O ano de 2006 poderá ser o primeiro na história portuguesa em que o número de mortos nas estradas não chegará aos mil. No Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas, o balanço é positivo, com menos 30% de acidentes.
De acordo com a edição de domingo do Público, os números reflectem a quebra consecutiva dos acidentes graves desde 1997. Apesar da ausência quase total de campanhas ou de outras acções concertadas, a tendência manteve-se nos últimos anos.
Até dia 12 de Novembro, os acidentes de viação em Portugal provocaram 708 mortos. Para Luís Escudeiro, da Associação Nacional de Segurança e Socorro Rodoviário, a descida dos números «não significa que o País esteja num bom nível nesta área».
A mediatização do tema da sinistralidade rodoviária, as melhorias das estradas e dos veículos, sem esquecer o «fim do IP5» são alguns aspectos referidos por Escudeiro para ajudar a explicar a quebra no número de vítimas.
«Mas continuamos a ser dos piores da Europa e os números não nos podem servir de consolo», lembrou. Contudo, «o Governo está sentado à sombra da bananeira, sabe que não precisa de fazer nada para os números descerem», acusou o presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), Manuel João Ramos.
O número de acidentes graves em todo o mundo levou a ONU a adoptar o Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas, marcado para o terceiro domingo de Novembro de cada ano. Em Portugal, a data vai assinalar-se em três cidades (Lisboa, Évora e Vila Real).
http://diariodigital.sapo.pt/news.as...id_news=251039
De acordo com a edição de domingo do Público, os números reflectem a quebra consecutiva dos acidentes graves desde 1997. Apesar da ausência quase total de campanhas ou de outras acções concertadas, a tendência manteve-se nos últimos anos.
Até dia 12 de Novembro, os acidentes de viação em Portugal provocaram 708 mortos. Para Luís Escudeiro, da Associação Nacional de Segurança e Socorro Rodoviário, a descida dos números «não significa que o País esteja num bom nível nesta área».
A mediatização do tema da sinistralidade rodoviária, as melhorias das estradas e dos veículos, sem esquecer o «fim do IP5» são alguns aspectos referidos por Escudeiro para ajudar a explicar a quebra no número de vítimas.
«Mas continuamos a ser dos piores da Europa e os números não nos podem servir de consolo», lembrou. Contudo, «o Governo está sentado à sombra da bananeira, sabe que não precisa de fazer nada para os números descerem», acusou o presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), Manuel João Ramos.
O número de acidentes graves em todo o mundo levou a ONU a adoptar o Dia Mundial em Memória das Vítimas das Estradas, marcado para o terceiro domingo de Novembro de cada ano. Em Portugal, a data vai assinalar-se em três cidades (Lisboa, Évora e Vila Real).
http://diariodigital.sapo.pt/news.as...id_news=251039
Comentário