Quem se atreve a comprar GM? (Opel/Chevrolet)

[Lipuro]

in jornal de negocios

"General Motors não sobrevive até 2009 sem ajuda estatal
A General Motors não conseguirá sobreviver para lá do final deste mês se não receber ajuda estatal, disse hoje o presidente do sindicato dos trabalhadores do sector automóvel dos Estados Unidos. estamos nesta situação porque cometemos erros , admitiu o presidente da empresa."


Se falirem , como vai ser? Lembram-se da Rover?

O preço dos automoveis vai cair a pique...

[612 Scaglietti]

Quer me parecer que GM e rover ainda tem uma diferença de tamanho.

[ClioIIIRS]

Quer me parecer que GM e rover ainda tem uma diferença de tamanho.

Muito grande mesmo.

[Accord7]

A falência destas empresas pode parecer algo de novo por estarmos a falar de "gigantes", mas não é totalmente novo.


Não foi por falta de vendas, mas a Rover faliu. Entretanto foi comprada e está arrumadinha na gaveta. Quanto às peças... continuam a existir peças para carros com quase 20 anos. Ainda há algum tempo tive de trocar o meu pára-brisas e várias molas, tudo peças específicas do Coupé, e demoraram 30 horas a chegar.

A Rolls Royce também faliu há alguns anos.


As marcas americanas nunca se preocuparam com a eficiência dos seus motores. No final dos anos 80 já havia preocupações com o ambiente ainda que muito menores do que hoje. Apesar disso, continuaram na deles.

Actualmente, com os actuais preços dos combustíveis (são mais baratos nos EUA do que cá, mas os americanos acham caríssimos) manter um carro americano é muito caro.

Agora vemo-las a cancelar SUV's e V8's...

... curiosamente, a Honda anuncia o seu primeiro V8.


Auguro alguns anos bem negros para a indústria automóvel americana. Os consumos e as emissões vão ter forte impacto nas vendas... ou falta delas.

[rjtd]

Eu digo o contrário.

Esta crise é uma óptima oportunidade da GM fazer uma reestruturação radical. É nas crises que o mercado separa o trigo do joio. Acaba com marcas virtuais que dão despesa e desgastam imagem e ao mesmo tempo aproveitando as ajudas estatais que irão ser concedidas a industria automóvel, tanto nos USA como na Europa.

Agora é o momento certo para os chineses atacarem em força o mercado automóvel.

[blindness2005]

Eu comprei um Astra novo há pouco mais de um mês e não estou nada preocupado.

Acredito mais numa reestruturação profunda da GM do que uma falência. Não acredito que o estado norte americano vá deixar um gigante da indústria automóvel falir. Isso teria grandes e graves repercussões na economia norte americana já fragilizada. Imaginem os milhares de postos de trabalho em causa? E o nome americano manchado na indústria automóvel por deixar caír um colosso? A máquina industrial de Detroit tem muito peso na economia americana (e mundial)! É muito mau eles deixarem falir! A carrada de marcas que a GM tem vai levar uma "limpeza" geral, disso estou eu convicto que é uma das medidas mais certas e que contribuirá muito para salvar a GM para além de uma injeccção de capital por parte do estado norte americano.

Deus queira que não me engane no que digo...

[Marcatto]

Nem se a GM entrar em concordata, o que eu não creio que vá ocorrer, pois o governo estadunidense não vai deixar, não vejo problema algum em comprar um GM.

E se a concordata não der certo e a empresa vier a falir, as diversas subsidiárias do grupo representarão a massa falida da empresa, e serão certamente vendidas para amortizar às dívidas da Empresa com os seus credores.

Ou seja, às subsidiarias da GM apenas mudam de dono, e a vida segue.

[OffLogic]

Os Estados Unidos não vão deixar cair a GM. Além de ser uma das 10 maiores empresas do mundo (ao nível da facturação anual), emprega mais de 300.000 pessoas. Seria uma calamidade social, e induziria tanta desconfiança na economia, que o mais certo era irem mais uma dezena de empresas junto.

Só tenho pena é que estas situações "podres" só venham a público em alturas de crise. Mas é como alguém já disse, pode ser que seja uma boa altura para fazer uma reestruturação da empresa e a mesma talhar-se apenas para áreas de negócio onde é eficiente.

[PAZ]

Acho que aqui estão a fazer alguma confusão !

Há que fazer definições.

A GM, não é uma marca de automóveis, no fundo a GM é um proprietário de marcas automóveis (e outros).

Sim, os EUA, vão deixar cair a GM (caso ela não consiga dar a volta), agora poderá, isso sim, intervir pontualmente na "salvação", com a venda das marcas que ainda podem valer alguma coisa para alguém.

No fundo será o BPN de lá, os estado salvou a SLN ? Ou está a garantir o BPN ? E já se fala também do desmantelamento das restantes marcas : Real Seguros, etc, etc...


Se quiserem comparar com a Chrysler ( que além de grupo é uma Marca), a ser salva, será a marca, com o desmantelamento do GRUPO.

Estas grandes crises só vêm confirmar o velho ditado . "quanto mais alto, maior a queda"

[Excalibur]

O Grupo GM tem marcas muito apeteciveis.

Por isso não será expectável que as mais conhecidas como a SAAB, Opel, Chevrolet e outras desapareçam, e um dia seria curioso ver um Opel by VW, ou um SAAB by BMW.

[SevenTrixx]

nem os directors da GM, estão tão preocupados como alguns membros deste forum.



que o grupo diminua, algumas marcas desapareçam. ou só alguns modelos de algumas marcas, como os "BIG SUV" e as "gran pick-up, talvez... e fará sentido... tal como a introdução de blocos de 4 cilindros nos varios modelos nos EUA...


mas falir, desaparecer..... durmam descansados....relaxem.

[sarapatanas]

também não creio que a GM vá falir. as implicações sociais seriam imensas...

[Frecciarossa23]

Eu digo o contrário.

Esta crise é uma óptima oportunidade da GM fazer uma reestruturação radical. É nas crises que o mercado separa o trigo do joio. Acaba com marcas virtuais que dão despesa e desgastam imagem e ao mesmo tempo aproveitando as ajudas estatais que irão ser concedidas a industria automóvel, tanto nos USA como na Europa.

Agora é o momento certo para os chineses atacarem em força o mercado automóvel.

Seria interessante ver os chineses a comprarem a GM, seria uma "vingança asiatica" à actuação americana na Coreia, na crise nos finais dos 90.