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Carros Racionais para toda a Família (em ponto Grande): Dacia

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    [Mercado] Carros Racionais para toda a Família (em ponto Grande): Dacia

    Boa tarde,

    Gostaria de iniciar a discussão, de um ponto de vista racional, sobre o panorama do mercado automovel português ao nível dos carros de 7 lugares e/ou carrinhas com grande capacidade de bagagem.

    Com isto em mente, penso imediatamente nos Dacia Lodgy e Logan MCV.

    Em termos de espaço, pouco haverá a dizer quanto aos carros que sugiro. Em preço nada haverá a assinlar também. No entanto, gostaria de saber opiniões conhecedoras acerca da fiabilidade, segurança (real, no dia a dia, não os resultados Euro NCAP que esses são conhecidos publicamente) e pormenores de utilização de destes carros.

    Falando em pormenores (ou não), assim de repente, lembro-me dos travões de tambor nas rodas traseiras dos ditos Dacias. Qual o impacto real que isso tem na percepção de segurança do carro?

    #2
    Assim de repente o Ford S- MAX é a escolha ideal.
    Tem tudo de bom (apesar de não apreciar) é uma excelente escolha.
    Depois tens uns coreanos da Kia que nem sei o modelo, a Mazda também tem um modelo se não me engano e claro as marcas top deste segmento familiar Renault Scenic e Citroen Picasso com "n" versões
    Editado pela última vez por TerranoII; 21 October 2014, 13:29.

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      #3
      Só tenho experiência com a S-MAX, e no fundo é tudo aquilo que um Mondeo é. Nunca vi os 7 lugares serem usados, quer na que usei, quer em outras.

      Comentário


        #4
        A minha questão não era listagem modelos. Conheço-os todos (a grande maioria, conheço preços - entenda-se proposta de stand, não PVP - e já fiz test-drive), mas sim, experiência de vida a bordo no longo prazo.

        Pessoalmente não são, de todo, o meu género de carros e estou com alguma resistência a entrar no segmento mas... espaço é fundamental! E já agora, preço comedido, ao nível de aquisição, manutenção e consumo.

        Daí a minha questão ser também muito direccionado à Dacia. No preço de aquisição não há rival, consumo deve estar na média, e manutenção a baixo da média. Fica apenas a questão dos aspectos do dia-a-dia... Aqueles que não se sentem nos test-drives nem nas análises das revistas.

        Comentário


          #5
          Já ponderaste ir experimentar um?

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            #6
            Racionalidade e mundo automóvel são coisas que na mesma frase dificilmente são conciliáveis, sobretudo porque são bens caros (ou nós ganhamos muito mal)desvalorizam à velocidade da luz (uns mais que outros) e a sua utilização tem custos faraónicos (entre IUC, revisões, seguro, combustível...).

            Realmente pelo preço (novo) dos Dacia que mencionas não existe mais nada com preços equiparados e um espaço equivalente, mas claro que para conseguir isso foi necessário fazer várias concessões em termos de materiais, equipamento, conforto, segurança... e se para algumas pessoas isso é racionalidade para outras fará sentido comprar algo usado, mesmo que tenha 2 ou 3 anos!

            Tendo eu um Duster que vai fazer 4 anos, em termos de fiabilidade nada tenho a apontar de negativo sendo que apenas foi trocado ainda na garantia o retrovisor interior.

            Já na questão da segurança (ativa e passiva) não me "esbardalhei" com ele (felizmente), mas claro que deve estar longe das referências do segmento, embora espero que não comprometa numa situação real.

            Relativamente à questão da travagem que mencionas, na quase totalidade do mundo automóvel os travões dianteiros são responsáveis por cerca de 70% da travagem e, em alguns casos, um carro com tambores atrás consegue melhores resultados que um carro equivalente com discos (o novo Clio ilustra isso), mas de facto os discos dissipam melhor calor e resistem bem à fadiga. Na prática eu com o Duster aprendi a gerir melhor a travagem (pneus MS também não ajudam), mas não me queixo e o ESP já me evitou um acidente em piso escorregadio pelo que é impensável não o colocar, mesmo num low-cost.

            Onde os Dacia perdem efetivamente é, por exemplo, na qualidade de construção (caso das folgas, nos equipamentos de conforto (não há cá sensores para isto ou aquilo, tetos panorâmicos...) ou na insonorização (incluindo o ruído do motor) e aí não há volta a dar! São o que são e para terem aquele preço não há milagres que na Roménia não se trabalha de borla e os materiais também custam dinheiro!

            Concluindo, cabe a ti avaliar: por esse dinheiro novo só Dacia o resto terá que ser usado. Subindo a parada a escolha é imensa e o Dacia faz sentido mais na perspetiva de cortar logo nos custos da aquisição ou então compras logo algo melhor...

            Comentário


              #7
              Claro. Já experimentado.

              Mas dificilmente 30 minutos num carro te dizem como vai ser o seu futuro. Como vais colocar os filhos e a bagagem, como vais ser atendido quando precisares de fazer manutenção, etc...

              Procuro experiências de vida a bordo. De preferência de condutores com filhos e necessidade de muita bagagem.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por petrus Ver Post
                Racionalidade e mundo automóvel são coisas que na mesma frase dificilmente são conciliáveis, sobretudo porque são bens caros (ou nós ganhamos muito mal)desvalorizam à velocidade da luz (uns mais que outros) e a sua utilização tem custos faraónicos (entre IUC, revisões, seguro, combustível...).

                Realmente pelo preço (novo) dos Dacia que mencionas não existe mais nada com preços equiparados e um espaço equivalente, mas claro que para conseguir isso foi necessário fazer várias concessões em termos de materiais, equipamento, conforto, segurança... e se para algumas pessoas isso é racionalidade para outras fará sentido comprar algo usado, mesmo que tenha 2 ou 3 anos!

                Tendo eu um Duster que vai fazer 4 anos, em termos de fiabilidade nada tenho a apontar de negativo sendo que apenas foi trocado ainda na garantia o retrovisor interior.

                Já na questão da segurança (ativa e passiva) não me "esbardalhei" com ele (felizmente), mas claro que deve estar longe das referências do segmento, embora espero que não comprometa numa situação real.

                Relativamente à questão da travagem que mencionas, na quase totalidade do mundo automóvel os travões dianteiros são responsáveis por cerca de 70% da travagem e, em alguns casos, um carro com tambores atrás consegue melhores resultados que um carro equivalente com discos (o novo Clio ilustra isso), mas de facto os discos dissipam melhor calor e resistem bem à fadiga. Na prática eu com o Duster aprendi a gerir melhor a travagem (pneus MS também não ajudam), mas não me queixo e o ESP já me evitou um acidente em piso escorregadio pelo que é impensável não o colocar, mesmo num low-cost.

                Onde os Dacia perdem efetivamente é, por exemplo, na qualidade de construção (caso das folgas, nos equipamentos de conforto (não há cá sensores para isto ou aquilo, tetos panorâmicos...) ou na insonorização (incluindo o ruído do motor) e aí não há volta a dar! São o que são e para terem aquele preço não há milagres que na Roménia não se trabalha de borla e os materiais também custam dinheiro!

                Concluindo, cabe a ti avaliar: por esse dinheiro novo só Dacia o resto terá que ser usado. Subindo a parada a escolha é imensa e o Dacia faz sentido mais na perspetiva de cortar logo nos custos da aquisição ou então compras logo algo melhor...
                Explica-me lá melhor esta parte, sff. Sempre tive em mente que disco, mesmo atrás, é melhor que tambor.

                Comentário


                  #9
                  Obrigado petrus! Era precisamente este tipo de "análise" que pretendia.

                  Tenho duas questões:

                  1. Noto um certo desencanto, no teu texto, na experiência de ser condutor de Dacia. Não o recomendarias ao teu melhor amigo?

                  2. O ruído é muito falado, mas efectivamente não notei nada por aí além no tes-drive que fiz. Numa viagem, digamos de 300 km, a 120 km/h sentes que é mais fatigante que outros carros? Não é possível manter, a essa velocidade, uma conversa em tom normal de voz?

                  Comentário


                    #10
                    Relativamente a Dácia logan mcv...

                    A minha esposa anda todos os dias numa. É carro de transporte dos guias desde o Porto até a Régua. Ora bem, do que ela diz, é super-desconfortavel, bancos duros, 3 adultos atrás vão sempre apertados, chega sempre com as costas rebentadas. A viagem também é dura, mas em outros carros ou até mesmo nos autocarros. não se queixa tanto. Relativamente ao resto não posso opinar. Ah! Fiavel deve ser, visto que em 3 anos ainda não ficaram apeados, e já tem umas centenas de milhares de kms.

                    Comentário


                      #11
                      Não te preocupes com os travões de tambor.

                      Não é taxativo que o travão de disco trave realmente melhor. Portanto não será por aí que ele travará pior. Podem é resistir menos à fadiga se fores fazer uma utilização intensiva, mas isso pode ser contornado por uma condução mais defensiva. Numa travagem de emergência não há diferenças.

                      Já o ESP sim, considero importante num carro, seja "low cost" ou não.

                      Tentando responder às tuas preocupações... acho que tudo depende do que cada um espera de um carro. Há quem goste de ter um sistema de som de alta qualidade mas por exemplo o meu pai anda sempre de rádio desligado. Outro exemplo, para mim um carro que gaste mais um litro faz-me diferença, pois para o meu pai que faz 5 mil km ano... é um pouco indiferente.

                      Há quem dê a maior importância a um tablier com toque macio. Há quem não ligue. Isso é igual com o ruído, etc, etc.

                      Acho que só tu poderás saber se um Dacia se adequa ao teu modo de vida. Só te dou um conselho, não prestes demasiada atenção aos vendedores. Eles não poderão saber o que te faz falta. Só tu saberás. E provavelmente vão-te querer vender um REnault por diversos motivos que não importa agora.

                      Eu já tive muitos carros, fiz muitos kms. Sou daquelas pessoas que encara o carro como um electrodoméstico. REcuso-me a ser escravo dele, tem de ser ao contrário. Portanto para mim a Dacia enquadra-se no meu modo de vida (não tenho nenhum atenção) mas compreendo que não se enquadre no modo de estar da maioria dos portugueses. Aliás deve ser dos países da Europa onde terá menos sucesso.

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                        #12
                        Originalmente Colocado por ARcar Ver Post
                        Obrigado petrus! Era precisamente este tipo de "análise" que pretendia.

                        Tenho duas questões:

                        1. Noto um certo desencanto, no teu texto, na experiência de ser condutor de Dacia. Não o recomendarias ao teu melhor amigo?

                        2. O ruído é muito falado, mas efectivamente não notei nada por aí além no tes-drive que fiz. Numa viagem, digamos de 300 km, a 120 km/h sentes que é mais fatigante que outros carros? Não é possível manter, a essa velocidade, uma conversa em tom normal de voz?
                        ARcar, não se trata propriamente de um desencanto, mas vou tentar ser mais claro e objetivo na resposta às tuas questões:

                        1. Recomendo o carro (já o fiz e a pessoa comprou e está muito satisfeita), mas é importante que se perceba ao que se vai. Ou seja, as poupanças na aquisição implicam ter a consciência de que foram feitas cedências no produto para atingir este preço e a pessoa tem que percebe isso antes de comprar;

                        2. Já fiz viagens de 300 km's com o carro e dá para manter uma conversa perfeitamente normal a velocidades (quase) legais (tipo até aos 140), mas não esperes o conforto acústico de, por exemplo, o parente kai-kai. Não que seja muito incomodativo, mas nota-se a diferença.

                        Em conclusão, não me arrependo da escolha que fiz há 4 anos atrás, mas claro que preferia ter comprado algo um pouco melhor, mas aquele era o limite de preço que tinha imposto a mim mesmo e não queria comprar usado.

                        PS - na atualidade, a avaliar pelo "novo" Duster a qualidade (percebida, real...) melhorou bastante, tal como a ergonomia, sendo o caso da colocação do comando dos VE um bom exemplo e até mesmo a dotação de equipamento deu um grande pulo com o ecrã tátil ou o regulador de velocidade. Em suma, diria que está mais perto da generalidade das marcas automóveis generalistas, mas ainda falta um bocado para lá chegar e não creio ser essa a filosofia da marca até porque iria canibalizar (mais) as vendas do grupo e os preços teriam que subir bastante.

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                          #13
                          Originalmente Colocado por Vocsa Ver Post
                          Portanto para mim a Dacia enquadra-se no meu modo de vida (não tenho nenhum atenção) mas compreendo que não se enquadre no modo de estar da maioria dos portugueses. Aliás deve ser dos países da Europa onde terá menos sucesso.
                          Também é o país da Europa onde existem menos versões e em que os preços são bem mais altos do que por exemplo aqui ao lado em Espanha. Ter um carro não é um modo de estar é uma necessidade seja ela social, pessoal ou laboral mesmo que seja para olhar para ele parado à porta de casa.
                          Para mim a questão dos portugueses isto ou aquilo é fétiche, estão sempre a por rótulos em tudo e mais alguma coisa. Conheço "n" pessoas que não ligam nenhuma a carros, que os tratam como efetivamente um objeto contudo gastam 700 € num Iphone. Não discuto cada um gosta do que gosta e gasta o seu dinheiro onde bem entende.
                          O mais importante é o mercado oferecer escolhas variadas depois cabe ao comprador tomar a sua decisão baseado naquilo que mais valoriza.
                          Se não conhece o produto deve conhecer e se não o fizer está a ser negligente pois pode evitar dissabores mais tarde.
                          E sim o ruído ou ruídos parasitas é algo que incomoda a quem faz kms.
                          Experimentei recentemente um Mercedes-Benz GLA 220 CDI 4Matic e apesar de já ter lido que este motor é ruidoso nunca tinha tido a oportunidade de experimentar...de facto deixaria de comprar um carro pelo ruído que faz e efetivamente este GLA tem um motor muito intrusivo que quando comparado a carros com menos 5 ou 6 anos muito melhor insonorizados acaba por ser uma má surpresa.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por ARcar Ver Post
                            2. O ruído é muito falado, mas efectivamente não notei nada por aí além no tes-drive que fiz. Numa viagem, digamos de 300 km, a 120 km/h sentes que é mais fatigante que outros carros? Não é possível manter, a essa velocidade, uma conversa em tom normal de voz?
                            O do petrus, com 4 anos, deverá ser o modelo anterior. O Duster actual tem um interior diferente e mais material insonorizante.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por TerranoII Ver Post
                              Também é o país da Europa onde existem menos versões e em que os preços são bem mais altos do que por exemplo aqui ao lado em Espanha. Ter um carro não é um modo de estar é uma necessidade seja ela social, pessoal ou laboral mesmo que seja para olhar para ele parado à porta de casa.
                              Para mim a questão dos portugueses isto ou aquilo é fétiche, estão sempre a por rótulos em tudo e mais alguma coisa. Conheço "n" pessoas que não ligam nenhuma a carros, que os tratam como efetivamente um objeto contudo gastam 700 € num Iphone. Não discuto cada um gosta do que gosta e gasta o seu dinheiro onde bem entende.
                              O mais importante é o mercado oferecer escolhas variadas depois cabe ao comprador tomar a sua decisão baseado naquilo que mais valoriza.
                              Se não conhece o produto deve conhecer e se não o fizer está a ser negligente pois pode evitar dissabores mais tarde.
                              E sim o ruído ou ruídos parasitas é algo que incomoda a quem faz kms.
                              Experimentei recentemente um Mercedes-Benz GLA 220 CDI 4Matic e apesar de já ter lido que este motor é ruidoso nunca tinha tido a oportunidade de experimentar...de facto deixaria de comprar um carro pelo ruído que faz e efetivamente este GLA tem um motor muito intrusivo que quando comparado a carros com menos 5 ou 6 anos muito melhor insonorizados acaba por ser uma má surpresa.

                              Sem querer entrar demasiado em off-topic:

                              Eu também conheço muita gente que nem carro tem. Falo no geral, mas tocaste num ponto crucial, os preços cá e lá.

                              Os carros em Portugal devido à carga de impostos têm um preço muito alto em relação a boa parte da Europa. Se acrescentarmos isso à média salarial temos um mercado um pouco distorcido. Por cá um carro é também um "statement" e uma afirmação do nível de vida pela parte dos rendimentos que representam.

                              Agora em países com mercados menos distorcidos, como a Espanha que conheço bem... as pessoas estacionam de ouvido. Quem se quer afirmar por lá arranja outras formas, porque sinceramente carros bons estão ao alcance de uma maioria da população. Não podiam ligar menos. ISto no geral, haverá de tudo.

                              Outro caso interessante. A Dacia foi pensada para os mercados emergentes, mas na verdade no ano de lançamento foi um grade sucesso de vendas... na Alemanha. Um grande numero de jovens iconoclastas, do contra, etc, acharam que era um forma de afirmação.

                              Outro caso: uma vez perguntaram ao A. Costa para quando uma rede mais eficiente de transportes publicos em Lx. Ele respondeu que iriam tentar sempre fazer melhor mas que temos de ter a noção que em portugal as pessoas sonham com carros desde sempre. Por mais transportes publicos que haja existirão sempre pessoas que levarão os seus carros, sem volta a dar e por diversos motivos, sociais, etc.
                              Isto é um facto e é mais visível cá do que em Londres ou PAris. Por exemplo, claro.

                              Portanto isto dos carros tem que se lhe diga.

                              ( termino o off-topic)

                              O que falas dos ruídos faz sentido. Mas é como digo, depende das pessoas, há quem valorize mais umas coisas que outras dentro de um automóvel. Não podemos querer que a Dacia seja mais do que é. Com disse o Petrus que tem um... não há milagres. Mas só o user conseguirá saber o que lhe faz ou não confusão num carro.

                              Comentário


                                #16
                                Chamem-me xenófobo, mas Dacia dificilmente compraria.

                                Estando à procura de um automóvel com essas características também me virava para o S-Max. Excelente a todos os níveis.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por 0liveira Ver Post
                                  Chamem-me xenófobo, mas Dacia dificilmente compraria.

                                  Estando à procura de um automóvel com essas características também me virava para o S-Max. Excelente a todos os níveis.
                                  E não consegues arranjar um argumento melhor que Xenofobia?

                                  É que há tantas razões para não se gostar de um carro mas... xenofobia... hoje tantas marcas constroem em locais remotos.

                                  E argumentos/opiniões é o que o user veio pedir.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Repara, é precisamente por não estar na posse de grandes argumentos que me refiro a xenofobia. Porque da minha parte é algo discriminatório para com essa marca

                                    Não gosto do nome, não gosto do símbolo, não gosto do design dos seus automóveis.. Enfim, não são os argumentos mais válidos para apresentar ao user.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por DiSantos Ver Post
                                      Explica-me lá melhor esta parte, sff. Sempre tive em mente que disco, mesmo atrás, é melhor que tambor.
                                      Em grande parte dos casos é areia para os olhos, só para parecer mais avançado. Basta ver os discos maciços minúsculos que alguns segmento B tinham/têm, o Ibiza era um excelente exemplo.

                                      Os travões de tambor têm várias vantagens em relação aos de disco e vice-versa. No geral, para trás, em carros leves, é mais racional usar tambor, não há nenhum motivo a nível de performance que justifique disco, os tambores são perfeitamente competentes.
                                      O problema principal é que são grandes, inestéticos e coisas do passado e tal e o pessoal não gosta muito de largar a nota quando chega a hora de trocar as maxilas, mesmo que elas durem mais de 100 mil km (Obviamente que ser atrás ajuda IMENSO, pois tal como o petrus referiu, a repartição da capacidade (Ou esforço, vá) de travagem anda à volta dos 70-30).

                                      Se consegues bloquear uma roda (Então uma de trás é facílimo, visto que o carro "afunda", causando ainda mais atrito nas rodas da frente do que nas de trás) a meio pedal, com tambores, para quê colocar discos? Aliás, mesmo os tambores já são sobredimensionados (Mais vale a mais que a menos, não é?).
                                      Que carro, com tambores, é que conheces que não o consiga fazer? Eu não conheço nenhum...

                                      Não é desejável que a roda bloqueie (Excepto em casos muito específicos, como com neve ou gelo), pois a eficiência de travagem diminui imenso. O ponto ideal é exactamente antes de bloquear.

                                      Aliás, são tão piores os tambores, que os camiões utilizam-nos... Claro que aí não há o problema de espaço.
                                      Editado pela última vez por DeathWish; 23 October 2014, 13:18.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por DeathWish Ver Post
                                        Em grande parte dos casos é areia para os olhos, só para parecer mais avançado. Basta ver os discos maciços minúsculos que alguns segmento B tinham/têm, o Ibiza era um excelente exemplo.

                                        Os travões de tambor têm várias vantagens em relação aos de disco e vice-versa. No geral, para trás, em carros leves, é mais racional usar tambor, não há nenhum motivo a nível de performance que justifique disco, os tambores são perfeitamente competentes.
                                        O problema principal é que são grandes, inestéticos e coisas do passado e tal e o pessoal não gosta muito de largar a nota quando chega a hora de trocar as maxilas, mesmo que elas durem mais de 100 mil km (Obviamente que ser atrás ajuda IMENSO, pois tal como o petrus referiu, a repartição da capacidade (Ou esforço, vá) de travagem anda à volta dos 70-30).

                                        Se consegues bloquear uma roda (Então uma de trás é facílimo, visto que o carro "afunda", causando ainda mais atrito nas rodas da frente do que nas de trás) a meio pedal, com tambores, para quê colocar discos? Aliás, mesmo os tambores já são sobredimensionados (Mais vale a mais que a menos, não é?).
                                        Que carro, com tambores, é que conheces que não o consiga fazer? Eu não conheço nenhum...

                                        Não é desejável que a roda bloqueie (Excepto em casos muito específicos, como com neve ou gelo), pois a eficiência de travagem diminui imenso. O ponto ideal é exactamente antes de bloquear.

                                        Aliás, são tão piores os tambores, que os camiões utilizam-nos... Claro que aí não há o problema de espaço.
                                        Obrigado pela explicação. De facto, não tenho razão de queixa dos tambores, visto que o meu Ibiza os tem atrás, e desde 97 que travam bem. Aliás, desde que o carro está nas minhas mãos, já andei a fazer umas brincadeiras com o travão de mão (cortesia de não ter ABS) e de todas as vezes consegui bloquear as rodas de trás. Neste momento ele está a travar um nadinha acima do normal (ao 3º dente, quando o normal é ser ao 2º), mas ao mesmo tempo ele ainda deve ter as maxilas originais, e fez hoje 80.000 km, portanto deve ser mais desgaste delas do que desafinação, até porque o afinei há coisa de ano e meio, e os cabos de aço ainda estão em bom estado.

                                        A carrinha da minha mãe é que já tem discos atrás, e verdade seja dita, não notei diferenças dignas desse nome. Ambos travam bem, um com ABS e outro sem ele, mas ainda não tive nenhum problema.

                                        Quanto aos camiões, penso que o uso de tambores neles se prende com o sistema de travagem ser de ar comprimido, e de os tambores funcionarem melhor que os discos com este sistema. Penso eu de que...

                                        Sobre a parte a bold, confirmo. Como o meu carro não tem ABS, já andei a praticar travagens a fundo para descobrir o ponto exactamente antes de bloquear. Foi por saber fazer isto que uma vez me livrei daquilo que podia muito bem ter sido um acidente daqueles para não recordar. Basicamente o truque que uso é travar para bloquear, e depois aliviar o pedal só um niquinho, que é o suficiente para as rodas voltarem a girar e estarem no ponto de travagem máxima. Aliás, esta técnica, chamada threshold braking, não raras vezes consegue distâncias de travagem menores do que uma travagem a fundo com ABS. Já o comprovei com a carrinha da minha mãe.

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                                          #21
                                          o único problemas dos tambores é que quase por serem eternos a malta não lhe dedica manutenção nenhuma e pode aocntecer os bombitos começarem a perder e o líquido a espalhar-se no tambor reduzindo quase a zero a eficácia dos mesmos. Como tal deve ser uma parte a revisionar quer se tenha ou não queixas.

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