1
Potência: 90 cv a 5 200 rpm
Torque: 13,2 mkgf a 3 000 rpm
Câmbio: manual de 4 marchas
Dimensões: comprimento, 395 cm; largura, 159 cm; altura, 114 cm; entreeixos 215 cm
Peso: 700 kg
Pneus: 165 SR 14 na frente e 185 SR 14 atrás
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