Moro em Lisboa e trabalho e Lisboa e a verdade verdadinha é que para mais de 90% das situações do dia-a-dia bastava-me ter um Jazz 1.2, carrito maneirinho e económico que me dava para as voltas diárias de levar as filhas à escola e ir para o trabalho e resolvia o problema com cerca de 14.000 euros. Investia o resto do dinheiro e ainda me rendia umas coroas ao fim do ano. Para as férias é que o carro é curto, mas talvez se resolvesse o problema com uma mala adicional no tejadilho.
Mas a verdade é que me arrasto no pára-arranca com um BMW 318i de 1992 que me gasta cerca de 10,5 l de gasolina para percorrer 100 Km de semáforo em semáforo. Uma estupidez, portanto.
Não contente com esta estupidez, ando embeiçado pelos S-Max e estou disposto a gastar cerca de 30.000 euros num carro a que depois dou uma utilização limitada em face das suas capacidades, apenas com o pretexto do espaço para bagagens nas férias, uma vez ou duas no ano.
Entre o desejo e a razão não consigo decidir-me. Todas as minhas decisões apelam sempre à racionalidade, não percebo como é que nisto dos carros se me colocam estas dúvidas?
Mas a verdade é que me arrasto no pára-arranca com um BMW 318i de 1992 que me gasta cerca de 10,5 l de gasolina para percorrer 100 Km de semáforo em semáforo. Uma estupidez, portanto.
Não contente com esta estupidez, ando embeiçado pelos S-Max e estou disposto a gastar cerca de 30.000 euros num carro a que depois dou uma utilização limitada em face das suas capacidades, apenas com o pretexto do espaço para bagagens nas férias, uma vez ou duas no ano.
Entre o desejo e a razão não consigo decidir-me. Todas as minhas decisões apelam sempre à racionalidade, não percebo como é que nisto dos carros se me colocam estas dúvidas?
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