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    Volvo revela impacto da condução autónoma para as seguradoras

    Um dos mais importantes negócios associados ao setor automóvel, as seguradoras vão necessitar de se realinhar devido à introdução dos sistemas de piloto automático, refere o fabricante nórdico.

    A Volvo realizou na última semana, em Londres, o Seminário “A Future with Autonomous Driving Cars - Implications for the Insurance Industry”, que, como o nome indica, analisou o impacto que a condução sem intervenção humana terá para as seguradoras.

    Uma das principais vantagens que tem vindo a ser apontada a esta tecnologia é a redução da sinistralidade (dai ser também pilar da Visao 2020 que tem como objetivo primordial um futuro sem vítimas mortais ou feridos graves a bordo dos modelos da marca sueca), devendo ser esta a situação com maior impacto para as seguradoras. Além disso, é necessário recordar também que nesta fase de transição para esta tecnologia também se coloca outra questão, que tem a ver com a assunção da culpa em caso de acidente, se ela deverá ser imputada ao proprietário da viatura ou ao fabricante do automóvel em questão.


    Segundo dados da Autoridade Rodoviária nos Estados Unidos, a NHTSA, até 2035 vamos assistir a uma redução da sinistralidade em 80%, o que irá ter consequências nos seguros automóveis.

    Outros números, estes da Swiss Re e da Here, indicam que no mesmo período o valor total dos prémios de seguros vai cair 20 mil milhões de dólares. Estes são valores bastante importantes, tendo em conta que os seguros automóveis são responsáveis por 42% do total de prémios de seguros pagos não pertencentes ao ramo vida em todo o planeta, pelo que se comprova que, além do impacto para os fabricantes e autoridades rodoviárias decorrente da redução da sinistralidade, também o ramo das seguradoras vai sofrer os efeitos da introdução de capacidades para que os automóveis se conduzam sozinhos nas estradas.

    #2
    Por acaso já tinha pensado nisso.
    O fim para certa seguradora está próximo. Quem as faz, paga-as.

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      #3
      Não vai ser necessariamente mau para as seguradoras. Elas vão receber prémios de seguro mais baixos mas também vão pagar indemnizações menores. Se conseguirem manter a proporção entre ambos ficarão mais ou menos na mesma. Quem vai saír prejudicado de certeza serão as oficinais de reparação de colisões.

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        #4
        Passam umas boas dezenas de anos até chegarem a esse ponto. Desde a substituição de todos os carros que existem no momento até aos carros com condução autónoma. Mais a resistência de quem gosta verdadeiramente de conduzir. E provavelmente, os veículos virão sempre com as duas possibilidades. Não sei é se não acontece o inverso. Dada a improbabilidade de acontecer um acidente, quem o tiver vai ser visto como quem o provocou, que não foi devidamente prudente. Pode dar para ambos os lados.

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          #5
          E se os construtores adquirissem o negócio dos seguros?
          Será que vamos ver os construtores a vender seguros quando entregam os veículos?...

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Punisher Ver Post
            E se os construtores adquirissem o negócio dos seguros?
            Será que vamos ver os construtores a vender seguros quando entregam os veículos?...
            Já o fazem...

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              #7
              Originalmente Colocado por Adams Ver Post
              Já o fazem...
              Pronto, ok.
              Mas digo em nome próprio e não em nome de uma seguradora.
              Imagine-se o preço do seguro incluído no valor do renting ou até no valor da aquisição...
              Não deixa de ser uma ideia interessante e que mais rapidamente iria refletir a alegada diminuição dos acidentes com a condução autónoma...

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                #8
                Originalmente Colocado por 33Stradale Ver Post
                Não vai ser necessariamente mau para as seguradoras. Elas vão receber prémios de seguro mais baixos mas também vão pagar indemnizações menores. Se conseguirem manter a proporção entre ambos ficarão mais ou menos na mesma. Quem vai saír prejudicado de certeza serão as oficinais de reparação de colisões.
                Estás a ver mal a coisa.

                As margens são percentuais. Imagina uma seguradora hoje cobra 1000 M€ de prémios e paga 900 M€ em sinistros. Ou seja tem uma margem de 100 M€. Se for como tu dizes imagina os sinistros a descer para 450 M€ e os prémios a descer para 500 M€... Já só sobra uma margem de 50 M€. No entanto todos os teus outros custos não se alteram muito: tens de ter o mesmo número de vendedores, de custos com atendimento ao público, de custos com edifícios, etc etc. Pode mesmo ser o fim de muitas seguradoras e certamente vão haver muitas fusões no mercado.

                Ou em alternativa as seguradoras passam a segurar os fabricantes dos veículos e mudam totalmente o seu negócio. Mas de qualquer forma as mudanças seriam garantidas e dolorosas para muitas

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                  #9
                  Originalmente Colocado por Phillipric Ver Post
                  Passam umas boas dezenas de anos até chegarem a esse ponto. Desde a substituição de todos os carros que existem no momento até aos carros com condução autónoma. Mais a resistência de quem gosta verdadeiramente de conduzir. E provavelmente, os veículos virão sempre com as duas possibilidades. Não sei é se não acontece o inverso. Dada a improbabilidade de acontecer um acidente, quem o tiver vai ser visto como quem o provocou, que não foi devidamente prudente. Pode dar para ambos os lados.

                  Estás a falar de Portugal ou a nivel mundial?

                  Aqui em Zurique os carros (inclusive automoveis banais como o Corsa) com deteccao de colisao em cidade e travagem de emergencia. Nao e 100% autonomo mas evita muitos problemas em cidade.

                  Depois existe em outros automoveis deteccao de cruzamento cruzado o que impede sair de 1 estacionamento e cruzar com 1 veiculo em andamento.

                  Ja estamos a caminhar para la :D

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                    #10
                    Originalmente Colocado por ppais Ver Post
                    Estás a ver mal a coisa.

                    As margens são percentuais. Imagina uma seguradora hoje cobra 1000 M€ de prémios e paga 900 M€ em sinistros. Ou seja tem uma margem de 100 M€. Se for como tu dizes imagina os sinistros a descer para 450 M€ e os prémios a descer para 500 M€... Já só sobra uma margem de 50 M€. No entanto todos os teus outros custos não se alteram muito: tens de ter o mesmo número de vendedores, de custos com atendimento ao público, de custos com edifícios, etc etc. Pode mesmo ser o fim de muitas seguradoras e certamente vão haver muitas fusões no mercado.

                    Ou em alternativa as seguradoras passam a segurar os fabricantes dos veículos e mudam totalmente o seu negócio. Mas de qualquer forma as mudanças seriam garantidas e dolorosas para muitas
                    O que impede que as margens deixem de ser pontuais e cobrem na mesma os 100 milhões de lucro? Quem não sabe fazer negócio fecha a porta....

                    Comentário


                      #11
                      Eles vão-se adaptar.

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