Olá a todos,
Venho pedir o vosso conselho sobre o que fariam, se é que há algo a fazer na situação que se passou com um familiar:
Abrangido pela renovação de carta necessária aos 50 anos, o senhor esqueceu-se completamente se o fazer. Erro. Quando se deu pelo erro, iniciou o processo e o mesmo já estava em seguimento, com os referidos papeis entregues, quando certo dia à saída do trabalho é mandado parar pelas autoridades. Resultado? Não tem a carta renovada, é levado para a esquadra no banco de trás do veículo policial como se de um criminoso se tratasse, vai a tribunal no dia a seguir. Sem ver qualquer juiz ou ter hipótese de se defender, é-lhe aplicada multa máxima, obrigação de fazer novamente exame de condução e inibição de conduzir durante 9 meses.
Não está em causa o erro provocado pelo meu familiar, agora...parece excessivo não acham? Claro que não pode haver uma lei para uns e uma lei para outros, mas um homem honesto, trabalhador, não cometeu qualquer infracção no momento, com o processo de renovação em andamento, e leva uma acção correctiva destas? Ninguém, nem eu próprio, acha que não deve pagar pela falha, é da responsabilidade dele tratar da renovação a tempo e horas mas...bolas, fico perplexo como num país de cada vez mais fantochada como o nosso, onde casos de corrupção, crime, conflitos de interesses, abuso de subsídios, etc, são prática comum e cada vez mais aceite, seja em assembleias da república, para quem concorre a presidentes de câmaras autárquicas com processos crime a decorrer, e depois aplica-se uma reacção fulminante a um homem simples e trabalhador que teve uma falha.
Ele falhou, deve pagar, mas não consigo aceitar de ânimo leve uma coisa destas. Ainda este ano, um amigo meu que vinha completamente alcoolizado, despistou-se, carro para a sucata, e apanha multa intermédia e inibição de conduzir de 3 meses. Onde está aqui a coerência? Já para não falar que se fosse algum amigo do agente da autoridade a ser apanhado, ou uma figura pública/política, todos sabemos como se iriam proceder as coisas.
O que fariam neste caso? Aceitariam esta sentença sem nada tentar? Existe alguma entidade a quem se possa pedir conselho, ou uma atenuação da sentença? Não está em causa o erro e consequente assumir das responsabilidades, está sim quanto a mim, o exagero aplicado. E não me venham com a questão da saúde que agora passando os 50 anos passa a ser um perigo para a via pública se não renovar os papeis e ser submetido a um exame médico, como todos nós sabemos o rigor desses exames.
Obrigado.
Venho pedir o vosso conselho sobre o que fariam, se é que há algo a fazer na situação que se passou com um familiar:
Abrangido pela renovação de carta necessária aos 50 anos, o senhor esqueceu-se completamente se o fazer. Erro. Quando se deu pelo erro, iniciou o processo e o mesmo já estava em seguimento, com os referidos papeis entregues, quando certo dia à saída do trabalho é mandado parar pelas autoridades. Resultado? Não tem a carta renovada, é levado para a esquadra no banco de trás do veículo policial como se de um criminoso se tratasse, vai a tribunal no dia a seguir. Sem ver qualquer juiz ou ter hipótese de se defender, é-lhe aplicada multa máxima, obrigação de fazer novamente exame de condução e inibição de conduzir durante 9 meses.
Não está em causa o erro provocado pelo meu familiar, agora...parece excessivo não acham? Claro que não pode haver uma lei para uns e uma lei para outros, mas um homem honesto, trabalhador, não cometeu qualquer infracção no momento, com o processo de renovação em andamento, e leva uma acção correctiva destas? Ninguém, nem eu próprio, acha que não deve pagar pela falha, é da responsabilidade dele tratar da renovação a tempo e horas mas...bolas, fico perplexo como num país de cada vez mais fantochada como o nosso, onde casos de corrupção, crime, conflitos de interesses, abuso de subsídios, etc, são prática comum e cada vez mais aceite, seja em assembleias da república, para quem concorre a presidentes de câmaras autárquicas com processos crime a decorrer, e depois aplica-se uma reacção fulminante a um homem simples e trabalhador que teve uma falha.
Ele falhou, deve pagar, mas não consigo aceitar de ânimo leve uma coisa destas. Ainda este ano, um amigo meu que vinha completamente alcoolizado, despistou-se, carro para a sucata, e apanha multa intermédia e inibição de conduzir de 3 meses. Onde está aqui a coerência? Já para não falar que se fosse algum amigo do agente da autoridade a ser apanhado, ou uma figura pública/política, todos sabemos como se iriam proceder as coisas.
O que fariam neste caso? Aceitariam esta sentença sem nada tentar? Existe alguma entidade a quem se possa pedir conselho, ou uma atenuação da sentença? Não está em causa o erro e consequente assumir das responsabilidades, está sim quanto a mim, o exagero aplicado. E não me venham com a questão da saúde que agora passando os 50 anos passa a ser um perigo para a via pública se não renovar os papeis e ser submetido a um exame médico, como todos nós sabemos o rigor desses exames.
Obrigado.
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