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Carros muito potentes - onde estará o limite?

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    Carros muito potentes - onde estará o limite?

    Li hoje numa revista, a propósito de um teste a um Porsche 911GT3, com 500 cv e 460 Nm, o seguinte:"Há poucas oportunidades (ou necessidade) de me aproximar sequer do redline. (...) Há tanto excesso de performance que nunca podemos esperar explorá-la toda, o que resulta numa sensação de ligeira frustração. ".

    Não querendo aqui falar do carro A ou B e das naturais diferenças entre modelos, o certo é que concretizei este verão um sonho meu e comprei um Maserati Quattroporte GTS, com um V8 biturbo produzido pela Ferrari, com 530 cv e 710 Nm de binário e, de alguma forma, sinto exactamente isso - o carro é fantástico, tem uma condução soberba, o som do motor é maravilhoso, mas se eu for a 60 km/ e acelerar a fundo, passado um punhado de segundos tenho que tirar o pé do acelerador, pois já me aproximo perigosamente dos 200km/h e quase nem tive tempo de saborear verdadeiramente a aceleração e a banda sonora que a acompanha.

    Venho de um 3.0 V6 a gasolina com 215cv que, embora naturalmente rápido, não tem comparação possível.
    Mas o certo é que a sua "lentidão" relativa me permitia saborear a subida de rotação do motor e ouvir o seu cantar durante muito mais tempo, sem chegar tão facilmente a velocidades proibidas.

    Não tenho dúvidas que prefiro o carro novo e estou super feliz com a minha nova aquisição, mas pergunto-me onde nos levará a permanente escalada de potência? E para quando limites de velocidade em AE revistos?

    #2
    Abordas aí várias questões interessantes. Então quem quiser andar nos limites da legalidade ou não superá-los muito está "tramado" com um carro realmente potente. Então o que lhe resta? Ir para a pista? Chato, caro e nada prático. Eu valorizo potência, disponível cedo, não para andar a grande velocidade (comprei o meu actual carro há quase 4 anos e ainda não sei a v. máx. dele), mas para quando precisamos: uma ultrapassagem rápida e em segurança, uma entrada numa AE ou Nacional movimentada sem ter que estar uma eternidade à espera nem atrapalhar o trânsito, um percurso em plena carga por alta montanha, esteja frio ou calor, sem ter que ganhar balanço e reduzir 2 vezes para manter um bom ritmo.

    No entanto, a partir de certos valores de potência e performances andamos sempre num enorme auto-controlo ou então temos o fantasma do radar a assombrar-nos. Imagino que não seja nada agradável . O que vale é que hoje um carro de 500/600 CV é muito mais fácil de dom(in)ar que um com 20 anos e metade da potência.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Safety Ver Post
      Li hoje numa revista, a propósito de um teste a um Porsche 911GT3, com 500 cv e 460 Nm, o seguinte:"Há poucas oportunidades (ou necessidade) de me aproximar sequer do redline. (...) Há tanto excesso de performance que nunca podemos esperar explorá-la toda, o que resulta numa sensação de ligeira frustração. ".

      Não querendo aqui falar do carro A ou B e das naturais diferenças entre modelos, o certo é que concretizei este verão um sonho meu e comprei um Maserati Quattroporte GTS, com um V8 biturbo produzido pela Ferrari, com 530 cv e 710 Nm de binário e, de alguma forma, sinto exactamente isso - o carro é fantástico, tem uma condução soberba, o som do motor é maravilhoso, mas se eu for a 60 km/ e acelerar a fundo, passado um punhado de segundos tenho que tirar o pé do acelerador, pois já me aproximo perigosamente dos 200km/h e quase nem tive tempo de saborear verdadeiramente a aceleração e a banda sonora que a acompanha.

      Venho de um 3.0 V6 a gasolina com 215cv que, embora naturalmente rápido, não tem comparação possível.
      Mas o certo é que a sua "lentidão" relativa me permitia saborear a subida de rotação do motor e ouvir o seu cantar durante muito mais tempo, sem chegar tão facilmente a velocidades proibidas.

      Não tenho dúvidas que prefiro o carro novo e estou super feliz com a minha nova aquisição, mas pergunto-me onde nos levará a permanente escalada de potência? E para quando limites de velocidade em AE revistos?
      Adorava estar a poder partilhar contigo uma experiência de um problema semelhante...

      Contudo, ainda me ando a debater com o problema inverso... ainda hoje com a minha banheira achei uma eternidade o tempo que demorou a dobrar os 2xx...

      E no tópico ao lado estou a analisar a compra de aspirador smart, portanto, isto não vai na direção certa...

      Comentário


        #4
        Resumindo: no futuro não tão longínquo, com o surgimento dos eléctricos e a sua capacidade de aceleração brutal, associada a uma envolvente sonora e mecânica neutra, preve-se mais frustração do que emoção?

        Passará o futuro pela programação onde cada utilizador poderá configurar o seu veículo com o comportamento e nível de performance que pretende?

        Comentário


          #5
          Também sinto isso quando ando com carros mais potentes, e realmente os carros mais lentos dão outro gozo. Algo simples como esmagar o acelerador não é muito viável em alguns carros.

          Ainda assim a performance é preferível mesmo com controlo.

          Estará a virtude pelo meio em torno nos 300cvs?

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
            Abordas aí várias questões interessantes. Então quem quiser andar nos limites da legalidade ou não superá-los muito está "tramado" com um carro realmente potente. Então o que lhe resta? Ir para a pista? Chato, caro e nada prático. Eu valorizo potência, disponível cedo, não para andar a grande velocidade (comprei o meu actual carro há quase 4 anos e ainda não sei a v. máx. dele), mas para quando precisamos: uma ultrapassagem rápida e em segurança, uma entrada numa AE ou Nacional movimentada sem ter que estar uma eternidade à espera nem atrapalhar o trânsito, um percurso em plena carga por alta montanha, esteja frio ou calor, sem ter que ganhar balanço e reduzir 2 vezes para manter um bom ritmo.

            No entanto, a partir de certos valores de potência e performances andamos sempre num enorme auto-controlo ou então temos o fantasma do radar a assombrar-nos. Imagino que não seja nada agradável . O que vale é que hoje um carro de 500/600 CV é muito mais fácil de dom(in)ar que um com 20 anos e metade da potência.
            Também estou longe de ter tentado descobrir a velocidade máxima do carro, nem o irei fazer...
            Ir para uma pista é muito arriscado...tens um acidente e o seguro põe-se de fora e, como dizes, caro e nada prático.
            A muita potência é sempre útil, mesmo para as normais situações do dia a dia.
            Mas quando acelero, embora o controlo do carro seja fácil, a velocidade aumenta tão depressa que tens logo que abrandar ....
            Resta-me o barulho, soberbo desde que ligas o carro até ao momento em que o desligas...

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Vrumm Ver Post
              Adorava estar a poder partilhar contigo uma experiência de um problema semelhante...

              Contudo, ainda me ando a debater com o problema inverso... ainda hoje com a minha banheira achei uma eternidade o tempo que demorou a dobrar os 2xx...

              E no tópico ao lado estou a analisar a compra de aspirador smart, portanto, isto não vai na direção certa...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por brunomeleiro Ver Post
                Resumindo: no futuro não tão longínquo, com o surgimento dos eléctricos e a sua capacidade de aceleração brutal, associada a uma envolvente sonora e mecânica neutra, preve-se mais frustração do que emoção?

                Passará o futuro pela programação onde cada utilizador poderá configurar o seu veículo com o comportamento e nível de performance que pretende?
                Nunca conduzi um eléctrico e confesso que a ideia de falta de uma "banda sonora" não me agrada.
                Serão agradáveis de conduzir por outras razões, mas não por essa, que para mim sempre foi a mais importante de todas, depois da segurança.
                Quanto à possibilidade de se configurar a potência pretendida, quem sabe não seja uma excelente ideia...

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                  #9
                  Isto é quase a história com os computadores

                  Ao nível do utilizador normal:
                  Primeiro apenas de queria mais potência de processamento
                  Hoje quer-se essa potência eficiente, a fim de a colocar-mos em dispositivos cada vez mais versáteis.

                  Penso que no mundo automóvel esteja a acontecer um pouco o mesmo e o Alpine A110 é um exemplo claro disso, números crus de potência já não são o que importa, é necessário torná-la executável e eficiente.

                  Lembrem-se que eficiência é tornar algo o mais competente possível para a realização das suas funções, daí que o teu exemplo @safety, o teu carro é uma demonstração de ineficiência, tem o motor errado para 95% das utilizações que lhe irás fazer.
                  Agora certamente o sabes, e provavelmente quando o escolheste deixaste os 5% pesar mais que os restantes 95% e é nisso que as marcas apostam.


                  Na minha opinião um Abarth 695 deixar-me-ia muito mais bâbado que precisamente um Quattroporte com 530cv, simplesmente pelo facto de poder tirar mais proveito do pequeno monstro que ele é.

                  Mas todos temos as nossas escolhas e preferências, se achas que tens algo que é demasiado potente para aquilo que é, secalhar é porque o é mesmo.
                  Bolas eu até acho isso do meu Focus com 115 cv, acho que nunca os usei em pleno e talvez apenas tenha usado +100cv em 10% da utilização, se me dessem mais eficiência em termos de combustível em troca de 5 ou 10cv pensaria muito a sério.
                  Agora lá está são prioridades.


                  Quanto aos limites da AE, acho que estão bem como estão, embora seja 120km/h toda a gente sabe que até 140/150km/h ninguém tem problemas com as autoridades.
                  No entanto, construir e manter uma via de alta velocidade para 200km/h ou mesmo 250km/h tem custos de produção e acima de tudo MANUNTENÇÃO que uma via para 120km/h, e tendo em conta a percentagem de pessoas para as quais seria destinada faria desse processo um completo desastre económico.
                  Sinceramente não sei se estarias disposto a pagar 200 ou 300€ de portagem para fazer Lisboa-Algarve em vez dos atuais 20€.

                  Esta é a minha opinião pessoal, mas acho que é um assunto que merece ser bem debatido e, se calhar, criar etiquetas energéticas para as viatura como nos eletrodomésticos por ex., o que acham?

                  Comentário


                    #10
                    A "eficiência energética" ou "ecológica" já existe, correta ou incorrecta.
                    E muito do que pagamos num carro: ISV, IUC...tem nela das premissas mais importantes.

                    A questão das autoestradas acho que tem 2 problemas: o primeiro é o das infraestruturas, mas o mais importante é o cultural. As pessoas não estão preparadas para autoestradas sem limite como há noutros países, e tenho até dúvidas se estão preparadas para um mero aumento dos limites.
                    A questão das infraestruturas também pesa, e não é só o traçado, é também a eficiência da assistência das concessões.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                      Também sinto isso quando ando com carros mais potentes, e realmente os carros mais lentos dão outro gozo. Algo simples como esmagar o acelerador não é muito viável em alguns carros.

                      Ainda assim a performance é preferível mesmo com controlo.

                      Estará a virtude pelo meio em torno nos 300cvs?
                      nos últimos 5 dias fiz uma viagem de 600 kms ( 300 para cada lado ) com um Mercedes B 180d cx auto de 7 e posso te garantir que não sinto qualquer prazer em puxar pelas mudanças.

                      obviamente que manter ritmos legais é relativamente tranquilo ( desde que não tenha subir muito ).

                      para mim este tipo de carro devia ter no mínimo 150 cv e 300nm,

                      um C nunca abaixo dos 180~200 cv e 450~500 nm

                      um E pelo menos 250 cv e 500~550 nm

                      tudo está relacionado com o peso também, mas concordo contigo que qualquer carro com 300 cavalos já deve ser simpático em estrada

                      Comentário


                        #12
                        Se viste o meu facebook com o 911 GTS cabrio eu não gostei do carro inclusive na Alemanha. É daqueles carros que não tem sentido fazer um 40-120 porque nem dá para saborear. É um dos carros que quando es milionário faz sentido ter na colecção como um miudo compra um Lego.

                        PS: Não gostei por ser 1 automovel acima dos 200 000 que pouco gozo me deu acima do Cooper S (que custa na ordem dos 35 000).

                        Comentário


                          #13
                          Esqueci-me de referir que como deves saber quem tem vários 911 (e outros) agora andam mais inclinados para o Carrera base devido ao que disseste.

                          Já agora parabéns pelo carro. Esse e o Gran Cabrio são os meus favoritos a nivel de som de arranque.

                          Por ultimo deves ter ouvido da iniciativa da Austria:

                          Carros com motores de combustao = 100, electricos = 130?
                          Editado pela última vez por Superfast; 03 January 2018, 07:35.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Safety Ver Post
                            Li hoje numa revista, a propósito de um teste a um Porsche 911GT3, com 500 cv e 460 Nm, o seguinte:"Há poucas oportunidades (ou necessidade) de me aproximar sequer do redline. (...) Há tanto excesso de performance que nunca podemos esperar explorá-la toda, o que resulta numa sensação de ligeira frustração. ".

                            Não querendo aqui falar do carro A ou B e das naturais diferenças entre modelos, o certo é que concretizei este verão um sonho meu e comprei um Maserati Quattroporte GTS, com um V8 biturbo produzido pela Ferrari, com 530 cv e 710 Nm de binário e, de alguma forma, sinto exactamente isso - o carro é fantástico, tem uma condução soberba, o som do motor é maravilhoso, mas se eu for a 60 km/ e acelerar a fundo, passado um punhado de segundos tenho que tirar o pé do acelerador, pois já me aproximo perigosamente dos 200km/h e quase nem tive tempo de saborear verdadeiramente a aceleração e a banda sonora que a acompanha.

                            Venho de um 3.0 V6 a gasolina com 215cv que, embora naturalmente rápido, não tem comparação possível.
                            Mas o certo é que a sua "lentidão" relativa me permitia saborear a subida de rotação do motor e ouvir o seu cantar durante muito mais tempo, sem chegar tão facilmente a velocidades proibidas.

                            Não tenho dúvidas que prefiro o carro novo e estou super feliz com a minha nova aquisição, mas pergunto-me onde nos levará a permanente escalada de potência? E para quando limites de velocidade em AE revistos?
                            Realmente esta é uma questão interessante. Com o aumento de potencia, aumento do binário e sobretudo a eficiência na utilização dos motores é cada vez mais dificil tirar partido a 100% de uma carro, a não ser claro em situações muito pontuais como por exemplo numa ultrapassagem de alto risco (e mesmo assim...)

                            Hoje em dia praticamente todos os carros do mercado têm um comportamento muito razoavel/aceitavel em quase todas as circunstancias (naturalmente que uns melhores que outros),

                            Eu ainda me lembro de alguns carros diesel que em AE em subida "normais" necessitavam de reduções de caixa e mesmo assim ficavam ali a arrastar-se até chegar lá cima, hoje em dia existem 1.4D que mantém ritmos de andamento muito interessantes,

                            Essa questão do som do carro é fundamental! Os eléctricos estão empenhados em produzir sons parecidos (ou aproximados) de forma artificial, não digo "desta agua não beberei" mas admito que a ideia não me agrada muito,

                            A Maserati é uma marca muito especial, para mim um sonho que muito dificilmente concretizarei. Eles têm um cuidado muito especial com o som e esse teu carro é no mínimo dos minimos soberbo pode não ter a eficiencia de um Porche ou AMG mas muito mais "único"

                            Sem querer fugir à interessante questão (é que tenho muito interesse na manutenção e fiabilidade) imagino que tenhas pesquisado sobre este assunto:

                            - A Maserati era conhecida pela manutenção carrissima (eventualmente bastante mais que a sua concorrência) ainda é assim?
                            - E a sua fiabilidade? Em tempos eram apontados como carros que falhavam muito, ainda é assim?

                            Comentário


                              #15
                              Há outro paradigma a considerar:

                              Nao so o aumento de potencia mas a disponibilidade da mesma:

                              Por 1 lado os biturbo mas num futuro imediato vamos ter os hibridos com motor electrico em baixas.
                              Qual a necessidade de fazer 5 ou 6000 rpm quando os motores hibridos se generalizarem.

                              Eu estou expectante do CLS 53 amg. O primeiro AMG hibrido!
                              Editado pela última vez por Superfast; 03 January 2018, 08:51.

                              Comentário


                                #16
                                de facto que qualquer fabricante de automóveis quer lançar modelos mais potentes e mais rápidos, basicamente tentar quebrar recordes anteriores, acho bem que o façam, mas lá está, para tirar partido dessa enorme potencia e velocidade total só em pista para o efeito, no dia a dia, nas estradas vulgares e mesmo autoestradas, nunca se vai tirar total partido do verdadeiro potencial do carro, logo do meu ponto vista para o comum mortal isto não tem grande relevância, pois para quê ter uma bomba com 1000Cv e dar 600km\h se depois não tem no dia a dia onde poder espremer toda essa potencia, para isso tem um modelo com uma potencia generosa e uma velocidade de 200km\h e chega bem

                                esses modelos é só mesmo para quem tem bolsos fundos e só para dizer que tem visto que são versões com um nº limitado de produção, e mesmo assim são só para o show off pois passam mais tempo na garagem que a andar...

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por FSA Ver Post

                                  Sem querer fugir à interessante questão (é que tenho muito interesse na manutenção e fiabilidade) imagino que tenhas pesquisado sobre este assunto:

                                  - A Maserati era conhecida pela manutenção carrissima (eventualmente bastante mais que a sua concorrência) ainda é assim?
                                  - E a sua fiabilidade? Em tempos eram apontados como carros que falhavam muito, ainda é assim?
                                  Com o lançamento do actual Quattroporte em 2013, um dos objectivos da Maserati foi aumentar consideravelmente as vendas - de 6.000-7.000/ano para 50.000-70.000/ano - para isso anunciando um carro mais pequeno - Ghibli - um SUV - Levante - e um motor diesel.
                                  Comprometeram-se então a baixar os custos de manutenção dos seus veículos, por forma a atingir um público mais alargado. Por sua vez, um público mais alargado permite aos concessionários sobreviverem cobrando menos a cada cliente, porque têm mais clientes... Para isso (e não só), separaram a rede Maserati da Ferrari.
                                  Isto para dizer que, por aquilo que já li aqui no fórum, a manutenção de um Maserati hoje estará nivelada com a de um Porsche.

                                  Relativamente ao Quattroporte GTS, que é aquele sobre o qual me informei, como versão de topo que é, terá as revisões mais caras.

                                  Os preços que me deram são estes, em números aproximados:
                                  - revisão simples - € 700
                                  - revisão com pastilhas de travões - € 1.000.

                                  O carro faz revisões de 20 em 20.000km ou de dois em dois anos. Tem corrente de distribuição. Só muda a correia dos órgãos auxiliares de 4 em 4 anos.
                                  Os Diesel fazem revisão todos os anos ou de 20 em 20.000km.

                                  Quanto à fiabilidade, o carro ainda só tem 19.000km e por isso pouco posso dizer. Ainda não tive qualquer incidente. A evolução em geral da electrónica deixa-me antever um futuro tranquilo.
                                  Quanto à qualidade, percebe-se que os materiais são de alto nível, como não poderia deixar de ser para um carro deste preço, quase não havendo presença de plástico nos interiores. O carro não tem ruídos parasitas, apesar das jantes de 21 polegadas.
                                  Espero, por isso, não ter chatices no futuro.

                                  É possível comprar extensão de garantia até aos 7 anos (primeiro dos 3 de série para 5 e depois de 5 para 7). Para isso, o concessionário faz uma avaliação rigorosa do estado do carro e só fazem a extensão de garantia se o carro estiver bem tratado. Como contrapartida, a mesma é muito abrangente, não sendo uma "falsa" extensão de garantia, que deixa metade das coisas de fora.
                                  Editado pela última vez por Safety; 03 January 2018, 11:38.

                                  Comentário


                                    #18
                                    a virtude deve andar ei pelos 610CV

                                    Comentário


                                      #19
                                      é tudo muito relativo.. se for para cumprir com os limites legais, quaisquer 100 cv chegam

                                      para ter prazer de condução, julgo que uns 300 cv são q.b.

                                      acima disso é overkill... dá mais gozo, mas qualquer distração e vamos de encontro ao muro :P

                                      Comentário


                                        #20
                                        Só tenho isto para dizer:


                                        https://youtu.be/_bhoMHypbgA

                                        E mais isto:

                                        https://youtu.be/9iwRNFH3flE

                                        Cumps

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por whereagles Ver Post
                                          é tudo muito relativo.. se for para cumprir com os limites legais, quaisquer 100 cv chegam

                                          para ter prazer de condução, julgo que uns 300 cv são q.b.

                                          acima disso é overkill... dá mais gozo, mas qualquer distração e vamos de encontro ao muro :P
                                          Eu concordo mas discordo da parte da potencia. Nao e a potencia em si que faz o perigo na minha opiniao. Agora por exemplo os 40 -140 num 911 GTS e algo muito fraco. Sao 4 a 5 segundos e troca a travar. No dia a dia acaba por ser demasiado.

                                          Sei que ha pessoal que pode achar estranho mas diverti-me mais com o Cooper S e os seus 2.0 192 cavalos do que podia com o 911 GTS. O GTS era tipo...ok...trava...enquanto o cooper S dava gozo esgotar a primeira, segunda e terceira.

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por 1975 Ver Post
                                            Só tenho isto para dizer:


                                            https://youtu.be/_bhoMHypbgA

                                            E mais isto:

                                            https://youtu.be/9iwRNFH3flE

                                            Cumps
                                            este foi filmado por mim :

                                            https://www.youtube.com/watch?v=QLxyJvsPiXs

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                                              #23
                                              No meu ponto de vista o limite está na eletrónica... Usando como exemplo: BMW M5 e34 de 1990, 3535 cm3 310 hp vs BMW M5 2017, xDrive com 600cv. Qual dos dois dará mais "emoção"?

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por Safety Ver Post
                                                Li hoje numa revista, a propósito de um teste a um Porsche 911GT3, com 500 cv e 460 Nm, o seguinte:"Há poucas oportunidades (ou necessidade) de me aproximar sequer do redline. (...) Há tanto excesso de performance que nunca podemos esperar explorá-la toda, o que resulta numa sensação de ligeira frustração. ".

                                                Não querendo aqui falar do carro A ou B e das naturais diferenças entre modelos, o certo é que concretizei este verão um sonho meu e comprei um Maserati Quattroporte GTS, com um V8 biturbo produzido pela Ferrari, com 530 cv e 710 Nm de binário e, de alguma forma, sinto exactamente isso - o carro é fantástico, tem uma condução soberba, o som do motor é maravilhoso, mas se eu for a 60 km/ e acelerar a fundo, passado um punhado de segundos tenho que tirar o pé do acelerador, pois já me aproximo perigosamente dos 200km/h e quase nem tive tempo de saborear verdadeiramente a aceleração e a banda sonora que a acompanha.

                                                Venho de um 3.0 V6 a gasolina com 215cv que, embora naturalmente rápido, não tem comparação possível.
                                                Mas o certo é que a sua "lentidão" relativa me permitia saborear a subida de rotação do motor e ouvir o seu cantar durante muito mais tempo, sem chegar tão facilmente a velocidades proibidas.

                                                Não tenho dúvidas que prefiro o carro novo e estou super feliz com a minha nova aquisição, mas pergunto-me onde nos levará a permanente escalada de potência? E para quando limites de velocidade em AE revistos?
                                                Problema tramado lol
                                                Qualquer veículo atual em torno dos 180 / 250 cvs seja segmento C ou D já é uma bomba mais que suficiente, o resto acima disso são outras conversas.
                                                Não se pode meter tudo dentro do mesmo saco. Seja como for mais do que a potência é o que se faz com ela que interessa.
                                                Editado pela última vez por TerranoII; 03 January 2018, 14:16.

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                                                  #25
                                                  Safety, tocaste num tema pertinente e que me suscita também interrogações. Se por um lado partilho a tua perplexidade, por outro lado questiono-me sobre até onde isto vai em termos de potência? Será o limite orgânico (para o ser humano) ou simplesmente estrutural/mecânico (isto se pensarmos nas potências "malucas" dos Bugatti ou Koenisegg)?

                                                  Muito embora as minhas aquisições sejam bastante mais "modestas" no que a potência respeita, também me deparo com esse problema de facilmente entrar no campo das violações estradais num simples e modesto arranque ou tomada de aceleração. Talvez por isso e também porque aprecio muito velocidades intermédias/reprises, esteja a habituar-me melhor aos motores turbinados de baixa cilindrada. Sinto que assim corro menos riscos de prevaricar.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Safety Ver Post
                                                    Nunca conduzi um eléctrico e confesso que a ideia de falta de uma "banda sonora" não me agrada.
                                                    Serão agradáveis de conduzir por outras razões, mas não por essa, que para mim sempre foi a mais importante de todas, depois da segurança.
                                                    Quanto à possibilidade de se configurar a potência pretendida, quem sabe não seja uma excelente ideia...
                                                    O problema não é só a banda sonora, é que o electrico sofre de ejaculação precoce, tem um bom arranque mas fica por aí.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      E sempre um Prazer ter um carro potente .
                                                      Cumps

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Já tinha pensado neste assunto, é uma questão interessante.

                                                        Há coisa de 3 décadas atrás 300 cavalos era apenas para supercarros. Hoje há já vários hot hatchs que passaram essa marca.

                                                        Lembro-me de algures nos anos 90 ter uma imagem mental da barreira dos 400 cavalos como sendo algo de bastante exótico e que apenas era ultrapassada por um conjunto muito restrito e raro de carros. Comparando novamente com a actualidade, hoje até um "discreto" M5 ou concorrente vão para perto dos 600.


                                                        E se por um lado as potências aumentaram muito, também hoje se conduz muito mais facilmente um carro de 600 cavalos do que se conduzia um com metade da potência há umas 3 décadas.

                                                        Praticamente qualquer carro que se vende no mercado hoje consegue passar dos 120 km/h e levar-nos a ser multados em AE mas uma fatia considerável consegue passar dos 180, isto com níveis de potência que hoje consideramos banais e sem sequer se precisar de pensar em passar dos 200 cavalos.


                                                        Ao mesmo tempo acontece alguém habituado a um carro de alguma dimensão e potência experimentar um segmento A ou B e dizer ter tido bastante gozo por em alguns casos permitirem ser usados extraindo todo o sumo sem entrar em situações limite, algo que em alguns carros não é de todo possível, como já se descreveu neste tópico.

                                                        Dou o exemplo do GT86, um carro em que a preocupação se focou mais na experiência de condução e diversão do que nas prestações e tempos. O MX-5 é outro exemplo dum carro que não tem valores de potência impressionantes, por vezes até lhes é apontado como defeito, mas que permite diversão desde velocidades baixas e utilizáveis e facilmente praticáveis num uso normal.

                                                        Uma curiosidade que tenho é sobre até que ponto numa utilização normal um Golf R é melhor que um Golf GTI. O R terá certamente outras prestações e tracção integral mas um GTI com cerca de 220 cavalos já garante um excelente andamento. Mas isso já é um aparte.

                                                        No caso destes carros mais exclusivos, com potências acima dos 400 ou 500 cavalos, realmente serão escassas as oportunidades para os explorar na plenitude, pelo menos por mais que uns breves segundos. Mas também é verdade que geralmente quem tem um exemplar destas acaba por lhe dar um uso mais esporádico usando um carro menos exclusivo no dia-a-dia, e a experiência que um motor especial proporciona não passa apenas por dar uso a toda a potência.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Eu posso ter tido 1 experiencia diferente mas ainda me lembro quando o TDI 110 era a referencia (isto em 1997). Lembro-me por volta de 2005 andava tudo a falar do Golf V GTI e do Z4 na altura.

                                                          Hoje em dia as prestações do Golf V GTI já parece ultrapassadas. Um 2.0 com 280 de binario? Basta ver que o novo motor da Renault/Daimler vai ser um 1.33 com 270 binario.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por 1975 Ver Post
                                                            Só tenho isto para dizer:


                                                            https://youtu.be/_bhoMHypbgA

                                                            E mais isto:

                                                            https://youtu.be/9iwRNFH3flE

                                                            Cumps
                                                            É isso tudo!

                                                            Comentário

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