O seu carro tem muitas avarias, o elevador passa a vida bloqueado, ou a sua máquina de lavar necessita de constantes reparações? Há várias explicações possíveis para esses problemas aborrecidos mas, uma delas, pode ter a ver com o Pokémon GO. E com o facto dos operários fabris que montam esses equipamentos poderem estar a jogar, em vez de focados no trabalho.
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A Volkswagen proibiu os seus 70 mil empregados de Wolfsburg de jogar Pokémon GO, afirmando que o jogo causa “falta de atenção” e “distracção”, o que potencia os riscos de acidentes de trabalho. Além disso, a possibilidade de partilhar a geolocalização, bem como fotos e vídeos, pode revelar segredos da empresa para o exterior. O que as companhias evitam admitir é que a tal “falta de atenção” a que se referem faz disparar os defeitos nos automóveis produzidos – alguns a obrigar a reparações fora da linha de montagem e, logo, a fazer disparar os custos para o construtor. Mas muitas avarias não são detectadas, o que prejudica maioritariamente os clientes.
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Se há empresas que assumem um corte radical com o Pokémon GO, outras, como a Mercedes, evitam ferir susceptibilidades e adoptam uma postura mais dialogante, com o Grupo Daimler a recomendar, mas não a proibir, que a rapaziada lá da fábrica se entretenha a perseguir monstros virtuais em vez de cuidar do emprego. E dos clientes.
Se o vício do Pokémon GO alastrar a áreas mais complicadas, em termos de segurança colectiva, há sérios riscos que as empresas têm de ter presentes, para que possam acautelar os interesses e a segurança dos seus clientes. Basta tentar adivinhar o que pode acontecer se, por exemplo, os técnicos que procedem à construção ou à manutenção dos aviões começarem a jogar nas horas de serviço. Imaginando este quadro, o Pokémon GO perde rapidamente toda a graça. Para os que que ainda acham que a tem, é claro.
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A Volkswagen proibiu os seus 70 mil empregados de Wolfsburg de jogar Pokémon GO, afirmando que o jogo causa “falta de atenção” e “distracção”, o que potencia os riscos de acidentes de trabalho. Além disso, a possibilidade de partilhar a geolocalização, bem como fotos e vídeos, pode revelar segredos da empresa para o exterior. O que as companhias evitam admitir é que a tal “falta de atenção” a que se referem faz disparar os defeitos nos automóveis produzidos – alguns a obrigar a reparações fora da linha de montagem e, logo, a fazer disparar os custos para o construtor. Mas muitas avarias não são detectadas, o que prejudica maioritariamente os clientes.
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Se há empresas que assumem um corte radical com o Pokémon GO, outras, como a Mercedes, evitam ferir susceptibilidades e adoptam uma postura mais dialogante, com o Grupo Daimler a recomendar, mas não a proibir, que a rapaziada lá da fábrica se entretenha a perseguir monstros virtuais em vez de cuidar do emprego. E dos clientes.
Se o vício do Pokémon GO alastrar a áreas mais complicadas, em termos de segurança colectiva, há sérios riscos que as empresas têm de ter presentes, para que possam acautelar os interesses e a segurança dos seus clientes. Basta tentar adivinhar o que pode acontecer se, por exemplo, os técnicos que procedem à construção ou à manutenção dos aviões começarem a jogar nas horas de serviço. Imaginando este quadro, o Pokémon GO perde rapidamente toda a graça. Para os que que ainda acham que a tem, é claro.
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