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GNR-BT Oper. CENTAURO. Agentes Presos

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    GNR-BT Oper. CENTAURO. Agentes Presos

    Julgamento: ‘Operação Centauro’

    Perdoavam multas por 15 ou 100 euros

    Jorge Godinho

    Um sala do novo Palácio da Justiça de Sintra foi remodelada para receber os 195 arguidos
    O julgamento do megaprocesso que envolve 173 militares da Brigada de Trânsito da GNR (BT/GNR) e 22 empresários, acusados de corrupção passiva e activa, que ontem começou no Tribunal de Sintra, deverá estender-se por um ano.

    O colectivo de juízes, presidido por Anabela Cardoso, julga o processo desencadeado pela ‘Operação Centauro’ conduzida pela Polícia Judiciária, em finais de 2002. A acção policial, ao abrigo da qual foram feitas dezenas de detenções, colocou no banco dos réus militares da BT/GNR e proprietários de empresas de transportes de mercadorias, que se envolveram em diversos crimes de corrupção.

    Os militares agora acusados pertencem a dez destacamentos da BT do Norte e Centro. Alguns ainda estão em serviço. Todos estão indiciados neste processo pelos crimes de corrupção passiva. Segundo a acusação, exigiram aos 22 empresários, sobre os quais pendem acusações de corrupção activa, o pagamento de quantias em dinheiro que variavam entre os 15 e os 100 euros.

    A acusação do Ministério Público dá conta, ainda, de ‘ofertas’ menos significativas (como garrafas de bebida ou cheques de gasolina), entregues pelos empresários para que os militares da BT fechassem os olhos a infracções de trânsito – como o excesso de carga, o mau estado dos pneus, o excesso de horas de condução ou ausência de documentação.

    Ao longo da instrução do processo, que se estendeu por dois anos, foram ouvidas mais de cem testemunhas. Os arguidos acusados de corrupção passiva arriscam uma pena de um a oito anos de prisão, enquanto os 22 empresários, suspeitos de corrupção activa, podem ser condenados a uma pena entre os seis meses e os cinco anos.

    A sessão de ontem foi preenchida com a identificação dos arguidos presentes. Onze militares faltaram à chamada. A juíza Anabela Cardoso passou mandados de detenção para três que não justificaram a ausência. O julgamento prossegue hoje: estão previstas sessões para a manhã e a tarde .

    NÚMEROS

    115 advogados de defesaparticipam neste julgamento

    160 sessões estão previstas atéà conclusão do julgamento

    56 militares da BT, entre os arguidos, estão suspensos

    11 arguidos militares já estão Nreformados da BT




    2004-03-03 - 00:00:00

    Julgamento - Empresários acusados são vinte e dois

    CORRUPÇÃO NA BT-GNR LEVA 195 A TRIBUNAL

    Manuel Moreira

    O passo decisivo para a realização do julgamento foi tomado ontem no Tribunal de Monsanto
    Foi com convicção que a juíza Ana Teixeira e Silva pronunciou ontem o seu despacho: 195 arguidos, entre 173 militares e 22 empresários, vão ser julgados no âmbito do processo de corrupção na Brigada de Trânsito da GNR (BT/GNR). Neste processo, um dos maiores de sempre em Portugal, estavam inicialmente acusadas 198 pessoas. Os três despronunciados são empresários.

    Por outro lado, a juíza que conduziu a instrução do caso – e que agora ficou livre para a assumir a instrução do processo da Casa Pia (ver página 13) – levantou todas as medidas de coacção, nomeadamente a nove em prisão domiciliária e a outros nove sob apresentações periódicas. Assim sendo, todos os arguidos ficaram apenas sujeitos a termo de identidade e residência, a medida de coacção mais baixa, embora em 56 casos tenha também sido aplicada a medida de suspensão de funções na GNR.

    A suspensão, frisou Ana Teixeira e Silva, foi aplicada apenas aos militares que estão pronunciados em mais de três crimes de corrupção passiva. Paralelamente, foi determinado o fim da suspensão de funções a seis militares da Guarda.

    De entre os arguidos constam ainda 22 empresários ou representantes de empresas do sector dos transportes, acusados de corrupção activa.

    A maioria dos 173 militares da BT/GNR serão julgados por um ou dois crimes de corrupção passiva, embora haja um caso em que o arguido é pronunciado por 26 crimes.

    No âmbito do processo foram requeridas 80 aberturas de instrução, das quais, três pedidos foram extemporâneos e um quarto foi alvo de desistência.

    “As condutas retratadas infringem gravemente os deveres profissionais e deontológicos dos militares da BT/GNR”, considerou Ana Teixeira e Silva, no seu despacho, frisando ainda que os factos divulgados, nomeadamente pela comunicação social, induziram um estado de inquietação junto dos cidadãos, susceptível de provocar alterações de ordem pública.

    Os 173 militares da BT que foram pronunciados são de diversos comandos, nomeadamente de Lisboa, Leiria, Torres Vedras, Carregado, Coimbra, Santarém e Setúbal.

    A juíza Ana Teixeira e Silva afirmou ainda que se tivesse dúvidas razoáveis quanto à possibilidade de não pronunciar os arguidos “certamente o teria feito”, acrescentando “não tenho dúvidas” quanto aos casos de pronúncia ou seja, os actos ilícitos praticados no decurso da actividade fiscalizadora de trânsito.

    A maioria dos advogados de defesa disse que este era o despacho que esperavam, mostrando-se ainda satisfeitos por terem sido levantadas as medidas de coacção mais gravosas. “Houve a reposição de alguma verdade” afirmou um dos juristas.

    FALTA DE CONDIÇÕES DE TRABALHO PERTURBA

    A falta de condições de trabalho para todos os agentes envolvidos no megaprocesso que envolve as quase duas centenas de militares da Brigada de Trânsito da GNR é evidente, perturbador e tem motivado reacções de desagrado, como constatou o CM junto de alguns advogados envolvidos neste caso.

    “Não há memória de um processo desta envergadura”, repetem alguns dos causídicos contactados pelo nosso jornal, em que vão ser julgados 195 arguidos, 173 dos quais são militares da BT da GNR e 22 empresários.

    José Miguel Júdice é um dos mais críticos. O bastonário da Ordem dos Advogados sublinhou que a falta de condições já vem do debate instrutório. E enumera o rol de insuficiências: “Não havia sítios onde nos sentarmos, uma mesa pequena para colocarmos os códigos, e ainda nos vimos na contingência de estarmos sentados ombro a ombro com colegas que podiam não ter posições coincidentes com as nossas, estando condenados a partilhar o mesmo espaço. É intolerável”.

    Quer a Associação Desportiva e Cultural da Encarnação, quer o Tribunal de Monsanto, os dois espaços onde decorreu o processo em Lisboa, já mostraram que não servem. A própria juíza, Ana Teixeira e Silva, reconheceu ontem “a falta de condições das salas que existem”.

    Manuel Matos Antão, outro dos advogados, lamenta que se tenha de viver com aquilo que há, mas não vislumbra uma solução, ao lamentar: “A situação da Justiça é esta, a solução é remediar”.

    Para outro dos causídicos, José Albuquerque Pais, “o que é preciso é exigir que o Ministério da Justiça reveja as condições péssimas existentes”.

    JUDICIÁRIA INVESTIGOU

    A 4 de Abril de 2002 era dado o primeiro passo do combate à corrupção pela PJ de Faro, com a detenção nesse dia de oito elementos da BT da GNR, a exercerem funções no destacamento de Albufeira. Mas a acção de maior vulto veio da ‘Operação Centauro’, da PJ de Lisboa, agora com 195 arguidos. As suspeitas iam da corrupção e extorsão até à associação criminosa. Entre as vítimas surgiam camionistas apanhados em situação irregular.

    A infracção mais comum centrava-se no facto dos pesados transportarem carga a mais. Também algumas empresas terão sido convidadas a entrar nos esquemas. Muitas vezes o perdão das multas era pago em materiais de construção ou combustível, além de dinheiro. A descoberta surgiu através da visibilidade dos sinais exteriores de riqueza dos elementos da BT, mas também de vigilâncias.



    #2
    Quem quiser poderá sempre responder á sondagem em:

    http://forum.autohoje.com/topic.asp?TOPIC_ID=45291

    Comentário


      #3
      Já há falta de GNR's! Com isto então nem se fá-la!

      Comentário


        #4
        Sempre quero ver o que é que isto vai dar...

        Comentário


          #5
          citação:Originalmente colocada por Gugul

          Já há falta de GNR's! Com isto então nem se fá-la!
          policias destes?

          tamos melhor SEM policias.

          Comentário


            #6
            citação:Originalmente colocada por Eliselotus
            policias destes?

            tamos melhor SEM policias.

            ANARQUISTA :D


            citação:Sempre quero ver o que é que isto vai dar...

            Respondo com uma citação

            " A montanha pariu um rato "
            ;)

            Infelizmente não será só aqui



            Comentário


              #7
              Não dá em nada... Vais ver... Mesmo condenados não são expulsos da GNR...

              Comentário


                #8
                vão ser uns suspensos e outros expulsos, mais nada!

                Comentário


                  #9
                  citação:Originalmente colocada por Excalibur

                  citação:Originalmente colocada por Eliselotus
                  policias destes?

                  tamos melhor SEM policias.

                  ANARQUISTA :D
                  é necessario que haja policia.

                  agora policias que so envergonham a sua profissao e contribuem para a podridao do pais??? tamos bem sem eles.

                  Comentário


                    #10
                    citação:Originalmente colocada por Eliselotus

                    citação:Originalmente colocada por Excalibur

                    citação:Originalmente colocada por Eliselotus
                    policias destes?

                    tamos melhor SEM policias.

                    ANARQUISTA :D
                    é necessario que haja policia.

                    agora policias que so envergonham a sua profissao e contribuem para a podridao do pais??? tamos bem sem eles.
                    Infelizmente há bons e maus profissionais como em tudo, o exemplo vindo daqui é que não é muito benéfico para a imagem na sociedade.

                    Comentário


                      #11
                      nunca liguei mt a essa coisa de "imagem".

                      preferia uma policia com pessima "imagem" mas que trabalhasse a serio que uma policia com boa imagem e que n faz ponta que se veja.

                      Comentário


                        #12
                        Como estamos em Portugal..la para o ano 2024 ja deve haver uma decisão.

                        Comentário


                          #13
                          citação:Originalmente colocada por Eliselotus

                          citação:Originalmente colocada por Gugul

                          Já há falta de GNR's! Com isto então nem se fá-la!
                          policias destes?

                          tamos melhor SEM policias.
                          Concordo ctg.. Sem policia é k nos estavamos bem.. Para o trabalho que (não) fazem basta 1 ou 2 espalhados pela cidade.. Anarchy yah.. Isso rula muito..

                          Comentário


                            #14
                            pergunta feita na admissão para força policial: Sabe ler?

                            Resposta a) sim ----» PSP
                            Resposta b) xim ----» GNR

                            sim eu sei que é velha mas continua actual

                            Comentário


                              #15
                              citação:Originalmente colocada por Eliselotus

                              nunca liguei mt a essa coisa de "imagem".

                              preferia uma policia com pessima "imagem" mas que trabalhasse a serio que uma policia com boa imagem e que n faz ponta que se veja.
                              Mas convenhamos a "imagem" que transmitem influenciam - com o seu mau exemplo - algumas mentes, sabes que...

                              " Bolas se até os policias o fazem..."

                              é uma frase que amiude se ouve.

                              Comentário


                                #16
                                citação:Originalmente colocada por Fox_Adrenaline

                                citação:Originalmente colocada por Eliselotus

                                citação:Originalmente colocada por Gugul

                                Já há falta de GNR's! Com isto então nem se fá-la!
                                policias destes?

                                tamos melhor SEM policias.
                                Concordo ctg.. Sem policia é k nos estavamos bem.. Para o trabalho que (não) fazem basta 1 ou 2 espalhados pela cidade.. Anarchy yah.. Isso rula muito..
                                depois admiram-se que sao mal interpretados.

                                leste o post todo?

                                Comentário


                                  #17
                                  citação:Originalmente colocada por Excalibur

                                  citação:Originalmente colocada por Eliselotus

                                  nunca liguei mt a essa coisa de "imagem".

                                  preferia uma policia com pessima "imagem" mas que trabalhasse a serio que uma policia com boa imagem e que n faz ponta que se veja.
                                  Mas convenhamos a "imagem" que transmitem influenciam - com o seu mau exemplo - algumas mentes, sabes que...

                                  " Bolas se até os policias o fazem..."

                                  é uma frase que amiude se ouve.
                                  sem duvida.

                                  sao as mesmas pessoas que se mandariam pra um poço se no jornal dissesse que no fim do poço estariam as estrelas todas da moda (lili caneças, etc)

                                  se nao querem ter idieas proprias...azar, mas nao culpem quem as tem.

                                  Comentário


                                    #18
                                    citação:Originalmente colocada por zerorpm

                                    Não dá em nada... Vais ver... Mesmo condenados não são expulsos da GNR...
                                    Mal deste país se isso agora começasse a acontecer...[xx(]

                                    Comentário


                                      #19
                                      citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                                      citação:Originalmente colocada por zerorpm

                                      Não dá em nada... Vais ver... Mesmo condenados não são expulsos da GNR...
                                      Mal deste país se isso agora começasse a acontecer...[xx(]
                                      Não me digas que temias a desertificação [:0]

                                      Comentário


                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por Eliselotus

                                        sao as mesmas pessoas que se mandariam pra um poço se no jornal dissesse que no fim do poço estariam as estrelas todas da moda (lili caneças, etc)
                                        se nao querem ter idieas proprias...azar, mas nao culpem quem as tem.
                                        Então não fico preocupado , podem saltar que a esses até ajudo [8)]

                                        Comentário


                                          #21
                                          citação:Originalmente colocada por Excalibur

                                          citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                                          citação:Originalmente colocada por zerorpm

                                          Não dá em nada... Vais ver... Mesmo condenados não são expulsos da GNR...
                                          Mal deste país se isso agora começasse a acontecer...[xx(]
                                          Não me digas que temias a desertificação [:0]
                                          Talvez não me tenha explicado bem! O que eu quis dizer foi que muito mal irá este país se houverem elementos da GNR que sejam condenados neste ou noutro processo qualquer deste tipo e que não sejam expulsos!;)

                                          Comentário


                                            #22
                                            Pé Leve, conselho amigo, espera sentado,e sem criar falsas expectativas, porque no minimo nem sei o que dizer... ou pensar tal a falta de coerência que se tem visto, posso estar a ser céptico ou descrente mas.... á moda do outro "prognósticos só no fim do jogo".


                                            Olha cá fica mais uma acha


                                            2005-05-13 - 00:00:00

                                            Julgamento: Primeiros arguidos começaram a ser ouvidos

                                            Cabo da BT confessa que aceitava prendas

                                            Gonçalo Oliveira

                                            Os 195 arguidos do processo de corrupção na BT voltam ao Tribunal de Sintra na terça-feira
                                            Um dos arguidos do megaprocesso de corrupção na Brigada de Trânsito da GNR, que decorre no Tribunal de Sintra, descreveu ontem aos juízes uma prática que considerou como uma “realidade antiga” na BT: inúmeras empresas entregaram, durante anos a fio, prendas e dinheiro nos postos e nos destacamentos de trânsito da Brigada, por alturas do Natal.

                                            O cabo Fernando Vitorino, colocado no Destacamento de Trânsito de Torres Vedras, é um dos sete arguidos que, para já, aceitaram prestar declarações (os outros 188, incluindo 22 empresários, fizeram saber que, para já, não vão falar em Tribunal). Pronunciado pela autoria de dois crimes de corrupção passiva, o cabo Vitorino negou, no entanto, ter recebido qualquer oferta em troca de benefícios para condutores ou empresas.

                                            Mas ao ser confrontado pelo colectivo de juízes com dois cheques, de 15 euros cada, depositados na sua conta bancária por uma empresa de camionagem, Fernando Vitorino dispôs-se a abrir o livro: “No Natal de 2000, data que consta nos autos, eu recebi um desses cheques das mãos de um superior. O outro foi-me dado por um colega, em troca de dinheiro vivo”, disse.

                                            “Bacalhau, garrafas de vinho, camarão, e cheques. Os oficiais do dispositivo territorial e da BT recebiam tudo aquilo e distribuíam por cabos e praças. Isto sempre foi encarado como ofertas de Natal”, acrescentou o militar.

                                            Apenas uma directiva interna do comandante-geral da GNR, general Rui Tomás, pôs termo a esta situação. “Que eu saiba, estas prendas nunca pagaram nenhum favor, de trânsito ou outros quaisquer”, garantiu o cabo Vitorino.

                                            "AINDA ESTOU À ESPERA DE AJUDA DA GNR"

                                            Maria Isabel é uma mulher destroçada. Há dois anos e meio que o marido, militar do Destacamento de Trânsito da GNR de Pousos, Leiria, está entre os 195 arguidos do processo de corrupção na Brigada de Trânsito, o que tem tido “efeitos graves” na vida familiar de ambos. “Ele é um dos 56 arguidos que está suspenso de funções, o que implica um corte no salário. Tiraram-lhe o subsídio de refeição e outros subsídios”, disse ao CM.

                                            As dificuldades são tantas, acrescenta Maria Isabel, que a ajuda de familiares “tem sido fundamental para a manutenção de um nível de vida aceitável”. Para além dos problemas financeiros, Maria Isabel e o marido têm ainda de lidar com os problemas psiquiátricos do marido.

                                            “Há cerca de ano e meio, pedimos ajuda ao comando do Destacamento de Trânsito de Pousos, solicitando apoio para custear consultas de Psiquiatria. Passados dias, fomos recebidos por um sargento, que nos pediu para esperar. Ainda estou à espera de ajuda da GNR”, lamenta Maria Isabel. Quanto ao desenrolar do julgamento, espera que “seja feita Justiça”. Ela acredita na inocência do marido.
                                            Miguel Curado


                                            Pé Leve está instituicionalizado.[8)][xx(][8]

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                                              #23
                                              citação:Originalmente colocada por Eliselotus

                                              citação:Originalmente colocada por Fox_Adrenaline

                                              citação:Originalmente colocada por Eliselotus

                                              citação:Originalmente colocada por Gugul

                                              Já há falta de GNR's! Com isto então nem se fá-la!
                                              policias destes?

                                              tamos melhor SEM policias.
                                              Concordo ctg.. Sem policia é k nos estavamos bem.. Para o trabalho que (não) fazem basta 1 ou 2 espalhados pela cidade.. Anarchy yah.. Isso rula muito..
                                              depois admiram-se que sao mal interpretados.

                                              leste o post todo?
                                              Li o post todo yah.. Para corruptos já basta os politicos.. Pah até hoje não tenho nada de bem a dizer das forças policiais.. Nunca me deram nada, quando foram precisos não estiveram presentes, já paguei uma porrada de multas à pala desses gajos, epah querem que diga que sim que são precisos? Passo bem sem eles já há 23 anos mas eles teimam em andar aí.. É a minha opinião.. Peço desculpa.. [8]

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                                                #24
                                                ESQUECI-ME !!!!
                                                NÂO ME LEMBRO !!!!
                                                [8)]


                                                Julgamento - Arguidos à defesa

                                                Amnésia colectiva
                                                Jorge Godinho

                                                Já foram ouvidos os sete arguidos que, para já, querem prestar declarações
                                                A terceira sessão do julgamento do megaprocesso de corrupção na Brigada de Trânsito da GNR ficou ontem marcada pelo depoimento similar dos cinco arguidos chamados a falar. Todos negaram conhecer as empresas transportadoras que os terão corrompido e não se lembram como certos cheques foram parar às suas contas.

                                                José Luís Martins foi o primeiro. Indiciado por dez crimes de corrupção passiva, o furriel do Destacamento de Trânsito de Carcavelos foi peremptório quando afirmou “desconhecer” todas as empresas que, nos autos, o terão tentado corromper. “Admito apenas poder ter autuado viaturas da Transcivil, já que circulam muito na área de Carcavelos. Talvez por isso o meu nome apareça em alguns registos da empresa”, referiu o furriel José Luís Martins.

                                                O militar voltou, à semelhança do que tinha feito, na segunda sessão do julgamento, o cabo Fernando Vitorino, a admitir ter presenciado, durante o tempo em que esteve na BT de Carcavelos, “a recepção de vários presentes”. “Nunca aceitei nada em troca de perdões de multas ou infracções de trânsito”, acrescentou.

                                                O mesmo disse o cabo Carlos Alberto Lima. Colocado no Destacamento de Trânsito de Viana do Castelo, o militar, pronunciado por três crimes de corrupção passiva, negou validade a qualquer uma das acusações contra ele feitas por três empresas de transportes.

                                                Confrontado pela juíza Anabela Cardoso, Carlos Alberto Lima chegou mesmo a dizer não saber porque é que nos documentos apreendidos à empresa BritalBritas aparece um registo de abastecimento ao seu automóvel.”Só eu conduzo a minha viatura”, garantiu o cabo Lima.

                                                As próximas cinco sessões do julgamento serão, segundo o colectivo de juízes, dedicadas à audição de outros tantos inspectores da Polícia Judiciária, arrolados como testemunhas de acusação.

                                                MILITARES DISPENSADOS DAS FARDAS

                                                Três arguidos do processo de corrupção na Brigada de Trânsito manifestaram-se ontem ao CM “encorajados” face ao despacho da juíza Anabela Cardoso, que os livrou da obrigação de comparecerem em tribunal fardados. “Temos vida familiar. O facto de comparecermos a tribunal fardados teve influência na nossa vida quotidiana, inclusive na actividade profissional”, salientou um dos militares. Para além da decisão judicial, os 173 militares da BT arguidos neste processo foram ainda livres de comparecer em tribunal fardados por um despacho interno, da própria GNR.
                                                Miguel Curado




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                                                  #25
                                                  Primeiro a depor em tribunal

                                                  Inspector da Judiciária arrasa BT

                                                  Gonçalo Oliveira

                                                  173 militares da Brigada de Trânsito respondem em Sintra
                                                  O inspector-chefe da Polícia Judiciária que coordenou as investigações do processo da Brigada de Trânsito da GNR, António Baião, disse ontem no Tribunal de Sintra que a corrupção na GNR ”é generalizada”.
                                                  O inspector-chefe Baião, primeira testemunha de acusação a prestar depoimento, mostrou-se ainda convicto de que a corrupção “não se restringe apenas a praças e cabos” deixando entender que se estende também aos oficiais. “É uma prática nacional”, disse o investigador da PJ.

                                                  António Baião falou em “associação de malfeitores”. Segundo disse, os empresários que se recusavam entrar no esquemas de corrupção “eram perseguidos por todos os militares”.

                                                  Disse ainda em Tribunal que foi vítima de ameaças durante as investigações: “Um dos arguidos do processo mandou parar o meu carro e quis-me prender por eu não mostrar o bilhete de identidade”. Garantiu que recebeu cartas anómimas ameaçadoras.

                                                  ARGUIDOS EM DIFICULDADES

                                                  Alguns arguidos do processo de corrupção na BT em julgamento no Tribunal de Sintra têm vindo, nos últimos dias, a dispensar os advogados – porque, explicam, já não têm dinheiro para pagar os honorários dos defensores.

                                                  Três militares da BT sentados no banco dos réus disseram ao CM que se viram obrigados a abdicar dos advogados. “Provavelmente, vamos ter de requerer defensores oficiosos. É impossível conseguir pagar uma média de 100 euros por dia a um advogado”, disse um dos arguidos. “Não há hipótese de sustentar este tipo de coisas, quando se ganha 1000 ou 1100 euros por mês”, disse outro militar da BT.

                                                  O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, José Manageiro, considerou as declarações do inspector-chefe da Polícia Judiciária, António Baião, “uma ofensa à GNR”. No entanto, apesar de referir que “a esmagadora maioria da Guarda não tem a ver com a corrupção”, José Manageiro admitiu que, em alguns destacamentos, “havia uma cultura enraizada de receber pequenas lembranças”. Miguel Curado



                                                  Por situações como estas é que antiga PVT-Policia de Viação e Trânsito acabou e deu lugar ao destacamento da GNR-BT e agora..... éo que se vê.

                                                  Esperemos que agora atinjam o cerne da questão e não se fiquem pelo "Sargento Garcia" lá do sitio.

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                                                    #26
                                                    Julgamento: No Tribunal de Sintra

                                                    Insulto a inspector

                                                    Jorge Godinho

                                                    Segundo a Judiciária, havia patrulhas da BT que só paravam os camiões de certas empresas
                                                    "Palhaço!”.
                                                    O insulto entre-dentes - dirigido a um inspector da PJ - foi, no entanto, suficientemente forte para ser ouvido na sala e em especial pelo colectivo de juízes, ontem, em mais uma sessão do julgamento, no Tribunal de Sintra, de quase duas centenas de agentes da BT, acusados de corrupção.

                                                    O insulto foi proferido quando o inspector-chefe Baião, da PJ, a instância de um advogado de defesa, justificava a afirmação na sessão anterior de que “os militares da GNR/BT funcionavam como uma associação de malfeitores”.

                                                    “Os senhores não têm vergonha? Quem é o senhor que disse ‘palhaço’. Que se levante e mostre a cara e não se encubra pelos colegas”, perguntou zangada Anabela Cardoso, a presidente do colectivo de juízes. Perante o silêncio dos arguidos, a magistrada ameaçou que, a um novo desacato, todos os arguidos iriam “lá para baixo [onde há calabouços e salas] porque não se sabem comportar numa sala de julgamento”.

                                                    A segunda testemunha, o inspector Bruno Miguel relatou vários aspectos da investigação e respondeu aos advogados durante mais de seis horas. Autocolantes da BT em carros de empresários, que funcionariam como salvo-condutos, e o ‘fechar de olhos’ dos militares a camiões de certas empresas, em clara transgressão, foram alguns dos casos relatados.
                                                    Falcão-Machado
                                                    In CM


                                                    Parece que começam a haver suores frios

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Justiça - Empresário e funcionários admitem subornos em tribunal

                                                      Empresa pagava a militares

                                                      Jorge Godinho

                                                      Ontem foram ouvidas dez testemunhas de acusação
                                                      Um administrador e quatro funcionários das empresas de extracção de inertes Calbritas e Exacto, arrolados como testemunhas de acusação do processo de corrupção na BT/GNR, admitiram ontem no Tribunal de Sintra que deram dinheiro a militares da Brigada, como forma de ‘limparem’ as multas aplicadas às viaturas da firma.

                                                      Nenhum deles adiantou situações concretas.

                                                      Arlindo Jorge Pereira, administrador das empresas Calbritas e Exacto, admitiu ainda que, em diversas ocasiões, ofereceu pedra-mármore e brita a vários militares da BT.

                                                      “Eles faziam-me os pedidos para completarem obras em casa, e eu dava autorização para que eles fossem à pedreira e saíssem sem pagar nada”, disse o empresário.

                                                      O encarregado da pedreira da Calbritas, em Alenquer, José Murteira, confirmou a situação, acrescentando que, por indicação do administrador, todos os motoristas da empresa estavam instruídos a “resolver os problemas com a BT da mesma maneira”. “A ideia era pagar uma média de 25 euros [por coima], para que eles esquecessem a multa”, disse a testemunha.

                                                      OUTROS DEPOIMENTOS

                                                      UÍSQUE COM AMOR

                                                      Fernando Vieira, funcionário aposentado da empresa CME, reconheceu no seu depoimento que entregou garrafas de uísque a militares da Brigada de Trânsito. “Foram ofertas de Natal, dadas com o amor da época”, referiu.

                                                      DESCONHECIMENTO

                                                      Abílio Aquino, administrador da construtora Aquino e Rodrigues, Construções, mostrou total desconhecimento quando foi confrontado com os autos de acusação, onde aparecem registos de entregas de senhas de combustível, feitas pela sua empresa, a militares da Brigada de Trânsito.
                                                      Miguel Curado

                                                      In CM 02.06.05

                                                      Julgamento - Empresário termina com 'tradição de Natal'

                                                      Acabou com subornos

                                                      Jorge Godinho

                                                      Sete testemunhas de acusação foram ontem ouvidas em Tribunal
                                                      Joaquim Manuel Prego, administrador de uma empresa de terraplenagens da zona de Sintra, e testemunha de acusação do processo de corrupção na BT/GNR, garantiu que terminou com a tradição, iniciada pelo seu pai, de ‘gratificar’ militares da BT na época natalícia.






                                                      Após a morte de Francisco Duarte Prego, sócio fundador da empresa com o mesmo nome, o seu filho Joaquim admite apenas “ter tido conhecimento de que foram feitos seis envelopes, com 2500 escudos no interior, para serem entregues a militares da Brigada de Trânsito”. “Mas, segundo sei, apenas foram entregues três envelopes. Nada mais foi dado porque eu não admito que existam pessoas a viver dos frutos do trabalho que eu e os meus funcionários fazemos”, esclareceu o empresário.

                                                      Depois disso, Joaquim Prego assegura não mais ter entregue brindes e dinheiro, por alturas do Natal.

                                                      “Não sei o que levava os militares da BT a deslocarem-se à minha empresa. Mas não me parece que tenha sido para fecharem os olhos a multas”, disse a testemunha.
                                                      Miguel Curado

                                                      in CM 03.06.05

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Bem, se os inspectores fizeram afirmações do género das lidas acima em plenas audiências de julgamento alguma coisa se passará, pois eles não serão assim tão imprudentes para dizerem coisas que não pudessem suportar depois em processo...............

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Além de que a afirmações dos inspectores também acabam de certa forma por ser suportadas pelas declarações pelas testemunhas .

                                                          O curioso destes julgamentos é que nunca se vê uma patente superior a Sargento, parece que ninguém ainda chegou aos almoços e jantares de fim de ano e natal que os grandes empreiteiros costumam fazer, e que invariavelmente possuem uma pequena lembrança no "espirito da epoca".

                                                          Vamos ver o que isto a ainda vai dar

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            citação:Originalmente colocada por Excalibur

                                                            Além de que a afirmações dos inspectores também acabam de certa forma por ser suportadas pelas declarações pelas testemunhas .

                                                            O curioso destes julgamentos é que nunca se vê uma patente superior a Sargento, parece que ninguém ainda chegou aos almoços e jantares de fim de ano e natal que os grandes empreiteiros costumam fazer, e que invariavelmente possuem uma pequena lembrança no "espirito da epoca".

                                                            Vamos ver o que isto a ainda vai dar
                                                            Também tenho muita expectativa.................;)

                                                            Comentário

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