É uma questão de tempo. Por enquanto, Fiat e Mazda apenas têm um acordo para a partilha da plataforma do MX-5 para a produção do novo Alfa Romeo Spider. No entanto, ambas querem e precisam.
A Fiat, comandada por Marchionne, precisa de atingir as 5 milhões de unidades vendidas por ano para garantir a sobrevivência a longo prazo, portanto, é necessário "adquirir" mais um pedaço do mercado mundial, sobretudo se esse mercado for a Ásia, na qual ainda não deu um passo firme.
A Mazda, com apenas um milhão de unidades vendidas por ano, necessita de um parceiro para reduzir a sua dependência da fábrica de Hiroshima e do Yen (a moeda japonesa). Essa independência da marca janponesa poderá ser alcançada caso feche acordo com outro grupo para a partilha de componentes e plataformas de modo a adaptar os custos dos seus automóveis à situação actual do mercado.
Projectos como o futuro Mazda 2 para a Europa poderiam fazer especial sentido nesta manobra de colaboração entre firmas. Mas não é só isso, com a compra da Mazda, a Fiat tornar-se-ia verdadeiramente global, obtendo participação em todos os continentes.
Canibalização de vendas, não deverá existir, pois o cliente-alvo da marca nipónica é diferente do da Chrysler ou da Fiat, embora possa pertencer a uma faixa de mercado na qual se encontra a Alfa Romeo.
E porque não é feita esta operação? Desconhecemos se há um memorando de intenções guardado algures em Turim, contudo, enquanto a situação da compra da Chrysler está definida (a Fiat quer tê-la 100% sob controlo até 2014), parece não haver tempo para a Mazda entrar na equação.
Outras opções como a Volvo ou a Suzuki já foram postas para trás das costas e o novo parceiro já está escolhido. Resta esperar para ver quanto tempo é necessário para concretizar tudo...
A Fiat, comandada por Marchionne, precisa de atingir as 5 milhões de unidades vendidas por ano para garantir a sobrevivência a longo prazo, portanto, é necessário "adquirir" mais um pedaço do mercado mundial, sobretudo se esse mercado for a Ásia, na qual ainda não deu um passo firme.
A Mazda, com apenas um milhão de unidades vendidas por ano, necessita de um parceiro para reduzir a sua dependência da fábrica de Hiroshima e do Yen (a moeda japonesa). Essa independência da marca janponesa poderá ser alcançada caso feche acordo com outro grupo para a partilha de componentes e plataformas de modo a adaptar os custos dos seus automóveis à situação actual do mercado.
Projectos como o futuro Mazda 2 para a Europa poderiam fazer especial sentido nesta manobra de colaboração entre firmas. Mas não é só isso, com a compra da Mazda, a Fiat tornar-se-ia verdadeiramente global, obtendo participação em todos os continentes.
Canibalização de vendas, não deverá existir, pois o cliente-alvo da marca nipónica é diferente do da Chrysler ou da Fiat, embora possa pertencer a uma faixa de mercado na qual se encontra a Alfa Romeo.
E porque não é feita esta operação? Desconhecemos se há um memorando de intenções guardado algures em Turim, contudo, enquanto a situação da compra da Chrysler está definida (a Fiat quer tê-la 100% sob controlo até 2014), parece não haver tempo para a Mazda entrar na equação.
Outras opções como a Volvo ou a Suzuki já foram postas para trás das costas e o novo parceiro já está escolhido. Resta esperar para ver quanto tempo é necessário para concretizar tudo...
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