Neste fórum leio com frequência que os kms não interessam para nada, que o que interessa é o estado do carro como se fosse possível dissociar uma coisa da outra.
Frequentemente o argumento utilizado é que é preferível um carro com 200.000 kms feitos com cuidado do que 50.000 kms feitos a estragar.
Embora eu possa achar esta noção aceitável, acho que é um pouco como dizer que mais vale partir uma perna do que partir as duas...
Parte-se sempre do pressuposto (muitas vezes errado) de que o carro com poucos kms é que sofreu e o outro foi tratado com cuidado.
Independentemente de eu não conhecer nenhum carro que a partir dos 200.000 kms não tenha começado a dar despesa, o exercício que proponho é este:
Imaginem que durante os anos de produção do NSX, a Honda tinha tirado um exemplar da linha de produção e tinha colocado num museu deles.
Imaginem o mesmo para um 300ZX, ou qualquer outro carro que gostem (não precisa de ser um modelo supra-sumo como estes).
Agora imaginem que estes carros eram todos colocados à venda num stand (oficial ou não), carros com 0 kms, que nunca apanharam chuva, nem sol, nem nada.
Quanto valia um carro destes ?
Seria impensável que valessem o que custavam quando eram comercializados novos*, ou achavam justo a aplicação da valorização comercial em função da idade ?
Nota: Este exemplo é um extremo, para tentar explicar o que se passa com muitos carros que são mantidos em garagens fechadas, e que ao fim de 10 anos têm 25.000 kms e "valem" o mesmo que um carro com 150.000 kms.
*Para colocar as coisas em perspectiva, lembrem-se que um 5GT Turbo hoje novinho custaria o mesmo que um twingo 1.2.
Frequentemente o argumento utilizado é que é preferível um carro com 200.000 kms feitos com cuidado do que 50.000 kms feitos a estragar.
Embora eu possa achar esta noção aceitável, acho que é um pouco como dizer que mais vale partir uma perna do que partir as duas...
Parte-se sempre do pressuposto (muitas vezes errado) de que o carro com poucos kms é que sofreu e o outro foi tratado com cuidado.
Independentemente de eu não conhecer nenhum carro que a partir dos 200.000 kms não tenha começado a dar despesa, o exercício que proponho é este:
Imaginem que durante os anos de produção do NSX, a Honda tinha tirado um exemplar da linha de produção e tinha colocado num museu deles.
Imaginem o mesmo para um 300ZX, ou qualquer outro carro que gostem (não precisa de ser um modelo supra-sumo como estes).
Agora imaginem que estes carros eram todos colocados à venda num stand (oficial ou não), carros com 0 kms, que nunca apanharam chuva, nem sol, nem nada.
Quanto valia um carro destes ?
Seria impensável que valessem o que custavam quando eram comercializados novos*, ou achavam justo a aplicação da valorização comercial em função da idade ?
Nota: Este exemplo é um extremo, para tentar explicar o que se passa com muitos carros que são mantidos em garagens fechadas, e que ao fim de 10 anos têm 25.000 kms e "valem" o mesmo que um carro com 150.000 kms.
*Para colocar as coisas em perspectiva, lembrem-se que um 5GT Turbo hoje novinho custaria o mesmo que um twingo 1.2.
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