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2006 poderá ser o 1º a registar menos mortes

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    2006 poderá ser o 1º a registar menos mortes

    Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas
    Ano de 2006 poderá ser o primeiro a registar menos de mil mortos na estrada
    (PÚBLICO)


    O ano de 2006 poderá ficar como o primeiro na história da sinistralidade portuguesa - desde que há estatísticas - em que o número de mortos nas estradas não chegará aos mil. É o reflexo de uma quebra consecutiva dos acidentes graves desde 1997. Nos últimos dois anos, a tendência manteve-se, apesar da ausência quase total de campanhas ou de outras acções concertadas promovidas pelo Governo e por organizações não governamentais. Hoje é Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas.

    Dois especialistas contactados pelo PÚBLICO reconhecem que é difícil explicar a situação e avançam com alguns factores que podem estar a contribuir para que menos pessoas morram nas estradas portuguesas.

    Este ano (até dia 12 de Novembro), os acidentes de viação provocaram 708 mortos. Como a média de vítimas mortais por mês variou entre 60 e 88, é provável que o total anual não chegue às mil vítimas, o que será a primeira vez em Portugal desde que se produz estatística de sinistralidade (1975).

    A mediatização do tema da sinistralidade rodoviária, as melhorias das estradas e dos veículos são alguns aspectos referidos por Luís Escudeiro, da Associação Nacional de Segurança e Socorro Rodoviário, para ajudar a explicar a quebra no número de mortos.

    "A minha intuição - e não mais do que isso - é que trazer o assunto para a opinião pública é importante na alteração de comportamentos de alguns condutores", diz Luís Escudeiro. O formador em condução defensiva lembra que por todo o país foram colocadas rotundas, algumas em sítios perigosos. E que o "fim do IP5" também não deve ser esquecido.

    Para Luís Escudeiro, a descida dos números não significa que Portugal esteja num bom nível nesta área. "Continuamos a ser dos piores da Europa. Os números não nos podem servir de consolo." E actualmente estão a servir? Manuel João Ramos, presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), acha que sim. "O Governo está sentado à sombra da bananeira. Sabe que não precisa de fazer nada para os números descerem", afirma.

    Essa pode ser uma das perversões da quebra da gravidade dos acidentes: uma menor preocupação com a redução da sinistralidade em geral e com fenómenos exagerados de atropelamentos, bem como de acidentes com veículos de duas rodas.

    Os acidentes com peões foram, aliás, o último alvo de uma campanha mediática nacional, promovida pelo anterior Governo, em 2004. O actual Executivo cortou subsídios às organizações não governamentais e lançou até agora uma única campanha, com imagens de crianças dentro de um avião.

    Os dados da venda de combustível parecem não ajudar os analistas que apontam o papel da crise económica (logo, menos condutores nas estradas) na redução da sinistralidade. O consumo da gasolina sem chumbo 95 tem subido nos últimos cinco anos (a 98, que é mais cara, pelo contrário tem descido). Só as vendas de gasóleo caem desde 2004.

    Multas mais caras e maior fiscalização

    Para Manuel João Ramos, "as pessoas não podem deixar de andar de carro, mas deixam de acelerar". A redução da velocidade como forma de poupar combustível "é um padrão pan-europeu", acrescenta.

    O fundador da ACA-M vê no Código da Estrada em vigor desde 2005 "um efeito tardio, mas eficaz": "As multas são mais caras e a fiscalização torna-se mais eficiente." Outro dos efeitos positivos, acrescenta, é a resolução de muitos pontos negros.

    Manuel João Ramos reconhece que a descida da sinistralidade é um mistério e que chegou a estas conclusões por exclusão de partes, já que, constata, os assuntos rodoviários têm vindo a desaparecer dos media, em particular da informação televisiva.

    O PÚBLICO pediu à Direcção-geral de Viação um comentário acerca da descida da sinistralidade, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição.

    O número de acidentes graves em todo o mundo levou a ONU a adoptar o Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas, marcado para o terceiro domingo de Novembro de cada ano. Em Portugal, a data vai assinalar-se em três cidades (Lisboa, Évora e Vila Real).

    #2
    http://forum.autohoje.com/search.asp

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      #3
      citação:Originalmente colocada por Eliselotus

      http://forum.autohoje.com/search.asp
      Não me lembrei da busca prévia. As minhas desculpas!

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