Achei esta noticia interessante e resolvi partilhá-la convosco. Espero que não seja repost.
Para alem da situação em si, não posso deixar de reter que afinal a tecnologia alemã é poliglota.:D
Para alem da situação em si, não posso deixar de reter que afinal a tecnologia alemã é poliglota.:D
citação:Faurecia, VW, BMW e Seat acusadas de corrupção
Carla Guerra
Em Berlim
A Faurecia, empresa francesa de componentes para automóveis, terá alegadamente pago a empregados da marca alemã Volkswagen para trabalharem para si como "espiões", a fim de obter informacões sobre projectos confidenciais e ganhar terreno no mercado automóvel.
O caso de corrupção, que envolve várias empresas do sector, está a ser investigado ao pormenor pela justiça germânica, que refere também o envolvimento da marca espanhola Seat, embora ainda não se saiba em que empresa alemã trabalharia este alegado "espião".
Segundo a revista Focus e o diário alemão Frankfurter Rundschau, estão envolvidas neste caso de corrupção cerca de 20 pessoas, entre as quais dez fornecedores, e ainda um número incerto de empregados das empresas alemãs, desde mecânicos a managers de topo.
Os "empregados espiões" das empresas, designadamente a Volkswagen, Audi e a patente de luxo BMW, recebiam entre 600 a 800 mil euros por ano (120 a 160 mil contos) em troca de informações.
Pierre Levi, de 51 anos, presidente da Faurecia, em Frankfurt, há seis, abandonou o cargo no dia 2 deste mês e está a ser investigado por "cumplicidade" e por "ter encoberto vários subornos". A justiça adianta que, desde 2001, Levi teria conhecimento do pagamento de subornos a algumas marcas, para conseguir contratos para a Faurecia.
O diário Frankfurter Rundschau confirma, na sua edicão deste fim--de-semana, que os delegados públicos confirmaram a abertura de um inquérito sobre suspeitas de suborno e corrupção que envolvem as duas firmas.
Representantes da Faurecia e da Volkswagen afirmam, entretanto, que estão ao corrente das acusações e garantem estar a fazer tudo para cooperar e facilitar a investigação.
A Volkswagen disse ainda que os empregados identificadas como suspeitos ainda não foram despedidos, mas que estarão ausentes até o caso estar definitivamente resolvido e encerrado. Ambas as empresas recusaram, no entanto, comentar outro tipo de detalhes relativamente ao processo.
A Faurecia vai substituir Levi em Setembro, mas, para já, e como solução provisória, Jean-Claude Hanus, director da Peugeot-Citroën, que detém 71% da Faurecia, assumiu o comando da empresa.
Situacão semelhante é a que está a passar-se com a norte-americana Lear Corp., que possui uma filial no Sul da Alemanha. A empresa está sob investigação por alegadas infiltrações em empresas alemãs concorrentes, neste caso concreto a patente de luxo BMW, sediada em Munique, na Baviera.
Fonte: DN (suplemento de economia de 07/08/2006)
Carla Guerra
Em Berlim
A Faurecia, empresa francesa de componentes para automóveis, terá alegadamente pago a empregados da marca alemã Volkswagen para trabalharem para si como "espiões", a fim de obter informacões sobre projectos confidenciais e ganhar terreno no mercado automóvel.
O caso de corrupção, que envolve várias empresas do sector, está a ser investigado ao pormenor pela justiça germânica, que refere também o envolvimento da marca espanhola Seat, embora ainda não se saiba em que empresa alemã trabalharia este alegado "espião".
Segundo a revista Focus e o diário alemão Frankfurter Rundschau, estão envolvidas neste caso de corrupção cerca de 20 pessoas, entre as quais dez fornecedores, e ainda um número incerto de empregados das empresas alemãs, desde mecânicos a managers de topo.
Os "empregados espiões" das empresas, designadamente a Volkswagen, Audi e a patente de luxo BMW, recebiam entre 600 a 800 mil euros por ano (120 a 160 mil contos) em troca de informações.
Pierre Levi, de 51 anos, presidente da Faurecia, em Frankfurt, há seis, abandonou o cargo no dia 2 deste mês e está a ser investigado por "cumplicidade" e por "ter encoberto vários subornos". A justiça adianta que, desde 2001, Levi teria conhecimento do pagamento de subornos a algumas marcas, para conseguir contratos para a Faurecia.
O diário Frankfurter Rundschau confirma, na sua edicão deste fim--de-semana, que os delegados públicos confirmaram a abertura de um inquérito sobre suspeitas de suborno e corrupção que envolvem as duas firmas.
Representantes da Faurecia e da Volkswagen afirmam, entretanto, que estão ao corrente das acusações e garantem estar a fazer tudo para cooperar e facilitar a investigação.
A Volkswagen disse ainda que os empregados identificadas como suspeitos ainda não foram despedidos, mas que estarão ausentes até o caso estar definitivamente resolvido e encerrado. Ambas as empresas recusaram, no entanto, comentar outro tipo de detalhes relativamente ao processo.
A Faurecia vai substituir Levi em Setembro, mas, para já, e como solução provisória, Jean-Claude Hanus, director da Peugeot-Citroën, que detém 71% da Faurecia, assumiu o comando da empresa.
Situacão semelhante é a que está a passar-se com a norte-americana Lear Corp., que possui uma filial no Sul da Alemanha. A empresa está sob investigação por alegadas infiltrações em empresas alemãs concorrentes, neste caso concreto a patente de luxo BMW, sediada em Munique, na Baviera.
Fonte: DN (suplemento de economia de 07/08/2006)
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