Brigada Fiscal também pode acabar. Ministério da Administração Interna recebeu relatório que avança com extinção oito forças da GNR. Reorganização mexe com 23 mil militares
As brigadas de Trânsito e Fiscal da Guarda Nacional Republicana (GNR) poderão desaparecer até final de 2008. A notícia é avançada pelo Público que indica também que, no mesmo prazo, está também apontada a extinção de quatro brigadas territoriais, bem como dos regimentos de Cavalaria e Infantaria.
Anteontem, segundo o jornal diário, reuniram-se em Lisboa os altos comandos da GNR para apresentarem alternativas à proposta final de um estudo encomendado pelo próprio Ministério da Administração Interna (MAI).
O ministro António Costa reúne-se hoje com o comandante da GNR, Mourato Nunes.
Segundo o jornal Público, o fim das oito forças da GNR é preconizado no relatório final elaborado pela empresa de consultadoria Accenture, que há vários meses trabalhava neste projecto encomendado pelo MAI.
Para que se processe à extinção das referidas brigadas ¿ a 2 (área de Lisboa), a 3 (Alentejo/Algarve), a 4 (Porto) e a 5 (Coimbra) ¿ e dos regimentos são avançadas razões como o aumento da eficácia na actividade operacional com menos recursos.
O modelo proposto pela Accenture propõe uma diminuição dos quadros relativos ao apoio geral e serviço administrativo e um aumento da área operacional. Neste particular, a principal novidade é a integração dos efectivos da BT, BF, Brigadas Territoriais e Cavalaria e Infantaria em grupos.
Estes, ao contrário do que sucede até agora com as brigadas, passarão a depender do comando-geral. Tal significa, também, que muitos dos actuais 11 generais existentes na GNR deixarão de ter funções efectivas de chefia, uma vez que os grupos serão comandados por uma patente máxima de coronel.
Escreve o Público que, com a perda de autonomia da BT e BF, os serviços agora efectuados por estas forças especiais passam a ser desempenhados por agentes de um efectivo total.
Ou seja, diz o jornal, os guardas deixam de ter funções específicas.
A reestruturação recomendada pelo estudo considera que esta é a forma de não persistirem a replicação de tarefas.
Segundo os peritos da Accenture, existe uma replicação de serviços de suporte em quase todos os níveis, desde o comando-geral às brigadas, aos grupos e até aos destacamentos.
In Dário Digital, 10 de Outubro de 2006
Já deve haver aqui pessoal com orgasmos só de pensar que a BT vai desaparecer...
Edit: mais duas notícias relacionadas:
- http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1272779
- http://www.publico.clix.pt/shownews....777&idCanal=95
As brigadas de Trânsito e Fiscal da Guarda Nacional Republicana (GNR) poderão desaparecer até final de 2008. A notícia é avançada pelo Público que indica também que, no mesmo prazo, está também apontada a extinção de quatro brigadas territoriais, bem como dos regimentos de Cavalaria e Infantaria.
Anteontem, segundo o jornal diário, reuniram-se em Lisboa os altos comandos da GNR para apresentarem alternativas à proposta final de um estudo encomendado pelo próprio Ministério da Administração Interna (MAI).
O ministro António Costa reúne-se hoje com o comandante da GNR, Mourato Nunes.
Segundo o jornal Público, o fim das oito forças da GNR é preconizado no relatório final elaborado pela empresa de consultadoria Accenture, que há vários meses trabalhava neste projecto encomendado pelo MAI.
Para que se processe à extinção das referidas brigadas ¿ a 2 (área de Lisboa), a 3 (Alentejo/Algarve), a 4 (Porto) e a 5 (Coimbra) ¿ e dos regimentos são avançadas razões como o aumento da eficácia na actividade operacional com menos recursos.
O modelo proposto pela Accenture propõe uma diminuição dos quadros relativos ao apoio geral e serviço administrativo e um aumento da área operacional. Neste particular, a principal novidade é a integração dos efectivos da BT, BF, Brigadas Territoriais e Cavalaria e Infantaria em grupos.
Estes, ao contrário do que sucede até agora com as brigadas, passarão a depender do comando-geral. Tal significa, também, que muitos dos actuais 11 generais existentes na GNR deixarão de ter funções efectivas de chefia, uma vez que os grupos serão comandados por uma patente máxima de coronel.
Escreve o Público que, com a perda de autonomia da BT e BF, os serviços agora efectuados por estas forças especiais passam a ser desempenhados por agentes de um efectivo total.
Ou seja, diz o jornal, os guardas deixam de ter funções específicas.
A reestruturação recomendada pelo estudo considera que esta é a forma de não persistirem a replicação de tarefas.
Segundo os peritos da Accenture, existe uma replicação de serviços de suporte em quase todos os níveis, desde o comando-geral às brigadas, aos grupos e até aos destacamentos.
In Dário Digital, 10 de Outubro de 2006
Já deve haver aqui pessoal com orgasmos só de pensar que a BT vai desaparecer...
Edit: mais duas notícias relacionadas:
- http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1272779
- http://www.publico.clix.pt/shownews....777&idCanal=95
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