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Peugeot Citroen vai cortar 8.000 postos de trabalho em França

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    [Mercado] Peugeot Citroen vai cortar 8.000 postos de trabalho em França

    A Peugeot Citroen anunciou hoje que vai cortar 8.000 postos de trabalho em França devido a uma quebra acentuada no mercado europeu que originou perdas no primeiro semestre.
    O maior fabricante de automóveis de França e o segundo da Europa, depois do alemão Volkswagen, disse esperar que o mercado europeu registe este ano uma quebra de oito por cento e que o seu negócio caia consequentemente 10%, salientando necessitar de se ajustar a esta realidade perante perspetivas de agravamento da situação.
    A empresa adiantou que vai fechar em 2014 a fábrica de Aulnay, perto de Paris, onde trabalham mais de 3.000 pessoas.

    Peugeot Citroen vai cortar 8.000 postos de trabalho em França | Económico

    Era sabido que os grupo PSA está à "rasca"!

    #2
    Governo de Hollande estuda 'resgate' da PSA Peugeot Citroën

    O Estado francês está a estudar o 'resgate' do grupo automobilístico PSA Peugeot Citroën devido à sua situação financeira, à queda das vendas de 13 por cento no primeiro semestre e perante a necessidade da empresa despedir 10 mil trabalhadores.

    Segundo a imprensa francesa, o Governo de François Hollande, que também tem 15 por cento da Renault, poderá estar a estudar uma entrada no capital da PSA, uma forma de 'resgatar' o grupo automobilístico controlado pela família Peugeot, com 25,2 por cento do capital e 37,9 por cento dos direitos de voto.
    A situação do segundo construtor europeu, logo a seguir ao grupo Volkswagen, "é crítica", refere a EFE, agravada depois de a PSA ter anunciado que necessita urgentemente de reduzir mil milhões de euros adicionais nos custos da empresa.
    A possibilidade de um 'resgate' à Peugeot Citroën foi admitida por Philippe Bonnin, um influente político socialista francês, próximo de François Hollande, e que colaborou na coordenação do livro branco do sector automóvel que vê "insustentável" a situação que o grupo atravessa.
    Philippe Bonnin referiu que "o Estado deverá injectar dinheiro público de forma directa e comprometer-se a participar na solvabilidade da empresa" ou, caso não seja possível, a alternativa seria a concessão de um empréstimo, sendo que, qualquer que seja a solução, o Governo francês deverá impor condições.
    Uma delas deverá, segundo o socialista, a Peugeot Citroën comprometer-se a aumentar a sua produção em território francês.

    Governo de Hollande estuda 'resgate' da PSA Peugeot Citroën - Última Hora - Correio da Manhã

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      #3
      resgate?

      Não pode! Isso vai contra as regras da UE.

      E já está mais que na hora do Estado francês vender a sua participação na Renault!
      Editado pela última vez por LUSOPOWER; 12 July 2012, 13:20.

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        #4
        Originalmente Colocado por LUSOPOWER Ver Post
        Não pode! Isso vai contra as regras da UE.

        E já está mais que na hora do Estado francês vender a sua participação na Renault!
        Então se pode nos bancos privados porque não pode noutra empresa qualquer?

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          #5
          Originalmente Colocado por Seneca Ver Post
          Então se pode nos bancos privados porque não pode noutra empresa qualquer?
          Porque os bancos são "especiais"....

          Comentário


            #6
            Mas não era o grupo PSA que contava com uma invejável saúde financeira e que até se podia dar ao luxo de fazer carros de nicho como o RCZ ou a gama DS? Isto li eu em muita imprensa nacional e estrangeira, sobretudo no lançamento do RCZ...

            É claro que é de lamentar, mas estés cortes são transversais e sinais dos tempos em que vivemos. Alias, resta saber quais as marcas que se vão aguentar bem nos próximos anos...

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              #7
              Originalmente Colocado por flgomes Ver Post
              Mas não era o grupo PSA que contava com uma invejável saúde financeira e que até se podia dar ao luxo de fazer carros de nicho como o RCZ ou a gama DS? Isto li eu em muita imprensa nacional e estrangeira, sobretudo no lançamento do RCZ...

              É claro que é de lamentar, mas estés cortes são transversais e sinais dos tempos em que vivemos. Alias, resta saber quais as marcas que se vão aguentar bem nos próximos anos...
              As marcas alemãs vão de vento em popa.

              Comentário


                #8
                Eu acho que se calhar é tempo é do grupo PSA repensar a sua estratégia. Sinceramente em termos comerciais por exemplo, não percebo muito bem haver um c5 quando existe o 508 ou vise versa. Por muitos componentes iguais que possam usar, há sempre partes e peças diferentes que é preciso pensar, projectar, moldar e isso são custos. Se calhar redefinir a Citroen para modelos exclusivamente tipo DS e a Peugeot para tudo o resto.

                E vamos la ver se estas parecerias das marcas francesas com os premium alemães, não lhes vão sair caro no futuro. Audi, Mercedes e BMW, estão a entrar em grande nos segmentos mais pequenos.

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                  #9
                  Originalmente Colocado por Xill Ver Post
                  Eu acho que se calhar é tempo é do grupo PSA repensar a sua estratégia. Sinceramente em termos comerciais por exemplo, não percebo muito bem haver um c5 quando existe o 508 ou vise versa. Por muitos componentes iguais que possam usar, há sempre partes e peças diferentes que é preciso pensar, projectar, moldar e isso são custos. Se calhar redefinir a Citroen para modelos exclusivamente tipo DS e a Peugeot para tudo o resto.

                  E vamos la ver se estas parecerias das marcas francesas com os premium alemães, não lhes vão sair caro no futuro. Audi, Mercedes e BMW, estão a entrar em grande nos segmentos mais pequenos.
                  Não é por aí, O grupo VAG também tem modelos que concorrem entre si e economicamente estão muito bem.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Xill Ver Post
                    Se calhar redefinir a Citroen para modelos exclusivamente tipo DS e a Peugeot para tudo o resto.

                    E vamos la ver se estas parecerias das marcas francesas com os premium alemães, não lhes vão sair caro no futuro. Audi, Mercedes e BMW, estão a entrar em grande nos segmentos mais pequenos.
                    Eu também concordo que a Citroen podia bem ser a montra tecnológica e de estilo do grupo, tem um passado que apela aos clássicos emotivos (o slogan da Peugeot...) e revolucionários.

                    O problema é que as premium estão a estrar nos segmentos mais baixos à custa de price tags a condizer, o que no nosso mercado tem uma certa expressividade. No entanto, considero que nos próximos tempos, as marcas com propostas mais equilibradas e melhor value for money vão dar cartas.

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                      #11
                      Este assunto já está mais que debatido noutros tópicos e lá podem encontrar as razões para esta e para outras situações, e a razão para ainda não ter havido falências na concorrência e ser a PSA que ficou mais desprotegida é a dependência regional.

                      A Renault sem a Nissan já tinha falido e o mesmo para a Fiat sem a Chrysler, o próprio Ghosn veio dar a conhecer isso a publico.

                      A PSA estava sozinha e isso tem riscos até porque a sua sustentabilidade era demasiado regional enquanto outros grupos conseguem por via das mesmas marcas ou com associações ir buscar meios financeiros que compensem a quebra na Europa e é aqui que a PSA é diferente de todos os outros grupos europeus e a razão para ter ficado sem forma de contornar.

                      Mesmo assim o fecho de fabricas não é sinonimo de aperto por si só mas sinonimo de produção a mais para as vendas que estão em pratica, estas empresas não podem ou não devem ter problemas de sustentabilidade a este nível durante muitos anos principalmente quando dependem grandemente desse mesmo local.
                      Ao mesmo tempo que fecham fábricas na Europa estão abrir na China e estão a investir em Stands novos e por aí fora, estarem com custos elevados na Europa ainda por cima sem ter como justificar é óbvio que não iria dar por mais tempo.

                      A Fiat corre o risco de fechar mais uma fabrica e a única solução para que isso não aconteça é exportar para os US Chryslers, lá está o que a PSA não tem hipótese de fazer. Alias os alemães têm sempre essa solução e tem sido as vendas nos US e China que lhe têm dado o desafogo económico porque na Europa todos estão a registar quebras uns mais que outros porque uns dependem mais das vendas no sul e outros no norte e os que depende mais do sul têm sofrido mais.

                      É precisamente na Europa por apenas terem 2 marcas a usar a infraestrutura e a tecnologia que se torna menos viável, vir com ideias de que é asneira ter um C5+508 é precisamente o contrario porque é precisamente por terem poucos produtos a render as mesmas plataformas que os custos são elevados por veiculo para o preço final.

                      O que está em causa não são os produtos, o que está em causa é o mercado Europeu e a razão porque atinge mais uns que outros têm haver com margens de lucro por modelo, dependência regional e dentro da dependência regional a dependência por pais.

                      Se houve falha estratégica não foi nos produtos ou nas tecnologias mas sim nos locais onde apostaram para vender ou nos locais onde pararam de apostar como os US. Tanto a Renault como a Fiat têm se "safado" e tendo mais meios porque a Nissan faz muitas vendas nos US e muito lucro e o mesmo para a Chrysler basta ver os resultados financeiros de uma Chrysler passado pouco tempo de estar falida. A GM a mesma coisa.

                      Por exemplo a GM que é o maior grupo e teve resultados bons também está a querer fechar fabricas na Europa porque não consegue dar sustentabilidade, a própria Ford não precisa de sequer vender na Europa porque a Europa não lhe tem contribuído grande coisa nos lucros. A Europa está a ficar cada vez mais apenas boa para R&D.

                      O que a PSA está a fazer é adaptar a capacidade produtiva ao nível de vendas que a Europa está a atingir, como não vendem nos US não conseguem exportar o que fabricam para lá já que para a China é impensável pelos custos de produção.

                      Foi um erro a PSA não ter adquirido a Mitsubishi à uns anos atrás de forma a expandir de novo para os US que têm safado uns tantos pelas boas margens que aquele mercado dá.
                      Editado pela última vez por Cagi; 13 July 2012, 20:08.

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                        #12
                        habituemo-nos.

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                          #13
                          Artigo bastante interessante:


                          When PSA/Peugeot-Citroen reports earnings tomorrow, it's likely to show deepening losses as European new-car sales plunge. The decline will be magnified the following day when Volkswagen Group is poised to post record profits, the result of years of expansion outside the region and investments in Audi. The diverging paths of Europe's two biggest carmakers has been a decade in the making. VW in the last 10 years increased working hours for German employees, added eight Chinese plants, opened a U.S. factory and poured billions into Audi.
                          PSA never developed a luxury marque, quit the U.S. in the 1990s and had a slow start in Asia. The company is now fighting the French government over plans to cut 8,000 jobs and close a plant.
                          "It's no flash in the pan that the Volkswagen Group is so successful," said Thilo Mueller, managing director of MB Fund Advisory GmbH, which manages more than 100 million euros in investments, including VW options. "Peugeot has slept through some developments and did not succeed in using the success of individual models to stir more interest in the brand."
                          PSA will report a first-half operating loss of 91 million euros ($110 million), compared with a profit of 1.2 billion euros a year earlier, the median estimate of seven analysts surveyed by Bloomberg shows.
                          VW is likely to post a 5.6 percent gain in operating profit, to a record 6.4 billion euros, according to analyst estimates.
                          A decade ago, the roles were reversed. After trailing VW in earnings for years, PSA in 2003 beat VW's operating profit by 238 million euros then widened the gap to 783 million euros in 2004.
                          Longer hours
                          To help pull out of the profit slump, VW in 2006 reached a deal to extend the manufacturing workweek by six hours to an average of 35 hours. Though workers got no extra pay, they did receive a one-time pension payment and guarantees that all VW's German factories would remain open.
                          That year, the Volkswagen brand cut 20,000 jobs in western Germany, or 20 percent of its work force in the region. Operating profit doubled in 2007.
                          PSA, while also cutting thousands of jobs in the past decade, left the workweek for its French factory employees at the government-mandated 35 hours.
                          Volkswagen -- which has 513,000 employees, 44 percent of them in Germany -- last year saw net income of 30,698 euros per worker, according to data compiled by Bloomberg.
                          PSA -- with 209,000 employees, 48 percent in France -- earned 2,813 euros per worker in 2011.
                          "Volkswagen in 2003-2004 was the sick man of the European automotive industry," said Erich Hauser, a Credit Suisse analyst in London. "VW understood two things that they needed to get right: in Germany you cannot produce a budget product, and if you produce in Germany you need to have a ruthless focus on cost."
                          New CEOs
                          On Nov. 7, 2006, both companies announced they would replace their chief executive officers. VW turned to an insider, giving the nod to Audi CEO Martin Winterkorn, an engineer who has spent his career in the auto industry.
                          PSA hired Christian Streiff, a former Airbus SAS executive and previous CEO of Cie. de Saint-Gobain SA, a supplier of building materials. Just over two years later, Streiff was gone.
                          Reminiscent of the current conflict between PSA and the government over the proposed shutdown of its factory in Aulnay, France, Streiff had a falling out in February 2009 with then-French President Nicolas Sarkozy.
                          Streiff said he needed to eliminate thousands of positions. Sarkozy countered the job cuts were inappropriate given that the carmaker had just gotten a 3 billion-euro government loan. The Paris-based automaker fired Streiff a month later.
                          Audi billions
                          Current CEO Philippe Varin, the former head of steelmaker Corus Group Ltd., replaced Streiff. Winterkorn -- a confidant of VW Supervisory Board Chairman Ferdinand Piech, whose family controls the carmaker -- last year received a contract extension to continue running VW through 2016.
                          Under Winterkorn, first as Audi chief and then as the group's CEO, VW has poured 20 billion euros into the brand's research and development. Audi now sells 12 model lines, twice what it had in 2003, including three SUVs, the A1 subcompact and the R8 supercar.
                          Audi's deliveries in the last 10 years have doubled, and the luxury brand now accounts for 47 percent of group operating profit. "At the beginning of the 2000s, while Audi was a premium brand, it was quite some way behind BMW and Mercedes," said David Rubin, a fund manager at Pictet & Cie, which owns both VW and Peugeot shares. "It has now completely closed that gap. It's the 'in' brand as far as German luxury carmakers are concerned."
                          Premium push
                          VW, which also owns Lamborghini, Bugatti and Bentley, intends to continue the premium push, announcing a deal this month to pay 4.5 billion euros for the half of sports-car maker Porsche that it doesn't own.
                          PSA, by contrast, has never developed a premium nameplate, relying on its Citroen DS line for high-end offerings.
                          VW in 2011 reported record operating profit of 11 billion euros, compared with PSA's 1.3 billion euros. PSA, which says it has been burning through 200 million euros in cash per month, on July 12 said its automotive unit had lost 700 million euros in the first half.
                          Investors have taken notice. VW stock is up 16 percent in 2012, valuing the company at 60.8 billion euros. PSA has plunged 39 percent this year and now has a market capitalization of just 2.28 billion euros.
                          'Negative spiral'
                          "There are so many advantages VW has compared to Peugeot," said Stefan Bauknecht, a fund manager at DWS Investment in Frankfurt. "I don't see how Peugeot will get out of this negative spiral."
                          VW's revenue last year hit 159 billion euros, an 80 percent surge from 2003, according to data compiled by Bloomberg. PSA's sales increased 10 percent during that period to 60 billion euros.
                          Last year, 65 percent of VW's revenue came from Europe, down from 71 percent in 2003, a result of expansion in China, the United States and Brazil. PSA's home region still accounted for 76 percent of its sales.
                          VW is benefiting from its big bet on China, which surpassed the United States as the world's largest auto market in 2009. Deliveries in the country accounted for 28 percent of the 8.16 million cars VW sold in 2011, and the automaker realized 2.62 billion euros in operating profit in China last year.
                          Volkswagen, which entered China in 1985, has 10 factories there and plans to add another four. Production capacity in the country will rise to 4 million vehicles by 2018, when VW aims to pass Toyota Motor Corp. and General Motors Co. as the world's largest carmaker.
                          Slow start
                          PSA has been in China since 1992 and now has three factories there. Last year it sold 404,400 vehicles in the country -- about 11 percent of the company's overall deliveries -- and it received 150 million euros in net income from China. By 2015, it aims to open four more factories in the country, increasing total production capacity there to 950,000 vehicles.
                          PSA got off to a slow start in China because it didn't offer the right vehicle mix, said Sascha Gommel, a Commerzbank AG analyst in Frankfurt with a hold recommendation on Peugeot shares.
                          "They started with hatchback cars, which were not successful at all," Gommel said. "Chinese customers prefer sedans."
                          In the United States, the companies have both had a rough road. PSA abandoned the market in 1992 after failing to gain much traction there. VW's U.S. operations lost 1 billion euros in 2004 as cars imported from Europe couldn't compete with domestically produced models from rivals.
                          U.S. efforts
                          VW stuck it out. To complement its plant in Mexico, the company last year opened a $1 billion factory in Chattanooga, Tennessee, that makes a Passat tailored to U.S. tastes.
                          The VW brand's first-half sales in the United States surged 35 percent to 154,100 and Audi's deliveries climbed 17 percent. In April, Audi announced plans to build a factory in Mexico to manufacture an SUV.
                          VW says that by next year its U.S. operations will break even for the first time since 2003.
                          While VW is riding high, Juergen Pieper, a Bankhaus Metzler analyst with a buy rating on both stocks, warns that it's best not to forget how things looked just a few years ago.
                          "The world is blaming Peugeot for everything nowadays; we are probably at a low point," Pieper said. "When I met the CEO of VW seven years ago, people kept asking him why he didn't do the things Peugeot was then doing."

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                            #14
                            Também li isso ontem à noite, penso que é dos melhores artigos que li porque mostram como o negocio flutua de um lado para o outro conforme as estratégias e conforme o estado do mercado mundial e neste caso europeu.

                            A estratégia geográfica tem sido fulcral, quanto maior a dependência num só mercado pior, pois basta que esse mercado caia que as marcas vão agarradas atrás dele que é o que está acontecer na Europa mais propriamente na zona sul.

                            Diria que o CEO da PSA que foi demitido já previa o que iria acontecer e veio para a rua por pressão política pelo que parece, mais uma vez vemos entidades políticas a meterem-se na frente porque é impopular fechar fabricas e fica bem mantê-las abertas mas depois esquecem-se que no futuro quando o assunto volta à tona pode ser tarde. Em vez de terem uma fabrica em risco têm a totalidade de uma empresa com 100 mil trabalhadores só num pais porque não querem reconhecer que o problema de se vender muito numa dada altura pode criar problemas quando as vendas baixem por varias razões!

                            A única forma de saírem do problema é mesmo temporariamente fecharem fabricas e esperar que os mercados fora da Europa possam absorver alguns produtos feitos por cá o que não é fácil para produtos de gama média ou baixa.
                            Esta receita irá ter de ser usada por mais e quem sabe por todas porque o que estamos assistir é que cada vez mais países que começam a quebrar drasticamente o seu consumo, mesmo na Alemanha os descontos já são mais que muitos para conseguirem vender e os fabricantes andam a registar matriculas para compensar as quebras o que não deixa de ser uma bomba relógio.

                            Quando uma Ford, PSA, Renault, Fiat, GM pelo menos começam a ter prejuízos nas operações Europeias ou continuam a ter e as previsões do mercado não são de melhorar nos próximos anos só nos resta pensar o que será quando todas começarem a fechar fabricas...A França e a Alemanha serão os mais afetados e são precisamente eles que acabam por ser as grandes fontes económicas que têm ajudado a sustentar a Europa...com milhares de desempregados no espaço de pouco tempo só na industria automóvel, porque existem mais uns milhares noutras industrias só vejo que a Europa está destinada a cair.
                            Editado pela última vez por Cagi; 25 July 2012, 12:56.

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                              #15
                              Temos uma economia baseada em vitimas e desta vez seremos nós, quando num mundo globalizado não é viável fabricar no local X para vender no local Y mas já é bastante viável fabricar no local Y para vender no local X só nos esperar até que o local Y esmague o local X...

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