Bateram-me e não disseram nada mas tenho uma testemunha

[pdmateus]

Bom dia,

Bateram-me no outro dia sem dizer nada, no entanto uma pessoa viu a ocorrência e registou a matrícula. Já obti a apólice e a seguradora mas não sei exactamente como devo proceder para resolver esta situação.

Devo contactar a minha seguradora, a outra, ou a polícia primeiro?

Obrigado.

[PDCouto]

Participas tu: apresentas a declaração amigável preenchida da tua parte à tua seguradora, com indicação da testemunha, contactos etc.

[TerranoII]

Tens de fazer queixa na polícia em primeiro lugar e deixar essa pessoa como testemunha.
Depois a polícia vai entrar em contato com o dono da viatura que bateu e tentar saber algo.
Se a pessoa assumir tudo bem caso contrário vai ser difícil com a companhia de seguros tratares disso.
O facto de colocares a polícia ao barulho faz pressão na outra parte e por norma o pessoal assusta-se e assume o estrago.
Comigo resultou uma vez numa situação idêntica mas acredito que rapidamente se possa chegar a um impasse e aí de pouco vai valer a testemunha.

[PDCouto]

O que aconteceu quando me deram um traseirada na carrinha quando se parou numa passadeira foi assim: o gajo fugiu, e as testemunhas eram as pessoas que iam na passadeira. Chamou-se a polícia e realmente elas ficaram registadas como testemunhas, mas se bem me lembro nem é uma queixa, é um registo de ocorrência.

A polícia não faz nada, só podes fazer queixa mesmo por abandono do local de acidente. E isso em termos de resolução do acidente nada adianta, porque não estabelece culpa nenhuma.

[Homer]

Já me aconteceu baterem no carro sem eu estar presente, e fiquei com o contacto de duas testemunhas.

Participei com a seguradora, contacto das testemunhas, foi agendada a peritagem e dada a ordem de reparação.

Não houve polícia ao barulho, e nem sei como ficou a situação da pessoa que me bateu.

Ah, e tinha o carro mal estacionado, eu

[TerranoII]

Seja como for a ideia a reter é que não devemos ficar de braços cruzados.

[SPV]

Basta participares a tua seguradora ... eles têm de tratar do resto. Nem é preciso meter policia por norma.

[TerranoII]

Sim as seguradoras tratam de tudo... isso é muito relativo.
Se o dono do carro se der como culpado é imediata a reparação caso contrário vai ser só uma perca de tempo.
Por norma se metes polícia ao barulho o dono do carro que bateu acobarda-se logo e assume aquilo que devia ter logo assumido quando fez o estrago.

[Tomahawk]

Preenches a declaração amigável, com os teus dados e com os dados que souberes do outro veiculo.

Colocas o nome e um contacto da testemunha, e entregas na Companhia do outro veiculo, como reclamação.

A policia, não adianta de nada.

[Vanquish]

Tens de fazer queixa na polícia em primeiro lugar e deixar essa pessoa como testemunha.
Depois a polícia vai entrar em contato com o dono da viatura que bateu e tentar saber algo.
Se a pessoa assumir tudo bem caso contrário vai ser difícil com a companhia de seguros tratares disso.
O facto de colocares a polícia ao barulho faz pressão na outra parte e por norma o pessoal assusta-se e assume o estrago.
Comigo resultou uma vez numa situação idêntica mas acredito que rapidamente se possa chegar a um impasse e aí de pouco vai valer a testemunha.

Não vale a pena tanta chatice, até porque a Policia, nestes casos só com danos materiais, normalmente nada faz.

O que ele tem que fazer, como já disseram, é preencher uma DAAA com todos os dados, nomeadamente os da testemunha e apresentar na própria seguradora. Caso tenha condições para ser aberto processo CIDS (IDS sem DAAA assinada por ambos), tratas de tudo com a tua seguradora, caso contrário indicam-te que tens que reclamar á outra seguradora para ser aberto processo tradicional.

Naturalmente que, face ao tipo de situação, as seguradoras normalmente pedem averiguação e são os averiguadores que contactam as pessoas e enquadram danos por forma a confirmar o sinistro.

[Vanquish]

Basta participares a tua seguradora ... eles têm de tratar do resto. Nem é preciso meter policia por norma.

Ou não. Se não estiverem na convenção IDS/CIDS no máximo enviam a tua participação para a congénere e depois tu tratas com eles.

[Valium]

A polícia a ser chamada era logo para ir ao local, no momento em que descobriste os danos e a testemunha, depois apenas irá dizer que aceitar a tua declaração.

Não será necessário dizer que neste caso a testemunha é essencial.

[Tomahawk]

E pronto, tá tudo dito

Vai lá tratar disso e conta como correu

[TerranoII]

Visto que cada um que postou já deve ter passado por esta situação apraz-me ver que formas de resolver o problema não faltam.
Mas entregar uma declaração e ficar à espera que seja contactado não é para mim

[Vanquish]

A polícia a ser chamada era logo para ir ao local, no momento em que descobriste os danos e a testemunha, depois apenas irá dizer que aceitar a tua declaração.

Nem isso Valium. Por norma neste tipo de toques, como um dos intervenientes abandonou o local eles indicam logo para a pessoa se dirigir á esquadra de trânsito mais próxima. Isto, claro, em toques de estacionamento e outros deste tipo. Em casos mais graves não.

[Tomahawk]

Visto que cada um que postou já deve ter passado por esta situação apraz-me ver que formas de resolver o problema não faltam.
Mas entregar uma declaração e ficar à espera que seja contactado não é para mim

Qq que seja a forma, as companhias tem 48 horas para entrar em contacto

[omnibus]

Eu faço parte daquela classe de otários que bate num carro, deixa papel no pára-brisas com contacto.
Combina um encontro para preencher declaração, vai ao encontro, aguarda porque a parte interessada se atrasa e ainda tem que lidar com os "pais da menina" porque eles é que tratam de tudo para ela.

DFOJSDFÇLJKSDFÇLKSDF (= asneiras)

[Vanquish]

Visto que cada um que postou já deve ter passado por esta situação apraz-me ver que formas de resolver o problema não faltam.
Mas entregar uma declaração e ficar à espera que seja contactado não é para mim

No meu caso, felizmente não, nunca passei por esta situação.

Mas como trabalho com estas situações diariamente (sim, são mato) dei a minha opinião, desculpa-me a imodéstia, conhecedora do assunto, tentando dar o melhor aconselhamento a quem por aqui passa.

Na zona que melhor conheço, tens duas opções:

Opção 1: Participas á tua seguradora -> processo CIDS -> fazem averiguação -> confirmam acidente ->diria que em uma a duas semanas tens o assunto resolvido.

Opção 2: Vais á PSP -> aguardas 3 semanas e 1 mês que o AO fique pronto -> pagas 42 ou 56€ e ficas com o AO -> com a morada do outro interveniente vais lá fazer barulho...

Tu decides.

[PDCouto]

Visto que cada um que postou já deve ter passado por esta situação apraz-me ver que formas de resolver o problema não faltam.
Mas entregar uma declaração e ficar à espera que seja contactado não é para mim

Sim, uma pessoa entra sempre em stress. No caso que passei, fui sendo contactado e passado um mês tinha o carro reparado, inclusive beneficiei de um carro de aluguer durante o tempo da reparação. Mas claro, como tinha duas ou três testemunhas não havia grande volta a dar.

Ah: suponho que a policia ter registado as testemunhas serviria se ele tentasse dar a volta, o que não aconteceu, dentro do que aconteceu a seguir à participação foi o cenário normal.

[TerranoII]

No meu caso, felizmente não, nunca passei por esta situação.

Mas como trabalho com estas situações diariamente (sim, são mato) dei a minha opinião, desculpa-me a imodéstia, conhecedora do assunto, tentando dar o melhor aconselhamento a quem por aqui passa.

Na zona que melhor conheço, tens duas opções:

Opção 1: Participas á tua seguradora -> processo CIDS -> fazem averiguação -> confirmam acidente ->diria que em uma a duas semanas tens o assunto resolvido.

Opção 2: Vais á PSP -> aguardas 3 semanas e 1 mês que o AO fique pronto -> pagas 42 ou 56€ e ficas com o AO -> com a morada do outro interveniente vais lá fazer barulho...

Tu decides.

No meu caso passou-se tudo no próprio dia.
Durante uma manhã bateram-me num parque.
Alguém a uma janela viu tomou nota da matrícula. Depois disso deu-me os seus dados sem problema algum de um altruísmo estonteante pois foi a pessoa que me alertou inclusive, se calhar e sou sincero eu não o fazia...mea culpa...depois disso fiz a participação na PSP. Contactaram a pessoa dona do carro que se deu como culpada e teve de lá ir deixar os dados. Depois na oficina e visto que foi risco num para-choques e um farol de nevoeiro o orçamento foi rápido, no próprio dia, voltei a contactar a pessoa em causa. Esta assumiu o valor da reparação pois não queria agravar o seguro porque já tinha mais umas quantas...resultado a declaração amigável ficou lá por entregar.
Seria tudo idêntico se efetuasse na mesma a entrega da declaração amigável. O caso de envolver a polícia é pressionar a pessoa que bateu a sentir-se intimidada e a agir com receio de um mal maior. Em todo o caso a participação à polícia é sempre essencial nestes casos. Caso contrário pode sempre morrer solteira a culpa...depende dos casos.
O auto propriamente dito ficou pronto nessa altura mas tudo o resto foi resolvido na semana seguinte inclusive a reparação sendo que a pessoa que bateu assumiu os custos todos.
Cada caso é um caso.

[JEDI]

Mas depois de te baterem, recebeste assistencia médica, onde te agrediram?

[Valium]

...

Na zona que melhor conheço, tens duas opções:

Opção 1: Participas á tua seguradora -> processo CIDS -> fazem averiguação -> confirmam acidente ->diria que em uma a duas semanas tens o assunto resolvido.

Opção 2: Vais á PSP -> aguardas 3 semanas e 1 mês que o AO fique pronto -> pagas 42 ou 56€ e ficas com o AO -> com a morada do outro interveniente vais lá fazer barulho...

Tu decides.

Por acaso não concordo a 100%.
Primeiro porque a probabilidade de não cair no CIDS ainda é elevada e que as companhias vão aceitar a responsabilidade, facilmente, depende das companhias envolvidas.

Segundo porque ele pode seguir o opção 1, sem abdicar da opção 2.