Sempre assumi a minha grande admiração por SUVs, a versatilidade de utilização que acrescentam a uma berlina ou station normal, a posição elevada de condução, a sensação de domínio sobre a estrada e o que nos rodeia, a imagem jovem e não alinhada são aspectos que me cativam.
Já há 10 anos que tenho um SUV (Suzuki Grand Vitara 2.0 i) com o qual convivo regularmente e continuo a valorizar estas características. Acho mesmo que os SUVs são os melhores veículos familiares.
No meu C.V. tenho várias experiências de condução de SUVs como o BMW X3, VW Tiguan, Mitsubishi Outlander, Rav4, Opel Frontera ou Kia Sorento e também já tive oportunidade de conduzir inúmeros TTs a sério como o LR Defender, Jeep Wrangler, Patrol GR, Terrano II, Pajero, Samurai, etc.
Recentemente tive oportunidade de ter um contacto dinâmico ao volante com um Q7 3.0 tdi de 240 cv e 550 nm. Um bom gigante muito robusto, espaçoso e bem construído.
Este SUV é claramente de um nível muito superior às minhas anteriores experiências (excepção à recente voltinha em pista de TT num X5 3.0 sd como pendura), a qualidade do habitáculo é fantástica, uma soberba combinação de materiais suaves mas robustos, combinando inúmeras aplicações e componentes de metal com os excelentes plásticos moles pretos. Cria-se assim um ambiente sóbrio e desportivo de que eu gosto particularmente, pecando só por não ser muito luminoso, uma vez que predomina o preto.
A posição de condução é excelente, uma espécie de trono, alto, nuns confortáveis e grossos bancos de couro e Alcântara. Muito boa visibilidade, ajudada por espelhos grandes (típico dos SUVs) e uma câmara de auxilio ao estacionamento. A sensação é de invulnerabilidade, tal a robustez e qualidade de tudo o que nos rodeia.
Instrumentação sóbria, completa e de bom gosto complementada com displays do CB, suspensão pneumática e sistema de navegação. Muito espaço à frente e atrás mais a possibilidade de ter 2 lugares extra.
A cx é auto com possibilidade de funcionar em sequencial, seleccionando as mudanças na manete ou nas patilhas no volante.
O Gigante põe-se em marcha com grande facilidade e com uma sensação de suavidade típica de um bom 6 cilindros, tornando-se claro que o 3.0 movimenta com à vontade os 2.300 kg deste paquiderme. A suavidade com que o motor desenvolve, conjuga-se com a suavidade das passagens de cx e com a suavidade com que a suspensão engole tudo por onde passa, quase como se não tivesse lá nada.
As rodas são 275/45 R20, ou seja muito grandes também. Exercícios de subir passeios ou pôr uma ou mais rodas na berma são feitos com uma facilidade quase desconcertante e sem grandes preocupações, nada a ver com um carro normal. Também passa por desníveis e caminhos em terra, completamente interditos a um ligeiro normal como se nada fosse. Mas com pena minha esta faceta não deu para explorar muito.
A sensação que se tem a conduzir o Q7 é que entre nós e a estrada está uma enorme e sofisticada máquina (a sensação contrário à de um kart) que nos facilita a vida e nos defende, tornando tudo fácil e agradável no acto de conduzir. O conforto está a um nível bastante elevado, mas o comportamento dinâmico também. O gigante nunca perde a compostura, adorna apenas ligeiramente e lida muito bem com as transferências de massas, tendo em conta o volume que tem (recordo que o comprimento é igual ao de um Mercedes S e a largura um bocado superior).
Mesmo em curvas lentas agarra-se à estrada de forma surpreendente. O comportamento é bastante progressivo e previsível, parecendo sempre que a suavidade é a nota dominante, pode-se conduzir depressa que nem por isso há desconforto auditivo ou outro.
Em termos de andamentos, diria que está próximo do meu A3 Sportback 2.0 tdi de 140 cv. Mas com um acompanhamento vocal muito mais discreto e melodioso.
A cx de 6 velocidades curtas tira todo o sumo do motor, um bocadinho a fazer lembrar um VW Touareg R5 em que tinha andado, mas no caso do Q7 com andamentos muito mais decididos.
O consumo final deste pequeno contacto de cerca de 40 km saldou-se em 21.3 lts, mas como é típico dos testes, as condições de utilização foram bastante mais intensas do que será o normal do dia a dia. Portanto acredito em consumos de 12 ou 13 lts em ritmos moderados.
Em resumo um Gigante forte e gentil, que foi dos melhores carros em absoluto que já conduzi e em que já andei, que me fez reequacionar algumas das minhas referências. Numa palavra - Fantástico
Já há 10 anos que tenho um SUV (Suzuki Grand Vitara 2.0 i) com o qual convivo regularmente e continuo a valorizar estas características. Acho mesmo que os SUVs são os melhores veículos familiares.
No meu C.V. tenho várias experiências de condução de SUVs como o BMW X3, VW Tiguan, Mitsubishi Outlander, Rav4, Opel Frontera ou Kia Sorento e também já tive oportunidade de conduzir inúmeros TTs a sério como o LR Defender, Jeep Wrangler, Patrol GR, Terrano II, Pajero, Samurai, etc.
Recentemente tive oportunidade de ter um contacto dinâmico ao volante com um Q7 3.0 tdi de 240 cv e 550 nm. Um bom gigante muito robusto, espaçoso e bem construído.
Este SUV é claramente de um nível muito superior às minhas anteriores experiências (excepção à recente voltinha em pista de TT num X5 3.0 sd como pendura), a qualidade do habitáculo é fantástica, uma soberba combinação de materiais suaves mas robustos, combinando inúmeras aplicações e componentes de metal com os excelentes plásticos moles pretos. Cria-se assim um ambiente sóbrio e desportivo de que eu gosto particularmente, pecando só por não ser muito luminoso, uma vez que predomina o preto.
A posição de condução é excelente, uma espécie de trono, alto, nuns confortáveis e grossos bancos de couro e Alcântara. Muito boa visibilidade, ajudada por espelhos grandes (típico dos SUVs) e uma câmara de auxilio ao estacionamento. A sensação é de invulnerabilidade, tal a robustez e qualidade de tudo o que nos rodeia.
Instrumentação sóbria, completa e de bom gosto complementada com displays do CB, suspensão pneumática e sistema de navegação. Muito espaço à frente e atrás mais a possibilidade de ter 2 lugares extra.
A cx é auto com possibilidade de funcionar em sequencial, seleccionando as mudanças na manete ou nas patilhas no volante.
O Gigante põe-se em marcha com grande facilidade e com uma sensação de suavidade típica de um bom 6 cilindros, tornando-se claro que o 3.0 movimenta com à vontade os 2.300 kg deste paquiderme. A suavidade com que o motor desenvolve, conjuga-se com a suavidade das passagens de cx e com a suavidade com que a suspensão engole tudo por onde passa, quase como se não tivesse lá nada.
As rodas são 275/45 R20, ou seja muito grandes também. Exercícios de subir passeios ou pôr uma ou mais rodas na berma são feitos com uma facilidade quase desconcertante e sem grandes preocupações, nada a ver com um carro normal. Também passa por desníveis e caminhos em terra, completamente interditos a um ligeiro normal como se nada fosse. Mas com pena minha esta faceta não deu para explorar muito.
A sensação que se tem a conduzir o Q7 é que entre nós e a estrada está uma enorme e sofisticada máquina (a sensação contrário à de um kart) que nos facilita a vida e nos defende, tornando tudo fácil e agradável no acto de conduzir. O conforto está a um nível bastante elevado, mas o comportamento dinâmico também. O gigante nunca perde a compostura, adorna apenas ligeiramente e lida muito bem com as transferências de massas, tendo em conta o volume que tem (recordo que o comprimento é igual ao de um Mercedes S e a largura um bocado superior).
Mesmo em curvas lentas agarra-se à estrada de forma surpreendente. O comportamento é bastante progressivo e previsível, parecendo sempre que a suavidade é a nota dominante, pode-se conduzir depressa que nem por isso há desconforto auditivo ou outro.
Em termos de andamentos, diria que está próximo do meu A3 Sportback 2.0 tdi de 140 cv. Mas com um acompanhamento vocal muito mais discreto e melodioso.
A cx de 6 velocidades curtas tira todo o sumo do motor, um bocadinho a fazer lembrar um VW Touareg R5 em que tinha andado, mas no caso do Q7 com andamentos muito mais decididos.
O consumo final deste pequeno contacto de cerca de 40 km saldou-se em 21.3 lts, mas como é típico dos testes, as condições de utilização foram bastante mais intensas do que será o normal do dia a dia. Portanto acredito em consumos de 12 ou 13 lts em ritmos moderados.
Em resumo um Gigante forte e gentil, que foi dos melhores carros em absoluto que já conduzi e em que já andei, que me fez reequacionar algumas das minhas referências. Numa palavra - Fantástico
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