Estatisticamente, a 50km/h a severidade de um acidente é o quádruplo, e não o dobro, de um a 25km/h, pois a relação entre energia e velocidade é quadrática e não linear.
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Por que é necessário moderar velocidades nas zonas residenciais
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Originalmente Colocado por eu Ver PostAssim como a distância de travagem (também depende do quadrado da velocidade).
Isto ainda surpreende muita gente, mas um Fiat Uno a 90 Km/h trava em menor distância que um Ferrari a 120 Km/h.
Há outros factores a ter em conta.
Travões, Pneus, superfície, condutor, peso, etc.
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Distâncias de travagem neste teste.
Fiat Uno a 100 Km/h : 54,7 m (se fosse a 90 Km/h esta distância seria bastante inferior).
Porsche Carrera a 120 Km/h: 63,4 m
Surpreendente, não é?
Mostra bem que ao circular a grandes velocidades precisamos de ter muito espaço visível e livre à nossa frente.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostAssim como a distância de travagem (também depende do quadrado da velocidade).
Isto ainda surpreende muita gente, mas um Fiat Uno a 90 Km/h trava em menor distância que um Ferrari a 120 Km/h.
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As pessoas deviam experimentar bater com o carro a uns 30Km/h para verem que a uma velocidade tida como irrisória, já podem ficar com umas mazelazitas. Podia ser que assim desistissem de fazer certas idiotices na estrada.
Off topic:
O Fiesta a 120Km/h só leva mais 4,4m a parar que o Porsche. É o suficiente para não se evitar um acidente mas não deixa de ser um bom resultado.
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Um Porsche dos anos 90, dificilmente é o marco da travagem, de hoje em dia.
Qando falaste num Ferrari, estava mais inclinado para algo mais recente.
De qualquer das formas, existem muitos factores, para além da EC, que influênciam a distância de travagem.
Piso, pneus, condutor, travões, diâmetro do pneu, etc.
Top 10 BEST BRAKING cars from 60-0MPH on SupercarWorld.com
Nesta lista, podes ver que a grande maioria dos carros desportivos/supercarros, levam menos de 3s dos 100 aos 0 Km/h.
Isto, de forma empírica, traduz-se em menos de 40m de distância de travagem.
Claro que, após uma certa velocidade, a distância de travagem aumentará também ela em 4 vezes, quando a dobramos a velocidade e ai, não há sistema de travagem que nos valha.
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Originalmente Colocado por CHB Ver PostUm Porsche dos anos 90, dificilmente é o marco da travagem, de hoje em dia.
Qando falaste num Ferrari, estava mais inclinado para algo mais recente.
Nota: a velocidades iguais, claro que o Ferrari trava numa distância MUITO menor.
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A questão centra-se em muitos factores:
Consciência de condutores e peões
bom senso e discernimento - capacidade de projectar as consequências das nossas acções (localização, visibilidade, álcool...)- válido também para condutores e peões
Pneumáticos e o seu estado de integridade
tipo de travões e o seu estado - e aqui hoje em dia há um mundo - desde tambores a carbocerâmica
ajudas electrónicas
sensores de detecção e assistentes de travagem
visão nocturna
Nunca nada na vida é linear, não há só bem e mal
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Boa tarde a todos
Eu não quero tornar o debate muito hermético e teórico, mas acho que estes conceitos da mecânica clássica (ramo da Física) são importantes para percebermos algumas matérias.
Na realidade, fisicamente falando, como o trabalho realizado pela força de atrito é a força vezes o deslocamento (Fa X d), e considerando o caso mais simples de uma força de atrito constante que vai naturalmente depender essencialmente do tipo de pneus, do estado do tempo e do pavimento, e como esse trabalho tem de anular a energia cinética do veículo, resulta que a distância de travagem também depende do quadrado da velocidade.
Ou seja, para o mesmo carro e condições (meteorologia, pavimento e pneus), a distância de travagem a 50km/h é o quádruplo de uma efetuada a 25km/h. Adoto também a simplificação de que um carro quando trava a fundo as rodas bloqueiam e não rolam na estrada, mas bem sei que tal é mais complexo com sistemas de segurança como o ABS; mas creio todavia que tal não influencia muito as contas porque estes sistemas não existem para se travar em menor tempo/espaço, mas para que o carro não perca trajetória.
Ou seja, o tipo de carro (Fiat ou Ferrari, Porsche ou Renault) pouco influencia na distância de travagem, mas os factores mais importantes, são a velocidade, o tempo de reação do condutor, o estado do tempo, o pavimento e a qualidade dos pneus, sendo que estas três últimas afetam o coeficiente de atrito dinâmico. Aqui têm vídeos interessantes
https://www.facebook.com/fisicadosacidentes?fref=ts
Eu evoquei esta matéria, porque a energia cinética (que depende do quadrado da velocidade) é muito importante na eventual fatalidade de uma pessoa em caso de atropelamento, o que os gráficos estatísticos dos atropelamentos de peões produzidos por instituições governamentais confirmam plenamente.
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tonyV
Atropelamento vs gravidade do atropelamento (associado à velocidade)...eu prefiro que as câmaras/polícia trabalhe no primeiro ponto.
Vivo no centro da cidade e se antigamente podia andar confortavelmente a 50km/h nas artérias da cidade, hoje a 20km/h corro o risco elevado de atropelar pessoas » carros em cima de passadeiras, duplo estacionamento selvagem, bloqueio de vias, estacionamento em curvas de entroncamentos/cruzamentos, etc. O que mudou? As multas; são uma miragem hoje em dia...
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O mais importante e que muitos se esquecem... é que todos nós somos peões!
Aqueles que se transformam quando passam de pedestres paara condutores... eles não são os culpados! O instrutor, o examinador é que são culpados de terem tido mães e pais!
E depois ainda me perguntam como é que ando a 180 e não gasto travões... claro que não será em simultâneo! Mas basta olhar 3 carros à frente, 1 km à frente, duas curvas à frente... é tão fácil conduzir depressa e poupar o material... basta abrir os olhos! E sobretudo ter 4 olhos!
Em cidade é tão fácil um peão atravessar a rua sem olhar para lado nenhum! E de quem é a culpa? Interessa a culpa após a morte de alguém?Editado pela última vez por CL; 13 December 2014, 19:22.
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Nas zonas residenciais, tal como nas outras todas, impera a total falta de respeito pelo proximo.
Se o condutor decide que não vai parar na passadeira perfeitamente visivel à sua frente, não é por ir a 10kmh que vai parar.
Se o condutor decide passar um vermelho, não é por ir a 25kmh que vai tomar outra decisão.
Se o condutor opta por não trocar os pneus carecas, que até estavam razoaveis quando foi à IPO, não é por ir a 50 numa zona de 100 que vai travar em segurança
Se o peão decide que vai passar fora da passadeira sem olhar, o condutor até pode ser o melhor condutor de sempre que nunca vai conseguir evitar o acidente.
A velocidade baixa não substitui a falta de respeito e a mania que "só acontece aos outros".
Todos ficamos a ganhar ao assumir qual o verdadeiro problema que temos em mãos. E nem sequer é dar "parte fraca"...lol
condutores ou não, todos nascemos com a capacidade para ter bom senso. Uns optam por não o ter, mas isso não é certamente culpa de quem o tem.
A Ferrari não faz um unico carro capaz de contornar ou aldrabar as leis da fisica, e mesmo assim a diferença na distância de travagem a 100km/h entre um 458 e um Punto é ABISMAL.
Será que alguém está a assumir que o condutor do Ferrari vai andar de certeza 20kmh acima do condutor do Punto? Ninguém é infantil a esse ponto!!
Deve ser aprendiz do outro...
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Originalmente Colocado por Eliselotus Ver PostA Ferrari não faz um unico carro capaz de contornar ou aldrabar as leis da fisica, e mesmo assim a diferença na distância de travagem a 100km/h entre um 458 e um Punto é ABISMAL.
Será que alguém está a assumir que o condutor do Ferrari vai andar de certeza 20kmh acima do condutor do Punto? Ninguém é infantil a esse ponto!!
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Originalmente Colocado por CL Ver PostO mais importante e que muitos se esquecem... é que todos nós somos peões!
Aqueles que se transformam quando passam de pedestres paara condutores... eles não são os culpados! O instrutor, o examinador é que são culpados de terem tido mães e pais!
E depois ainda me perguntam como é que ando a 180 e não gasto travões... claro que não será em simultâneo! Mas basta olhar 3 carros à frente, 1 km à frente, duas curvas à frente... é tão fácil conduzir depressa e poupar o material... basta abrir os olhos! E sobretudo ter 4 olhos!
Em cidade é tão fácil um peão atravessar a rua sem olhar para lado nenhum! E de quem é a culpa? Interessa a culpa após a morte de alguém?
Na cidade há mil coisas que podem correr mal. Um peão, um cão, uma criança, um carro que sai distraído do estacionamento... um mau dia de trabalho...
Já na estrada também podem a acontecer, mas a probabilidade é mais baixa. É ir avaliando a situação e adequando...
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Originalmente Colocado por CL Ver PostO mais importante e que muitos se esquecem... é que todos nós somos peões!
Aqueles que se transformam quando passam de pedestres paara condutores... eles não são os culpados! O instrutor, o examinador é que são culpados de terem tido mães e pais!
E depois ainda me perguntam como é que ando a 180 e não gasto travões... claro que não será em simultâneo! Mas basta olhar 3 carros à frente, 1 km à frente, duas curvas à frente... é tão fácil conduzir depressa e poupar o material... basta abrir os olhos! E sobretudo ter 4 olhos!
Em cidade é tão fácil um peão atravessar a rua sem olhar para lado nenhum! E de quem é a culpa? Interessa a culpa após a morte de alguém?
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Originalmente Colocado por Eliselotus Ver PostNas zonas residenciais, tal como nas outras todas, impera a total falta de respeito pelo proximo.
Se o condutor decide que não vai parar na passadeira perfeitamente visivel à sua frente, não é por ir a 10kmh que vai parar.
Se o condutor decide passar um vermelho, não é por ir a 25kmh que vai tomar outra decisão.
Se o condutor opta por não trocar os pneus carecas, que até estavam razoaveis quando foi à IPO, não é por ir a 50 numa zona de 100 que vai travar em segurança
Se o peão decide que vai passar fora da passadeira sem olhar, o condutor até pode ser o melhor condutor de sempre que nunca vai conseguir evitar o acidente.
A velocidade baixa não substitui a falta de respeito e a mania que "só acontece aos outros".
Originalmente Colocado por Eliselotus Ver PostA Ferrari não faz um unico carro capaz de contornar ou aldrabar as leis da fisica, e mesmo assim a diferença na distância de travagem a 100km/h entre um 458 e um Punto é ABISMAL.
Quantos km/h a menos precisaria de circular o Fiat, para travar no mesmo espaço que o 458?
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Originalmente Colocado por eu Ver PostNestas questões da velocidade, a Alemanha mais uma vez é exemplar, ao limitar e punir a sério nas localidades, mas a permitir elevadas velocidades nas AEs.
Excesso de velocidade dá prisão efetiva na Suíça - Mundo - Notícias - RTP
e muitos outros países Europeus
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tonyV
Originalmente Colocado por tiagoraraujo Ver PostClaro que não! Não disse o contrário do que o caro Eliselotus refere, mas os imprevistos acontecem e o respeito mútuo total existe apenas em utopias. Se estiver num mau dia (o que acontece a todos) e decidir passar uma passadeira sem tomar atenção; acredite que fará uma diferença abismal, passar a 10km/h ou passar a 50km/h.
Quantifique "abismal"! Falamos de quantos metros? E coloco a pergunta noutros termos.
Quantos km/h a menos precisaria de circular o Fiat, para travar no mesmo espaço que o 458?
Pelos vistos o caro autor do tópico gosta de "trabalhar" a antiga e cansativa lenga lenga da velocidade. Eu prefiro a visibilidade urbana...é que ao contrário da velocidade funciona para os dois lado.
Além do mais andar a 10km/h dentro da cidade e com risco elevado de atropelamento numa passadeira não faz parte das minhas actividades favoritas
Comentário
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Originalmente Colocado por tonyV Ver PostA diferença abismal entre 10 ou 50km/h é a mesma entre uma passadeira livre 5m para cada lado....existe uma coisa chamada VISIBILIDADE.
Pelos vistos o caro autor do tópico gosta de "trabalhar" a antiga e cansativa lenga lenga da velocidade. Eu prefiro a visibilidade urbana...é que ao contrário da velocidade funciona para os dois lado.
Além do mais andar a 10km/h dentro da cidade e com risco elevado de atropelamento numa passadeira não faz parte das minhas actividades favoritas
A visbilidade, mais precisamente o ângulo de visão, diminui bastante com a velocidade; e mesmo que tenha uma rua com visibilidade, tal não funciona na grande maioria dos bairros, a não ser que pretenda fazer de cada rua de Lisboa uma segunda circular, pois como já disse há imprevistos; uma criança pode sair a correr de entre os carros estacionados para atravessar uma estrada por exemplo (maior causa de morte por atropelamento de crianças). Basta circular por Alfama, Mouraria, Alvalade, Bairro da Luz, Bairro do Areeiro, para que seja fácil perceber que o que dá a enteder é inexequível.
Além disso existem problemas de planeamento urbano, desenhar cidades a pensar na velocidade, tornam os espaços públicos desumanos, criam barreiras físicas entre as comunidades, e alocam espaço público para alcatrão, em vez de estar alocado a infraestruturas sociais ou de lazer, como jardins, esplanadas, lares, centros de dia, zonas para as crianças brincarem ou praças. Repare que não sou contra as velocidades, elas são positivas, e até no contexto desportivo oferecem adrenalina a quem as pratica, mas devem estar cingidas a autoestradas ou no contexto desportivo a autódromos; não às zonas residenciais onde podem estar a brincar os seus filhos ou a passear os seus pais. Ainda sou do tempo, em que jogava à bola em segurança na rua, hoje dúvido que as crianças o possam fazer em segurança.
Esta foto, revala o paradigma de uma cidade a pensar nas velocidades.
Cumprimentos
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