Talvez quem seja do meio e por aqui ande, nos possa elucidar. A sensação com que fico dos contactos com vendedores é que muitas vezes sei mais do eles dos produtos que é suposto venderem.
Ainda ontem tive essa experiência, passei num stand a dar uma olhadela a um A4 (que nunca tinha visto ao vivo por dentro), e perguntei ao vendedor quando chegava o novo TDIe. Ficou a olhar para mim, e lá tive de lhe explicar do que se tratava. Há muitos relatos dispersos aqui pelo forum de situações parecidas, ignorância sobre aspectos dos carros à venda ou até insistência em características erradas. Há uns tempos também expliquei a um da Renault que iriam ter os motores TCe em breve, quando isso já era mais que conhecido...
Parece-me que não se pode apontar apenas a culpa às marcas, pois até existe em geral formação sobre os produtos da casa. A sensação com que fico é que muitos vendedores de automóveis seriam igualmente bons vendedores de frigoríficos ou de sabonetes, pois dominam as técnicas de captura de atenção do cliente, de oportunidade, etc, mas não o produto em si, e não se esforçam nada nesse aspecto confiando que apenas a "lábia" e os descontos sejam suficientes.
Independentemente da formação da marca, não consigo conceber que um vendedor não faça a sua própria autoformação com o custo reduzido de 6 euros por mês, que consiste em comprar semanalmente uma revista de automóveis e ficar a par das novidades da sua marca e das outras, ou ir acompanhando isso pela net. Dos vários com que tive contactos nem um faz isso!
Claro que isto não é um remoque universal, há algumas boas excepções e até andam por aqui pelo forum, como não podia deixar de ser, pois só isso já é um indicador que se interessam mesmo pelo que vendem.
Mas voltando à questão inicial, esta situação que me parece generalizada deve-se a quê? A profissão é apenas um lugar de passagem para outras e não vale a pena investir nisso? É uma profissão procurada por pessoas que não têm gosto por automóveis mas precisam de um emprego? É um problema cultural dos portugueses, que acham que só na escola/universidade é que se aprende?
Ainda ontem tive essa experiência, passei num stand a dar uma olhadela a um A4 (que nunca tinha visto ao vivo por dentro), e perguntei ao vendedor quando chegava o novo TDIe. Ficou a olhar para mim, e lá tive de lhe explicar do que se tratava. Há muitos relatos dispersos aqui pelo forum de situações parecidas, ignorância sobre aspectos dos carros à venda ou até insistência em características erradas. Há uns tempos também expliquei a um da Renault que iriam ter os motores TCe em breve, quando isso já era mais que conhecido...
Parece-me que não se pode apontar apenas a culpa às marcas, pois até existe em geral formação sobre os produtos da casa. A sensação com que fico é que muitos vendedores de automóveis seriam igualmente bons vendedores de frigoríficos ou de sabonetes, pois dominam as técnicas de captura de atenção do cliente, de oportunidade, etc, mas não o produto em si, e não se esforçam nada nesse aspecto confiando que apenas a "lábia" e os descontos sejam suficientes.
Independentemente da formação da marca, não consigo conceber que um vendedor não faça a sua própria autoformação com o custo reduzido de 6 euros por mês, que consiste em comprar semanalmente uma revista de automóveis e ficar a par das novidades da sua marca e das outras, ou ir acompanhando isso pela net. Dos vários com que tive contactos nem um faz isso!
Claro que isto não é um remoque universal, há algumas boas excepções e até andam por aqui pelo forum, como não podia deixar de ser, pois só isso já é um indicador que se interessam mesmo pelo que vendem.
Mas voltando à questão inicial, esta situação que me parece generalizada deve-se a quê? A profissão é apenas um lugar de passagem para outras e não vale a pena investir nisso? É uma profissão procurada por pessoas que não têm gosto por automóveis mas precisam de um emprego? É um problema cultural dos portugueses, que acham que só na escola/universidade é que se aprende?
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