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    "IPA, o carro que Salazar proibiu"

    Recupero aqui um artigo antigo (2010) para relembrar o que bem podia ter sido um automóvel de produção totalmente lusa, mas que, vá lá saber-se porquê (...), Salazar proibiu...

    Se tivesse avançado, será que teríamos, hoje, um ou vários modelos portugueses no mercado, como, por exemplo, Espanha apostou em ter?...



    O País perdeu, em 1958, uma oportunidade para se lançar na produção em série de um automóvel totalmente português, quando o presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar recusou o seu aval ao IPA 300, um veículo citadino de linhas fluidas e arredondadas, concebido em versões coupé de dois lugares e para famílias com duas crianças.

    Do que poderia muito bem ter sido o "Mini" ou o "Tata Nano" lusitano, apenas foram construídos cinco exemplares, um dos quais conservado no Museu Automóvel do Caramulo.

    "A petição formulada pela IPA em 1956 ficou perdida nos circuitos labirínticos da burocracia nacional", referem José Barros Rodrigues, Salvador Patrício Gouveia e Teófilo Santos, autores do livro "Automóveis Portugueses", editado pelo Museu do Caramulo.

    "A licença para o fabrico em série teve a feroz oposição do então secretário de Estado da Indústria, que havia já optado por outra direcção na política industrial e que passava pela montagem de veículos em CKD (completly knocked down) de marcas europeias e americanas", acrescentam.



    O mais caro era um Lancia Aurelia B24 Spyder America Por ocasião da 6ª edição do salão Motorclássico, o IPA 300 voltou a brilhar na FIL (agora, no Parque das Nações), como há 52 anos, na Feira das Indústrias, em que foi referenciado como um dos expoentes da indústria metalo-mecânica nacional.

    A sua base mecânica era inspirada no Astra, um pequeno veículo comercial britânico equipado com um motor British Anzani de dois cilindros (300 cc), a dois tempos e, aproximadamente, 15 cv de potência.

    Este fim-de-semana, mais de 44 mil visitantes do salão puderam ver ou rever automóveis de sonho das marcas mais emblemáticas - Rolls-Royce, Bentley, Jaguar, Aston Martin, Lotus, Ferrari, Lamborghini, Lancia, Alfa-Romeo, Maserati, Porsche, Mercedes ou BMW.

    Um Lancia Aurelia B24 Spyder America, de 1955, era o mais caro (em valor declarado) do salão: 320 mil euros; e um Volkswagen 'Carocha' 1200, de 1960, o mais acessível: 5000 euros.



    Um Austin Mini Seven 850 era a melhor oportunidade Entre as preciosidades expostas e à venda no Motorclássico, destaque para um Singer Coupé Le Mans, de 1934 (um dos dois únicos no Mundo, segundo o vendedor); um Lancia Aprilia, de 1939; um Jaguar Mark IV, de 1946; e um Renault CV 'Joaninha', de 1949.

    Mas a melhor oportunidade de compra, era um Austin Mini Seven 850 Super Luxe Mk1, de 1965 e motor rigorosamente impecável, por 24.600 euros. Uma jóia em qualquer colecção de clássicos!
    IPA, o carro que Salazar proibiu - Expresso.pt

    #2

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      #3

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        #4
        Tivesse Portugal a sua marca automóvel própria e se calhar a economia nacional estaria em muito melhor estado. Ou se calhar também seria uma marca que definhava como a UMM.

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          #5
          Salazar era um gajo estranho

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            #6
            Antes demais um grande obrigado, pois não conhecia o modelo em questão.
            Assim fica uma contribuição para a industria automóvel nacional (como muitos outros perdidos nos anais da história, por ex. o SADO 550 como sucessor do Smart)

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              #7
              Fazendo o devido enquadramento é um carrito bem engraçado!

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                #8
                Também não conhecia, está bem engraçado o carrito

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                  #9
                  Agora que o Salazar já "quase" se foi...

                  Porque não ressuscitar o IPA do século XXI?

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                    #10
                    Originalmente Colocado por petrus Ver Post
                    Agora que o Salazar já "quase" se foi...

                    Porque não ressuscitar o IPA do século XXI?
                    Porque o mundo desde então mudou muito, e não fazendo parte de um mega grupo automóvel e sem uma tecnologia completamente inovadora não iria vingar a nível mundial. Por outro lado para um automóvel ser barato a valores de um pequeno citadino tem de ser produzido em super massa, isto equivale a dizer um investimento inicial sem garantias algumas elevadíssimo! Neste país em que se pensa apenas no seu umbigo alguém estaria disposto a correr esse risco??

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