No Público On-line
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http://ultimahora.publico.clix.pt/no...spx?id=1318245
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Assim de repente ocorre-me o seguinte: a condutora não teve domínio sobre o veículo, e o ABS não operou o milagre que julgava que operaria. O facto de terem existido upgrades ao carro não é novidade, já que não há nenhum produto de engenharia que não tenha que procurar compromissos na solução.
O construtor automóvel sueco Volvo foi condenado hoje pela justiça francesa a pagar uma multa de 200 mil euros por homicídio e ferimentos involuntários num acidente que custou a vida a duas crianças em 1999 na Alsácia, leste.
Durante o julgamento, o Ministério Público francês tinha pedido em Novembro uma multa "dissuasora" de 150 mil euros contra a Volvo por considerar que a "causa indirecta" do drama tinha decorrido de uma "falha do sistema de travagem" imputável ao construtor sueco.
A condutora do veículo, Catherine Kohtz, uma professora de 57 anos, foi condenada a seis meses de prisão, com pena suspensa, à inibição de conduzir durante um ano e ao pagamento de uma multa de 300 euros por falta de controlo sobre o veículo.
No acidente, a 17 de Junho de 1999, em Wasselonne, o Volvo 850 TDI conduzido por Catherine Kohtz, atingiu mortalmente duas crianças, de nove e 10 anos, que iam para a escola.
Uma outra criança ficou gravemente ferida.
A condutora assegurou sempre que travou mas que o pedal não respondeu, o que é contestado veementemente pelo construtor. A Volvo tinha descartado qualquer mau funcionamento e garantido que o sistema de travagem estava em perfeito estado de funcionamento.
Segundo os considerandos do julgamento, a Volvo “estava perfeitamente consciente de que o sistema de travagem assistida deste tipo de veículo não era perfeito, pois ela introduziu-lhe pequenas alterações por várias vezes”.
Durante o julgamento, o Ministério Público francês tinha pedido em Novembro uma multa "dissuasora" de 150 mil euros contra a Volvo por considerar que a "causa indirecta" do drama tinha decorrido de uma "falha do sistema de travagem" imputável ao construtor sueco.
A condutora do veículo, Catherine Kohtz, uma professora de 57 anos, foi condenada a seis meses de prisão, com pena suspensa, à inibição de conduzir durante um ano e ao pagamento de uma multa de 300 euros por falta de controlo sobre o veículo.
No acidente, a 17 de Junho de 1999, em Wasselonne, o Volvo 850 TDI conduzido por Catherine Kohtz, atingiu mortalmente duas crianças, de nove e 10 anos, que iam para a escola.
Uma outra criança ficou gravemente ferida.
A condutora assegurou sempre que travou mas que o pedal não respondeu, o que é contestado veementemente pelo construtor. A Volvo tinha descartado qualquer mau funcionamento e garantido que o sistema de travagem estava em perfeito estado de funcionamento.
Segundo os considerandos do julgamento, a Volvo “estava perfeitamente consciente de que o sistema de travagem assistida deste tipo de veículo não era perfeito, pois ela introduziu-lhe pequenas alterações por várias vezes”.
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Assim de repente ocorre-me o seguinte: a condutora não teve domínio sobre o veículo, e o ABS não operou o milagre que julgava que operaria. O facto de terem existido upgrades ao carro não é novidade, já que não há nenhum produto de engenharia que não tenha que procurar compromissos na solução.
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