"É com o C220 CDI de 170 cv que a reputada marca alemã espera vingar no segmento D Premium. A BMW, como que para desviar as atenções do novo Classe C, lança o 320d Exclusive, uma série especial que enfatiza a relação preço/equipamento, enquanto o A4 adopta a configuração mais potente do 2.0 TDI, com 170 cv".
Qualidade:
"Desde a maciez dos revestimentos ao toque aveludado dos diversos botões, passando pelo silêncio que se instala a bordo assim que as portas se fecham, nota-se que a qualidade é levada muito a peito por qualquer uma destas três marcas. Ainda assim, notam-se diferenças de modelo para modelo e é curioso como o Classe C, apesar de ser o mais recente do trio, não é o que marca mais pontos neste capítulo. Face ao anterior modelo, a posição de condução está mais correcta e o sentido prático sai reforçado, simplesmente, não se verificam evoluções palpáveis na qualidade dos materiais e, o que é mais estranho, o aspecto nem sempre faz jus ao valor intrínseco dos mesmos. O Audi consegue ter um tablier mais agradável à vista e assegura uma postura de condução muito correcta, proporcionando o melhor alinhamento entre o condutor e os comandos primários. Contudo, é o BMW que proporciona o melhor acolhimento, uma vez que é o mais espaçoso e o que nos reserva a melhor selecção de materiais. O Série 3 «esquece-se» de que são precisos locais de arrumação, o que faz dele o menos versátil.
O ar condicionado com duas zonas de climatização, os bancos mais envolventes e o cruise control são itens apreciados em qualquer um deles. Porém, notam-se pechas de equipamento no A4. Não dispõe de sensores de chuva e de luz, de detectores da pressão dos pneus, nem de faróis bi-xénon direccionais. A conexão Bluetooth só está incluída no BMW, enquanto na segurança passiva é o Mercedes que se destaca, sendo o único dotado de airbags de joelhos e laterais traseiros".
Performance:
"O BMW é o que tem mais fôlego e o que despende menos energia durante a «aula». A potência máxima de 163 cv não é referencial, mas o 320d tem a faixa de utilização mais alargada e rubrica prestações de alto nível, sem que os consumos reflictam essa superior aptidão – a média de 6,7 l/100 km é exemplar. Reage com agilidade ao imprevisto e o facto de ter tracção traseira torna-o mais cativante, uma vez que o volante está isento dos «esticões» da transmissão e o acelerador pode ser usado activamente nas mudanças de direcção, com o modo intermédio do DSC (controlo de estabilidade) a só intervir quando é mesmo necessário. Só que o BMW parece estar sempre tenso: os comandos são pesados e a conjugação das suspensões desportivas com os pneus «runflat» de baixo perfil confere secura ao amortecimento. E, às vezes, também é preciso «relaxar os músculos»…"
"A prestação do C Avantgarde é a mais equilibrada. As capacidades do C220 CDI também estão à altura do seu potencial «gímnico», com os 170 cv a surgirem de forma suave e muito possante. A caixa automática de cinco velocidades facilita muito a condução e abrevia os tempos das recuperações, mas achamos que a sua actuação começa a mostrar os sinais da idade, havendo situações em que não se decide com a celeridade devida. Além disso, também deve estar relacionada com os consumos elevados do C220 CDI...
É um excelente automóvel e prova que a eficácia dinâmica não tem de ser «inimiga» do conforto, mas enquanto a Mercedes insistir na conjugação de preços altos com níveis de equipamento medianos, não há como levá-lo à vitória"
"As aptidões naturais do A4, ainda que não sejam tão elevadas quanto as do Série 3, são bastante convincentes numa estrada sinuosa e o condutor define a «coreografia» sem qualquer dificuldade. A direcção e a caixa são comandos bastante precisos, a carroçaria não vacila nos apoios mais exigentes e o eixo dianteiro nem sequer tem problemas de motricidade.
as suspensões mais duras tornam o pisar do A4 bastante firme, como se nos estivesse a lembrar, constantemente, que está à-vontade para «exercitar» o 2.0 TDI de 170 cv. Este é que não impressiona tanto quanto seria de esperar: é o motor que mais se queixa de rodar a baixo regime".
Gostaria de saber o que acham do comparativo, concordam ou não? Para vocês qual é o melhor carro, independentemente do que diz o comparativo?
Desculpem o texto longo.
Fonte: http://www.autohoje.com/testes.aspx?ct=2dd30047
Qualidade:
"Desde a maciez dos revestimentos ao toque aveludado dos diversos botões, passando pelo silêncio que se instala a bordo assim que as portas se fecham, nota-se que a qualidade é levada muito a peito por qualquer uma destas três marcas. Ainda assim, notam-se diferenças de modelo para modelo e é curioso como o Classe C, apesar de ser o mais recente do trio, não é o que marca mais pontos neste capítulo. Face ao anterior modelo, a posição de condução está mais correcta e o sentido prático sai reforçado, simplesmente, não se verificam evoluções palpáveis na qualidade dos materiais e, o que é mais estranho, o aspecto nem sempre faz jus ao valor intrínseco dos mesmos. O Audi consegue ter um tablier mais agradável à vista e assegura uma postura de condução muito correcta, proporcionando o melhor alinhamento entre o condutor e os comandos primários. Contudo, é o BMW que proporciona o melhor acolhimento, uma vez que é o mais espaçoso e o que nos reserva a melhor selecção de materiais. O Série 3 «esquece-se» de que são precisos locais de arrumação, o que faz dele o menos versátil.
O ar condicionado com duas zonas de climatização, os bancos mais envolventes e o cruise control são itens apreciados em qualquer um deles. Porém, notam-se pechas de equipamento no A4. Não dispõe de sensores de chuva e de luz, de detectores da pressão dos pneus, nem de faróis bi-xénon direccionais. A conexão Bluetooth só está incluída no BMW, enquanto na segurança passiva é o Mercedes que se destaca, sendo o único dotado de airbags de joelhos e laterais traseiros".
Performance:
"O BMW é o que tem mais fôlego e o que despende menos energia durante a «aula». A potência máxima de 163 cv não é referencial, mas o 320d tem a faixa de utilização mais alargada e rubrica prestações de alto nível, sem que os consumos reflictam essa superior aptidão – a média de 6,7 l/100 km é exemplar. Reage com agilidade ao imprevisto e o facto de ter tracção traseira torna-o mais cativante, uma vez que o volante está isento dos «esticões» da transmissão e o acelerador pode ser usado activamente nas mudanças de direcção, com o modo intermédio do DSC (controlo de estabilidade) a só intervir quando é mesmo necessário. Só que o BMW parece estar sempre tenso: os comandos são pesados e a conjugação das suspensões desportivas com os pneus «runflat» de baixo perfil confere secura ao amortecimento. E, às vezes, também é preciso «relaxar os músculos»…"
"A prestação do C Avantgarde é a mais equilibrada. As capacidades do C220 CDI também estão à altura do seu potencial «gímnico», com os 170 cv a surgirem de forma suave e muito possante. A caixa automática de cinco velocidades facilita muito a condução e abrevia os tempos das recuperações, mas achamos que a sua actuação começa a mostrar os sinais da idade, havendo situações em que não se decide com a celeridade devida. Além disso, também deve estar relacionada com os consumos elevados do C220 CDI...
É um excelente automóvel e prova que a eficácia dinâmica não tem de ser «inimiga» do conforto, mas enquanto a Mercedes insistir na conjugação de preços altos com níveis de equipamento medianos, não há como levá-lo à vitória"
"As aptidões naturais do A4, ainda que não sejam tão elevadas quanto as do Série 3, são bastante convincentes numa estrada sinuosa e o condutor define a «coreografia» sem qualquer dificuldade. A direcção e a caixa são comandos bastante precisos, a carroçaria não vacila nos apoios mais exigentes e o eixo dianteiro nem sequer tem problemas de motricidade.
as suspensões mais duras tornam o pisar do A4 bastante firme, como se nos estivesse a lembrar, constantemente, que está à-vontade para «exercitar» o 2.0 TDI de 170 cv. Este é que não impressiona tanto quanto seria de esperar: é o motor que mais se queixa de rodar a baixo regime".
Gostaria de saber o que acham do comparativo, concordam ou não? Para vocês qual é o melhor carro, independentemente do que diz o comparativo?
Desculpem o texto longo.
Fonte: http://www.autohoje.com/testes.aspx?ct=2dd30047
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