Volkswagen não vai ficar assistindo à queda de vendas do Gol sem se mexer, obviamente. Prova disso é que a marca alemã começa a dar indícios sobre a nova geração do carro que foi o best-seller do mercado brasileiro por 27 anos (o Fiat Palio conseguiu, enfim, o primeiro lugar em 2014), prevista para 2016. Recentemente estivemos na Ala 17 da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), o local mais secreto da empresa no Brasil, para conhecermos como nasce um carro. Até aí normal, pois estávamos a convite da marca. Mas eis que entre diversos desenhos e modelos em argila (clay), este inédito hatchback das fotos nos chamou a atenção: trata-se, sem sombra de dúvidas, de um legítimo segmento B VW da próxima geração, com linhas fortes e vincos bem definidos, além da clássica coluna “C” larga.
Seria o novo Gol? Talvez não exatamente, mas com certeza há indícios do modelo que vem por aí. O fato é que a VW não seria tão ingênua de entregar seu segredo assim facilmente, porém, por outro lado, é bom que a imprensa volte a falar do Gol para criar expectativa sobre o novo modelo – vale lembrar que a Ford mostrou o Ka Concept pelo menos seis meses antes do lançamento oficial.
Quando desenvolve um novo carro, a marca analisa uma série de scketches (desenhos) e transforma os três escolhidos em modelos de argila, para dar ideia de luz, sombras e proporções. Pelo que já apuramos sobre o próximo Gol, esta maquete em clay das fotos “bate” com as informações obtidas: um mini-Golf. Repare nas linhas do para-choque, tomadas de ar e contorno dos faróis de nevoeiro. Veja também o forte vinco que nasce no para-lama dianteiro e se estende até os farolins, atravessando toda a lateral. O porte é igual o do Gol atual (3,90mt de comprimento).
A frente traz uma grelha bem fina na altura do logo (que será mais destacado), formando quase um ângulo reto com o capô. Faróis estreitos e esticados para as laterais completam o conjunto, além de haver a terceira janelinha lateral. A traseira tem corte bem abrupto (característica do Gol) e uma espécie de divisão na altura do vinco que vem da lateral, além da matricula no para-choque, como sempre foi. Outro indício que pode se tratar de um estudo do novo Gol é a utilização das jantes do atual modelo, como forma de comparação. Por fim, este hatch das imagens segue as últimas diretrizes de design da marca (especialmente na dianteira), mostradas em carros-conceito nos Salões mundo afora.
Informações de fontes ligadas à VW dão conta de que já existem ao menos 10 protótipos em testes pela área de desenvolvimento, aprovados inclusive pela matriz em Wolfsburg. A VW da Alemanha, aliás, nunca teve tanta preocupação com um novo Gol como desta vez. Sabendo da importância estratégica do mercado brasileiro e do seu campeão de vendas, veio de lá a diretriz de seguir o design do Golf, além da aprovação para usar a arquitetura MQB – a mesma do próprio Golf e de mais de 40 novos modelos do Grupo VW.
A filial brasileira trabalha junto a fornecedores na confecção das peças do novo carro. O prazo estipulado pela marca para que o Gol “G6″ fique pronto é fim de 2015, com chegada ao mercado no primeiro semestre de 2016. A “briga” dentro da fábrica é para manter os custos enxutos de forma que o preço não fuja muito dos patamares do modelo atual.
Já o interior também terá o Golf como referência, passando a trazer um tablier com desenho semelhante ao do irmão maior. O quadrante, por exemplo, terá o velocímetro e o conta-rotações bem grandes, com direito ao aro cromado nos mostradores das versões mais caras. Também espera-se que os comandos dianteiros dos vidros elétricos traseiros sejam transferidos para a porta (hoje ficam no centro do tablier) e o atual esquema de ajuste de altura do banco seja trocado por um de catraca.
A mecânica será toda composta pela família de motores EA-211: 1.0 12V de três cilindros e 82 cv, 1.6 16V de 120 cv e 1.4 TSI em versão flex (que deve estrear no Golf nos próximos meses) para o retorno do desportivo GTI. Para o 1.4 turbinado, é esperada potência na casa dos 170 cv e torque ao redor dos 26 kgfm com etanol – força suficiente para levar o novo Gol de 0 a 100 km/h em menos de 7 segundos e alcançar 240 km/h de máxima. As versões mais baratas manterão a caixa manual de cinco velocidades, com opção da automatizada i-Motion, mas o GTI poderá receber a caixa DSG de sete velocidades do Golf.
Seria o novo Gol? Talvez não exatamente, mas com certeza há indícios do modelo que vem por aí. O fato é que a VW não seria tão ingênua de entregar seu segredo assim facilmente, porém, por outro lado, é bom que a imprensa volte a falar do Gol para criar expectativa sobre o novo modelo – vale lembrar que a Ford mostrou o Ka Concept pelo menos seis meses antes do lançamento oficial.
Quando desenvolve um novo carro, a marca analisa uma série de scketches (desenhos) e transforma os três escolhidos em modelos de argila, para dar ideia de luz, sombras e proporções. Pelo que já apuramos sobre o próximo Gol, esta maquete em clay das fotos “bate” com as informações obtidas: um mini-Golf. Repare nas linhas do para-choque, tomadas de ar e contorno dos faróis de nevoeiro. Veja também o forte vinco que nasce no para-lama dianteiro e se estende até os farolins, atravessando toda a lateral. O porte é igual o do Gol atual (3,90mt de comprimento).
A frente traz uma grelha bem fina na altura do logo (que será mais destacado), formando quase um ângulo reto com o capô. Faróis estreitos e esticados para as laterais completam o conjunto, além de haver a terceira janelinha lateral. A traseira tem corte bem abrupto (característica do Gol) e uma espécie de divisão na altura do vinco que vem da lateral, além da matricula no para-choque, como sempre foi. Outro indício que pode se tratar de um estudo do novo Gol é a utilização das jantes do atual modelo, como forma de comparação. Por fim, este hatch das imagens segue as últimas diretrizes de design da marca (especialmente na dianteira), mostradas em carros-conceito nos Salões mundo afora.
Informações de fontes ligadas à VW dão conta de que já existem ao menos 10 protótipos em testes pela área de desenvolvimento, aprovados inclusive pela matriz em Wolfsburg. A VW da Alemanha, aliás, nunca teve tanta preocupação com um novo Gol como desta vez. Sabendo da importância estratégica do mercado brasileiro e do seu campeão de vendas, veio de lá a diretriz de seguir o design do Golf, além da aprovação para usar a arquitetura MQB – a mesma do próprio Golf e de mais de 40 novos modelos do Grupo VW.
A filial brasileira trabalha junto a fornecedores na confecção das peças do novo carro. O prazo estipulado pela marca para que o Gol “G6″ fique pronto é fim de 2015, com chegada ao mercado no primeiro semestre de 2016. A “briga” dentro da fábrica é para manter os custos enxutos de forma que o preço não fuja muito dos patamares do modelo atual.
Já o interior também terá o Golf como referência, passando a trazer um tablier com desenho semelhante ao do irmão maior. O quadrante, por exemplo, terá o velocímetro e o conta-rotações bem grandes, com direito ao aro cromado nos mostradores das versões mais caras. Também espera-se que os comandos dianteiros dos vidros elétricos traseiros sejam transferidos para a porta (hoje ficam no centro do tablier) e o atual esquema de ajuste de altura do banco seja trocado por um de catraca.
A mecânica será toda composta pela família de motores EA-211: 1.0 12V de três cilindros e 82 cv, 1.6 16V de 120 cv e 1.4 TSI em versão flex (que deve estrear no Golf nos próximos meses) para o retorno do desportivo GTI. Para o 1.4 turbinado, é esperada potência na casa dos 170 cv e torque ao redor dos 26 kgfm com etanol – força suficiente para levar o novo Gol de 0 a 100 km/h em menos de 7 segundos e alcançar 240 km/h de máxima. As versões mais baratas manterão a caixa manual de cinco velocidades, com opção da automatizada i-Motion, mas o GTI poderá receber a caixa DSG de sete velocidades do Golf.
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