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Genebra 2013 - começa na pág.3

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    [Mercado] Genebra 2013 - começa na pág.3

    Mais uma vez, prefiro reunir num tópico apenas aquilo que se viu no salão.
    Torna-se mais fácil fazer comparações directas, do que dispersar a coisa por imensos tópicos, dado as muitas novidades presentes.

    E este ano, em Genebra destacou-se o carro de produção, ao contrário de outros anos, onde os concepts reinavam.

    E com modelos diversos a atacar os mesmos segmentos.
    E como tal, começo mesmo pelo ataque ao segmento C efectuado com novas propostas por parte da Mercedes e Volvo.

    Espero que tenham paciência para ler

    Começando pelo fervilhante segmento C.
    Volvo V40 vs Audi A3 vs Mercedes classe A.

    Coincidência ou não, acabamos por ter no mesmo salão, 3 propostas concorrentes para o desejado patamar premium no segmento.
    E infelizmente nenhuma trouxe nada de novo.
    Sim, são apelativos, cada um à sua maneira. Vamos colocar palavras como feio de parte porque não fazem parte do que estes modelos apresentam.
    Mas não há surpresas e tendem para o previsivel e pior, genérico.

    NO tópico do V40, já tinha referido, que apesar do apelo visual dos últimos Volvo, com uma aposta forte em linhas dinâmicas, pouco têm a ver com a marca. O V40 deverá ser o último dos Volvo que obedece à filosofia instituida por Steve Mattin, claramente influenciado pelos ensinamentos do sr. Bangle.
    Não sei até que ponto o Peter Horbury, regressado à Volvo, teve oportunidade de "mexer" no V40, mas dado os concepts Universe e You, é de prever que vejamos a Volvo a regressar a valores mais tradicionais ou apropriados aos valores da marca nos próximos lançamentos.





    De qualquer forma, apesar das primeiras imagens não me terem impressionado, segundo designers que o puderam ver ao vivo, entre os 3 visados neste post, foi o que impressionou mais.
    Sobretudo pela execução e atenção ao detalhe do interior.
    Mas também o exterior é elogiado, pois torna-se mais apelativo em proporção inversa ao classe A, que apesar de mais fotogénico, parece ter desiludido em maior proporção quem o viu ao vivo.

    No geral, parecemos ter as proporções certas e um desenho base conseguido.
    No entanto, perde-se em alguns pormenores decorativos desnecessários.
    O pormenor no ombro na porta traseira à lá DS5, apesar de na Volvo referirem-se ao mesmo como uma homenagem ao P1800. Este apontamento estilistico até já ganhou nome: "cupshoulder". Porque faz recordar a base de um porta-copos e está situado no ombro, acima da linha de cintura.
    Ou seja, um floreado desnecessário, demasiado ornamental sem propósito algum, apesar da boa qualidade de execução.

    Outro pormenor que considero elaborado demais, é nos cantos à frente. Parece haver linhas entrelaçadas a mais. A linha que define o topo da entrada de ar inferior é intersectada nos seus extremos por um vinco em L que retorna ao centro da frente. Cria variações na superfície, mas ao estar tudo concentrado numa frente já de si com bastantes coisas a acontecer, acaba por se transformar mais em ruido que outra coisa qualquer. E não faz muito sentido. Queriam imagem mais agressiva?

    Já temos uma uma destacada grelha que se projecta num plano mais avançado que a restante carroçaria.
    Já dá o dinamismo e tridimensionalidade necessário.
    E tal como o S60, os amendoados faróis, em posição tão recuada perante a grelha, acabam por não ter grande definição formal, dando a percepção de terem estado no forno tempo demais. Há sempre aquela sensação de que parecem ter "derretido" e escorrido pela carroçaria.

    A traseira, em minha opinião, também poderia estar melhor conseguida. Poderá ser contraditório aquilo que vou escrever, mas se por um lado considero esta traseira um conjunto melhor conseguido que a do C30, aparentando melhor percepção de algo estruturado e integrado, por outro, acho que falha na definição de uma série de elementos.

    Considero bem conseguida a convexidade da metade inferior da mala, apesar de dispensar os vincos na transição para a lateral. Mas o que perturba mais é o prolongamento visual do óculo traseiro para essa superfície côncava, e como joga nos extremos com os grupos ópticos e "chapa".
    Primeiro a barra onde está o lettering "Volvo" parece colada a cuspo, não casando com nada. E a meu ver, não faz sentido terem prolongado visualmente abaixo dessa barra, o óculo traseiro.
    O vértice da chapa, que fica ali preso entre grupos ópticos e esses elementos "vitrificados", é visualmente bastante frágl. Acaba por dar a percepção de que todo o óculo traseiro está assente sobre a chapa, não se integrando muito bem no todo.

    No geral, está ao nivel da hipotética concorrência. Apelativo, sem dúvida, mas longe de perfeito e a tender um pouco para o genérico.

    O que me leva ao classe A da mercedes.
    Falando em vulgarização, generalização e ausência de valores da marca, o classe A é um novo paradigma.
    Por um lado, até concordo que não havia necessidade de ter 2 MPV's no acesso à gama.
    E nem me chateia tanto terem apostado num formato tão tradicional como o tipico 2 volumes hatchback para redefinir o A.
    E globalmente, tal como o Volvo, temos um carro com maior parte das coisas no sitio certo, é apelativo, mas ainda de forma bastante mais grave que o Volvo (que ainda consegue ter elementos suficientes para o identificar como tal), isto não tem nada que ver com a Mercedes.

    Mas numa apreciação global diria que isto está mais próximo de algo tipico asiático, sobretudo coreano. Uma criatura a tentar parecer europeia. Com um rasgo estilistico, mas bastante convencional no geral.



    Experimentem mostrar a alguém imagens deste carro de 3/4 traseira, com o simbolo tapado.
    Eu experimentei e a resposta, curiosamente tende para a BMW. Talvez seja a marca da "chicotadela" na lateral a remeter para o série 1, ou os grupos ópticos traseiros algo cubicos (curiosamente parecem uma variante um pouco mais soft dos elementos que vemos no novo Impreza, o que é algo bizarro).

    No entanto, de forma algo refrescante, o estilo parece bastante mais "limpo" do que temos visto na Mercedes ultimamente. Não existe extrusões desnecessárias na frente, tudo parece mais soft e fluido.
    Só falta mesmo é um pouco de ADN Mercedes na equação. A grelha com a enorme estrela não pode ser o único aspecto que identifique o carro como um Mercedes. E não nos esqueçamos que a estrela integrada na grelha era reservado apenas aos modelos de filosofia mais desportiva na marca e até isso vulgarizaram, pois o encontramos ate no familiar MPV.

    Por falar no B, agora percebo porque resulta tão mal ao vivo, sendo bastante desproporcional como um todo. Aparentemente limitaram-se a esticar em altura o A. Mesmo assim, de notar positivamente nos dois o excelente apuramento aerodinâmico, com baixos valores de drag para ambas as carroçarias.

    Falta o A3, que já tinha referido no tópico respectivo.
    Resumindo bastante: Demasiado previsivel e visto, apesar da execução ser referencial, e exceptuando a frente, uma tendência ainda mais evidente para o minimalismo e depuração visual.
    O que revela uma frente que cada vez encaixa menos no todo. Algo que a Audi terá de resolver a médio prazo.





    Concluindo, apesar da chegada de propostas inéditas ao segmento, infelizmente nenhuma delas soube trazer nada de realmente interessante ou novo no campo do styling.

    São todas genericamente apelativas. Acredito que sejam todos produtos competentes

    Começo a ver os interiores como principais protagonistas no esforço concentrado de dar uma real identidade a estes carros.
    Entre os 3, vemos interiores perfeitamente distintos, que mais facilmente associamos a marca X ou Y.
    Expressam muito melhor o que é cada uma das marcas que os seus exteriores.





    Apesar de alguma desilusão nestas novas propostas, houve uma que acabou por se distinguir. Mas nem sequer é nenhum destes 3.
    Concorre no mesmo segmento, mas não tem aspirações premium, aparentemente.
    Não traz nada que seja realmente novo, mas o salto para a geração precedente é realmente interessante, na medida em que trouxe uma camada de sofisticação e execução visual que contrasta positivamente com o aspecto modesto e "utilitário" do antecessor.

    E essa criatura é ...
    Editado pela última vez por crash; 24 January 2013, 13:39.

    #2
    ... o Kia Ceed.

    Falta algum do rasgo de pujança visual de outros Kias mais recentes. Mais um a tender para algo genérico.
    Mas decidiram trabalhar nas superfícies, nos diversos elementos, que permitiram um salto interssante ao nivel daquilo que se percepciona da carroçaria e o que ela expressa.




    Superfícies e elementos ganharam fluidez e dinamismo, sem no entanto entrar nos exageros visuais de outras propostas.
    Perdeu-se a geometria mais evidente do antecessor, mas perdeu look utilitário.

    Os poucos elementos decorativos apresentam-se no geral bem integrados no todo, como por exemplo os nichos cromados dos faróis de nevoeiro. Não parece algo de aspecto manhoso ou baratucho. Apesar de não ser o maior fã de cromados, os diversos apontamentos estão adequados em peso e medida. Apenas acentuando de forma razoávelmente discreta diversos pontos chave do carro.

    O tratamento mais elaborado da superfície está bastante bem conseguido. Por um lado dinamiza, mas também está mais elegante, com um perfil de secção que muda subtilmente de orientação. Respira-se superior elaboração e cuidado na definição de toda a pele.

    Na frente são os grupos ópticos que se destacam. Remniscentes do BMW e60, é certo, aqui encontram-se suavizados nos contornos, mais baixos e alongados. Mesmo assim, pelo menos nas imagens, não parecem exagerados em tamanho, não "diminuindo" as rodas. Parece resultar bastante bem em conjugação com a grelha, e tou curioso para ver como funciona ao vivo, já que parece que temos uma frente algo afunilada, um pouco como um Fiesta, com as principais linhas vindas da lateral a irem de forma acentuada em direcção ao centro da frente, onde neste caso se encontra a grelha.

    A traseira, a meu ver, é o ponto mais fraco do carro.
    É como se tivessem deixado o trabalho a meio.
    Os grupos ópticos sofrem um entalhe na base, que pouco ou nada tem a ver com a solução alongada e elegante da frente. A tampa da bagageira acaba por parecer simplista, sem a definição cuidada do contorno da superfície que encontramos na lateral.

    E o vinco que nasce nos grupos ópticos, apesar de interessante e a quebrar alguma da simplicidade (baratucha) da restante traseira, quando invade a carroçaria, acaba por ser um elemento perturbador. Isto porque ao seu lado temos a linha de corte que separa metal do plástico do párachoques. Acabamos por ficar com uma dupla linha sem propósito. Seria interessante arranjar forma de integrar melhor o vinco com a linha de corte.

    Mas como apreciação geral, considero o trabalho efectuado neste Ceed superior, por exemplo ao que a Mercedes fez no classe A, que acaba por ser vulgar. E com menos bullshits que vemos no V40. E mais refrescante que o previsivel A3.
    Foi uma agradável surpresa.
    Mesmo que falte o expectável "sentido de aventura" que o Peter Schreyer tem aplicado a outros modelos da marca.

    No geral, revela muito bom senso, com tudo a parecer ter sido cuidadosamente medido e pesado. Existe boa coesão, proporção e harmonia entre as partes e o todo.
    Mas o que transparece mais é a superior sofisticação visual do conjunto.

    Esperemos que ao vivo não apanhe nenhuma desilusão. Pelo menos nas imagens resulta bastante bem, e no que toca a apreciação geral não tenho problemas em colocá-lo ao nivel dos supostos premium, focando, óbvio, nesta apreciação estilistica.

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      #3
      É?

      Ups pensei nesse mas já vim tarde...

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        #4
        Eu continuo com a opinião de que a Hyundai decidiu inverter, intencionalmente, a estratégia e decidiu, desta vez, ter um i30 mais bonito e um Cee'd menos bonito. E isto é patente, tanto nas versões berlina, como nas carrinha.
        Certo que o i30 tem diversos detalhes déjá vu, mas não me parece ser tão "orgia de clichés visuais e estilísticos" como o novo Cee'd, mais ou menos como o Astra é.

        Diria mesmo que o novo Cee'd (aplicável à carrinha), esse sim, é extremamente genérico e não o acho necessariamente apelativo.

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          #5
          E o que achas do Hyundai i30?

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Cagi Ver Post
            E o que achas do Hyundai i30?
            O carro foi estreado em Frankfurt o ano passado. Acho que já tinha referido qualquer coisa acerca do carro no tópico respectivo nessa altura.
            Mas resumidamente e comparando com o irmão Ceed, sem dúvida que a Hyundai decidiu ficar com o ingrediente do "look at me"
            A Kia com o Schreyer aos comandos, sempre tendeu para um estilo solidamente germânico, uma espécie de Audi mais liberta das amarras do manual de normas gráfico.
            A Hyundai decidiu derivar da BMW os ensinamentos da flame surfacing e criou uma identidade própria com o seu "fluidic design".
            Apesar de no geral ser um estilo algo carregado e decorativo, no geral, até resulta em desenhos apelativos e fortes.

            Se o salto entre os Ceed foi grande, no sentido em que o estilo é bastante mais maduro e sofisticado e elegante, o salto entre i30's é igualmente grande, mas foca em outros ingredientes, sobretudo doses q.b. de dinamismo e agressividade.
            Tem muito mais "wow effect" que o Ceed, sem dúvida. Mas não o considero superior. Acho-os equivalentes. Só que apostam em valores diversos, claramente a apontar a targets distintos.
            E acho muito bem que assim seja. É necessário diversidade.

            Concordo com o oktober quando se dirige ao ceed com os clichés.
            MAs tal como no Astra, são todos bastante bem integrados no todo criando um conjunto coeso e apelativo. Mas parece que o segmento C, de momento, não é muito dado a sair de certos parametros.
            O Hyundai tem identidade mais vincada, mesmo tendendo para o exagero. Esperemos que não canse e envelheça precocemente.

            Agora, essa questão do bonito ou feio até acaba por me interessar pouco. Se acertarem nas proporções, integração, coesão e harmonia já é meio caminho andado para fazer algo bonitinho.
            Acrescentem personalidade e um pouco de originalidade justificada, e não preciso de mais.
            Para se fazer carros verdadeiramente belos, não vai ser no segmento C que vamos encontrar respostas.

            Comentário


              #7
              Já agora mais umas fotos do Kia.







              E umas de rua, até me parece mais atrativo assim.







              Comentário


                #8
                No salão.







                da SW.





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                  #9
                  Eu tenho é precisamente a impressão, crash, de que o Cee'd não parece um automóvel novo (em alguns detalhes parece, inclusive, algo envelhecido, tal não é a "idade" de alguns dos elementos e soluções estilísticas que foi buscar... o que não acontece tanto com o i30). Quando olho para as fotos, parece-me algo que poderia ter surgido em 2009... E não fico com essa sensação no i30.

                  Reforço a ideia de que aquilo que estou a opinar, serve tanto para as berlinas, como para as carrinhas, tanto no Cee'd como no i30.

                  Comentário


                    #10
                    E o A3 ?? Cruzes este é que nao parece um carro novo !!

                    Pegaram no A3 anterior e meteram a frente nova do A4 e a traseira do A1

                    Que raio de trabalho estilistico , alias nao tiveram foi trabalho nenhum

                    Quando o vir na estrada vou ficar confuso com tanta salgalhada , A1 ?? nao A3 ?? nao A4 ?? epah nao , Tutti frutti ?? Muito provavel
                    Editado pela última vez por Miguelspc; 09 March 2012, 01:18.

                    Comentário


                      #11
                      Isso acontece porque apesar de ter evoluído bastante em relação ao anterior encontramos formas que já existem noutros concorrentes desde 2009 ou até antes, a vantagem é que o publico tem menos trabalho a digerir o desenho e a aceitação é mais imediata.

                      Toda a lateral é bastante simples e clássica, pessoalmente prefiro estas laterais menos torturadas com menos vincos e nervuras.
                      Há ali o ponto de quebra na lateral que forma suave que "dobra" é mais ao estilo do que se fazia (e faz mas cada vez menos) antes de andarem a carregar as laterais com vincos, neste aspeto contrasta com a lateral do classe A que lhe carrega muito a imagem com 2 fortes vincos.

                      No Cee´d vejo mais de Bravo/Megane enquanto no i30 vejo mais de 308/Megane. Seja pela expressão que cada um transmite ou por algumas formas usadas.
                      Editado pela última vez por Cagi; 09 March 2012, 01:26.

                      Comentário


                        #12
                        Sendo assim, Sábado lá estarei.

                        Comentário


                          #13
                          Leva-me na bagagem...

                          Comentário


                            #14
                            eu ando desde 3ª feira pra deixar uma lista num tópico qualquer do que gostaria de ver (ou seja, das fotos que gostaria que tirassem). se não me levarem a mal, até porque o tópico é relativo ao salão, deixo aqui uma lista. penso que outros users poderiam fazer o mesmo e quem fosse lá traria fotos e falaria um pouco acerca destes modelos. as impressões pessoais são sempre importantes para tirarmos algumas dúvidas ou ficarmos a conhecer melhor o produto. vou investigar e volto daqui a pouco.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por AMGfan Ver Post
                              Sendo assim, Sábado lá estarei.
                              Também eu.

                              Mas é para a semana...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Miguelspc Ver Post
                                E o A3 ?? Cruzes este é que nao parece um carro novo !!

                                Pegaram no A3 anterior e meteram a frente nova do A4 e a traseira do A1

                                Que raio de trabalho estilistico , alias nao tiveram foi trabalho nenhum

                                Quando o vir na estrada vou ficar confuso com tanta salgalhada , A1 ?? nao A3 ?? nao A4 ?? epah nao , Tutti frutti ?? Muito provavel
                                Eu arriscaria dizer que é uma aposta ganha!

                                Se tu colocares uma Audi 80 seguida de todas as versões de A4 até à actual, verás que a evolução foi sempre muito progressiva, sem mudanças abruptas de geração para geração.

                                Há marcas que constroem a sua imagem numa base de "evolução na continuidade" (que caracteriza a VAG) e outras que apostam na ousadia (pensa numa Citroen, por exemplo).

                                O problema da ousadia é que tanto pode correr muito bem como muito mal.
                                O meu primeiro carro foi um AX (GT), e tenho há alguns anos um C4 I de serviço (escolhido por mim).

                                O C4 I foi ousado e cativou-me dentro do preço/situação em que foi adquirido, mas o que estava para trás (BX/Xsara/Xantia/C5 I/ZX) não me dizia rigorosamente nada, e o que saiu depois (C4 II) já voltou a não me dizer nada.

                                Conseguiram com o C5II fazer um carro que me diz algo quando o C5 I não dizia, mas podem amanhã mudar radicalmente com um C5 III e "sair do jogo" outra vez.


                                Se olhares para um A3 ou Golf tens algo que dificilmente faz perder clientes entre gerações.
                                São evoluções estilísticas "tímidas" que dificilmente criam choques nos seus clientes, ao mesmo tempo que reforçam a unidade de imagem de marca.


                                Eu não digo que prefiro uma situação ou a outra, mas inovar demais em termos estéticos sempre foi um risco onde se pode ganhar muito ou perder muito.

                                Não me parece que a Audi/VAG se tenha dado mal com este conceito até hoje...

                                Comentário


                                  #17
                                  por favor, se puderem tirem fotos a estes modelos/stands:

                                  ASTON MARTIN V12 ZAGATO
                                  AUDI RS5 COUPE
                                  AUDI TT RS

                                  LAMBORGHINI AVENTADOR

                                  BERTONE NUCCIO
                                  BMW M 550D
                                  BMW i8
                                  BRABUS BULLIT 800 COUPE

                                  CHEVY 130R
                                  CHEVY TRU140S
                                  CITROEN C4 AIRCROSS
                                  CITROEN DS5
                                  CITROEN DS4 RACING

                                  E'MOBILE
                                  FORD EVOS
                                  FORD KUGA
                                  FORD FOCUS ST

                                  GEMBALLA
                                  GTA MOTOR
                                  GUMPERT APOLLO S

                                  HONDA EV-STER
                                  HYUNDAI I.ONIQ

                                  INFINITI
                                  IRMSCHER (ASTRA GTC)

                                  LEXUS LF-LC

                                  MAGNA STEYR MILA COUPIC
                                  MASERATI GRANTURISMO SPORT
                                  MAZDA TAKERI
                                  MAZDA CX-5

                                  NISSAN LEAF NISMO
                                  NISSAN JUKE NISMO
                                  NISSAN HI-CROSS

                                  OPEL ASTRA OPC
                                  OPEL INSIGNIA BITURBO

                                  PORSCHE PANAMERA GTS

                                  RUF TURBO

                                  SBARRO
                                  SUBARU BRZ
                                  SUZUKI KIZASHI

                                  TESLA ROADSTER
                                  TOYOTA FCV-R
                                  TOYOTA FUN VII
                                  TOYOTA GT86

                                  e é tudo. se exagerei nos pedidos... desculpem lá qualquer coisinha!

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                                    #18
                                    Originalmente Colocado por caditonuno Ver Post
                                    por favor, se puderem tirem fotos a estes modelos/stands:

                                    ...
                                    e é tudo. se exagerei nos pedidos... desculpem lá qualquer coisinha!
                                    Deixa estar que, pelo menos eu, estou a fazer conta de não perder nenhum carro que lá estiver...

                                    Comentário


                                      #19
                                      fazes bem. imprime a minha lista e não te esqueças de nenhum então.

                                      mas acima de tudo desfruta e diverte-te.

                                      Comentário


                                        #20
                                        cadito, se a bateria não me trair...

                                        Comentário


                                          #21
                                          Aproveito este tópico para agradecer ao crash as análises que posta no FAH

                                          Concorde-se ou não são sempre muito interessantes e é um privilégio ter acesso as estes textos, ainda para mais à borla

                                          Comentário


                                            #22
                                            Já agora e aproveitando a deixa do cadito, faço também um pedido: fotos do stand da Alfa Romeo que costuma ter uns "belos modelos" ;)

                                            Acabei por me esquecer de comentar o trabalho do Crash (5*). Realmente o A3 é mais do mesmo, pão sem sal. Pessoalmente não concordo que o Kia tenha sido uma melhoria já que achei que o modelo anterior estava bastante bem conseguido, simples e sóbrio.

                                            Ainda que só por fotos, acho que o Classe A é realmente o que mais mudou e como é óbvio não se consegue agradar a todos. Tenho pena do modelo final ter saído um pouco fora do concept e alguns renders que circulavam na net, mas ainda tenho esperança numa versão 3 portas de encher o olho.
                                            Editado pela última vez por 407coupe; 09 March 2012, 15:24.

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                                              #23
                                              Não concordo que o Audi A3 seja uma aposta segura para o mercado, mas uma aposta insegura da equipa de design.
                                              Só se agarra em demasia ao passado quem tem medo do futuro, quem receia inovar.

                                              A comprovar isso, estão as palavras de Stefan Sielaff, novo desenhador-chefe da Audi, que perante tantas críticas dos modelos não serem mais do que uma fórmula repetida a diversas escalas, afirmou que no futuro os modelos irão ser mais distintos entre si, cada um com estilo próprio.

                                              Pessoalmente, penso que quem compra um carro mais pequeno com o propósito que este se confunda com um irmão mais velho, não gosta do carro que adquire, mas daquele que não pôde ter.
                                              Alguém que não compreende que os veículos de cada segmento encerram em si uma filosofia com identidade própria.
                                              O que oferece um segmento C não é o mesmo que um segmento D ou E encerram em si, porque responde a paradigmas conceptuais diferentes. São estes que determinam o êxito de um produto no mercado.
                                              Se o C é um “rufia”, o D é familiar e o E um Executivo, pelo que cada um deve corresponder à sua própria personalidade.

                                              Mas, infelizmente, hoje em dia está-se a perder essa essência e encontramos uma mescla de segmentos e tipologia, com canibalismo de dimensões e características, que acabam por se tornar umas páreas.
                                              E com os Audi caímos no ridículo de ter de lhe tirar as medidas para saber qual a personalidade com que nos estamos a deparar, tal a multi personalidade de um modelo que dá para todos, bastando metê-lo em formas de tamanhos diferentes.

                                              E nesse aspeto, este A3 é um grande ultraje, porque ao olharmos para os formatos XS, M, L e XL, já sabíamos como iria ser o S. Perdoem a minha crueza, mas a equipa de design está de tal forma limitada pelos vincos das laterais, pela enorme grelha que marca toda a frente, e pelas óticas dianteiras e traseiras estereotipadas, que pouco podem mudar daqueles cânones que a marca estipula.

                                              Se por um lado existem marcas incaraterísticas cujo único elo comum é o logótipo, esta acaba por ter demasiados elementos reconhecíveis que tornam todos os modelos num só.
                                              Assim, a evolução é lenta e arrasta-se numa entediante falta de criatividade.
                                              Como penso que a coerência excessiva só cabe aos sem imaginação, não posso gostar deste prato dietético que foi servido. Faz bem à saúde, mas não traz excitação.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Explicaste bem a ideia.

                                                Só que há um problema, é que o consumidor apenas percebe o vem à tona e é alheio a inovações (a eterna tendência a negar as inovações e a ficar no conforto do conhecido) por isso e nesta perspetiva acho que é uma aposta ganha em termos comerciais mas é em termos internos uma aposta comandada pelo medo de errar.

                                                A Audi mais tarde ou mais cedo irá ficar entre a espada e a parede porque nada dura eternamente e eles estão habituar o publico da casa a um molde que terá um dia o seu fim porque ficando sem espaço para inovar o mínimo grandes mexidas terão de acontecer.

                                                Eles nesta forma de agir estão a jogar em terreno conhecido porque ao usarem formas com continuidade e usadas em vários modelos sabem com o que podem contar, quando se inova as regras mudam e não se sabe como o publico irá reagir.

                                                Por valores económicos ficam para trás os valores do design (criatividade, originalidade por ai fora) basicamente ficamos com a parte tangível do design, a parte racional.

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                                                  #25

                                                  Os painéis da lateral com vincos a 2 águas funcionam menos bem neste modelo onde a menor distância entre eixos faz com que a prega que desce da ótica traseira termine a sua inclinação já dentro da porta dianteira soando-nos a ideia de que o carro foi encolhido.

                                                  Compreendo a ideia do friso superior descer ligeiramente para trás ao mesmo tempo que a linha das janelas vai subindo aumentado a sensação de inclinação para lhe conferir maior agressividade. Só é pena a forma do vinco inferior não ter tanta razão de ser.
                                                  O pilar C que começa encorpado e se vai afunilando até ao pilar A transforma a robustez traseira em leveza na dianteira do carro.

                                                  Contudo, ninguém pode ficar indiferente à presença que este carro tem mesmo visto de perfil, bem diferente do mono que eram as 2 anteriores gerações que mais não eram do que uma embalagem vulgar etiquetada com a estrelinha para fazer as delícias das senhoras de meia-idade.

                                                  O carro está extremamente bem proporcionado com uma traseira quase incompleta, mas que possivelmente será dos 4 modelos (S1, V40 e A3) aquele que menos irá cansar e melhor resistirá ao passar dos anos.
                                                  Era desnecessário o vinco abaixo da matrícula criando uma sensação de caixa, além de que 2 dedos mais abaixo temos a linha da porta.

                                                  Mas as óticas estão interessantes e os arredondamentos visam quebrar a conceção escultural do conjunto e libertar o modelo de alguma rigidez conservadora que caracterizam a marca de Sindelfingen. Porém, o formato das luzes atrás sacrifica o aspeto funcional, pois estreitam o acesso à bagageira. Não quiseram dividi-las integrando um parte na secção da porta e deu nisto – a forma sacrificou a função.

                                                  Mas, contrariamente ao A3 que se submetia à geometria possível numa disciplina demasiado normalizada, neste produto a interpretação da linguagem genética permitiu uma liberdade formal com muito mais intenção e personalidade.
                                                  Podemos até questionar alguns pormenores, mas é difícil não nos rendermos à presença forte e cheia de intenção do conjunto com um design apelativo.

                                                  A frente está algo saturada, não nos elementos principais que estão na medida certa, mas nos pequenos acrescentos que não faziam falta.
                                                  Gosto da nova plasticidade da grelha e da frente em cunha, embora dê a ideia de que esteja demasiado arredondada na junção com a lateral.

                                                  As óticas estão cheias de intenção ao dançarem o tango com a grelha, não chegando a ser “moles” como as do V40 ou do S1, nem insossas como as do A3, e nem excessivamente rasgadas sobre o capô até quase ao pilar A como sucede com o Cee´d.

                                                  Quanto ao interior, está prático e desportivo o quanto baste, com diversos elementos importados dos seus irmãos “velociraptores”.
                                                  Lamento aquela tablete colocada no tabliê, porque não descobriram outra maneira de a integrar no conjunto.

                                                  Pessoalmente, gosto de quase tudo, mas compreendo perfeitamente quem não aprecia a embalagem escolhida.
                                                  Porém, tenho a ideia que não haverá outra forma de avaliar o carro senão quando o virmos ao vivo.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Cagi Ver Post
                                                    Explicaste bem a ideia.

                                                    Só que há um problema, é que o consumidor apenas percebe o vem à tona e é alheio a inovações (a eterna tendência a negar as inovações e a ficar no conforto do conhecido) por isso e nesta perspetiva acho que é uma aposta ganha em termos comerciais mas é em termos internos uma aposta comandada pelo medo de errar.

                                                    A Audi mais tarde ou mais cedo irá ficar entre a espada e a parede porque nada dura eternamente e eles estão habituar o publico da casa a um molde que terá um dia o seu fim porque ficando sem espaço para inovar o mínimo grandes mexidas terão de acontecer.

                                                    Eles nesta forma de agir estão a jogar em terreno conhecido porque ao usarem formas com continuidade e usadas em vários modelos sabem com o que podem contar, quando se inova as regras mudam e não se sabe como o publico irá reagir.

                                                    Por valores económicos ficam para trás os valores do design (criatividade, originalidade por ai fora) basicamente ficamos com a parte tangível do design, a parte racional.
                                                    Pois é, Cagi, para nós é muito fácil criticarmos e até acusarmos os designers de falta de ambição, de criatividade e de arrojo. Mas num negócio que envolve tantos milhões, as experiências têm de ser bem pensadas, para não se ser surpreendido com um flop, como aconteceu com o recente Laguna, o Velt Satis e outros. é que um modelo com 7 anos de vida tem de ser muito bem pensado.

                                                    O reverso da medalha é o mercado em si. É que o mercado tem vários players que estão a jogar no mesmo terreno, e quando um acaba por chamar mais a atenção, outros mais comedidos também correm o risco de ficar esquecidos.
                                                    Se por um lado arriscar um passo no desconhecido poderá representar um erro financeiro tremendo, por outro, passos demasiado vagarosos poderão fazer com que se perca a corrida... ao público-alvo.
                                                    A mim, o Audi soube-me a pouco e o minimalismo do interior não me seduziu pela falta de estilo vincado.

                                                    Mas estou extremamente curioso pela chegada do A4 e A5 que serão os primeiros modelos com a assinatura do novo chefe de equipa de design da marca com ideias novas e promessa de mudanças visíveis.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      O Autohoje tem todas as fotos, tiradas in loco: Saloes.autohoje.com

                                                      Informações sobre as várias novidades: Autohoje - Notícias, testes, comparativos, fotos, vídeos e preços de carros - SalãoGenebra2012

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        muito obrigado pela dica, jgtb. assim amanhã já vou começar a cuscar.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          É sempre bom ter essa informação que todos nós vamos fazer questão de ir seguindo com frequência atentamente.

                                                          Todavia, as imagens são muito poucas, sem fotos sequer do interior dos veículos, pelo que a contribuição dos users com mais algumas imagens com pormenores e outros ângulos e vídeos são sempre bem-vindos, ainda para mais quando alguns se deslocam ao local e querem partilhar a sua experiência.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Um pequeno video de algumas novidades ja desvendadas
                                                            Panorama des Premieres | 82e Salon International de l'Auto et accessoires

                                                            Comentário

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