Governo quer menos velocidade nas estradas
Reduzir a velocidade nas auto-estradas e diminuir o número de dias de serviço dos táxis são algumas das propostas que o Governo incluiu no Programa Nacional de Alterações Climáticas para baixar as emissões de dióxido de carbono.
O Programa Nacional de Alterações Climáticas (PNAC) contempla uma série de medidas e políticas aplicáveis a diferentes sectores, como os transportes, a indústria ou a energia, estimando o seu impacto nas emissões esperadas em 2010.
O Governo tem como meta reduzir as velocidades praticadas nas auto-estradas dos actuais 120 para 118 quilómetros/hora, [8][8][8)]mas admite que este objectivo ficará 41% aquém do previsto em 2010, o que se traduz num impacto adicional nas emissões de 0,6 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2).
Já a redução dos dias de serviço dos táxis para seis por semana poderá baixar as emissões em 3.900 toneladas de CO2, enquanto o aumento da frota destes veículos movidos a gás natural para mais 200 poderá poupar 200 toneladas de emissões.
A associação ambientalista Quercus considera, no entanto, que estas medidas são insuficientes.
«As medidas adicionais previstas para os transportes são insuficientes, considerando que este é o sector que mais aumenta as emissões e que muitas outras poderiam ser tomadas», sublinhou o dirigente ambientalista, Francisco Ferreira.
A nível de eficiência energética, o PNAC considera que a adopção dos novos Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) e Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização de Edifícios (RSECE) poderá aumentar a eficiência energética das novas construções em 40% a partir de 2007.
Ainda em termos de eficiência energética, o Governo pretende reduzir o consumo em 1020 gigawatts/hora através de medidas como a introdução de uma taxa sobre as lâmpadas incandescentes, a criação de um programa para a eficiência ene rgética ou redução do uso de fuelóleo nas centrais térmicas.
Nos sectores residencial e de serviços prevê-se um aumento da carga fiscal sobre o gasóleo de aquecimento, aproximando o seu preço do do gasóleo rodoviário.
Alguns dos objectivos já traçados no anterior PNAC (2004) foram revisto sem baixa.
É o caso dos painéis solares, cuja meta apontava para a instalação de um milhão de metros quadrados até 2010, mas deverá ficar por metade deste valor.
O programa de incentivo ao abate dos veículos em fim de vida, por outro lado, fica 80% aquém do esperado face a uma meta estimada de 4.200 veículos com mais de dez anos entre 2005 e 2010.
A Quercus considera, no entanto, que alguns dos cálculos do PNAC estão longe da realidade, como a redução das emissões associada aos metropolitanos de Lisboa, Porto e Sul do Tejo, que não considera medidas complementares como a limitação de estacionamento e circulação.
Outro dos objectivos - promover a floresta e as pastagens como sumidour os de carbono - suscita igualmente dúvidas aos ambientalistas devido ao peso dos incêndios florestais.
Reduzir a velocidade nas auto-estradas e diminuir o número de dias de serviço dos táxis são algumas das propostas que o Governo incluiu no Programa Nacional de Alterações Climáticas para baixar as emissões de dióxido de carbono.
O Programa Nacional de Alterações Climáticas (PNAC) contempla uma série de medidas e políticas aplicáveis a diferentes sectores, como os transportes, a indústria ou a energia, estimando o seu impacto nas emissões esperadas em 2010.
O Governo tem como meta reduzir as velocidades praticadas nas auto-estradas dos actuais 120 para 118 quilómetros/hora, [8][8][8)]mas admite que este objectivo ficará 41% aquém do previsto em 2010, o que se traduz num impacto adicional nas emissões de 0,6 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2).
Já a redução dos dias de serviço dos táxis para seis por semana poderá baixar as emissões em 3.900 toneladas de CO2, enquanto o aumento da frota destes veículos movidos a gás natural para mais 200 poderá poupar 200 toneladas de emissões.
A associação ambientalista Quercus considera, no entanto, que estas medidas são insuficientes.
«As medidas adicionais previstas para os transportes são insuficientes, considerando que este é o sector que mais aumenta as emissões e que muitas outras poderiam ser tomadas», sublinhou o dirigente ambientalista, Francisco Ferreira.
A nível de eficiência energética, o PNAC considera que a adopção dos novos Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) e Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização de Edifícios (RSECE) poderá aumentar a eficiência energética das novas construções em 40% a partir de 2007.
Ainda em termos de eficiência energética, o Governo pretende reduzir o consumo em 1020 gigawatts/hora através de medidas como a introdução de uma taxa sobre as lâmpadas incandescentes, a criação de um programa para a eficiência ene rgética ou redução do uso de fuelóleo nas centrais térmicas.
Nos sectores residencial e de serviços prevê-se um aumento da carga fiscal sobre o gasóleo de aquecimento, aproximando o seu preço do do gasóleo rodoviário.
Alguns dos objectivos já traçados no anterior PNAC (2004) foram revisto sem baixa.
É o caso dos painéis solares, cuja meta apontava para a instalação de um milhão de metros quadrados até 2010, mas deverá ficar por metade deste valor.
O programa de incentivo ao abate dos veículos em fim de vida, por outro lado, fica 80% aquém do esperado face a uma meta estimada de 4.200 veículos com mais de dez anos entre 2005 e 2010.
A Quercus considera, no entanto, que alguns dos cálculos do PNAC estão longe da realidade, como a redução das emissões associada aos metropolitanos de Lisboa, Porto e Sul do Tejo, que não considera medidas complementares como a limitação de estacionamento e circulação.
Outro dos objectivos - promover a floresta e as pastagens como sumidour os de carbono - suscita igualmente dúvidas aos ambientalistas devido ao peso dos incêndios florestais.
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