Todos aqui comparamos os consumos dos carros, dizendo que A é mais económico do que B, e ficamos espantados quando vemos consumos tão díspares para o mesmo carro.
Recentemente, numa viagem com malta amiga, tive a oportunidade de verificar que o tipo de condução faz mesmo toda a diferença.
Protagonistas: Mitsubishi ASX 1.8 DI-D 150 vs BMW 320d 150cv Touring (E46)
Ambos os carros transportaram quatros pessoas e alguma bagagem.
Computadores de bordo colocados a zero na partida e seguem-se duzentos e tal quilómetros pela A1, sempre com o BMW a marcar o ritmo, que rondou os 150/160 km/h. A única diferença é que o ASX ia com o cruise-control ligado, ao contrário do Bimmer.
Depois desses 200 km, a paragem numa área de serviço. O CB do BMW marcava uma média de 7,0 l/100 km, ao passo que o outro chegava aos 7,5 l/100 km. Ou seja, a aerodinâmica do Mitsubishi arruinava-lhe os consumos e ainda tinha a desvantagem de ir com o cruise ligado. Ou seja, numa situação em que o condutor não faz grande diferença, o ASX gastava consideravelmente mais que o 320d.
Seguem-se 100 km de IP3 e chegada ao destino. Olha-se para os computadores de bordo e o BMW tinha passado para os 7,5 e o ASX para os 7,0 l/100 km. Ou seja, inverteu-se tudo. As velocidades continuaram a ser desfavoráveis ao ASX, mas como a estrada tem muito declives, curvas e ultrapassagens, a forma como foi conduzido reduziu imenso os consumos.
Falamos de uma diferença superior a 1 litros, neste percurso.
No dia seguinte, mais quase 200 km por estradas nacionais e de serra. No final do dia, o BMW já marcava 7,7 na média geral, ao contrário do ASX, que já ia nos 6,6.
Isto aconteceu porque o SUV entrava depressa nas curvas e aproveitava as descidas, ao passo que o BMW travava muito nas curvas e depois pisava bastante nas retas e subidas, ainda que nunca se afastasse.
Resumindo, este exemplo serve para provar que não há mais importante do que a condução para os consumos. Não falo de condução económica ou de andar a pastar, falo apenas de ter uma abordagem inteligente e que tire o melhor proveito das circunstâncias.
Não adianta ter um carro económico, se depois não sabemos conduzir de forma eficiente.
Recentemente, numa viagem com malta amiga, tive a oportunidade de verificar que o tipo de condução faz mesmo toda a diferença.
Protagonistas: Mitsubishi ASX 1.8 DI-D 150 vs BMW 320d 150cv Touring (E46)
Ambos os carros transportaram quatros pessoas e alguma bagagem.
Computadores de bordo colocados a zero na partida e seguem-se duzentos e tal quilómetros pela A1, sempre com o BMW a marcar o ritmo, que rondou os 150/160 km/h. A única diferença é que o ASX ia com o cruise-control ligado, ao contrário do Bimmer.
Depois desses 200 km, a paragem numa área de serviço. O CB do BMW marcava uma média de 7,0 l/100 km, ao passo que o outro chegava aos 7,5 l/100 km. Ou seja, a aerodinâmica do Mitsubishi arruinava-lhe os consumos e ainda tinha a desvantagem de ir com o cruise ligado. Ou seja, numa situação em que o condutor não faz grande diferença, o ASX gastava consideravelmente mais que o 320d.
Seguem-se 100 km de IP3 e chegada ao destino. Olha-se para os computadores de bordo e o BMW tinha passado para os 7,5 e o ASX para os 7,0 l/100 km. Ou seja, inverteu-se tudo. As velocidades continuaram a ser desfavoráveis ao ASX, mas como a estrada tem muito declives, curvas e ultrapassagens, a forma como foi conduzido reduziu imenso os consumos.
Falamos de uma diferença superior a 1 litros, neste percurso.
No dia seguinte, mais quase 200 km por estradas nacionais e de serra. No final do dia, o BMW já marcava 7,7 na média geral, ao contrário do ASX, que já ia nos 6,6.
Isto aconteceu porque o SUV entrava depressa nas curvas e aproveitava as descidas, ao passo que o BMW travava muito nas curvas e depois pisava bastante nas retas e subidas, ainda que nunca se afastasse.
Resumindo, este exemplo serve para provar que não há mais importante do que a condução para os consumos. Não falo de condução económica ou de andar a pastar, falo apenas de ter uma abordagem inteligente e que tire o melhor proveito das circunstâncias.
Não adianta ter um carro económico, se depois não sabemos conduzir de forma eficiente.
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