Nunca pensei que tal coisa pudesse acontecer comigo, mas ...
Recebi no inicio do mês passado uma notificação de Comparência ao posto da GNR da localidade onde moro (Margem Sul).
Fui lá e recebi uma bomba... O GNR perguntou-me qual o meu veículo e depois de eu ter dito, ele disse-me que o veículo com a minha matricula ao descer uma rua em Portimão, no mês de Agosto/2011 à tarde, invadiu uma esplanada e depois foi gerada uma confusão na qual o condutor do veiculo agrediu outras pessoas com um martelo.
Mas com certeza não era eu já que:
1) Nunca estive em Portimão em 2011. Nesse dia estava a trabalhar em Lisboa (foi uma terça-feira).
2) Já verifiquei em casa e tenho o extracto do Via Verde de Agosto/2011 sem nenhum registo nesse dia (nem A2, nem Ex-Scuts)
3) No meu extracto bancário aparece apenas uma despesa nesse dia. É uma despesa de almoço realizada no refeitório da empresa onde trabalho e onde costumo almoçar diariamente.
4) Tenho um e-mail enviado nesse dia a uma colega um pouco antes das 12:00.
5) No sistema informático com o qual trabalho há o registo de tarefas que fiz nesse dia à tarde.
6) Tenho pelo menos 2 colegas que confirmam a minha presença na empresa nesse dia e nessa semana já que estavam envolvidos em um projecto que estava a ser executado nesse período.
7) Tenho o Registo de Ponto da empresa com entrada e saída que indicam que eu estava na empresa ho horário em que houve a ocorrência.
No Posto da GNR neguei todos os factos que foram citados, disse que não estive em Portimão no ano passado, e que estava a trabalhar em Lisboa. Até levei uma folha com o meu registo de presenças no ano de 2011 já que quando recebi a Notificação em casa, foi me dito que o processo era de 2011 e que teria algo a ver com um acidente de trânsito. Por isso achei melhor levar esse registo já que com certeza seria questionado onde estava em tal data/hora.
Em relação ao fase de reconhecimento que será feito com a minha presença, segundo a GNR tenho 2 observações:
Segundo o Guarda, a minha fotografia foi mostrada a(s) vitima(s) e foi-me dito que haveria uma “certa semelhança”. Ao ser feito esse novo reconhecimento, não será um reconhecimento “viciado” ? Foi correcto mostrarem a minha foto às vitimas e ter possivelmente induzido o reconhecimento da minha pessoa no futuro? Não sei se me fiz compreender, mas ao ver a minha fotografia a(s) vitima(s) poderão inconscientemente ficar com a minha imagem na cabeça.
O ónus da prova não cabe a quem acusa? Como podem eles provar que a matricula apontada era de facto a minha? Está claro que a matricula só poder ser falsa.
Enfim , nunca estive numa situação dessas e lamento que o meu nome esteja envolvido em um incidente no qual não tenho a mínima participação.
O que posso fazer além de esperar ser constituído arguido nesse processo ?
Recebi no inicio do mês passado uma notificação de Comparência ao posto da GNR da localidade onde moro (Margem Sul).
Fui lá e recebi uma bomba... O GNR perguntou-me qual o meu veículo e depois de eu ter dito, ele disse-me que o veículo com a minha matricula ao descer uma rua em Portimão, no mês de Agosto/2011 à tarde, invadiu uma esplanada e depois foi gerada uma confusão na qual o condutor do veiculo agrediu outras pessoas com um martelo.
Mas com certeza não era eu já que:
1) Nunca estive em Portimão em 2011. Nesse dia estava a trabalhar em Lisboa (foi uma terça-feira).
2) Já verifiquei em casa e tenho o extracto do Via Verde de Agosto/2011 sem nenhum registo nesse dia (nem A2, nem Ex-Scuts)
3) No meu extracto bancário aparece apenas uma despesa nesse dia. É uma despesa de almoço realizada no refeitório da empresa onde trabalho e onde costumo almoçar diariamente.
4) Tenho um e-mail enviado nesse dia a uma colega um pouco antes das 12:00.
5) No sistema informático com o qual trabalho há o registo de tarefas que fiz nesse dia à tarde.
6) Tenho pelo menos 2 colegas que confirmam a minha presença na empresa nesse dia e nessa semana já que estavam envolvidos em um projecto que estava a ser executado nesse período.
7) Tenho o Registo de Ponto da empresa com entrada e saída que indicam que eu estava na empresa ho horário em que houve a ocorrência.
No Posto da GNR neguei todos os factos que foram citados, disse que não estive em Portimão no ano passado, e que estava a trabalhar em Lisboa. Até levei uma folha com o meu registo de presenças no ano de 2011 já que quando recebi a Notificação em casa, foi me dito que o processo era de 2011 e que teria algo a ver com um acidente de trânsito. Por isso achei melhor levar esse registo já que com certeza seria questionado onde estava em tal data/hora.
Em relação ao fase de reconhecimento que será feito com a minha presença, segundo a GNR tenho 2 observações:
Segundo o Guarda, a minha fotografia foi mostrada a(s) vitima(s) e foi-me dito que haveria uma “certa semelhança”. Ao ser feito esse novo reconhecimento, não será um reconhecimento “viciado” ? Foi correcto mostrarem a minha foto às vitimas e ter possivelmente induzido o reconhecimento da minha pessoa no futuro? Não sei se me fiz compreender, mas ao ver a minha fotografia a(s) vitima(s) poderão inconscientemente ficar com a minha imagem na cabeça.
O ónus da prova não cabe a quem acusa? Como podem eles provar que a matricula apontada era de facto a minha? Está claro que a matricula só poder ser falsa.
Enfim , nunca estive numa situação dessas e lamento que o meu nome esteja envolvido em um incidente no qual não tenho a mínima participação.
O que posso fazer além de esperar ser constituído arguido nesse processo ?
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