Ultimamente este fórum tem sido pródigo na análise de situações, onde ora vem à baila um termo, ora vem o outro.
Ora são os defensores do Diesel a dizerem que o Binário é que faz a diferença, ora são os defensores do Otto a dizerem que o que interessa é a Potência.
Não quero tomar partidos, apenas tentar analisar esta relação, entre estas variáveis, de uma forma um pouco mais profunda, por forma a se poderem chegar a conclusões mais concretas.
Antes de mais convém verificar como é que estas duas variáveis se relacionam matematicamente:
P = B x RPM x K
Em que P é a Potência, B é o Binário e RPM são as rotações que se estão a considerar. K é uma constante que apenas serve para converter a mistura de unidades com que dá mais jeito trabalhar. Se se considerar a potência em CV, o Binário em Nm e as RPM, então essa constante K será igual a 1,42 x 10^(-4).
A partir deste ponto podem-se tecer algumas considerações / conclusões.
Primeiro que tudo queria realçar que as rotações têm tanta importância quanto o binário. Portanto, para os partidário de uma, ou outra variável, lamento informar, mas dá-se um empate. É o chamado politicamente correcto.
Por exemplo, a tão vulgar comparação Diesel / Otto:
Carro 1: B = 200 Nm e regime de potência máxima de 8000 rpm's
P = 227,2 CV
Carro 2: B = 400 Nm e regime de potência máxima de 4000 rpm's
P = 227,2 CV
Nota: por conveniência de cálculos considerei o valor de binário máximo igual ao binário no ponto de potência máxima. Já há casos de motores assim. De qualquer forma as diferenças podem até ter algum significado, mas em termos de implicações terá igual impacto quer para um exemplo, quer para o outro.
Ora daqui pode-se concluir que quando se referem dados como o binário, é sempre determinante que se analisem as rotações, quer a que é atingido, quer da potência máxima do motor.
Dizer que por ter 400 Nm é melhor do que outro que "só" tem 200, pode revelar-se errado. As rotações valem tanto como esse valor de binário.
Estas rotações vão ter uma grande relevância nas relações de caixa de velocidades. Disso já falo.
Ora são os defensores do Diesel a dizerem que o Binário é que faz a diferença, ora são os defensores do Otto a dizerem que o que interessa é a Potência.
Não quero tomar partidos, apenas tentar analisar esta relação, entre estas variáveis, de uma forma um pouco mais profunda, por forma a se poderem chegar a conclusões mais concretas.
Antes de mais convém verificar como é que estas duas variáveis se relacionam matematicamente:
P = B x RPM x K
Em que P é a Potência, B é o Binário e RPM são as rotações que se estão a considerar. K é uma constante que apenas serve para converter a mistura de unidades com que dá mais jeito trabalhar. Se se considerar a potência em CV, o Binário em Nm e as RPM, então essa constante K será igual a 1,42 x 10^(-4).
A partir deste ponto podem-se tecer algumas considerações / conclusões.
Primeiro que tudo queria realçar que as rotações têm tanta importância quanto o binário. Portanto, para os partidário de uma, ou outra variável, lamento informar, mas dá-se um empate. É o chamado politicamente correcto.
Por exemplo, a tão vulgar comparação Diesel / Otto:
Carro 1: B = 200 Nm e regime de potência máxima de 8000 rpm's
P = 227,2 CV
Carro 2: B = 400 Nm e regime de potência máxima de 4000 rpm's
P = 227,2 CV
Nota: por conveniência de cálculos considerei o valor de binário máximo igual ao binário no ponto de potência máxima. Já há casos de motores assim. De qualquer forma as diferenças podem até ter algum significado, mas em termos de implicações terá igual impacto quer para um exemplo, quer para o outro.
Ora daqui pode-se concluir que quando se referem dados como o binário, é sempre determinante que se analisem as rotações, quer a que é atingido, quer da potência máxima do motor.
Dizer que por ter 400 Nm é melhor do que outro que "só" tem 200, pode revelar-se errado. As rotações valem tanto como esse valor de binário.
Estas rotações vão ter uma grande relevância nas relações de caixa de velocidades. Disso já falo.
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