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Pneus chineses vão ser proibidos na Europa?

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    Pneus chineses vão ser proibidos na Europa?

    É verdade ou apenas especulação?

    Com a quantidade de contentores cheios de pneus chineses que chegam a Portugal a ser verdade e a nível europeu será uma forte machadada na china.

    #2
    Onde viste essa notícia?

    Comentário


      #3
      Dificilmente isso é possível de fazer. Quanto muito podem encontrar algumas características que sejam proibidas. Parece-me "fake news"!

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por MainstreamBias Ver Post
        É verdade ou apenas especulação?

        Com a quantidade de contentores cheios de pneus chineses que chegam a Portugal a ser verdade e a nível europeu será uma forte machadada na china.

        Qual a fonte da notícia?

        Comentário


          #5
          A noticia julgo ser esta:

          https://motorguia.net/2018/10/23/pne...dos-na-europa/

          Mas o que vai ser proibido são pneus com classificação E e F.

          Comentário


            #6
            O que a partida irá acontecer é que pneus que não cumpram determinadas características mínimas (consumo, aderência, whatever), irão ser proibidos de comercializar, qualquer que seja a sua origem. O que me deixa assustado é que pensava que isso já acontecia hoje em dia.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Ryta Ver Post
              A noticia julgo ser esta:

              https://motorguia.net/2018/10/23/pne...dos-na-europa/

              Mas o que vai ser proibido são pneus com classificação E e F.


              Se assim é e pelo que está na notícia, terá mais haver com a situação de emissões de CO2.

              Em todo o caso e desde que surgiu a etiqueta... a mesma foi uma evolução mas deixou muitos (demasiados) itens de fora... sendo que e em próprios testes de pneus, se verifica que mesmo o indicado nas etiquetas (que são as marcas de pneus que o indicam), ficam em muitos casos longe da "realidade".

              Comentário


                #8
                Se ninguém fizer testes independentes, "é só mudal a etiquetaa"

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por nto Ver Post
                  Qual a fonte da notícia?
                  Originalmente Colocado por DelSol Ver Post
                  Onde viste essa notícia?
                  É uma pergunta que faço. Ouvi a um colega de trabalho que tinha lido nao sei onde

                  Supostamente terá a ver com as emissões, aqueles autocolantes que eles agora têm com as classificações

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Ryta Ver Post
                    A noticia julgo ser esta:

                    https://motorguia.net/2018/10/23/pne...dos-na-europa/

                    Mas o que vai ser proibido são pneus com classificação E e F.
                    Penso ser isto mesmo. Tks

                    Comentário


                      #11
                      Excelentes notícias para todos nós, penso que o título seja demasiado sensacionalista, tendo em conta que muitos fabricantes chineses já produzem pneus de qualidade.

                      De qualquer forma será sempre um acrescento à segurança e a uma melhoria geral dos pneus disponíveis para o consumidor.

                      Quanto a preços, duvido que altere muito, apenas algumas marcas e/ou modelos irão desaparecer.

                      Comentário


                        #12
                        E alguém validou a informação?

                        a diferença entre o pneu de Classe “A” e um de Classe “F” representa 30% de distância de travagem e 7,5% de consumo de combustível.


                        Por norma os pneus das classes “E” e “F” também são os que oferecem menor aderência em piso molhado e são mais perigosos para a circulação.
                        Está pouco claro a primeira frase.

                        E pela lógica, um pneu que tenha um consumo de A, não pode ter a mesma suposta maior aderência à estrada que um F. Aliás até é contra as regras básicas da física.

                        Já a última afirmação é claramente para induzir em erro, porque nos pneus chineses até a correspondência é quase certa ao que foi dito, mas no de marcas mais conhecidas não.

                        Por exemplo, os dois últimos conjuntos de pneus que mudei eram E em gastos de combustível e A em piso molhado.


                        Depois, numa rápida pesquisa, que não sei se está certa:

                        A – Pneu ideal/referência
                        B – Consome + 0,10 l/100 km
                        C – Consome + 0,12 l/100 km
                        D – este escalão não será atribuído
                        E – Consome + 0,14 l/100 km
                        F – Consome + 0,15 l/100 km
                        G – Consome + 0,15 l/100 km

                        Comentário


                          #13
                          Poderá originar um aumento se preços

                          Comentário


                            #14
                            Sinceramente o objectivo da etiqueta foi um... no entanto ficam demasiados itens fora de análise, que se verificam aquando dos testes comparativos que são feitos dos pneus.

                            Como tal e no meu caso, quando procuro um pneu, tento procurar é testes de comparativos... sendo que a dita etiqueta me passa completamente ao lado.

                            Comentário


                              #15
                              Será que na redação não uma única pessoa que faça TT? É que todos os pneus AT e MT irão ser proibidos se isto for para a frente. Pneus de marcas chinesas do tipo, BF Goodrich, Continental, Goodyear, etc.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Kopien Ver Post
                                E alguém validou a informação?



                                Está pouco claro a primeira frase.

                                E pela lógica, um pneu que tenha um consumo de A, não pode ter a mesma suposta maior aderência à estrada que um F. Aliás até é contra as regras básicas da física.

                                Já a última afirmação é claramente para induzir em erro, porque nos pneus chineses até a correspondência é quase certa ao que foi dito, mas no de marcas mais conhecidas não.

                                Por exemplo, os dois últimos conjuntos de pneus que mudei eram E em gastos de combustível e A em piso molhado.


                                Depois, numa rápida pesquisa, que não sei se está certa:

                                A – Pneu ideal/referência
                                B – Consome + 0,10 l/100 km
                                C – Consome + 0,12 l/100 km
                                D – este escalão não será atribuído
                                E – Consome + 0,14 l/100 km
                                F – Consome + 0,15 l/100 km
                                G – Consome + 0,15 l/100 km
                                Dependo, pode causar um arrasto maior, mas por outro lado, poderá transmitir melhor a energia das rodas para o chão.
                                Eu experimentei isto nos meus últimos Pneus, passei de uns Continental SportContact 3 para uns Goodyear EfficienGrip e tenho melhor aderência e ligeiramente melhor consumo de combustível.

                                Comentário


                                  #17
                                  Mas já agora:



                                  Originalmente Colocado por nto Ver Post


                                  Mas fica a seguir, um quadro comparativo, do que é analisado/apresentado por essa etiqueta da União Europeia (apenas 3 itens), contra o que é analisado por parte dos testes como da Autobild, Adac e afins:






                                  in: http://forum.autohoje.com/boxes/3843...post1066774673

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
                                    Será que na redação não uma única pessoa que faça TT? É que todos os pneus AT e MT irão ser proibidos se isto for para a frente. Pneus de marcas chinesas do tipo, BF Goodrich, Continental, Goodyear, etc.
                                    Pensei exactamente nisso.
                                    Se for exactamente como escrito, os pneus mistos e offroad de uma viatura 4x4 irá ficar proibidos.
                                    Cabecinhas pensadoras.


                                    Edit pois encontrei mais detalhes:

                                    Informação no motor24.pt

                                    "A União Europeia vai proibir a comercialização de pneus com classificação energética ‘F’ em termos de eficiência já a partir do dia 1 de novembro, numa medida que visa reforçar a aposta em modelos de melhor desempenho ambiental em detrimento de outros com maior pegada ecológica na fase de rodadura.


                                    Será, assim, colocada em prática a normativa CE nº 661/2009, ao longo da qual é explicitada a estratégia da União Europeia no que toca aos pneus e à sua importância na redução das emissões poluentes, mas também na redução do ruído de rolamento.


                                    “O recurso obrigatório e sistemático às tecnologias avançadas de fabrico de pneus e aos pneus de baixa resistência ao rolamento é essencial para reduzir a parcela das emissões de gases com efeito de estufa produzida pelo transporte rodoviário, promovendo simultaneamente a inovação, o emprego e a competitividade da indústria automóvel comunitária”, lê-se naquela normativa, que prevê, no entanto, alguns casos específicos de isenção de proibição, como aqueles referentes a “pneus de uso profissional todo-o-terreno, que estão sujeitos a uma limitação de velocidade, e pneus destinados exclusivamente a veículos registados antes de 1990”, os quais “serão provavelmente produzidas em quantidades muito pequenas”.


                                    No entanto, a partir do dia 1 de novembro de 2018 (naquela que é considerada a ‘Fase 2’), os pneus para ligeiros de passageiros com a etiqueta ‘F’ na resistência ao rolamento serão proibidos nas prateleiras (10,5), o mesmo se aplicando aos pneus destinados a veículos comerciais ligeiros com coeficiente de resistência ao rolamento superior a 9, ou seja, os de classe ‘E’. No que diz respeito a estes últimos, alguns dos pneus de classe ‘D’ também serão proibidos."





                                    E estive a analisar a normativa e em relação aos pneus especiais "Mistos/Off-road" é possível perceber o seguinte:

                                    (Ponto 20)
                                    "Algumas categorias de pneus, nomeadamente pneus de uso profissional todo-o-terreno, que estão sujeitos a uma limitação de velocidade, e pneus destinados exclusivamente a veículos registados antes de 1990, serão provavelmente produzidas em quantidades muito pequenas.Por conseguinte, é conveniente isentar tais categorias de pneus de determinados requisitos estabelecidos no presente regulamento e nas respectivas medidas de execução,nos casos em que tais requisitos são incompatíveis com a utilização dos pneus ou em que os encargos adicionais causados por esses requisitos seriam desproporcionados."

                                    (Ponto 23)
                                    "Os pneus para utilizações especiais são utilizados em veículos que têm acesso a estaleiros de obras, explorações florestais e sítios mineiros e são, portanto, essencialmente concebidos para oferecer um melhor desempenho fora de estrada do que os pneus concebidos apenas para o uso em estrada. Para atingir o referido desempenho, são fabricados a partir de materiais que lhes permitem resistir melhor aos choques do que os pneus normais e possuem um desenho de piso caracterizado por blocos. Dado que ambas estas características essenciais de concepção fazem com que os pneus para utilizações especiais produzam mais ruído do que os pneus convencionais, deverão autorizar-se os referidos pneus a emitir mais ruído do que os pneus convencionais."


                                    Engraçado também que pneus recauchutados podem circular à vontade como até agora.
                                    Podem continuar a ter tacos mais pesados e a ter uma menor eficiência comparativamente a um pneu novo.

                                    (Ponto 21)
                                    "No que diz respeito aos pneus recauchutados, a Comissão deverá proceder a uma avaliação adequada do sector,com a participação de todos os interessados, a fim de determinar se é necessário adaptar o actual regime regulamentar"


                                    Para terminar, e para clarificar a classificação dos pneus:
                                    «Pneu para utilização especial» designa um pneu destinado a uma utilização mista, em estrada e fora de estrada, ou a outros usos especiais;
                                    «Pneu profissional todo-o-terreno» designa pneus de utilização especial, usados essencialmente fora de estrada e em condições de extrema adversidade;
                                    Editado pela última vez por rjpmendes; 29 October 2018, 17:09.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Thumbs Dow

                                      "Quando a noite cai na povoação indiana de Nabipur, os fornos dos quintais ganham vida, queimando os pneus velhos do mundo ocidental, e deixam o ar cheio de fumo espesso, que pica na garganta, e o chão negro de fuligem.
                                      Nabipur era apenas uma povoação tranquila no Norte da Índia. Agora, alberga pelo menos uma dúzia de fornos que queimam um fluxo constante de pneus para produzir óleo de baixa qualidade num processo conhecido como pirólise.

                                      O comércio mundial de pneus velhos quase duplicou nos últimos cinco anos, sobretudo para países em desenvolvimento como a Índia e a Malásia, segundo dados fornecidos pelas Nações Unidas.


                                      O Reino Unido é actualmente o principal exportador, seguido de Itália e Estados Unidos. E a Índia é de longe o maior importador, com 32% das importações mundiais no ano passado, mais 7% do que há cinco anos, mostram os dados.

                                      Muitos dos pneus são enviados para operações de reciclagem que cumprem os regulamentos sobre emissões e resíduos sólidos. Mas há também um vasto negócio de operações de pirólise que não cumprem essas obrigações, segundo as autoridades locais. Em Maio, a Reuters noticiou um envenenamento em massa no Sul da Malásia ligado a empresas que usam este processo, no qual a matéria orgânica é decomposta sendo submetida a altas temperaturas num ambiente sem oxigénio.


                                      A Reuters documentou um aumento no comércio internacional de pneus usados que poluem as comunidades que os recebem, segundo autoridades locais e especialistas de saúde, utilizando dados alfandegários inéditos e dezenas de fontes na indústria.


                                      Equipamentos chineses

                                      Para muitos países desenvolvidos, despachar pneus para o estrangeiro é mais barato do que reciclá-los em casa. Isso ajudou a aumentar o comércio internacional de resíduos de borracha para quase dois milhões de toneladas em 2018, o equivalente a 200 milhões de pneus, perante 1,1 milhão de toneladas em 2013.

                                      O comércio também foi alimentado pela grande procura de combustível por fornos industriais em países como a Índia, porque surgiram equipamentos chineses baratos para pirólise e pela fraca regulamentação em todo o mundo.

                                      Os pneus não são definidos como perigosos para a saúde pela Convenção de Basileia, que rege o comércio de resíduos perigosos, o que quer dizer que há poucas restrições ao seu comércio internacional, a não ser que sejam impostas pelo país importador.

                                      Na maioria dos países, incluindo na China e nos Estados Unidos, a maior parte da sucata de pneus é tratada dentro de fronteiras, deitada em lixeiras, reciclada ou usada como combustível em fábricas que produzem cimento e papel.

                                      Os que defendem a pirólise dizem que o processo pode ser uma forma relativamente limpa de lidar com os pneus e transformá-los em combustível. Porém, controlar as emissões de gases de estufa e processar os resíduos da combustão de um produto que é composto por uma série de químicos, e de borracha sintética e natural, é dispendioso e dificulta a obtenção de lucros.

                                      Unidades industriais de última geração custam dezenas de milhões de dólares, quando os equipamento de pirólise chineses estão disponíveis online por 30 mil dólares (26.600 euros).

                                      Uma auditoria do Governo indiano revelou que em Julho de 2019 havia 637 unidades de pirólise legais no país, sendo que 270 delas não cumpriam os regulamentos ambientais e 116 estavam fechadas.

                                      A auditoria mostrou que a maior parte dos operadores usavam equipamento rudimentar que expunha os trabalhadores a partículas finas de carbono e libertavam pó, óleo e poluição para o ar da unidade de produção e para os seus arredores. As fontes da indústria dizem que há centenas de negócios de pirólise ilegais em toda a Índia.

                                      Na última década, as fábricas de pirólise cresceram como cogumelos no Sul da Malásia, no estado de Johor, onde fornecem combustível para navios, dizem fontes da indústria.

                                      Insustentável

                                      Numa unidade visitada pela Reuters perto da cidade de Kulai, em Johor, imigrantes do Bangladesh cobertos de pó de carbono atiravam pneus importados da Austrália e de Singapura para um forno chinês. Vivem no local em cabanas junto aos fornos.

                                      “As pessoas não sabem para onde vão os pneus velhos”, disse um dos proprietários, que disse chamar-se Sam. “Mas se a minha fábrica não existisse, para onde iriam os pneus?”. Disse ter licença para operar. A Reuters não conseguiu confirmar esta informação.

                                      O impacte ambiental da pirólise na Índia e na Malásia está a chamar a atenção de alguns países exportadores.

                                      A Austrália, um dos grandes exportadores para o Sudeste asiático e para a Índia, disse em Agosto que ia proibir a exportação de lixo, incluindo pneus, apesar de não ter fixado uma data.

                                      A Austrália estava “consciente das alegações sobre o processamento insustentável de pneus usados em alguns países importadores” e não queria “participar nessas práticas”, disse o porta-voz de Trevor Evans, o homem que gere a redução de resíduos enviados para o estrangeiro.

                                      A queima de pneus sem o controle adequado de emissões pode liberar inúmeros produtos químicos e gases tóxicos para o meio ambiente, além de partículas, disse Lalit Dandona, da Disease Burden Initiative, um grupo que pesquisa e faz o mapa dos problemas de saúde na Índia.

                                      Dandona disse que os efeitos a curto prazo para aqueles que estão expostos aos fumos da queima de pneus incluem irritação na pele e infecções pulmonares e que a exposição prolongada pode resultar em ataques cardíacos e cancro no pulmão.

                                      Outros organismos governamentais em todo o mundo, incluindo a Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos, chegaram a conclusões iguais. Num relatório de 1997, esta agência disse que as emissões da queima de pneus incluem dioxinas, óxido de enxofre e uma gama de metais, entre os quais mercúrio e arsénico.

                                      Aumentar
                                      O problema britânico

                                      Muitos dos pneus que acabam em povoações indianas como Nabipur começam o seu ciclo de vida no Reino Unido. Só a importação de pneus britânicos em 2018 foi de 263 mil toneladas - 13% do total deste comércio de pneus em todo mundo. Em 2013 a Índia importou 48 mil toneladas do Reino Unido.

                                      A maior parte dos países europeus exige aos fabricantes de pneus e componentes que organizem a recolha e tratamento, o que significa há mais operações de reciclagem nos respectivos países. Porém, esta exigência não existe no Reino Unido, o que significa que pequenas empresas podem obter facilmente licenças para recolher pneus usados e enviá-los para o estrangeiro.

                                      O Departamento do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais britânico (DEFRA) disse que aplica a totalidade das regras da Convenção de Basileia mas que precisa de investir mais na questão dos pneus enquanto resíduos. A DEFRA disse que planeia responsabilizar os produtores pelos pneus velhos, assim como aumentar a fiscalização dos que são enviados para o estrangeiro.


                                      Pirólise rudimentar


                                      Uma vez na Índia, os pneus são espalhados entre empresas de reciclagem que os trituram para a construção de estradas ou para recintos desportivos, entre os que os queimam, usando-os como combustível barato para fazer cimento ou tijolos, e as unidades, legais e ilegais, de pirólise, dizem os exportadores e os importadores.

                                      A Associação de Fabricantes de Pneus da Índia estima que a maior parte dos pneus importados como resíduos acaba nas unidades de pirólise, segundo vice-director, Vinay Vijayvargia.

                                      Perante a reacção cada vez maior dos grupos ambientalistas e das populações que moram perto das fábricas de pirólise, a Índia está a considerar proibir quase todas estas operações, deixando apenas as mais sofisticadas. O tribunal ambiental do país prevê decidir sobre esta proposta em Janeiro.

                                      Há seis anos, não havia fábricas de pirólise em Nabipur, a 112 km de Nova Deli. Agora, há dez, a maior parte a operarem à noite para evitar a fiscalização, dizem os habitantes. A Reuters visitou três pequenas fábricas nesta povoação.

                                      Numa delas, pneus com ‘Made in Germany’ e ‘Made in U.S.A.’ gravado jaziam espalhados pelo chão e uma imundice espessa escorria dos canos dos tambores de incineração. A maior parte dos pneus usados na Índia são fabricados no país.

                                      Os trabalhadores não usavam equipamento de segurança, e a sua pele e roupa estavam cobertos de fuligem preta. O proprietário, Pankaj, disse que um comerciante lhe vende os pneus importados.

                                      Os habitantes desta vila dizem sofrer de dificuldades respiratórias e de infecções na garganta e nos olhos desde que as fábricas começaram a funcionar, e os camponeses começaram a encontrar pó negro nos solos.
                                      A Reuters não pôde confirmar estas queixas. Também não foi possível averiguar se estas unidades são legais.

                                      “Os pneus usados não são vendidos cá, então importam-nos”, disse Shiva Choudhary, um empresário que aluga equipamento de construção em Nabipur. “Eles limpam os seus países e despejam o lixo em cima de nós”."

                                      O ocidente alimenta uma crise ambiental na Ásia com o negócio dos pneus usados
                                      Editado pela última vez por TURBO; 03 November 2019, 13:28.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Nao sei de detalhes, mas pelo que li ha uma seria intenção em diminuir o atrito dos pneus para diminuir as emissões, isto é, ha pessoas dispostas a colocar a segurança de milhões de pessoas em risco por causa de uma gramas de CO2

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