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Revolução precisa-se (imprensa automóvel)

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    Revolução precisa-se (imprensa automóvel)

    Tive ontem a oportunidade de comprar uma revista Espanhola de automóveis: a "Autofácil".

    Lá dentro vinham 3 peças que achei altamente pertinentes mas que nunca me lembro de serem feitas por cá.

    A 1.ª foi verem quais são os carros mais baratos de reparar em cada segmento. A 2.º foi verem as zonas em que as reparações de cada marca são mais baratas e a 3.º foi fazerem uma espécie de observatório de descontes em que na parte dos preços dos carro têm lá colocados os preços com descontos que várias pessoas conseguiram. Dps ligando para certo n.º eles dizem o stand em que tal preço foi conseguido de modo gratuito segundo me apercebi.


    Não está na hora de revistas Tugas terem iniciativas destas??

    #2
    N concordo, alias neste e em muitos aspectos, que as nossas são piores que as de outros países.
    Gosto bastante de ler (quando percebo minimamente a lingua) as revistas de outros países, e já tenho de muitos.
    Emboras as nossas não sejam as mais completas, têm uma grande vantagem na aparência e qualidade da própria revista. E as fotos estão também ao nivel das melhores.
    O que me parece, é que, embora o número de revistas em Portugal tenha descido, existem mesmo assim publiações a mais sobre automoveis, e poucas aproveitam os nichos. Devido a existirem muitas, e sermos uma país pequeno, faz com que as revistas sejam muito viradas para o que vende, eu se fosse editor faria o mesmo.
    Também me parece que o público português, e não olhem para o forúm como exemplo, percebe pouco de automoveis e pouco quer perceber. Por isso as revistas trazem cada vez menos informações e artigos técnicos.
    Também me parece que havia muita coisa a fazer nas publicações portuguesas, mas acredito que com mais uma ou outra extinção, comece a haver espaço para iniciativas diferentes.

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      #3
      Originalmente Colocado por Celsius Ver Post
      Tive ontem a oportunidade de comprar uma revista Espanhola de automóveis: a "Autofácil".

      Lá dentro vinham 3 peças que achei altamente pertinentes mas que nunca me lembro de serem feitas por cá.

      A 1.ª foi verem quais são os carros mais baratos de reparar em cada segmento. A 2.º foi verem as zonas em que as reparações de cada marca são mais baratas e a 3.º foi fazerem uma espécie de observatório de descontes em que na parte dos preços dos carro têm lá colocados os preços com descontos que várias pessoas conseguiram. Dps ligando para certo n.º eles dizem o stand em que tal preço foi conseguido de modo gratuito segundo me apercebi.


      Não está na hora de revistas Tugas terem iniciativas destas??

      Eu concordo totalmente com esta perspectiva! Infelizmente, as nossas revistas são apenas mais um elemento de marketing das marcas, pois quase só apresentam o seu automóvel pelo seu lado mais belo, pelo lado da paixão (e estas palavras do ESPRIT confirmam-no: têm uma grande vantagem na aparência e qualidade da própria revista. E as fotos estão também ao nivel das melhores). Pois... mas nem só de beleza vive um carro. Nem só isso interessa a um automobilista quando ele vai comprar um carro, iniciando quase sempre uma relação a longe prazo, em que tudo será posto à prova, e não só a beleza, o luxo, as performances ou os consumos do carro. E, principalmente para quem compra usado, é extremamente importante saber que custo têm as principais de desgaste, quão onerosa é a sua manutenção, e em relação a isso, quase 0! Há poucas e honrosas excepções, como o Guia do Automóvel, com o seu teste mensal ao usado, mas é pouco, muito pouco, é quase uma gota no oceano.
      Outra coisa que faz uma falta imensa no nosso país são os testes aos produtos automóveis, como champôs, artigos de limpeza, manutenção e cuidado do carro, qualidade dos pneus, dos óleos, etc. etc. Principalmente para quem procura um carro usado, em que nem sempre a escolha é possível pelo carro que mais se gosta, mas tem que ser feita por critérios mais objectivos como a fiabilidade, facilidade e custos de manutenção, seguros, etc.
      Eu, que ando à procura de um carros usado, tenho cruelmente notado essa falta de informação: quando me interesso por um determinado carro, encontro 10 ou 15 sítios onde posso saber as suas performances, consumos, etc., mas para saber como é a sua manutenção, népias!
      Acho que isto faz mesmo muuuuita falta ao nosso país!

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        #4
        Se olhares para o caso inglês ou americano, verás que há muitas revistas de nicho que te dão o que pretendes.
        Exemplo, ando muito impressionado, cum uma de carros clássicos.

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          #5
          Esse 3º ponto já eu me lembrei há anos... Mas os representantes das marcas em Portugal de certeza que iriam ficar melindrados com um artigo desse género.

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            #6
            Concordo inteiramente. E também podiam fazer um teste aos combustíveis e óleos.

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              #7
              Hoje em dia, as revistas de carros em Portugal não passam de brochuras de publicidade, favoritismos pagos pelas marcas e demagogia que até escorre se espremermos as páginas.

              Comentário


                #8
                Hoje em dia?
                Houve uma altura em que os ensaios eram feitos como muitos falam dos carros aqui no fórum.

                Comentário


                  #9
                  O tamanho do mercado

                  Neste aspecto o tão famoso "tamanho do mercado" deve funcionar contra os leitores, uma vez que estes não são suficientes para com o que pagam pela publicação serem a componente mais importante do negocio, para as marcas é muito mais fácil "comprar" as revistas.

                  Nestes moldes é difícil manter a independência e pagar aos empregados e aos accionistas...

                  Um mercado maior também tem mais poder das marcas mas só com as vendas conseguem um valor “aceitável” para pagar a quem vive da revista.

                  Comentário


                    #10
                    Certa vez escrevi sobre isso mas referindo-me às publicações brasileiras.

                    Sinceramente, cansei daquele "não é a melhor em nada mas vai bem em tudo". Cansei dos comparativos contraditórios e cansei de procurar a opinião da revista X sobre qualquer carro e descobrir que ela já deu todas as opiniões possíveis sobre ele: "que ele não é o melhor", "que ele é ótimo", "que ele é econômico", "que ele podia beber menos".

                    Acho que as revistas estão interagindo com o leitor de forma equivocada. Estar presente na internet não é somente ter um blog e abordar um assunto supostamente relevante. Não é colocar um teaser na revista e mandar a gente ir procurar na internet, no site dessa própria revista. Isso é adestramento.

                    Todo mundo, quando vai comprar um carro, abre o Google e digita "fox 1.0 consumo" ou então "fiesta zetec manutenção". Estar presente na internet é ser o primeiro resultado da busca. É ser a fonte confiável. É top of mind. E da mesma forma que a TV não matou o rádio, a internet - com os blogs e as redes sociais - não matará a revista.

                    Essas publicações deveriam olhar para si mesmas como uma marca de confiança quando se trata de informação sobre automóveis, não como uma revista respeitável por sua história e tradição.

                    Um exemplo: uma revista brasileira já migrou para o rádio. Todos os dias ela tem um quadro que aborda algum assunto relacionado a um fato recente. Além disso, os editores estão no orkut, participando ativamente da comunidade.

                    Outra revista mais nova, que eu já critiquei duramente a ponto de não ser aceito na comunidade deles no orkut, mudou pra melhor. Está muito mais ponderada, tem avaliações coerentes sobre cada modelo e, além de ter seus editores presentes no orkut, disponibiliza o conteúdo da revista no site. Divulga dicas de blogs de terceiros, de gente sem relação alguma com a revista. É a revista de uma comunidade (mas não aquelas do orkut) que gosta de carros. Foi a primeira a tentar algo diferente como faz o Top Gear, caso da corrida "maratonista x BMW Z4 na hora do rush paulistano". Ela não tem aquele corporativismo careta de outras publicações, onde os editores evitam se expor.

                    Esse corporativismo explícito é rejeitado pelos leitores. E também não deve se confundir com a ética e com os princípios da publicação. Se ele ajudou a dar credibilidade há 30 anos, hoje as coisas mudaram um pouco, mas ela ainda se conquista com coerência, com autenticidade. É muito fácil desmascarar uma farsa quando se tem a internet e contato com qualquer pessoa do mundo. É como aquele papo-furado de "as fotos vazaram". Quem vazou? O assessor de imprensa da fábrica "vazou" uma foto para o e-mail da redação da revista? Não! Digam que receberam as primeiras fotos do modelo X. É muito mais humano, muito mais fácil de acreditar.

                    E dá pra falar mais. Existem muitos blogs independentes, coisa de amadores mesmo, que divulgam notícias e furos antes dos profissionais. Como eles conseguem? Como um jornalista experiente não consegue antecipar uma notícia que um moleque de 16 anos publica pelo computador do quarto que ele divide com o irmão mais novo?

                    Esses caras deveriam olhar para baixo e pensar lá na frente. Façam o teste. Procurem no Google qualquer informação sobre qualquer carro, sem usar o nome dessas "autoridades" e vejam em qual posição elas aparecem.
                    Como pode aquele site "obscuro" ser o primeiro dos resultados e não a sua revista favorita, uma das mais respeitadas autoridades em automóveis?

                    Até quando eles venderão revistas? Será que os garotos que acham tudo na internet têm a mesma visão sobre a revista que nós, que somos "analógicos", temos?

                    Será que eles vêem essas revistas como uma "autoridade", da mesma forma que eu via?

                    E pra não fugir do tema do blog: basta ver como o Top Gear saiu da TV e conquistou o mundo.

                    Alguém se sente enganado assistindo ou lendo o Top Gear?
                    E quando lê uma revista brasileira?

                    Comentário


                      #11
                      Pode ser que sejam tiradas ideias deste tópico.

                      Comentário


                        #12
                        O problema das revistas tugas não é o de serem de fraca qualidade, mas sim o mesmo problema de tudo o resto..

                        seguem o rebanho!

                        se uma faz uma coisa as outras seguem atrás, e acabamos com umas quantas revistas que todas dizem o mesmo, uns quantos jornais que todos dizem o mesmo, umas revistas cor de rosa em que todas dizem o mesmo.

                        lol

                        Até as revistas de BTT são assim em pt

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por PauloFVF Ver Post
                          O problema das revistas tugas não é o de serem de fraca qualidade, mas sim o mesmo problema de tudo o resto..

                          seguem o rebanho!

                          se uma faz uma coisa as outras seguem atrás, e acabamos com umas quantas revistas que todas dizem o mesmo, uns quantos jornais que todos dizem o mesmo, umas revistas cor de rosa em que todas dizem o mesmo.

                          lol

                          Até as revistas de BTT são assim em pt
                          As revistas cor de rosa têm algum tipo de conteudo? tou perplexo... não tinha dado conta

                          Comentário


                            #14
                            Reparei noutra particularidd:

                            Na secção dos preços, em todos os modelos, vem descrita a data previsivel de alteração de modelo ou restyling.

                            Comentário


                              #15
                              Eu concordo totalmente, alias, já à muito pensei que as revistas deviam ter esse tipo de informação e ensaio.

                              Até a óleos, etc., como descreve o "eu".

                              No entanto, não sei se o mercado cá justificaria o investimento... É que tudo isso tem custos, e não sei até que ponto isso teria retorno, no nosso país...

                              Comentário


                                #16
                                As revistas portuguesas já tiveram artigos sobre isso, reparações de avarias, quanto custa?, reparações em caso de pequenos acidentes, quanto custa?

                                De há uns anos para cá quando começaram a ser catálogos de automóveis deixaram de fazer esses artigos...

                                Dai eu ter deixado de comprar tugas magazines

                                Comentário

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