Ora então alguém anda a brincar, a dormir ou a defender "alguns" interesses !!!
Porque razão os particulares são apertados de forma rigorosa, são penalizados com as inspecções, pagam impostos sobre todos os produtos automóveis comercializados, depois o estado quando se trata de realizar leilões e para receber os proventos dessa venda nem confere se as empresas cumprem com os requisitos.
Temos Filhos e os Bastardos, a uns tudo é permitido e fecha-se os olhos complacentemente a outros ...
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Diário de referência
Porque razão os particulares são apertados de forma rigorosa, são penalizados com as inspecções, pagam impostos sobre todos os produtos automóveis comercializados, depois o estado quando se trata de realizar leilões e para receber os proventos dessa venda nem confere se as empresas cumprem com os requisitos.
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Viaturas - Responsáveis criticam falta de rigor
Sucateiros ilegais em leilões do Estado
Alguns sucateiros ilegais compram veículos ao Estado, em leilões realizados pela Direcção-Geral do Património (DGP), como aquele que decorreu na passada sexta-feira, sem que haja qualquer controlo sobre esta actividade.
Segundo o CM apurou, há em Portugal centenas de empresas de desmantelamento de automóveis não licenciadas, ou seja, que não cumprem os requisitos de infra-estrutura e equipamento impostos pela legislação comunitária. Algumas aproveitam as hastas públicas do Estado para adquirir veículos em fim de vida.
A empresa Sucacentro é um exemplo. Não licenciada, já participou por várias vezes em leilões realizados pela DGP. No ano passado, a Sucacentro comprou três automóveis, em duas hastas públicas: um Toyota Hilux de 1988, um Citroën C15 de 1990 e uma Ford Transit de 1987. No leilão da passada sexta-feira, o CM sabe que responsáveis desta empresa também estiveram presentes.
Contactada pelo CM, a Valorcar confirmou que a Sucacentro é uma empresa ilegal, tendo já sido denunciada às entidades competentes.
“Já denunciámos esta empresa à Inspecção-Geral do Ambiente e à Sepna, brigada da GNR responsável pelas questões do ambiente”, disse Ricardo Furtado, director-geral da Valorcar. “A Sucacentro foi autuada, mas continua no activo”, acrescentou Ricardo Furtado.
A Valorcar, licenciada desde 2004, gere o sistema de desmantelamento de carros velhos, sendo responsável pelo seu licenciamento. Neste momento há vinte empresas licenciadas e mais dez em fase final de aprovação.
“O licenciamento é um processo demorado e que exige um grande investimento. Só em equipamento é necessário gastar cerca de 35 a 50 mil euros”, explicou Ricardo Furtado.
Questionado sobre a participação destas empresas em leilões de veículos do Estado, o responsável pela Valorcar foi claro. “Havendo o risco de sucateiros comprarem veículos em hastas públicas, a DGP deve desenvolver mecanismos para assegurar que estes carros não vão para abate ou, se forem, que o sejam em empresas licenciadas.”
Contactado pelo CM, o Ministério das Finanças, entidade que tutela a Direcção-Geral do Património, referiu que “não cabe à DGP aferir da idoneidade dos compradores que estão presentes nos leilões”.
As Finanças aguardam que as entidades competentes (Inspecção--Geral do Ambiente) comuniquem as conclusões das investigações.
REGRAS
UNIÃO EUROPEIA
Em 2000, a União Europeia definiu um conjunto de regras para as empresas de desmantelamento de veículos em fim de vida, considerados resíduos perigosos.
AMBIENTE
As empresas têm infra-estrutura e equipamentos necessários para fazer o abate dos veículos sem poluir o ambiente. O seu licenciamento tem a aprovação do Ministério do Ambiente.
PROCESSO DE ABATE
O proprietário do veículo entrega-o num centro de recepção que o transporta até uma empresa de desmantelamento. Aí são removidas as peças, óleos e pneus do carro, depois reutilizados ou reciclados.
Miguel Alexandre Ganhão/Ana Rita Estrompa
Sucateiros ilegais em leilões do Estado
Alguns sucateiros ilegais compram veículos ao Estado, em leilões realizados pela Direcção-Geral do Património (DGP), como aquele que decorreu na passada sexta-feira, sem que haja qualquer controlo sobre esta actividade.
Segundo o CM apurou, há em Portugal centenas de empresas de desmantelamento de automóveis não licenciadas, ou seja, que não cumprem os requisitos de infra-estrutura e equipamento impostos pela legislação comunitária. Algumas aproveitam as hastas públicas do Estado para adquirir veículos em fim de vida.
A empresa Sucacentro é um exemplo. Não licenciada, já participou por várias vezes em leilões realizados pela DGP. No ano passado, a Sucacentro comprou três automóveis, em duas hastas públicas: um Toyota Hilux de 1988, um Citroën C15 de 1990 e uma Ford Transit de 1987. No leilão da passada sexta-feira, o CM sabe que responsáveis desta empresa também estiveram presentes.
Contactada pelo CM, a Valorcar confirmou que a Sucacentro é uma empresa ilegal, tendo já sido denunciada às entidades competentes.
“Já denunciámos esta empresa à Inspecção-Geral do Ambiente e à Sepna, brigada da GNR responsável pelas questões do ambiente”, disse Ricardo Furtado, director-geral da Valorcar. “A Sucacentro foi autuada, mas continua no activo”, acrescentou Ricardo Furtado.
A Valorcar, licenciada desde 2004, gere o sistema de desmantelamento de carros velhos, sendo responsável pelo seu licenciamento. Neste momento há vinte empresas licenciadas e mais dez em fase final de aprovação.
“O licenciamento é um processo demorado e que exige um grande investimento. Só em equipamento é necessário gastar cerca de 35 a 50 mil euros”, explicou Ricardo Furtado.
Questionado sobre a participação destas empresas em leilões de veículos do Estado, o responsável pela Valorcar foi claro. “Havendo o risco de sucateiros comprarem veículos em hastas públicas, a DGP deve desenvolver mecanismos para assegurar que estes carros não vão para abate ou, se forem, que o sejam em empresas licenciadas.”
Contactado pelo CM, o Ministério das Finanças, entidade que tutela a Direcção-Geral do Património, referiu que “não cabe à DGP aferir da idoneidade dos compradores que estão presentes nos leilões”.
As Finanças aguardam que as entidades competentes (Inspecção--Geral do Ambiente) comuniquem as conclusões das investigações.
REGRAS
UNIÃO EUROPEIA
Em 2000, a União Europeia definiu um conjunto de regras para as empresas de desmantelamento de veículos em fim de vida, considerados resíduos perigosos.
AMBIENTE
As empresas têm infra-estrutura e equipamentos necessários para fazer o abate dos veículos sem poluir o ambiente. O seu licenciamento tem a aprovação do Ministério do Ambiente.
PROCESSO DE ABATE
O proprietário do veículo entrega-o num centro de recepção que o transporta até uma empresa de desmantelamento. Aí são removidas as peças, óleos e pneus do carro, depois reutilizados ou reciclados.
Miguel Alexandre Ganhão/Ana Rita Estrompa
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