Já sei que existe o topico das vendas mas este artigo é demasiado grande para um post que fica esquecido (infelizmente o forum nao actualiza o titulo quando ha 1 post novo ).
O que vendem as marcas automóveis em Portugal?
Publicado a 2017-07-25
por Álvaro Mendonça
No rescaldo do primeiro semestre, quais são os modelos mais vendidos em cada marca e como evoluiu o mix de vendas? Confira a análise marca-a-marca do Automonitor e a tabela das vendas por modelos.
As marcas premium alemãs fazem mais de 40% das suas vendas com modelos compactos e subcompactos. Na Audi, A1 e A3 somam 41,6% das vendas, na BMW a Série 1 e 2 valem 47,9% e na Mercedes-Benz a gama de compactos A, CLA e B respondem por 48% das vendas. A Volvo acompanha a tenência, com a família V40 a fazer 55% das vendas da marca.
Entre os fabricantes de desportivos de luxo, o Aston Martin DB11, lançado em março de 2016, continua a fazer as honras da casa, com dois terços das vendas da marca em Portugal e o mesmo acontece na Bentley, com o desportivo Continental, que responde por 75% dos registos semestrais da marca.
Na Ferrari a novidade GTCLusso reparte o protagonismo com o 488, enquanto na Maserati o novo SUV Levante já vale quase dois terços das vendas. A Audi fica a zeros com o R8 e a BMW vende 7 unidades do híbrido i8. A Mercedes vende 3 ANG GT e igual número de SL, enquanto a Porsche soma 21 unidades do 911.
ALFA-ROMEO
O compacto Giulietta vale mais de 50% das vendas da marca, mas o familiar Giulia e o novo SUV Stelvio (foto) também fecham o semestre com um bom desempenho, contribuindo já com quase 36% das vendas.
Com 41 unidades em pouco mais de um mês de comercialização no mercado nacional, o Stelvio promete tornar-se o best-seller da marca, como está aliás a acontecer noutros países.
AUDI
O Q2, lançado no início do ano, já é o quarto modelo da marca, valendo 10% das vendas totais no semestre, com 473 unidades, mais do que duplicando as vendas do Mini Countryman, o rival mais direto no subsegmento dos mini SUV premium.
O sucesso do Q2 (foto) justifica a quebra dos best-sellers da marca, que recuam em vendas face ao semestre homólogo do ano passado, e em particular do Q3, que perde 56,5% das suas vendas por um mais que evidente efeito de canibalização.
Com exceção do Q2, novo na gama da marca, todos os restantes modelos Audi perdem vendas.
BMW
Os modelos compactos das Séries 1 e 3 mantém-se no topo da tabela de vendas, mas são os novos Série 5 e X5 que mais crescem face ao primeiro semestre do ano passado. O elétrico i3 progride 30,2% e é o 8º modelo mais vendido da marca.
Dos 15 modelos BMW à venda em Portugal, apenas 4 crescem em vendas face a 2016.
CITROEN
Sem surpresa, o novo subcompacto C3 (foto) responde por mais de metade das vendas, com uma subida de quase 42% face às vendas do ano passado.
C4 Cactus e C1 ocupam os dois outros lugares do pódio, embora perdendo vendas. Os renovados C-Elysée e Berlingo crescem a dois dígitos e dão um suporte extra à marca, que fecha o semestre 10% acima dos registos de 2016, mesmo com o afundar do C4.
Dos 11 modelos que compõem a gama Citroen em Portugal, 7 acusam baixas de vendas.
DACIA
O Sandero continua a ser o suporte das vendas Dacia em Portugal, valendo 57% das vendas, graças sobretudo ao sucesso da versão com look SUV Stepway, que com 770 unidades vendidas responde por metade das vendas do modelo, e das versões bifuel GPL, que somam 395 unidades.
FIAT
Destaque para o compacto Tipo, agora também já disponível em versão carrinha (foto), que quadruplica vendas e sobe ao 3º lugar da tabela de modelos mais vendidos de marca, em que Punto e 500 se mantém inabaláveis no topo.
A Fiat é uma das marcas que melhor proveito tira do Rent-a-Car e o resultado está à vista: face ao primeiro semestre de 2016, as vendas avançam 21%, triplicando o ritmo de crescimento do mercado de ligeiros de passageiros. O 500X passa a barreira das mil unidades no semestre, progredindo 5,5% face ao ano passado. O novo 124 Spider soma 45 unidades, ficando a um terço do seu gémeo Mazda MX-5.
Acompanhando uma tendência do mercado, os dois monovolumes da marca (500 L e 500L Living), registam uma forte perda de vendas.
FORD
O aumento das vendas do Focus e do novo KA+, mais do que compensam a quebra do Fiesta. As vendas da marca são também alavancadas pelos SUV Kuga e Ecosport e pelos multiusos derivados de furgões comerciais da gama Tourneo, que mais do que compensam a baixa dos monovolumes S-Max, Galaxy e Grand C-Max.
HONDA
As vendas afundam e a quebra é generalizada a todos os modelos, incluindo o promissor HR-V, única novidade da marca, acusando não só o envelhecimento da gama, mas também uma certa incerteza sobre a representação da Honda em Portugal.
HYUNDAI
É a grande vencedora de 2017, entre as marcas generalistas, com uma progressão de 42,4% nas vendas e os cinco modelos mais vendidos, incluindo o novo IONIQ (foto), a registarem fortes ganhos face a 2016.
JAGUAR
O SUV F-Pace já é não apenas o modelo mais vendido da marca, como responde por metade das vendas no semestre. O sucesso deste primeiro SUV Jaguar mais do que contrabalança a quebra dos restantes modelos, garantindo uma subida de 26% nas vendas da marca, face aos números do primeiro semestre do ano passado.
JEEP
O SUV B Renegade faz o pleno das vendas da marca, que se manteve num estado sonambular neste primeiro semestre, à espera que o novo importador (a FCA Fiat Chrysler) tome, a partir de setembro, as rédeas da Jeep em Portugal.
KIA
Os mais de 3000 automóveis e SUVs vendidos no primeiro semestre antecipam um ano recorde, acima das 6 mil unidades. Rio e Cee’d mantém-se como os best sellers da marca, somando dois terços das vendas. Os novos Picanto e Optima ganham peso, enquanto, um pouco surpreendentemente, os SUV Soul, Sportage e Sorento recuam face aos valores de há um ano.
O crossover ecológico Niro (foto) soma 47 unidades e, a manterem-se as tendências do primeiro semestre, promete chegar-se aos lugares cimeiros da tabela de vendas.
LAND ROVER
Evoque mantém a rota de sucesso, compensando a baixa de quase todos os restantes modelos da gama, com a novo Discovery a constituir a exceção.
MAZDA
O mini SUV CX-3 faz mais de metade das vendas e, somado com o compacto Mazda3, renovado no início do ano, respondem por quase 73%.
MERCEDES-BENZ
O novo Classe E, desmultiplicado em versões seda, station, coupé, cabrio e na nova crossover Allterrain (foto), o SUV GLC e GLS e o grande furgão Classe V contrariam a quebra de vendas de todos os outros modelos e permitem que as vendas da marca fechem o semestre com um ganho de 4,5%.
MINI
As subidas da carrinha Clubman, do Cabrio, mas sobretudo do SUV Countryman, não compensam a descida de vendas dos 3 e 5 portas. No rescaldo do semestre, a marca recua 2,8%.
MITSUBISHI
O citadino Space Star ganha peso nas vendas e é o único dos modelos da marca que cresce face ao ano passado.
NISSAN
O novo subcompacto Micra (foto) mais do que duplica as vendas e sobe ao 2º lugar da tabela dos modelos mais vendidos, por troca com o mini SUV Juke.
O elétrico Leaf faz 185 unidades, enquanto o campeão Qashqai soma a segue, com um crescimento de 25% e 3516 unidades.
OPEL
Os citadinos Adam e Karl e o monovolume Zafira contrariam a tendência geral de baixa da marca, que cai 2,5% face ao primeiro trimestre do ano passado. A chegada da nova gama de SUVs, Mokka X, Crossoland X e Grandland X, e da nova geração do familiar Insignia, faz prever uma reanimação das vendas na segunda metade do ano. O Crossland X arrancou bem, em junho, somando 65 unidades.
PEUGEOT
Tripla de sucesso – 208, 2008 e 308 –que responde por mais de 80%c das vendas. Mas o 3008 triplica as vendas e promete chegar-se ao trio da dianteira.
PORSCHE
Macan e novo 718 Boxter empurraram a marca para um bom semestre, em que todos os modelos progridem, em vendas, face ao primeiro semestre do ano passado.
RENAULT
A marca líder do mercado avança 25%, mantendo um tripo de best-seller, com Clio, Mégane e Captur. Só vendas do Clio (foto) suplantam as da BMW, Citroen, Fiat, Opel, Ford e Nissan, só para citar algumas das marcas mais importantes do mercado. Num ranking geral de vendas, se o Clio contasse como marca, estaria na 5ª posição geral, batida apenas pela Renault, Peugeot, Volkswagen e Mercedes-Benz. Impressionante.
De registar que o Kadjar, com 739 unidades já é o terceiro SUV compacto mais vendido em Portugal, atrás apenas do Nissan Qashqai e do Peugeot 3008 e que o novo ZOE conquita a liderança destacada no segmento dos 100% elétricos, com quase o dobro das vendas do rival mais direto, o Nissan Leaf.
O citadino Twingo, o familiar Talismã e o já referido ZOE crescem a 3 dígitos.
SEAT
Com o renovado Léon, a nova geração Ibiza e a entrada no segmento dos SUV com o Ateca (foto), a SEAT fecha o semestre com 4800 unidades, aproximando-se do restrito clube das marcas que vendem mais de 10 mil unidades anuis no mercado nacional.
Com o Ibiza em pleno e os problemas de fornecimento do Ateca resolvidos, a fasquia poderá ser atingida já este ano. Ibiza continua a fazer mais de metade das vendas da marca e o Léon mais de 30%, mas o Ateca já vale mais de 11% e o futuro SUV B Arona promete transformar este trio de sucesso num quarteto.
SUZUKI
Regresso às origens da marca, com os SUV Vitara e SX4 Cross a valerem dois terços das vendas.
TOYOTA
O novo CH-R já é o terceiro modelo mais vendido da marca, que fecha o semestre com vendas ao nível das do ano passado e quatro dos seus cinco modelos mais vendidos em perda.
VOLKSWAGEN
Polo, Golf e Up! somam 76,5% das vendas da marca, que regista baixas na maioria dos seus modelos de maior sucesso. A grande exceção é o Tiguan (foto), que faz unidades e é o 5ª da tabela de vendas.
Se a tendência se mantiver, é possível que ultrapasse Passat e Up! e entre no pódio da VW. A Sharan continua a ser o grande monovolume mais vendido do mercado, apesar de perder um terço das suas vendas num ano.
O novo Arteon faz 41 unidades no seu mês de estreia, abrindo boas expetativas para o modelo.
VOLVO
O compacto V40 soma 55% das vendas, com a versão Cross Country a valer um terço deste total. A renovação dos topos de gama da família 90 foi um sucesso, com XC90, S90, V90 e V90 Cross Country a responderem por mais de 20% das vendas.
O que vendem as marcas automóveis em Portugal?
Publicado a 2017-07-25
por Álvaro Mendonça
No rescaldo do primeiro semestre, quais são os modelos mais vendidos em cada marca e como evoluiu o mix de vendas? Confira a análise marca-a-marca do Automonitor e a tabela das vendas por modelos.
As marcas premium alemãs fazem mais de 40% das suas vendas com modelos compactos e subcompactos. Na Audi, A1 e A3 somam 41,6% das vendas, na BMW a Série 1 e 2 valem 47,9% e na Mercedes-Benz a gama de compactos A, CLA e B respondem por 48% das vendas. A Volvo acompanha a tenência, com a família V40 a fazer 55% das vendas da marca.
Entre os fabricantes de desportivos de luxo, o Aston Martin DB11, lançado em março de 2016, continua a fazer as honras da casa, com dois terços das vendas da marca em Portugal e o mesmo acontece na Bentley, com o desportivo Continental, que responde por 75% dos registos semestrais da marca.
Na Ferrari a novidade GTCLusso reparte o protagonismo com o 488, enquanto na Maserati o novo SUV Levante já vale quase dois terços das vendas. A Audi fica a zeros com o R8 e a BMW vende 7 unidades do híbrido i8. A Mercedes vende 3 ANG GT e igual número de SL, enquanto a Porsche soma 21 unidades do 911.
ALFA-ROMEO
O compacto Giulietta vale mais de 50% das vendas da marca, mas o familiar Giulia e o novo SUV Stelvio (foto) também fecham o semestre com um bom desempenho, contribuindo já com quase 36% das vendas.
Com 41 unidades em pouco mais de um mês de comercialização no mercado nacional, o Stelvio promete tornar-se o best-seller da marca, como está aliás a acontecer noutros países.
AUDI
O Q2, lançado no início do ano, já é o quarto modelo da marca, valendo 10% das vendas totais no semestre, com 473 unidades, mais do que duplicando as vendas do Mini Countryman, o rival mais direto no subsegmento dos mini SUV premium.
O sucesso do Q2 (foto) justifica a quebra dos best-sellers da marca, que recuam em vendas face ao semestre homólogo do ano passado, e em particular do Q3, que perde 56,5% das suas vendas por um mais que evidente efeito de canibalização.
Com exceção do Q2, novo na gama da marca, todos os restantes modelos Audi perdem vendas.
BMW
Os modelos compactos das Séries 1 e 3 mantém-se no topo da tabela de vendas, mas são os novos Série 5 e X5 que mais crescem face ao primeiro semestre do ano passado. O elétrico i3 progride 30,2% e é o 8º modelo mais vendido da marca.
Dos 15 modelos BMW à venda em Portugal, apenas 4 crescem em vendas face a 2016.
CITROEN
Sem surpresa, o novo subcompacto C3 (foto) responde por mais de metade das vendas, com uma subida de quase 42% face às vendas do ano passado.
C4 Cactus e C1 ocupam os dois outros lugares do pódio, embora perdendo vendas. Os renovados C-Elysée e Berlingo crescem a dois dígitos e dão um suporte extra à marca, que fecha o semestre 10% acima dos registos de 2016, mesmo com o afundar do C4.
Dos 11 modelos que compõem a gama Citroen em Portugal, 7 acusam baixas de vendas.
DACIA
O Sandero continua a ser o suporte das vendas Dacia em Portugal, valendo 57% das vendas, graças sobretudo ao sucesso da versão com look SUV Stepway, que com 770 unidades vendidas responde por metade das vendas do modelo, e das versões bifuel GPL, que somam 395 unidades.
FIAT
Destaque para o compacto Tipo, agora também já disponível em versão carrinha (foto), que quadruplica vendas e sobe ao 3º lugar da tabela de modelos mais vendidos de marca, em que Punto e 500 se mantém inabaláveis no topo.
A Fiat é uma das marcas que melhor proveito tira do Rent-a-Car e o resultado está à vista: face ao primeiro semestre de 2016, as vendas avançam 21%, triplicando o ritmo de crescimento do mercado de ligeiros de passageiros. O 500X passa a barreira das mil unidades no semestre, progredindo 5,5% face ao ano passado. O novo 124 Spider soma 45 unidades, ficando a um terço do seu gémeo Mazda MX-5.
Acompanhando uma tendência do mercado, os dois monovolumes da marca (500 L e 500L Living), registam uma forte perda de vendas.
FORD
O aumento das vendas do Focus e do novo KA+, mais do que compensam a quebra do Fiesta. As vendas da marca são também alavancadas pelos SUV Kuga e Ecosport e pelos multiusos derivados de furgões comerciais da gama Tourneo, que mais do que compensam a baixa dos monovolumes S-Max, Galaxy e Grand C-Max.
HONDA
As vendas afundam e a quebra é generalizada a todos os modelos, incluindo o promissor HR-V, única novidade da marca, acusando não só o envelhecimento da gama, mas também uma certa incerteza sobre a representação da Honda em Portugal.
HYUNDAI
É a grande vencedora de 2017, entre as marcas generalistas, com uma progressão de 42,4% nas vendas e os cinco modelos mais vendidos, incluindo o novo IONIQ (foto), a registarem fortes ganhos face a 2016.
JAGUAR
O SUV F-Pace já é não apenas o modelo mais vendido da marca, como responde por metade das vendas no semestre. O sucesso deste primeiro SUV Jaguar mais do que contrabalança a quebra dos restantes modelos, garantindo uma subida de 26% nas vendas da marca, face aos números do primeiro semestre do ano passado.
JEEP
O SUV B Renegade faz o pleno das vendas da marca, que se manteve num estado sonambular neste primeiro semestre, à espera que o novo importador (a FCA Fiat Chrysler) tome, a partir de setembro, as rédeas da Jeep em Portugal.
KIA
Os mais de 3000 automóveis e SUVs vendidos no primeiro semestre antecipam um ano recorde, acima das 6 mil unidades. Rio e Cee’d mantém-se como os best sellers da marca, somando dois terços das vendas. Os novos Picanto e Optima ganham peso, enquanto, um pouco surpreendentemente, os SUV Soul, Sportage e Sorento recuam face aos valores de há um ano.
O crossover ecológico Niro (foto) soma 47 unidades e, a manterem-se as tendências do primeiro semestre, promete chegar-se aos lugares cimeiros da tabela de vendas.
LAND ROVER
Evoque mantém a rota de sucesso, compensando a baixa de quase todos os restantes modelos da gama, com a novo Discovery a constituir a exceção.
MAZDA
O mini SUV CX-3 faz mais de metade das vendas e, somado com o compacto Mazda3, renovado no início do ano, respondem por quase 73%.
MERCEDES-BENZ
O novo Classe E, desmultiplicado em versões seda, station, coupé, cabrio e na nova crossover Allterrain (foto), o SUV GLC e GLS e o grande furgão Classe V contrariam a quebra de vendas de todos os outros modelos e permitem que as vendas da marca fechem o semestre com um ganho de 4,5%.
MINI
As subidas da carrinha Clubman, do Cabrio, mas sobretudo do SUV Countryman, não compensam a descida de vendas dos 3 e 5 portas. No rescaldo do semestre, a marca recua 2,8%.
MITSUBISHI
O citadino Space Star ganha peso nas vendas e é o único dos modelos da marca que cresce face ao ano passado.
NISSAN
O novo subcompacto Micra (foto) mais do que duplica as vendas e sobe ao 2º lugar da tabela dos modelos mais vendidos, por troca com o mini SUV Juke.
O elétrico Leaf faz 185 unidades, enquanto o campeão Qashqai soma a segue, com um crescimento de 25% e 3516 unidades.
OPEL
Os citadinos Adam e Karl e o monovolume Zafira contrariam a tendência geral de baixa da marca, que cai 2,5% face ao primeiro trimestre do ano passado. A chegada da nova gama de SUVs, Mokka X, Crossoland X e Grandland X, e da nova geração do familiar Insignia, faz prever uma reanimação das vendas na segunda metade do ano. O Crossland X arrancou bem, em junho, somando 65 unidades.
PEUGEOT
Tripla de sucesso – 208, 2008 e 308 –que responde por mais de 80%c das vendas. Mas o 3008 triplica as vendas e promete chegar-se ao trio da dianteira.
PORSCHE
Macan e novo 718 Boxter empurraram a marca para um bom semestre, em que todos os modelos progridem, em vendas, face ao primeiro semestre do ano passado.
RENAULT
A marca líder do mercado avança 25%, mantendo um tripo de best-seller, com Clio, Mégane e Captur. Só vendas do Clio (foto) suplantam as da BMW, Citroen, Fiat, Opel, Ford e Nissan, só para citar algumas das marcas mais importantes do mercado. Num ranking geral de vendas, se o Clio contasse como marca, estaria na 5ª posição geral, batida apenas pela Renault, Peugeot, Volkswagen e Mercedes-Benz. Impressionante.
De registar que o Kadjar, com 739 unidades já é o terceiro SUV compacto mais vendido em Portugal, atrás apenas do Nissan Qashqai e do Peugeot 3008 e que o novo ZOE conquita a liderança destacada no segmento dos 100% elétricos, com quase o dobro das vendas do rival mais direto, o Nissan Leaf.
O citadino Twingo, o familiar Talismã e o já referido ZOE crescem a 3 dígitos.
SEAT
Com o renovado Léon, a nova geração Ibiza e a entrada no segmento dos SUV com o Ateca (foto), a SEAT fecha o semestre com 4800 unidades, aproximando-se do restrito clube das marcas que vendem mais de 10 mil unidades anuis no mercado nacional.
Com o Ibiza em pleno e os problemas de fornecimento do Ateca resolvidos, a fasquia poderá ser atingida já este ano. Ibiza continua a fazer mais de metade das vendas da marca e o Léon mais de 30%, mas o Ateca já vale mais de 11% e o futuro SUV B Arona promete transformar este trio de sucesso num quarteto.
SUZUKI
Regresso às origens da marca, com os SUV Vitara e SX4 Cross a valerem dois terços das vendas.
TOYOTA
O novo CH-R já é o terceiro modelo mais vendido da marca, que fecha o semestre com vendas ao nível das do ano passado e quatro dos seus cinco modelos mais vendidos em perda.
VOLKSWAGEN
Polo, Golf e Up! somam 76,5% das vendas da marca, que regista baixas na maioria dos seus modelos de maior sucesso. A grande exceção é o Tiguan (foto), que faz unidades e é o 5ª da tabela de vendas.
Se a tendência se mantiver, é possível que ultrapasse Passat e Up! e entre no pódio da VW. A Sharan continua a ser o grande monovolume mais vendido do mercado, apesar de perder um terço das suas vendas num ano.
O novo Arteon faz 41 unidades no seu mês de estreia, abrindo boas expetativas para o modelo.
VOLVO
O compacto V40 soma 55% das vendas, com a versão Cross Country a valer um terço deste total. A renovação dos topos de gama da família 90 foi um sucesso, com XC90, S90, V90 e V90 Cross Country a responderem por mais de 20% das vendas.
Comentário