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Panda Panda o que é isso??

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    Panda Panda o que é isso??

    É pequenino como um Panda, versátil como um Panda, vocacionado para a vida em cidade como (obviamente!) qualquer Panda… mas, ao mesmo tempo, também é mais do que um Panda! Confuso? É um Panda Panda, a solução da FIAT no domínio das energias alternativas – equipado com um propulsor 1.2 que tanto anda a gasolina como a metano, é caso para dizer que, não fora as incongruências do nosso Imposto Automóvel (IA) e dos nosso governantes, e quase sairia mais barato do que comprar o passe social!

    Num altura em que são cada vez mais as marcas a aderir à causa da Ecologia e a apresentar soluções que possam dar resposta à constante e contínua subida de preços do petróleo, assim como ao aumento da poluição, também a FIAT decidiu fazer a sua aposta no domínio das energias alternativas, optando pelo metano, o mesmo gás que, de resto, já faz andar muitos autocarros, por exemplo, da Carris, em Lisboa.
    Para Portugal e embora esta mesma tecnologia esteja também disponível em modelos tão diversos como o Punto, a Múltipla e o Dobló (todos disponíveis apenas sob encomenda), a aposta da filial da marca italiana passa, em especial, pelo pequeno Panda, nas versões berlina de 4 lugares e Van de dois (ambos disponíveis também só por encomenda), modelos que, sendo exactamente iguais às versões unicamente a gasolina e estando, tal como estes, mais direccionados para um público mais citadino, que vive mais de uma condução mais desgastante e onerosa, mais facilmente se adequam a uma solução enérgica que é, hoje em dia, inquestionavelmente mais barata.
    Senão, vejamos: enquanto um litro de gasolina de 95 octanas ronda actualmente os 1,30 €, a mesma quantidade de metano, combustível alternativo para este Panda Panda, anda entre os 0,55 e 0,62 €, ou seja, sensivelmente metade do primeiro.

    E se, ao mesmo tempo, pensarmos que os dois depósitos de metano (colocados junto ao chassis, não só não interferem na capacidade da bagageira, como possuem – por questões de segurança - um revestimento de 5 mm e reforço anti-incêndio) podem comportar até 72 litros (ou seja, 210 km em circuito urbano ou 310 km em extra-urbano… mais os 30 litros no depósito a gasolina!), como diria um ainda hoje famoso político da nossa praça, «é só fazer as contas!».
    Equipado com um pequeno motor de 1,2 litros e 52 cv de potência, capaz de garantir um binário máximo de 88 Nm às 3000 rpm (refira-se, a título de exemplo, que a versão a gasolina, com mais oito cavalos de potência, garante 102 Nm, 500 rpm mais cedo), a versão Natural Power nem sequer regista perdas significativas face à versão estritamente a gasolina, nomeadamente, em aspectos como as prestações ou o desempenho dinâmico, já que regista apenas menos 8 km/h na velocidade máxima (140 contra 148 no Panda a gasolina) e mais dois segundos na passagem dos 0 aos 100 km/h (19 contra 17 segundos).
    Já em termos de consumos, as diferença são igualmente residuais, com o Panda Panda a fazer invariavelmente, em qualquer dos trajectos, mais 0,2 litros do que o irmão apenas a gasolina: 8,1 litros (contra 7,9 l) em circuito urbano; 5,4 l (5,2 l) em extra-urbano; e 6,4 l (6,2 l) em combinado.
    Quanto ao desempenho dinâmico, os quilómetros que fizemos, quer em cidade, quer em auto-estrada, confirmaram que, especialmente no tráfego citadino, a versão ecológica do pequeno citadino italiano pouco ou nada difere da versão gasolina: também equipado com soluções como o sistema Easy Drive, uma mais-valia especialmente nos mini-estacionamentos que ainda se vão encontrando pelas ruas da capital portuguesa, o Panda Panda mostra-se agradavelmente expedito nas ruas mais estreitas e avenidas de constantes pára-arranca, só denotando maiores limitações quando a estrada se abre à sua frente – aí, são as insuficiências do pequeno propulsor que, naturalmente, vêm ao de cima, não evitando que fiquemos a pensar se a escolha não poderia passar por um propulsor de maior cilindrada.
    Quanto à utilização do sistema, não podia ser mais fácil: é o próprio condutor que, mediante o recurso a um pequeno botão à esquerda do volante, escolhe se prefere andar a metano ou a gasolina, com a passagem entre um e outro a fazer-se sem qualquer sobressalto.
    O único aspecto que não nos agradou tanto é o facto da indicação acerca do metano ainda existente nos depósitos ser feito através de pequenas luzes de cor verde, colocadas junto ao botão, que se vão apagando à medida que este combustível se vai esgotando. Mas como, uma vez acabado o metano, o sistema muda automaticamente para gasolina, passando aí a valer o ponteiro do combustível, enfim…
    Infelizmente para todos aqueles que estão já a pensar na possibilidade de obter mais algumas informações sobre o Panda Panda, os aspectos menos atraentes no pequeno bi-fuel da FIAT não se esgotam, no entanto, neste pequeno pormenor, uma vez que duas outras condicionantes acabarão, certamente, por limitar um percurso comercial que poderia ser bem mais feliz – o abastecimento e o preço de venda ao público.
    No primeiro caso e apenas devido ao facto deste ser um combustível pouco difundido em Portugal, as possibilidades em termos de abastecimento obrigam a que qualquer futuro proprietário de um Panda Panda tenha de chegar a um acordo com as empresas públicas ou privadas de transporte de passageiros que já recorrem a este combustível (Carris, STCP, etc…), para aí abastecer regularmente o seu veículo. Razão pela qual a FIAT Auto Portuguesa direcciona o seu pequeno bi-fuel mais para os pequenos frotistas, os quais, conforme explicou fonte da filial portuguesa da FIAT a Diário Digital, têm outro poder de negociação, pelo simples facto de abastecerem, não um, mas várias unidades…
    Quanto ao preço, é caso para dizer que a culpa é toda dos nossos governantes e da sua recusa em ceder um milímetro que seja da galinha de ovos de ouro que é o sector automóvel.
    De acordo com dados fornecidos pela marca italiana, o Fiat Panda Panda chega ao mercado português pelo preço de 5.526€, mas isto sem impostos e todas despesas administrativas obrigatórias, sendo que, depois de aplicadas todas as taxas, a versão Natural Power do pequeno Panda passa a custar a módica quantia de 10.495,00 euros. Isto é, quase 50% do preço final de venda ao público são impostos!...
    Numa altura em que se fala cada vez mais da necessidade de apostar em energias menos poluentes e em que o próprio Governo português já defendeu a necessidade de privilegiar os veículos que menos emissões de CO2 produzem, é mesmo caso para perguntar: E para quando passar das palavras aos actos?...
    in diario digital

    #2
    Não deixa de ser curioso como é que um carro que chega com o preço de 5.000eur a PT acaba a custar uns menos simpáticos 10.000€ ainda para mais um carro tão amigo do ambiente..

    É este o novo imposto que tem em conta as emissões..

    Comentário


      #3
      Essa noticia tem tantos erros que nem é de ser levar a sério.

      1º isto está errado

      Equipado com um pequeno motor de 1,2 litros e 52 cv de potência, capaz de garantir um binário máximo de 88 Nm às 3000 rpm (refira-se, a título de exemplo, que a versão a gasolina, com mais oito cavalos de potência, garante 102 Nm, 500 rpm mais cedo), a versão Natural Power nem sequer regista perdas significativas face à versão estritamente a gasolina, nomeadamente, em aspectos como as prestações ou o desempenho dinâmico, já que regista apenas menos 8 km/h na velocidade máxima (140 contra 148 no Panda a gasolina) e mais dois segundos na passagem dos 0 aos 100 km/h (19 contra 17 segundos).
      A versão a estritamente a gasolina tem de facto 60cv mas as performances são de 155km/h e 14s 0-100.
      A versão Panda Panda a funcionar a gas tem 52cv mas a funcionar a gasolina tem 60cv. Os 140km/h e 19s 0-100 são para o modo gás e os 148km/h e 17s são para o modo gasolina!


      2º O preço nunca será de 10.000 e tal euros. Na Alemanha o Panda Panda custa 13.340 euros
      http://www.autobild.de/aktuell/meldu...tikel_id=13171
      Em Itália falam em cerca de 13500 euros.
      http://it.cars.yahoo.com/24112006/25...est-drive.html

      Na Autofoco desta semana vem lá um contacto com o Panda Panda. O preço indicado é de cerca de 16.000 euros! Depois de ver o preço na Alemanha e Italia bem que tenho de acreditar nesse valor.
      Editado pela última vez por edununo; 02 March 2007, 01:55.

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        #4
        Este tipo de veículos devia ser praticamente ausente de impostos.

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          #5
          Originalmente Colocado por PDCouto Ver Post
          Este tipo de veículos devia ser praticamente ausente de impostos.
          Concordo , assim é "SÓ" Cerca De 3.000 Euros mais caro que a versão Diesel já de si Extremamente Económica.

          Comentário


            #6
            Alguém me consegu explicar porque razão a Fiat se esforça em homologar este tipo de carros se não há (ou praticamente não há) onde abastecê-los???

            Ao menos alteravam-nos para GPL...

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
              Concordo , assim é "SÓ" Cerca De 3.000 Euros mais caro que a versão Diesel já de si Extremamente Económica.
              Andas a ler o mesmo que eu!

              Por esse preço venha o 1.3 Mjet sem pensar 2 vezes.

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Braz Ver Post
                Alguém me consegu explicar porque razão a Fiat se esforça em homologar este tipo de carros se não há (ou praticamente não há) onde abastecê-los???

                Ao menos alteravam-nos para GPL...
                segundo a AutoFoco so ha 8 bombas a nivel nacional das quais so uma e privada , em Braga

                o resto epa tens k la ir com jeitinho e tal pagar uns copos ao dono a ver se ele te deixa la ir abastecer




                ja agora a designaçao.. "Panda Panda" WTF??

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Braz Ver Post
                  Alguém me consegu explicar porque razão a Fiat se esforça em homologar este tipo de carros se não há (ou praticamente não há) onde abastecê-los???

                  Ao menos alteravam-nos para GPL...

                  É verdade.

                  Por acaso nao sabes como é a situaçao noutros paises? havera maior facilidade em abastecer?

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por MINI_Boy Ver Post
                    segundo a AutoFoco so ha 8 bombas a nivel nacional das quais so uma e privada , em Braga

                    o resto epa tens k la ir com jeitinho e tal pagar uns copos ao dono a ver se ele te deixa la ir abastecer




                    ja agora a designaçao.. "Panda Panda" WTF??

                    Queres dizer só uma é publica.

                    A designação é mesmo estranha.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por edununo Ver Post
                      Queres dizer só uma é publica.

                      A designação é mesmo estranha.
                      pois..

                      ja nao posso beber mais nada hoje

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por edununo Ver Post
                        Queres dizer só uma é publica.

                        A designação é mesmo estranha.
                        Exacto,




                        Braga
                        POSTO PÚBLICO
                        Preço: 55 centimos+IVA / m3 normalizado (Setembro/2006)

                        http://www.apvgn.pt/abastecimento.htm



                        (se não for isto, não me batam muito sff!)

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por bizarro Ver Post
                          É verdade.

                          Por acaso nao sabes como é a situaçao noutros paises? havera maior facilidade em abastecer?
                          Não tanto como seria desejável, mas em Itália não é assim tão difícil de encontrar postos de abastecimento de metano. Daí a Fiat ter 5 modelos na gama Natural Power. Para além disso, lá têm, pasmem-se, incentivos fiscais à aquisição destes veículos. Não sei como é actualmente, mas em 2004 havia um incentivo entre 1500 e 2500 dado por um ministério (e outro de 1500 de um segundo ministério para as versões comerciais). Mais ainda, estes veículos podem circular sem restrições nos centros das cidades mesmo em caso de bloqueio do tráfego (total ou matrículas alternadas), o que dá algum jeito às empresas. Não sei qual é a adesão real dos italianos a estes veículos, mas presumo que seja suficiente para a Fiat ainda não ter desistido deles.

                          Comentário


                            #14
                            esse panda passou por mim na a2

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