O futuro da utilização do motor de combustao interna (gasolina ou diesel) nos veículos automóveis é uma questão que faz pensar quem pondera adquirir um novo automóvel, actualmente? Se a utilização do motor eléctrico se democratizar, com o passar dos anos, que lugar irão ter os veículos que utilizem os combustíveis fósseis, daqui por 15-20 anos ? A utilização de energias alternativas é inadiável. E o progresso, desde que se queira, é muito rápido (veja-se, como exemplo, o que a engenharia informática trouxe de novo desde há 20 anos). Penso que não será tão cedo que a referida substituição se fará, pelo menos, no universo do mundo dos meios de transporte terrestres (é difícil, por agora, imaginar um camião TIR com motor eléctrico). Mas, e para o transporte individual e familiar de pessoas? Poderá ser neurótico da minha parte, mas haverá lugar no futuro, a médio ou longo prazo, para o amante / aficcionado / nostálgico do motor de combustão interna ?
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Motor de combustão interna: Que futuro?
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eu acho que enquanto existirem combustiveis fosseis vão existir mci. o que vai acontecer a curto/médio prazo é aumentar a diversificação de soluções energéticas. penso que vai ser muito positivo, podendo até levar a uma redução do preço dos combustiveis fósseis. de qq maneira a tendencia dos governos vái passar por incentivar a compra de automóveis limpos.
não vejo o problema de existirem TIR eléctricos. motores eléctricos alto binário e baixas velocidades. se não estou em erro os TIR estão limitados a 100km/h por isso não é por aí. precisam de baterias maiores é certo, mas a regeneração também é muito superior aos automóveis ligeiros. e também se podiam optar por soluções mais engraçadas como atrelados revestidos a paineis fotovoltaicos
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enquanto não houver um salto evolutivo grande na tecnologia das baterias ou haja uma rede eficaz de distribuição e comercialização de hidrogeneo, os motores de combustão interna continuarão a prosperar.
Deixem vir os bio-combustiveis 2ª geração e menores razões haverá para largá-los.
Se os motores combustão interna estivessem em risco, não haveria tanto investimento neles como têm apontado as noticias.
desde o diesotto da mercedes, aos recentes anuncios do SGE e Multijet2 da Fiat, etc....
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Originalmente Colocado por A. Ramos Ver Post(é difícil, por agora, imaginar um camião TIR com motor eléctrico).
Michael
PS - Por muito que a indústria automóvel nos empurre para os convencionais MCI, são muito pouco rentáveis, pois desperdiçam (calor) mais de metade da energia que consomem. ...falam aqui num futuro de mais algumas dezenas, eu não lhes dou mais do que uma.Editado pela última vez por Mik; 04 December 2008, 20:23.
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Originalmente Colocado por A. Ramos Ver PostO futuro da utilização do motor de combustao interna (gasolina ou diesel) nos veículos automóveis é uma questão que faz pensar quem pondera adquirir um novo automóvel, actualmente? Se a utilização do motor eléctrico se democratizar, com o passar dos anos, que lugar irão ter os veículos que utilizem os combustíveis fósseis, daqui por 15-20 anos ? A utilização de energias alternativas é inadiável. E o progresso, desde que se queira, é muito rápido (veja-se, como exemplo, o que a engenharia informática trouxe de novo desde há 20 anos). Penso que não será tão cedo que a referida substituição se fará, pelo menos, no universo do mundo dos meios de transporte terrestres (é difícil, por agora, imaginar um camião TIR com motor eléctrico). Mas, e para o transporte individual e familiar de pessoas? Poderá ser neurótico da minha parte, mas haverá lugar no futuro, a médio ou longo prazo, para o amante / aficcionado / nostálgico do motor de combustão interna ?
Mais do que se repensar o tipo de motorização, dever-se-à repensar todo o sistema de transporte de pessoas e mercadorias.
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Originalmente Colocado por Mik Ver PostÉ difícil pela autonomia. Os motores eléctricos são muito mais apetecíveis (elevado binário) para esse tipo de utilização. Por outro lado, um TIR tem montes de espaço para baterias que é coisa que um automóvel não tem...
Michael
PS - Por muito que a indústria automóvel nos empurre para os convencionais MCI, são muito pouco rentáveis, pois desperdiçam (calor) mais de metade da energia que consomem. ...falam aqui num futuro de mais algumas dezenas, eu não lhes dou mais do que uma.
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Originalmente Colocado por eu Ver PostEu acredito que dentro de uma década serão concebidas baterias leves, pequenas e de grande capacidade que revolucionarão o automóvel.
No entanto, os motores convencionais ainda são insubstituíveis nalguns casos.
E depois de mais um século, o automóvel eléctrico não vinga, porque esbarramos sempre nesse obstáculo tecnológico: as baterias.
Vejamos o progresso.
Os nossos computadores de 18 em 18 meses duplicam a sua velocidade/pujança.
Mas as baterias vão melhorando de rendimento ao ritmo de 10% ao ano.
Ou seja, para conseguirem o dobro da capacidade e metade do peso será preciso 1 década de constante investimento/desenvolvimento.
De qualquer maneira, a médio/longo prazo acredito que o automóvel eléctrico vingará. Talvez haja um salto evolutivo repentino, já que o carro eléctrico tá na moda, e tal significa mais investimento na tecnologia (veja-se o salto evolutivo dos diesel numa década)
Mas nem sou eu que digo.
São os próprios fabricantes. O motor de combustão interna continuará presente por umas boas décadas. Poderá servir de gerador para os plug-in hybrid, tem a vantagem de se adaptar a vários tipos de combustivel, e a tendência será cada vez mais a disseminação dos bio-combustiveis, ou gás-natural .
Já agora, bio-combustiveis de 2ª geração resolve as polémicas referentes à produção de bio-combustivel actual produzido a partir de produção agricola que deveria ter como destino alimentar-nos e não gerar combustivel para os nossos carros:
É previsível que o esforço de desenvolvimento tecnológico que está a ser realizado por diversos países (Espanha, p.e.) venha a permitir, no curto-prazo (2010), o aproveitamento para produção de biocombustíveis de segunda geração com base em biomassa residual lenho-celulósica disponível em Portugal, tal como palhas, caules e material de poda e outros sub e produtos, permitindo uma redução substancial do custo de produção do biocombustível e um maior aproveitamento de matérias primas.
Não só através da biomassa residual, como também da decomposição de materiais por algas e outras coisas novas que andam a "inventar" por aíEditado pela última vez por crash; 04 December 2008, 22:30.
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Originalmente Colocado por c r a s h Ver PostO automóvel eléctrico é tão velho como o próprio automóvel.
E depois de mais um século, o automóvel eléctrico não vinga, porque esbarramos sempre nesse obstáculo tecnológico: as baterias.
Vejamos o progresso.
Os nossos computadores de 18 em 18 meses duplicam a sua velocidade/pujança.
Mas as baterias vão melhorando de rendimento ao ritmo de 10% ao ano.
Ou seja, para conseguirem o dobro da capacidade e metade do peso será preciso 1 década de constante investimento/desenvolvimento.
Ou melhor, as limitações tecnológicas são habitualmente impostas pela falta de interesse económico.
Qual o principal motivo de evolução das baterias nos últimos 10 anos?
Telemóveis.
Com o renascer de veículos eléctricos é garantido que a produção e armazenamento de electricidade, irá evoluir mais nos próximos 10 ou 15 anos, do que nos últimos 100.
Michael
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Originalmente Colocado por ClioIIIRS Ver PostEu não tinha tanta certeza..
http://evworld.com/guides/guide.cfm?vehicleid=94
Mais: não me importava nada de andar dentro de 10 anos num carrito movido a pilha nuclear...até já tive dentro de um submarino desses (e há muitossssssss anos).
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Originalmente Colocado por cuto Ver PostQuem fôr vivo...verá. Acho um puro disparate não utilizar as tecnologias emergentes (existentes já). Só não temos carros muitíssimo mais evoluídos...pq ainda não convém ao establishment. Por mim....vinha já um destes.
http://evworld.com/guides/guide.cfm?vehicleid=94
Mais: não me importava nada de andar dentro de 10 anos num carrito movido a pilha nuclear...até já tive dentro de um submarino desses (e há muitossssssss anos).
Mas deves saber tão bem como eu que à muitos lobbies por trás que atrasam o desenvolvimento.
O FCX só dá 160km/h.. Quer dizer o meu não dá muito mais. lol.
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Originalmente Colocado por cuto Ver PostAcho inacreditável que neste momento alguém pense que os MCI vão durar umas boas décadas.....
Dentro de uma década...serão uma forma residual em termos de produção. E bem.
uma década...
já parece os adventistas da economia do hidrogéneo... desde 92/93 que as marcas dizem que em 15/20 anos, teremos carros de produção em série disponiveis ao grande público, como actualmente temos carros a gasolina/gasoleo.
De momento temos apenas algumas experiências esporádicas como o FCX.
Ainda antes dos MCI morrerem, veremos ganhos de eficiência deles, já tendo um vislumbre através do diesotto da mercedes, por exemplo
E o que é um motor de combustão interna? Será apenas os vulgares motores de cilindros? e os Wankel? e os CEM? e os Quasiturbine?
E se por alguma razão o hidrogeneo prevalecer, também pode ser usado como combustivel num MCI. Basta ver os BMW série 7 H, que andam por aí a circular ou no mais prometedor Rx8 com o seu Wankel.
Esse prazo irrealista de uma década para nos livrarmos do MCI nem sequer joga com os planos de maior parte das marcas.
A UE quer emissões médias nas gamas dos construtores de 130g/km a partir de 2012. Esse nivel de emissões será mais baixo lá para 2015/2020 se a UE levar a sua avante.
Estamos a assistir há já vários anos o downsizing dos motores.
Poderemos assistir à proliferação de hibridos como o Prius e o Civic Hybrid ou o Insight. Ou seja, motores electricos a assistir MCI's.
Se a GM sobreviver a esta crise veremos o Volt a ter um MCI a servir de gerador para alimentar baterias a partir de 2011/12.
Para o ano o Fisker Karma mostrará a validade dessa proposta.
Não me parece que numa década, ou seja, até mais ou menos 2020 o MCI morra.
Até porque, sempre podemos substituir a gasolina e gasoleo pelos Biocombustiveis e Gas Natural.
Nesta altura do campeonato, a gasolina e gasoleo que colocamos nos nossos automóveis já têm uma pequena percentagem de biocombustiveis.
A tendência é aumentar a proporção de bio vs gasolina/gasóleo.
Por isso, relaxem, ainda há muita vida nos MCI.
Se fossem para morrer numa década, não teríamos as marcas constantemente a investir em motores 100% novos. Ainda hoje li sobre o novo 1.33 da Toyota, o Multijet2 que a Fiat apresentará no inicio da próxima década e o SGE em 1, 2 anos, e o diesotto da Mercedes deverá aparecer a meio da mesma.
Segundo os especialistas, motores de combustão interna continuarão por cá até meio deste século. E não significa que funcionem a gasolina ou gasoleo. Há que separar o tipo de motor do combustivel utilizado
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Previsões, numeros, tecnologias e tudo isso á parte so me preocupa a paixao que se vai perder. Compreendo que pessoas que veem o carro como apenas algo para ir de A a B adorem a ideia de um carro electrico, mas para os amantes de carros nos quais me incluo, um carro electrico neste momento (espero estar enganado) n me parece minimamente apetecível do ponto de vista do prazer inerente á sua condução.
Infelizmente parece que nos carros assim como por exemplo na comida, o que "sabe" melhor é o que nos faz pior.
Ps: senhores eco extremistas poupem me o discurso do "o carro é so mesmo para ser um meio de transporte n um brinquedo", cada um tem gostos diferentes.
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Originalmente Colocado por dysplay21 Ver PostPrevisões, numeros, tecnologias e tudo isso á parte so me preocupa a paixao que se vai perder. Compreendo que pessoas que veem o carro como apenas algo para ir de A a B adorem a ideia de um carro electrico, mas para os amantes de carros nos quais me incluo, um carro electrico neste momento (espero estar enganado) n me parece minimamente apetecível do ponto de vista do prazer inerente á sua condução.
Infelizmente parece que nos carros assim como por exemplo na comida, o que "sabe" melhor é o que nos faz pior.
Ps: senhores eco extremistas poupem me o discurso do "o carro é so mesmo para ser um meio de transporte n um brinquedo", cada um tem gostos diferentes.
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acredito que os MCI vão durar bem mais que uma década. combustiveis liquidos é o que existe mais parecido com uma substância milagrosa. vocês sabem qual é a quantidade de energia contida num litro de gasolina? há por aí vários sites que fazem este tipo de comparações e depois percebe-se bem o sucesso dos mci.
também não entendo porque é que não há já automoveis electricos a circular. as baterias não permitem autonomia? permitem neste momento quanto 200km e demoram 6h a recarregar? muito bem, porque não um sistema em que chegávamos a umas "bombas" com as nossas baterias descarregadas e trocávamos por umas carregadas e pagávamos o custo de as recarregarem? problema de autonomia resolvido...
eu sou pró-mci quer seja a gasolina, diesel, alcool, hidrogénio, etc. mas acredito que no futuro caso não existam alternativas limpas e viáveis aos combustiveis fósseis, os mci vão-se tornar um luxo de f.d.s. e grande parte dos nossos deslocamentos vão passar a ser em carro eléctrico ou o que quer que vingue...
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Originalmente Colocado por sarapatanas Ver Postacredito que os MCI vão durar bem mais que uma década. combustiveis liquidos é o que existe mais parecido com uma substância milagrosa. vocês sabem qual é a quantidade de energia contida num litro de gasolina? há por aí vários sites que fazem este tipo de comparações e depois percebe-se bem o sucesso dos mci.
também não entendo porque é que não há já automoveis electricos a circular. as baterias não permitem autonomia? permitem neste momento quanto 200km e demoram 6h a recarregar? muito bem, porque não um sistema em que chegávamos a umas "bombas" com as nossas baterias descarregadas e trocávamos por umas carregadas e pagávamos o custo de as recarregarem? problema de autonomia resolvido...
eu sou pró-mci quer seja a gasolina, diesel, alcool, hidrogénio, etc. mas acredito que no futuro caso não existam alternativas limpas e viáveis aos combustiveis fósseis, os mci vão-se tornar um luxo de f.d.s. e grande parte dos nossos deslocamentos vão passar a ser em carro eléctrico ou o que quer que vingue...
Compras o carro, mas as baterias serão alugadas, e aparentemente em vez de esperar tantas horas para recarregá-las, troca-se o pack.
Estou para ver a viabilidade disso, dado que são precisas algumas centenas de quilos de baterias para uma autonomia razoável
esperar para ver
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A lei de lavosier pode ser aplicada a tudo: "Nada de perde, tudo se transforma..."
Ou seja, não haverá um corte radical, mas uma gradual substituição. Em vez de haver só uma tecnologia preponderante, existiram várias... seja eléctrico, híbrido, MCI a combustível fóssil, what ever... Quem fica a ganhar é o consumidor... Quanto mais concorrência mais beneficios para o cliente final...
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Originalmente Colocado por dysplay21 Ver PostPrevisões, numeros, tecnologias e tudo isso á parte so me preocupa a paixao que se vai perder. Compreendo que pessoas que veem o carro como apenas algo para ir de A a B adorem a ideia de um carro electrico, mas para os amantes de carros nos quais me incluo, um carro electrico neste momento (espero estar enganado) n me parece minimamente apetecível do ponto de vista do prazer inerente á sua condução.
Infelizmente parece que nos carros assim como por exemplo na comida, o que "sabe" melhor é o que nos faz pior.
Ps: senhores eco extremistas poupem me o discurso do "o carro é so mesmo para ser um meio de transporte n um brinquedo", cada um tem gostos diferentes.
Por acaso é mesmo. Adoro comer (bem claro) e conduzir. Infelizmente tudo o que faz mal (quer ao ambiente quer a nós) é o que sabe melhor, literalmente para a comida e psicológicamente para a condução.
Não precisam de começar já com as lamentações. Os MCI ainda vão durar.
Além disso existem milhões de pessoas por esse mundo que como tu, eu e as pessoas aqui do forum (por exemplo) adoram carros, conduzir etc.
E espero que no futuro exista alguma solução para nós.Editado pela última vez por ClioIIIRS; 05 December 2008, 13:57.
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Acerdito que a maior parte da paixão pelos motores convencionais vêm apenas da falta que todos temos de experiências alternativas.
Muita gente não sabe, mas qualquer motor eléctrico é potencialmente mais interessante do ponto de vista dinâmico que qualquer motor convencional de potência equivalente.
Admito que o cantar de alguns motores convencionais é entusiasmante, mas se o preço for:
Custo do combustível
Poluição ambiental (ruído e escape)
Performance inferior
Manutenção mais elevada
...então que desculpa tenho eu para não dispensar os MCI?
Um motor eléctrico tem binário máximo parado. Significa que é muito mais generoso na entrega de binário às rodas do que os motores de combustão que só têm binário disponível com rotação o que implica complexos sistemas de transmissão (caixa de velocidades e sistema de embraiagem).
Esta é também a razão porque praticamente toda e qualquer maquinaria que precise realmente de muita potência, é eléctrica. O exemplo mais típico são os comboios. Mesmo as grandes locomotivas Diesel americanas que puxam milhares de toneladas, são movidas por motores eléctricos (os Diesel estão lá exclusivamente para gerar electricidade). ....o exemplo extremo é a propulsão dos navios nucleares que contam com enormes turbinas geradoras.
É muito giro 'sentir' as mudanças e ouvir o rosnar crescente dos motores a subir de rotação, as reduções, etc. ...mas pessoalmente, prefiro a performance pura da aceleração potencialmente mais forte e ininterrupta de motorizações eléctricas.
Deixo um link com um exemplo de arranque parado de um eléctrico banal e fraquito com 12 anos de idade (o EV1 da GM):
http://www.youtube.com/watch?v=ArrhGmTkXxw
EDIT: ...por isso, estou convencido que a maior parte dos que gosta de conduzir (como eu), vai render-se a superior performance da tracção eléctrica.
MichaelEditado pela última vez por Mik; 05 December 2008, 15:13.
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Originalmente Colocado por Mik Ver PostAcerdito que a maior parte da paixão pelos motores convencionais vêm apenas da falta que todos temos de experiências alternativas.
Muita gente não sabe, mas qualquer motor eléctrico é potencialmente mais interessante do ponto de vista dinâmico que qualquer motor convencional de potência equivalente.
Admito que o cantar de alguns motores convencionais é entusiasmante, mas se o preço for:
Custo do combustível
Poluição ambiental (ruído e escape)
Performance inferior
Manutenção mais elevada
...então que desculpa tenho eu para não dispensar os MCI?
Um motor eléctrico tem binário máximo parado. Significa que é muito mais generoso na entrega de binário às rodas do que os motores de combustão que só têm binário disponível com rotação o que implica complexos sistemas de transmissão (caixa de velocidades e sistema de embraiagem).
Esta é também a razão porque praticamente toda e qualquer maquinaria que precise realmente de muita potência, é eléctrica. O exemplo mais típico são os comboios. Mesmo as grandes locomotivas Diesel americanas que puxam milhares de toneladas, são movidas por motores eléctricos (os Diesel estão lá exclusivamente para gerar electricidade). ....o exemplo extremo é a propulsão dos navios nucleares que contam com enormes turbinas geradoras.
É muito giro 'sentir' as mudanças e ouvir o rosnar crescente dos motores a subir de rotação, as reduções, etc. ...mas pessoalmente, prefiro a performance pura da aceleração potencialmente mais forte e ininterrupta de motorizações eléctricas.
Deixo um link com um exemplo de arranque parado de um eléctrico banal e fraquito com 12 anos de idade (o EV1 da GM):
http://www.youtube.com/watch?v=ArrhGmTkXxw
EDIT: ...por isso, estou convencido que a maior parte dos que gosta de conduzir (como eu), vai render-se a superior performance da tracção eléctrica.
Michael
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Originalmente Colocado por Mik Ver PostAcerdito que a maior parte da paixão pelos motores convencionais vêm apenas da falta que todos temos de experiências alternativas.
Muita gente não sabe, mas qualquer motor eléctrico é potencialmente mais interessante do ponto de vista dinâmico que qualquer motor convencional de potência equivalente.
Admito que o cantar de alguns motores convencionais é entusiasmante, mas se o preço for:
Custo do combustível
Poluição ambiental (ruído e escape)
Performance inferior
Manutenção mais elevada
...então que desculpa tenho eu para não dispensar os MCI?
Um motor eléctrico tem binário máximo parado. Significa que é muito mais generoso na entrega de binário às rodas do que os motores de combustão que só têm binário disponível com rotação o que implica complexos sistemas de transmissão (caixa de velocidades e sistema de embraiagem).
Esta é também a razão porque praticamente toda e qualquer maquinaria que precise realmente de muita potência, é eléctrica. O exemplo mais típico são os comboios. Mesmo as grandes locomotivas Diesel americanas que puxam milhares de toneladas, são movidas por motores eléctricos (os Diesel estão lá exclusivamente para gerar electricidade). ....o exemplo extremo é a propulsão dos navios nucleares que contam com enormes turbinas geradoras.
É muito giro 'sentir' as mudanças e ouvir o rosnar crescente dos motores a subir de rotação, as reduções, etc. ...mas pessoalmente, prefiro a performance pura da aceleração potencialmente mais forte e ininterrupta de motorizações eléctricas.
Deixo um link com um exemplo de arranque parado de um eléctrico banal e fraquito com 12 anos de idade (o EV1 da GM):
http://www.youtube.com/watch?v=ArrhGmTkXxw
EDIT: ...por isso, estou convencido que a maior parte dos que gosta de conduzir (como eu), vai render-se a superior performance da tracção eléctrica.
Michael
Comandos com feeling, chassis ágeis e fáceis de explorar no limite, e boas performances no geral (não é necessário 1 milhão de cavalos).
Se o motor eléctrico se der bem com uma utilização intensiva numa estrada de montanha, contribuindo para a experiência de condução, certamente os aficionados do mundo automóvel irão aderir.
De momento estamos a ver motores diesel a equipar carros com orientação mais dinâmica, como o audi TT tdi ou até o 123d. Só que diesel pra drivers-car nunca é totalmente convincente, e acaba-se sempre por preferir motorizações otto equivalentes, porque adequam-se melhor a esse tipo de utilização.
Diesel adapta-se melhor a AE e EN's rápidas. Ou seja, vejo os diesel a tomarem conta de carros rápidos com uma filosofia GT, do que dominarem o mundo dos sports-cars e desportivos hard-core
Estou curioso para ver como se adapta o carro eléctrico. Ainda estou ansioso pra ver um ensaio mais detalhado ao Tesla Roadster, e compará-lo com o seu "primo" Elise/Exige numa boa estrada curvilinea, para ver se se adapta tão bem a esse tipo de condução mais empenhada.
ou seja, é certo que acelarações com o binário máximo sempre disponivel é um factor muito bom, mas tal como a "fé" no binário dos diesel (um factor por vezes demasiado sobrevalorizado), poderá significar pouco na obtenção de um bom driver's car.
Interessa mais o modo de funcionamento do motor, e como ele interage com o chassis e connosco. E até que ponto a ausência de som poderá ou não contribuir para a experiência de condução (deverá ser excelente no dia-a-dia, mas naqueles dias em que só apetece ser um "animal".... hum...)
esperar para ver...
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Originalmente Colocado por c r a s h Ver PostA melhor receita para um drivers-cars é a interacção homem-máquina.
Comandos com feeling, chassis ágeis e fáceis de explorar no limite, e boas performances no geral (não é necessário 1 milhão de cavalos).
Se o motor eléctrico se der bem com uma utilização intensiva numa estrada de montanha, contribuindo para a experiência de condução, certamente os aficionados do mundo automóvel irão aderir.
De momento estamos a ver motores diesel a equipar carros com orientação mais dinâmica, como o audi TT tdi ou até o 123d. Só que diesel pra drivers-car nunca é totalmente convincente, e acaba-se sempre por preferir motorizações otto equivalentes, porque adequam-se melhor a esse tipo de utilização.
Diesel adapta-se melhor a AE e EN's rápidas. Ou seja, vejo os diesel a tomarem conta de carros rápidos com uma filosofia GT, do que dominarem o mundo dos sports-cars e desportivos hard-core
Estou curioso para ver como se adapta o carro eléctrico. Ainda estou ansioso pra ver um ensaio mais detalhado ao Tesla Roadster, e compará-lo com o seu "primo" Elise/Exige numa boa estrada curvilinea, para ver se se adapta tão bem a esse tipo de condução mais empenhada.
ou seja, é certo que acelarações com o binário máximo sempre disponivel é um factor muito bom, mas tal como a "fé" no binário dos diesel (um factor por vezes demasiado sobrevalorizado), poderá significar pouco na obtenção de um bom driver's car.
Interessa mais o modo de funcionamento do motor, e como ele interage com o chassis e connosco. E até que ponto a ausência de som poderá ou não contribuir para a experiência de condução (deverá ser excelente no dia-a-dia, mas naqueles dias em que só apetece ser um "animal".... hum...)
esperar para ver...
Eu tento manter-me na expectativa. Mas tou muito no "ver/meter-lhes as mãos para crer"...e isto é ser amiguinho, pois há certos conceitos, que logo no papel me parecem ser receita para um futuro mais cinzento e triste!!!
É a tal experiência de condução vs. apanhar o autocarro da Carris
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Originalmente Colocado por c r a s h Ver Postou seja, é certo que acelarações com o binário máximo sempre disponivel é um factor muito bom, mas tal como a "fé" no binário dos diesel (um factor por vezes demasiado sobrevalorizado), poderá significar pouco na obtenção de um bom driver's car.
Interessa mais o modo de funcionamento do motor, e como ele interage com o chassis e connosco. E até que ponto a ausência de som poderá ou não contribuir para a experiência de condução (deverá ser excelente no dia-a-dia, mas naqueles dias em que só apetece ser um "animal".... hum...)
esperar para ver...
Agora tudo o que seja ambientes adversos como estradas de montanha por terem rectas curtas ou subidas íngremes, são factores sempre favoráveis a motorização eléctrica.
Já muito escrevi sobre binário noutros tópicos. O binário é importante porque representa afinal a facilidade do conjunto debitar potência. E potência é o que todos queremos, seja para velocidade, seja para aceleração, seja para força pura.
Um motor eléctrico ganha facilmente nestas características.
Um eléctrico de potência máxima semelhante a um convencional é:
- Mais pequeno e leve.
- Dispensa a transmissão, o seu peso e perdas por atrito.
- Tem binário mais elevado (mais potência com menos rotação)
- Tem binário elevado mais cedo, na verdade a partir do zero. (mais potência mais cedo)
- Faz facilmente mais de 14000 rotações.
Falta-lhe o cantar, o fumo e o cheiro ...mas acho que não é por aí que vai perder adeptos ...pelo menos, o cantar dos pneus e o cheiro da borracha queimada, estão garantidos.
Michael
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