Pois é, tudo o que é malta coloca comparativos para mostrar aos outros que a marca que eles gostam é melhor que a dos outros hoje vou colocar tambem :D
Nem o li ainda por isso, ainda me vou entalar :D:D
Peugeot 207 Premium 1.4 HDi – Renault Clio III 1.5 dCi 70cv Dynamique Luxe
Face-a-Face Utilitários
Conterrâneos e rivais, o Clio dCi de 70 cv e o 207 HDi de 70 cv partilham alguns argumentos, mas, a julgar pelo resultado, o Leão tem mais «unhas» para lá chegar...
Com o motor a gasolina, 1.4 de 90 cv, a apenas cerca de 1000 euros de distância e sabendo que o 1.6 HDI de 90 cv (o passo seguinte na hierarquia Diesel do 207) é quase 3500 euros mais caro, este 1.4 HDI não só se assume como uma proposta equilibrada dentro da gama do utilitário gaulês, como não terá grandes dificuldades em arrebatar o título de «best-seller» entre os 207. Já o Clio tem a vida mais dificultada pela proximidade de preço face ao competitivo 1.5 dCi de 85 cv, mas para quem as prestações não são decisivas na altura da compra, antes sim o factor economia, este pode fazer a diferença, pois o dCi de 70 cv é uma alternativa tão credível como racional numa utilização diária. Não assumindo a vocação de «viajantes» ou visando o prazer de condução, os grandes objectivos das duas propostas em compita passam, inevitavelmente, pela economia de compra e utilização. Mas isto não significa que descurem por completo uma bem vinda desenvoltura em circuito urbano ou até algumas escapadelas ocasionais fora da cidade, sendo até surpreendente como os, aparentemente, parcos 70 cv conseguem manter em auto-estrada velocidades de cruzeiro muito aceitáveis para um utilitário.
Carroçaria
Se há marca que, ultimamente, tem sabido capitalizar «pontos» na segurança, com reflexos directos no acréscimo de imagem nesta área, é a Renault. Ainda assim, a julgar pela lista de equipamento de segurança passiva e activa de ambos, a Peugeot não se quis deixar ficar para trás, sendo comuns elementos como os obrigatórios ABS com EBD e assistência às travagens de urgência, ou os airbags frontais, laterais e de cortina. Cada vez mais vulgares, as fixações Isofix para as cadeiras de bebé também estão presentes em ambos (atrás no 207 e atrás e à frente no Clio), assim como os limitadores de esforço nos cintos dianteiros e traseiros. E já que falámos em cintos, o 207 é o único a dispor de um avisador de colocação, que abarca todos os cinco lugares.
Se na segurança apenas será de criticar a ausência, de série, dos sistemas de controlo de tracção e estabilidade (tendo em conta que falamos de níveis de equipamento de topo), já na mala a crítica vai para o contido espaço disponibilizado face a alguns concorrentes. Isto tendo em conta que as dimensões exteriores cresceram para patamares que rivalizariam com alguns representantes do segmento acima há apenas dez anos (o antigo Peugeot 306 mede praticamente o mesmo que o actual 207). Ainda assim, o Clio oferece uma ligeira vantagem na volumetria (388 litros contra os 370 do 207), mas perde na comparação da acessibilidade, já que o acesso ao bocal é mais alto e o piso mais baixo, obrigando a um maior esforço físico na altura de colocar/retirar os objectos colocados no espaço de carga.
Habitáculo
Como referimos, tanto o Renault como o Peugeot cresceram para valores muito próximos dos quatro metros de comprimento (3,99 no Clio e 4,03 para o 207), com os naturais benefícios para a habitabilidade. Mas se isto é verdade face às gerações que os precederam, já o mesmo não podemos dizer face a alguns concorrentes. Perfeitamente alinhados com competidores com o peso do C3 ou do Polo e até com a maioria dos representantes do segmento B, acabam por perder (em comprimento para as pernas) quando comparados com o novo Grande Punto ou com o Yaris, isto sem falar no «recordista» Honda Jazz.
Já na versatilidade, o 207 não deixou os seus créditos por mãos alheias e mesmo não contando com nenhum dispositivo inovador no rebatimento dos bancos ou na modularidade dos mesmos, convence tudo e todos com a quantidade de espaços de arrumação e com o tamanho dos mesmos, com destaque para o gigantesco porta luvas refrigerado (característica que o Clio partilha) ou com as invulgares bolsas nas portas. Mantendo a boa «performance» no habitáculo, o 207 também arrebata a coroa na qualidade, não tanto pela escolha de materiais, mas pela melhor montagem dos mesmos, facto devidamente comprovado pela quase total ausência de ruídos parasitas. Numa tentativa de inverter a tendência dominadora do 207, o Clio responde com uma maior oferta de equipamento. Apesar de termos considerado os níveis de topo em ambos (Premium e Dynamique Luxe), o Renault possui alguns elementos «extra» de conforto, como sejam os sensores de chuva e luz ou os espelhos nas palas iluminados.
Contra-atacando na posição de condução, o Peugeot oferece um compromisso que o coloca directamente no topo do segmento, tirando partido das amplitudes das regulações que permite. O Clio tem o volante mais na horizontal e o banco mais alto, além de, estranhamente, não regular o volante em profundidade.
Dinâmica
Se o conforto acaba por ser apanágio de ambos, o 207 superioriza-se no comportamento. A direcção bastante mais informativa e uma maior agilidade beneficiam o representante da casa de Sochaux. Já os travões são uma pecha do 207 que, nas nossas medições, acabou por ficar muito distante dos bons valores alcançados pelo Clio. Onde o Renault também «marcou» pontos nas nossas medições foi nas recuperações. Mais leve e com o valor máximo de binário (200 Nm) a ser atingido a um regime mais favorável, o 1.5 dCi de 70 cv bateu facilmente o 1.4 HDI neste exercício. Já nas acelerações, o equilíbrio foi a nota dominante. Com tempos superiores a 16 segundos nos clássicos 0 a 100 Km/h ou a 37 segundos nos 1000 metros de arranque, nenhum dos dois é um sprinter nato, além de que a diferença entre os dois é irrisória e sem quaisquer efeitos práticos.
Economia
Cenário semelhante é o que podemos encontrar nos consumos, onde os dois adversários chegaram ao fim com a mesma média ponderada. O Peugeot gasta ligeiramente mais em cidade (0,2 litros aos 100 Km) e o Renault é mais guloso em auto-estrada, com mais 0,5 litros de combustível gasto para percorrer 100 Km entre os 120 e os 140 Km/h.
Mantendo o equilíbrio de forças, os dois gauleses empatam ainda nas emissões poluentes (ambos cumprem as normas Euro IV e nenhum dos dois possui filtro de partículas), no valor de retoma e até no preço. O Clio é ligeiramente mais caro, mas não fica a ideia de que os 139 euros que o distanciam do 207 sejam significativos ou motivo de rejeição na altura da escolha. Já os intervalos de revisão podem fazer alguma diferença e, caso restassem dúvidas, o 207 acaba por dar, neste item, a estocada final no seu adversário. Invertendo posições, todos os Clios Diesel que cumpram as normas Euro IV passam a ter de ir aos concessionários da marca a cada 20 mil Km. Por sua vez, os 207 com motorizações a gasolina ou este 1.4 HDI de 70 cv viram os intervalos de revisão alargados para os 30 mil quilómetros ou dois anos.
In AutoHoje
Nem o li ainda por isso, ainda me vou entalar :D:D
Peugeot 207 Premium 1.4 HDi – Renault Clio III 1.5 dCi 70cv Dynamique Luxe
Face-a-Face Utilitários
Conterrâneos e rivais, o Clio dCi de 70 cv e o 207 HDi de 70 cv partilham alguns argumentos, mas, a julgar pelo resultado, o Leão tem mais «unhas» para lá chegar...
Com o motor a gasolina, 1.4 de 90 cv, a apenas cerca de 1000 euros de distância e sabendo que o 1.6 HDI de 90 cv (o passo seguinte na hierarquia Diesel do 207) é quase 3500 euros mais caro, este 1.4 HDI não só se assume como uma proposta equilibrada dentro da gama do utilitário gaulês, como não terá grandes dificuldades em arrebatar o título de «best-seller» entre os 207. Já o Clio tem a vida mais dificultada pela proximidade de preço face ao competitivo 1.5 dCi de 85 cv, mas para quem as prestações não são decisivas na altura da compra, antes sim o factor economia, este pode fazer a diferença, pois o dCi de 70 cv é uma alternativa tão credível como racional numa utilização diária. Não assumindo a vocação de «viajantes» ou visando o prazer de condução, os grandes objectivos das duas propostas em compita passam, inevitavelmente, pela economia de compra e utilização. Mas isto não significa que descurem por completo uma bem vinda desenvoltura em circuito urbano ou até algumas escapadelas ocasionais fora da cidade, sendo até surpreendente como os, aparentemente, parcos 70 cv conseguem manter em auto-estrada velocidades de cruzeiro muito aceitáveis para um utilitário.
Carroçaria
Se há marca que, ultimamente, tem sabido capitalizar «pontos» na segurança, com reflexos directos no acréscimo de imagem nesta área, é a Renault. Ainda assim, a julgar pela lista de equipamento de segurança passiva e activa de ambos, a Peugeot não se quis deixar ficar para trás, sendo comuns elementos como os obrigatórios ABS com EBD e assistência às travagens de urgência, ou os airbags frontais, laterais e de cortina. Cada vez mais vulgares, as fixações Isofix para as cadeiras de bebé também estão presentes em ambos (atrás no 207 e atrás e à frente no Clio), assim como os limitadores de esforço nos cintos dianteiros e traseiros. E já que falámos em cintos, o 207 é o único a dispor de um avisador de colocação, que abarca todos os cinco lugares.
Se na segurança apenas será de criticar a ausência, de série, dos sistemas de controlo de tracção e estabilidade (tendo em conta que falamos de níveis de equipamento de topo), já na mala a crítica vai para o contido espaço disponibilizado face a alguns concorrentes. Isto tendo em conta que as dimensões exteriores cresceram para patamares que rivalizariam com alguns representantes do segmento acima há apenas dez anos (o antigo Peugeot 306 mede praticamente o mesmo que o actual 207). Ainda assim, o Clio oferece uma ligeira vantagem na volumetria (388 litros contra os 370 do 207), mas perde na comparação da acessibilidade, já que o acesso ao bocal é mais alto e o piso mais baixo, obrigando a um maior esforço físico na altura de colocar/retirar os objectos colocados no espaço de carga.
Habitáculo
Como referimos, tanto o Renault como o Peugeot cresceram para valores muito próximos dos quatro metros de comprimento (3,99 no Clio e 4,03 para o 207), com os naturais benefícios para a habitabilidade. Mas se isto é verdade face às gerações que os precederam, já o mesmo não podemos dizer face a alguns concorrentes. Perfeitamente alinhados com competidores com o peso do C3 ou do Polo e até com a maioria dos representantes do segmento B, acabam por perder (em comprimento para as pernas) quando comparados com o novo Grande Punto ou com o Yaris, isto sem falar no «recordista» Honda Jazz.
Já na versatilidade, o 207 não deixou os seus créditos por mãos alheias e mesmo não contando com nenhum dispositivo inovador no rebatimento dos bancos ou na modularidade dos mesmos, convence tudo e todos com a quantidade de espaços de arrumação e com o tamanho dos mesmos, com destaque para o gigantesco porta luvas refrigerado (característica que o Clio partilha) ou com as invulgares bolsas nas portas. Mantendo a boa «performance» no habitáculo, o 207 também arrebata a coroa na qualidade, não tanto pela escolha de materiais, mas pela melhor montagem dos mesmos, facto devidamente comprovado pela quase total ausência de ruídos parasitas. Numa tentativa de inverter a tendência dominadora do 207, o Clio responde com uma maior oferta de equipamento. Apesar de termos considerado os níveis de topo em ambos (Premium e Dynamique Luxe), o Renault possui alguns elementos «extra» de conforto, como sejam os sensores de chuva e luz ou os espelhos nas palas iluminados.
Contra-atacando na posição de condução, o Peugeot oferece um compromisso que o coloca directamente no topo do segmento, tirando partido das amplitudes das regulações que permite. O Clio tem o volante mais na horizontal e o banco mais alto, além de, estranhamente, não regular o volante em profundidade.
Dinâmica
Se o conforto acaba por ser apanágio de ambos, o 207 superioriza-se no comportamento. A direcção bastante mais informativa e uma maior agilidade beneficiam o representante da casa de Sochaux. Já os travões são uma pecha do 207 que, nas nossas medições, acabou por ficar muito distante dos bons valores alcançados pelo Clio. Onde o Renault também «marcou» pontos nas nossas medições foi nas recuperações. Mais leve e com o valor máximo de binário (200 Nm) a ser atingido a um regime mais favorável, o 1.5 dCi de 70 cv bateu facilmente o 1.4 HDI neste exercício. Já nas acelerações, o equilíbrio foi a nota dominante. Com tempos superiores a 16 segundos nos clássicos 0 a 100 Km/h ou a 37 segundos nos 1000 metros de arranque, nenhum dos dois é um sprinter nato, além de que a diferença entre os dois é irrisória e sem quaisquer efeitos práticos.
Economia
Cenário semelhante é o que podemos encontrar nos consumos, onde os dois adversários chegaram ao fim com a mesma média ponderada. O Peugeot gasta ligeiramente mais em cidade (0,2 litros aos 100 Km) e o Renault é mais guloso em auto-estrada, com mais 0,5 litros de combustível gasto para percorrer 100 Km entre os 120 e os 140 Km/h.
Mantendo o equilíbrio de forças, os dois gauleses empatam ainda nas emissões poluentes (ambos cumprem as normas Euro IV e nenhum dos dois possui filtro de partículas), no valor de retoma e até no preço. O Clio é ligeiramente mais caro, mas não fica a ideia de que os 139 euros que o distanciam do 207 sejam significativos ou motivo de rejeição na altura da escolha. Já os intervalos de revisão podem fazer alguma diferença e, caso restassem dúvidas, o 207 acaba por dar, neste item, a estocada final no seu adversário. Invertendo posições, todos os Clios Diesel que cumpram as normas Euro IV passam a ter de ir aos concessionários da marca a cada 20 mil Km. Por sua vez, os 207 com motorizações a gasolina ou este 1.4 HDI de 70 cv viram os intervalos de revisão alargados para os 30 mil quilómetros ou dois anos.
In AutoHoje
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