Prezados,
Como este é meu primeiro post, aproveito para apresentar-me brevemente e contar um pouco da minha motivação ao redigir este post. Meu nome é Sérgio Raposo e sou do Brasil. Possuo uma empresa especializada em sistemas de ignições que desenvolve e fabrica os próprios produtos (Motor Spice - sítio: www.motorspice.com.br).
Como devem já perceber, o uso de CNG no Brasil, cá chamado de GNV (Gás Natural Veicular), é bastante difundido. Os carros que utilizam tal combustível foram submetidos à conversão, pois cá não fabrica-se veículos dedicados a CNG. Desta forma, os veículos convertidos podem continuar utilizando combustível líquido (gasolina, etanol ou ambos, dependendo) quando o proprietário assim desejar.
A perda de potência no motor que passa a ser alimentado com CNG é notável, especialmente naqueles com pequeno tamanho de motor, como os 1000cc, tão comuns por estas bandas. Com características fisico-químicas diferentes do combustível líquido, há de ser feitas algumas compensações para eliminar ou ao menos cessar a perda de potência. Uma das mais importantes é a correção da curva de ignição, bastante diferente daquela adequada ao uso do etanol e ainda mais se comparada à da gasolina. Para tratar tal deficiência há um tipo de produto por cá conhecido como "variador de avanço" que é, ou deveria ser, destinado a tal finalidade. Menciono os que "deveriam ser" porque há uma imensa oferta de produtos que longe passam desta funcionalidade, servindo para arrancar um tanto de dinheiro dos incautos.
Dentre os muitos produtos fabricados pela minha empresa, há equipamentos que são potencializadores de centelha e remapeadores de ignição servindo, dentre diversas aplicações, aos veículos convertidos para CNG, visando a recuperação da potência do motor e extensão da autonomia. Desses há produtos para motores com ou sem distribuidor e, dentre os destinados ao primeiro caso, dispõe-se de sistemas que eliminam totalmente o distribuidor, eliminam-no parcialmente e os que o preservam integralmente.
Tenho plano de mudar-me em breve para Portugal e, se oportunidade houver, de aí continuar a fabricação e comercialização destes produtos. Sendo viável, poderia haver exportação para Portugal enquanto tal mudança não ocorre.
Assim explicado. gostaria de ter conhecimento sobre:
1) há número expressivo de veículos converetidos para CNG em Portugal?
2) há número expressivo de veículos converetidos para CNG em países próximos a Portugal?
3) há número expressivo de veículos converetidos para CNG na CE?
4) a perda de potência é um efeito que os utilizadores de veículos convertidos a CNG gostariam de eliminar?
5) aos utilizadores de veículos convertidos a CNG agradaria a possibilidade de reduzir o consumo?
Desde já, grato a todos que puderem contribuir com estes esclarecimentos.
Sérgio Raposo
Como este é meu primeiro post, aproveito para apresentar-me brevemente e contar um pouco da minha motivação ao redigir este post. Meu nome é Sérgio Raposo e sou do Brasil. Possuo uma empresa especializada em sistemas de ignições que desenvolve e fabrica os próprios produtos (Motor Spice - sítio: www.motorspice.com.br).
Como devem já perceber, o uso de CNG no Brasil, cá chamado de GNV (Gás Natural Veicular), é bastante difundido. Os carros que utilizam tal combustível foram submetidos à conversão, pois cá não fabrica-se veículos dedicados a CNG. Desta forma, os veículos convertidos podem continuar utilizando combustível líquido (gasolina, etanol ou ambos, dependendo) quando o proprietário assim desejar.
A perda de potência no motor que passa a ser alimentado com CNG é notável, especialmente naqueles com pequeno tamanho de motor, como os 1000cc, tão comuns por estas bandas. Com características fisico-químicas diferentes do combustível líquido, há de ser feitas algumas compensações para eliminar ou ao menos cessar a perda de potência. Uma das mais importantes é a correção da curva de ignição, bastante diferente daquela adequada ao uso do etanol e ainda mais se comparada à da gasolina. Para tratar tal deficiência há um tipo de produto por cá conhecido como "variador de avanço" que é, ou deveria ser, destinado a tal finalidade. Menciono os que "deveriam ser" porque há uma imensa oferta de produtos que longe passam desta funcionalidade, servindo para arrancar um tanto de dinheiro dos incautos.
Dentre os muitos produtos fabricados pela minha empresa, há equipamentos que são potencializadores de centelha e remapeadores de ignição servindo, dentre diversas aplicações, aos veículos convertidos para CNG, visando a recuperação da potência do motor e extensão da autonomia. Desses há produtos para motores com ou sem distribuidor e, dentre os destinados ao primeiro caso, dispõe-se de sistemas que eliminam totalmente o distribuidor, eliminam-no parcialmente e os que o preservam integralmente.
Tenho plano de mudar-me em breve para Portugal e, se oportunidade houver, de aí continuar a fabricação e comercialização destes produtos. Sendo viável, poderia haver exportação para Portugal enquanto tal mudança não ocorre.
Assim explicado. gostaria de ter conhecimento sobre:
1) há número expressivo de veículos converetidos para CNG em Portugal?
2) há número expressivo de veículos converetidos para CNG em países próximos a Portugal?
3) há número expressivo de veículos converetidos para CNG na CE?
4) a perda de potência é um efeito que os utilizadores de veículos convertidos a CNG gostariam de eliminar?
5) aos utilizadores de veículos convertidos a CNG agradaria a possibilidade de reduzir o consumo?
Desde já, grato a todos que puderem contribuir com estes esclarecimentos.
Sérgio Raposo
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