BMW,
Senta-te e puxa de uma cadeira. Precisamos de falar. Já está? OK.
BMW, tu não estás bem. Tens de acordar para a vida. Tens de largar as drogas. Tu és um grande nome, tens um legado impressionante!
Foste a marca que, para sobreviver à crise depois da guerra, andaste a vender Isettas ao mesmo tempo que belíssimos 507.
Tu redefiniste o standard do segmento familiar nos anos 60 e 70, com a série 02 e depois o mítico série 3.
Quando decidiste fazer um halo car, fizeste o M1. Um M1 épico! Nos anos 80, com o teu E30, tu davas as cartas! O 190 era para taxistas, o E30 era para azeiteiros, sim, e com ele veio o estereotipo do BMW-asshat que não sabe o que é um pisca, mas quem é que não sonhava em andar num E30 M3 vermelhinho?
Depois... veio o Z1. Hoje, vá lá, admitimos que andavas a experimentar um pouco com biscoitos de Amsterdão; depois com essa tua febre James Bond, veio o Z3, mais a sua versão sapato-de-palhaço... Ok, tínhamos um série 8 lindo que ainda nos fazia sonhar, mas depois com esse teu affair com Bangle, já deu para ver que andavas na fase Amy Winehouse com aquele série 7...
Depois veio o milénio novo. Decidiste fazer carros tal como os ciganos fazem t-shirts de marca. Foi série 1, foi série 2 (mono-volume FWD... WTF?), foi série 3 e série 5 de traseira feia (ou GT), foi andar a fazer carros de saltos altos X1 até X7 cada um mais burgesso que o anterior, com rins que fazem lembrar portões de quintas. O que se passou? Andaste nas drogas duras, eu sei que foi difícil a separação com o Bangle, mas devias evitado as drogas.
Depois tiveste um rasgão de claridade, e decidiste limpar o organismo de poluentes, e criaste um plano de desintoxicação: os i.
Ok, um passo promissor, ias ser o construtor alemão líder no inevitável desafio traçado pela UE, de ter uma gama de carros com normas de emissões reduzidas. Ias investir no futuro, ias inovar, no fundo, ias mostrar do que a BMW era capaz.
Muito dinheiro gasto em R&D para fibra de carbono, baterias, conchas de deformação, motores, etc. E sai um i3 e um i8! Um VE que precisa de um motor de mota para extender a autonomia, e um super-desportivo com motor tri-cilindrico! W. T. F !? Era isto a tua desintoxicação?
A tua estratégia com VEs é tão medrosa e tímida... parece que tens medo de fazer um i4 decente, ou um i1 jeitoso. Ainda andas a rastejar por aí o i3, que tem menos autonomia que qualquer VE segmento B (e bem mais caro...), e como resposta lanças o Mini eléctrico que tem um a autonomia de 200 km!!! Andas com tanto medinho de fazer uma plataforma decente para VEs, porque estás tão viciada em fazer plataformas para 5 roupagens diferentes.
E, em vez de andares a pensar seriamente na vida, ontem li que vais lançar este aborto:
BMW, tens de te sentar, e de nos ouvir.
Nós não queremos um X6 cabrio. É um aborto. Googla por "Nissan murano cabriolet". Ninguém quer um carro assim (excepto um Evoque cabrio, mas isso é outra história). Queremos outra vez a BMW que faz carros de sonho, e não modelos inchados para chinês ou russo andar em compensações.
BMW, acorda!
Senta-te e puxa de uma cadeira. Precisamos de falar. Já está? OK.
BMW, tu não estás bem. Tens de acordar para a vida. Tens de largar as drogas. Tu és um grande nome, tens um legado impressionante!
Foste a marca que, para sobreviver à crise depois da guerra, andaste a vender Isettas ao mesmo tempo que belíssimos 507.
Tu redefiniste o standard do segmento familiar nos anos 60 e 70, com a série 02 e depois o mítico série 3.
Quando decidiste fazer um halo car, fizeste o M1. Um M1 épico! Nos anos 80, com o teu E30, tu davas as cartas! O 190 era para taxistas, o E30 era para azeiteiros, sim, e com ele veio o estereotipo do BMW-asshat que não sabe o que é um pisca, mas quem é que não sonhava em andar num E30 M3 vermelhinho?
Depois... veio o Z1. Hoje, vá lá, admitimos que andavas a experimentar um pouco com biscoitos de Amsterdão; depois com essa tua febre James Bond, veio o Z3, mais a sua versão sapato-de-palhaço... Ok, tínhamos um série 8 lindo que ainda nos fazia sonhar, mas depois com esse teu affair com Bangle, já deu para ver que andavas na fase Amy Winehouse com aquele série 7...
Depois veio o milénio novo. Decidiste fazer carros tal como os ciganos fazem t-shirts de marca. Foi série 1, foi série 2 (mono-volume FWD... WTF?), foi série 3 e série 5 de traseira feia (ou GT), foi andar a fazer carros de saltos altos X1 até X7 cada um mais burgesso que o anterior, com rins que fazem lembrar portões de quintas. O que se passou? Andaste nas drogas duras, eu sei que foi difícil a separação com o Bangle, mas devias evitado as drogas.
Depois tiveste um rasgão de claridade, e decidiste limpar o organismo de poluentes, e criaste um plano de desintoxicação: os i.
Ok, um passo promissor, ias ser o construtor alemão líder no inevitável desafio traçado pela UE, de ter uma gama de carros com normas de emissões reduzidas. Ias investir no futuro, ias inovar, no fundo, ias mostrar do que a BMW era capaz.
Muito dinheiro gasto em R&D para fibra de carbono, baterias, conchas de deformação, motores, etc. E sai um i3 e um i8! Um VE que precisa de um motor de mota para extender a autonomia, e um super-desportivo com motor tri-cilindrico! W. T. F !? Era isto a tua desintoxicação?
A tua estratégia com VEs é tão medrosa e tímida... parece que tens medo de fazer um i4 decente, ou um i1 jeitoso. Ainda andas a rastejar por aí o i3, que tem menos autonomia que qualquer VE segmento B (e bem mais caro...), e como resposta lanças o Mini eléctrico que tem um a autonomia de 200 km!!! Andas com tanto medinho de fazer uma plataforma decente para VEs, porque estás tão viciada em fazer plataformas para 5 roupagens diferentes.
E, em vez de andares a pensar seriamente na vida, ontem li que vais lançar este aborto:
BMW, tens de te sentar, e de nos ouvir.
Nós não queremos um X6 cabrio. É um aborto. Googla por "Nissan murano cabriolet". Ninguém quer um carro assim (excepto um Evoque cabrio, mas isso é outra história). Queremos outra vez a BMW que faz carros de sonho, e não modelos inchados para chinês ou russo andar em compensações.
BMW, acorda!
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