Meus amigos,
Antes de mais agradeço a todos que tiverem paciencia de ler este rascunho de uma carta de reclamação que irei enviar á Fiat Auto Portuguesa.
Não faço uma introdução porque a carta é explicita por si só.
Agradeço opiniões construtivas.
Exmo Sr Director da Fiat Auto Portuguesa
Venho por este meio expressar o minha profuda frustração e desagrado com a sucessão de avarias que têm vindo a suceder com o meu automovel.Nomeadamente ao que diz respeito á caixa de velocidades Selespeed.
Pussuo um Stilo Abarth de Setembro de 2002, matricula xx-xx-UD, adquirido no dia 27 de Maio de 2005 através da concessionaria Electro Central Vulcanizadora, com stand de venda na Av Infante Santo, Lisboa.
O automovel foi adquirido com sensivelmente 500Km (quinhentos) estando em stock, parado, ha algum tempo.
No dia 27 de Maio de 2005, dia em que fui levantar o veiculo ás instalações da ECV, o mesmo deu problemas a nivel da caixa de velocidades que foram resolvidos.
Ultrapassada a anomalia, o automovel foi-me entregue.No dia seguinte, 28 de Maio de 2005 (sabado), o automovel apresentou novamente problemas de caixa.Fui obrigado a imobilizar o carro
durante o fim de semana e esperar por segunda-feira para poder rebocar o mesmo ao ponto de assistência mais proximo(Grande Centro).
No dia 13 de Junho de 2005 a avaria voltou a manifestar-se e no dia 15 de Junho de 2005 o carro deu novamente entrada nas instalações da ECV para se proceder á sua reparação.
Dia 22 de Julho recebi a noticia que o carro estava finalmente pronto.Permaneceu 38 dias(incluindo fins de semana) na oficina para ser reparado.
O automovel voltou a dar problemas de caixa, desta vez imobilizado no Parque de Estacionamento do CC Colombo, no dia 30 de Julho de 2005.O veiculo foi rebocado novamente para as instalações da ECV.
Permaneceu mais uma vez em reparação até ao dia 16 de Agosto de 2005.
Em 3 de Setembro de 2005, o automovel manifestou novamente problemas/erros de caixa.Estes sintomas não imobilizaram o carro embora os erros se fossem manifestando em movimento.No dia 5 de Setembro de 2005(segunda-feira)
deixei o carro novamente na ECV e permaneceu na oficina para analise até ao dia 14 de Setembro.
Entre este vai e vem frenetico foi ainda substituido o Connect NAV+ e as velas de ignição.
Em Outubro de 2005 (não sei precisar o dia) o carro foi mais uma vez á oficina para verificar um problema na suspensão dianteira.Braços de Suspensão substituidos.
Em Dezembro de 2005(não sei precisar em que dia) o Skywindow teve uma anomalia.A cortina interior nao fechava correctamente.Esta intervenção foi rapida.
No dia 31 de Maio de 2006 desloquei-me mais uma vez á ECV para levantar a viatura.Esta deu entrada na oficina para ver uns promenores relacionados com a manete da caixa de velocidades mas pricipalmente com um engasgar de motor em aceleração a baixa rotação e procederam á substituição de um rolamento na roda traseira(com 15000 km?).
Nessa noite (dia 31 de Maio de 2006) o veiculo manifestou comportamento estranho a nivel da caixa de velocidades, cehgando mesmo a ficar imobilizado devido ao facto da caixa ter bloqueado e não responder aos meus comandos.A situação "resolveu-se" com um desligar e ligar do automovel.
Dia 1 de Junho de 2006 (Manhã seguinte) quando me dirigia para o carro com o intuito de me deslocar para o meu emprego o automovel não pegava.A caixa não respondia aos comandos e teve que haver uma intervenção "on site" por parte de dois
trabalhadores da ECV.
O carro permaneceu bastante tempo nas instalações da ECV (entre testes e reparações) e mais ou menos a meio do mês de Julho fui notificado que o mesmo se encontrava pronto.
Recusei levantar o carro por iniciativa propria alegando que a ECV teria que arranjar uma solução.
No final do mês de Julho fui levantar o carro ás instalações da ECV sem qualquer solução á vista.
No dia 29 de Agosto o carro voltou a dar o problema que tinha sucedido no dia 1 de Junho.Neste momento (31 de Agosto) permanece na oficina para reparação.
Como se pode constactar, o nº de vezes que o automovel(a caixa) avariou não é de todo normal.Este rol de situações criou falta de confiança e uma total decepção no produto.
Estes dissabores provocaram ainda algumas situações negativas, mesmo atritos, do ponto de vista profissional.A avaria de dia 1 de Junho de 2006 e a avaria de 29 de Agosto de 2006 proporcionaram as situações mais graves.Obrigaram-me ambas a chegar ao meu local de trabalho por volta das 12h
quando a hora de entrada seria ás 9h:30m.Este tipo de atrasos dão direito a despedimento.
Ninguém gosta, muito menos aceita obter um veiculo e estar na espectativa que o mesmo, a qualquer altura, dê problemas que possam comprometer a vida pessoal e profissional.
Ainda no campo da decepção a ECV ocupa igualmente um lugar de destaque.O numero de vezes que o carro "visitou" a oficina, os tempos de espera de reparação elevados, a falta de justificação tecnica para algumas avarias a aparente
falta de resolução dos problemas (principalmente a caixa de velocidades) contribuem para um profundo desagrado com toda esta situação.
Tentei obter informação detalhada do sucedido junto a ECV, nomeadamente as folhas de obra de cada intervenção, e constactou-se que apenas foram criadas e usadas duas folhas de obra para as intervenções.Essas duas folhas de obra não
espelham o nº de vezes que o carro foi intervencionado.Apenas demonstra falhas no procedimento normal de qualquer oficina que siga padrões minimos de qualidade.
Custa-me a perceber como a FIAT Auto Portuguesa deixa que este tipo de concessões ostentem a marca FIAT e a prejudiquem com este tipo de procedimentos.
Confrontei a ECV com os factos e tentei apresentar uma solução que não me prejudicasse ainda mais.A solução passava por a ECV me oferecer condições especiais de aquisição de um veiculo novo, muito abaixo da gama do FIAT Stilo Abarth, um Grande Punto Multijet.
Esta operação incluia a venda do meu veiculo, com a venda do mesmo o abate do valor em divida á locadora que concedeu o credito e caso houvesse uma diferença positiva entre as transações , o montante serviria para dar entrada.
A ECV representada pelo Sr xxx, nunca chegou a dar um valor pelo meu veiculo e pior ainda, nunca chegou a demonstrar o minimo interesse em resolver esta situação.
A ECV demonstra uma clara atitude de desresponsabilização em deixar passar o tempo pensado que com isso arrasta a situação para fora do periodo de cobertura da garantia.
Segundo o decreto de lei nº67/2003 a ECV violou e continua a violar muitos dos artigos que constam neste decreto de lei e que, como consumidor que sou, tenho direito.
O objectivo desta reclamação é exigir da parte da FIAT Auto Portuguesa uma solução que a ECV não quis dar.Compensar-me do tempo e dinheiro perdido com esta situação, apresentar uma solução que dignifique a marca.
Confesso que esta situação abalou a confiança e entusiasmo que nutria pela marca.Este é o 2º FIAT que pussuo.
Como grande apreciador de automoveis que sou tento sempre pesquisar informação sobre o tema.Actualmente faço parte de alguns foruns de discussão, nomeadamente o www.stilo.org que proporciona aos proprietarios dos FIAT Stilos Portugueses e europeus
uma troca util de informação.Nesse forum existem alguns proprietarios dos poucos Stilo Abarth que existem no pais e nenhum deles relata que os seus automoveis tenham dado tantos problemas como o meu tem dado.
A conclusão que se tira é simples, este é um caso pontual de um produto defeituoso e por isso mesmo deveria ser tratado como tal e não foi.Em vez disso foi banalizado ao ponto de estar a redigir esta reclamação.
Antes de mais agradeço a todos que tiverem paciencia de ler este rascunho de uma carta de reclamação que irei enviar á Fiat Auto Portuguesa.
Não faço uma introdução porque a carta é explicita por si só.
Agradeço opiniões construtivas.
Exmo Sr Director da Fiat Auto Portuguesa
Venho por este meio expressar o minha profuda frustração e desagrado com a sucessão de avarias que têm vindo a suceder com o meu automovel.Nomeadamente ao que diz respeito á caixa de velocidades Selespeed.
Pussuo um Stilo Abarth de Setembro de 2002, matricula xx-xx-UD, adquirido no dia 27 de Maio de 2005 através da concessionaria Electro Central Vulcanizadora, com stand de venda na Av Infante Santo, Lisboa.
O automovel foi adquirido com sensivelmente 500Km (quinhentos) estando em stock, parado, ha algum tempo.
No dia 27 de Maio de 2005, dia em que fui levantar o veiculo ás instalações da ECV, o mesmo deu problemas a nivel da caixa de velocidades que foram resolvidos.
Ultrapassada a anomalia, o automovel foi-me entregue.No dia seguinte, 28 de Maio de 2005 (sabado), o automovel apresentou novamente problemas de caixa.Fui obrigado a imobilizar o carro
durante o fim de semana e esperar por segunda-feira para poder rebocar o mesmo ao ponto de assistência mais proximo(Grande Centro).
No dia 13 de Junho de 2005 a avaria voltou a manifestar-se e no dia 15 de Junho de 2005 o carro deu novamente entrada nas instalações da ECV para se proceder á sua reparação.
Dia 22 de Julho recebi a noticia que o carro estava finalmente pronto.Permaneceu 38 dias(incluindo fins de semana) na oficina para ser reparado.
O automovel voltou a dar problemas de caixa, desta vez imobilizado no Parque de Estacionamento do CC Colombo, no dia 30 de Julho de 2005.O veiculo foi rebocado novamente para as instalações da ECV.
Permaneceu mais uma vez em reparação até ao dia 16 de Agosto de 2005.
Em 3 de Setembro de 2005, o automovel manifestou novamente problemas/erros de caixa.Estes sintomas não imobilizaram o carro embora os erros se fossem manifestando em movimento.No dia 5 de Setembro de 2005(segunda-feira)
deixei o carro novamente na ECV e permaneceu na oficina para analise até ao dia 14 de Setembro.
Entre este vai e vem frenetico foi ainda substituido o Connect NAV+ e as velas de ignição.
Em Outubro de 2005 (não sei precisar o dia) o carro foi mais uma vez á oficina para verificar um problema na suspensão dianteira.Braços de Suspensão substituidos.
Em Dezembro de 2005(não sei precisar em que dia) o Skywindow teve uma anomalia.A cortina interior nao fechava correctamente.Esta intervenção foi rapida.
No dia 31 de Maio de 2006 desloquei-me mais uma vez á ECV para levantar a viatura.Esta deu entrada na oficina para ver uns promenores relacionados com a manete da caixa de velocidades mas pricipalmente com um engasgar de motor em aceleração a baixa rotação e procederam á substituição de um rolamento na roda traseira(com 15000 km?).
Nessa noite (dia 31 de Maio de 2006) o veiculo manifestou comportamento estranho a nivel da caixa de velocidades, cehgando mesmo a ficar imobilizado devido ao facto da caixa ter bloqueado e não responder aos meus comandos.A situação "resolveu-se" com um desligar e ligar do automovel.
Dia 1 de Junho de 2006 (Manhã seguinte) quando me dirigia para o carro com o intuito de me deslocar para o meu emprego o automovel não pegava.A caixa não respondia aos comandos e teve que haver uma intervenção "on site" por parte de dois
trabalhadores da ECV.
O carro permaneceu bastante tempo nas instalações da ECV (entre testes e reparações) e mais ou menos a meio do mês de Julho fui notificado que o mesmo se encontrava pronto.
Recusei levantar o carro por iniciativa propria alegando que a ECV teria que arranjar uma solução.
No final do mês de Julho fui levantar o carro ás instalações da ECV sem qualquer solução á vista.
No dia 29 de Agosto o carro voltou a dar o problema que tinha sucedido no dia 1 de Junho.Neste momento (31 de Agosto) permanece na oficina para reparação.
Como se pode constactar, o nº de vezes que o automovel(a caixa) avariou não é de todo normal.Este rol de situações criou falta de confiança e uma total decepção no produto.
Estes dissabores provocaram ainda algumas situações negativas, mesmo atritos, do ponto de vista profissional.A avaria de dia 1 de Junho de 2006 e a avaria de 29 de Agosto de 2006 proporcionaram as situações mais graves.Obrigaram-me ambas a chegar ao meu local de trabalho por volta das 12h
quando a hora de entrada seria ás 9h:30m.Este tipo de atrasos dão direito a despedimento.
Ninguém gosta, muito menos aceita obter um veiculo e estar na espectativa que o mesmo, a qualquer altura, dê problemas que possam comprometer a vida pessoal e profissional.
Ainda no campo da decepção a ECV ocupa igualmente um lugar de destaque.O numero de vezes que o carro "visitou" a oficina, os tempos de espera de reparação elevados, a falta de justificação tecnica para algumas avarias a aparente
falta de resolução dos problemas (principalmente a caixa de velocidades) contribuem para um profundo desagrado com toda esta situação.
Tentei obter informação detalhada do sucedido junto a ECV, nomeadamente as folhas de obra de cada intervenção, e constactou-se que apenas foram criadas e usadas duas folhas de obra para as intervenções.Essas duas folhas de obra não
espelham o nº de vezes que o carro foi intervencionado.Apenas demonstra falhas no procedimento normal de qualquer oficina que siga padrões minimos de qualidade.
Custa-me a perceber como a FIAT Auto Portuguesa deixa que este tipo de concessões ostentem a marca FIAT e a prejudiquem com este tipo de procedimentos.
Confrontei a ECV com os factos e tentei apresentar uma solução que não me prejudicasse ainda mais.A solução passava por a ECV me oferecer condições especiais de aquisição de um veiculo novo, muito abaixo da gama do FIAT Stilo Abarth, um Grande Punto Multijet.
Esta operação incluia a venda do meu veiculo, com a venda do mesmo o abate do valor em divida á locadora que concedeu o credito e caso houvesse uma diferença positiva entre as transações , o montante serviria para dar entrada.
A ECV representada pelo Sr xxx, nunca chegou a dar um valor pelo meu veiculo e pior ainda, nunca chegou a demonstrar o minimo interesse em resolver esta situação.
A ECV demonstra uma clara atitude de desresponsabilização em deixar passar o tempo pensado que com isso arrasta a situação para fora do periodo de cobertura da garantia.
Segundo o decreto de lei nº67/2003 a ECV violou e continua a violar muitos dos artigos que constam neste decreto de lei e que, como consumidor que sou, tenho direito.
O objectivo desta reclamação é exigir da parte da FIAT Auto Portuguesa uma solução que a ECV não quis dar.Compensar-me do tempo e dinheiro perdido com esta situação, apresentar uma solução que dignifique a marca.
Confesso que esta situação abalou a confiança e entusiasmo que nutria pela marca.Este é o 2º FIAT que pussuo.
Como grande apreciador de automoveis que sou tento sempre pesquisar informação sobre o tema.Actualmente faço parte de alguns foruns de discussão, nomeadamente o www.stilo.org que proporciona aos proprietarios dos FIAT Stilos Portugueses e europeus
uma troca util de informação.Nesse forum existem alguns proprietarios dos poucos Stilo Abarth que existem no pais e nenhum deles relata que os seus automoveis tenham dado tantos problemas como o meu tem dado.
A conclusão que se tira é simples, este é um caso pontual de um produto defeituoso e por isso mesmo deveria ser tratado como tal e não foi.Em vez disso foi banalizado ao ponto de estar a redigir esta reclamação.
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