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Lancia vai morrer ou tornar-se Chrysler?

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    Lancia vai morrer ou tornar-se Chrysler?



    Tal como disse o Frecciarossa23 noutro tópico estas últimas semanas indicam um futuro incerto para duas grandes marcas generalistas italianas - Alfa Romeo e Lancia. Os Lancias estão em vias de se tornarem Chryslers "rebadged" de acordo com rumores na imprensa.

    Como proprietário de um Lancia sinto-me entristecido com este possível futuro da marca.

    O que pensam sobre isto?

    Carsale - A fusăo recente entre Fiat e Chrysler deve levar os modelos da montadora norteamericana ao mercado europeu em breve. A marca italiana, que detém 35% das açőes da Chrysler, confirmou a intençăo de compartilhar veículos da fabricante ianque com os carros da Lancia, marca de luxo do grupo Fiat na Europa. A ideia é fabricar e comercializar desde hatchbacks a sedăs médios e grandes da Chrysler, utilizando as linhas de montagem e revendas autorizadas da Lancia na regiăo.

    A indicaçăo recente de Olivier François, antigo CEO da divisăo da Fiat, para o comando da Chrysler é vista pelo mercado como um passo para a concretizaçăo da estratégia. Segundo publicaçőes internacionais, a nova geraçăo do sedă grande Chrysler 300C é um dos modelos que deve ter sua plataforma compartilhada. O veículo daria origem ŕ nova geraçăo do Thesis, o tręs-volumes grande de luxo da Lancia. Já a Chrysler utilizaria a mesma estrutura em monobloco da próxima geraçăo do hatch compacto Lancia Ypsilon para lançar um modelo totalmente novo.


    Luca Ciferri
    Automotive News
    December 3, 2009 - 4:00 am ET
    TURIN -- Starting as early as 2011, Fiat S.p.A. may extend the Chrysler brand name to models currently sold as Lancias in Europe.

    Such a move would be a blow to the 103-years-old Fiat-owned automaker that many speculated would play a greater role in Europe following its parent's decision earlier this year to take control of Chrysler.

    Fiat has a 20 percent stake in the U.S. automaker.

    “There is no doubt that, outside a limited number of markets in Europe, Chrysler is going to be the global brand,” Fiat-Chrysler CEO Sergio Marchionne told Automotive News Europe late last month.

    He said that using the Chrysler brand name makes sense because it is more internationally recognized than Lancia, but he stopped short of saying Lancia would disappear.

    “We need to be very careful that we don't destroy Lancia's roots, to find a way to preserve the identity of Lancia through an agreement that commonizes as much of the portfolio as possible (with Chrysler),” Marchionne said.

    Options for Lancia

    One possibility is that the Lancia brand continues to be used in a limited number of European markets such as Belgium, France and especially at home in Italy. In 2008, Lancia had global sales of 103,000 cars of which 93,000 were sold in Italy. Last year in Europe, 29,000 Chrysler brand cars were sold.

    A second possibility would be for Lancia to become an upscale Chrysler subbrand in Europe. Fiat does something similar with Abarth, a sporty subbrand used on Fiat models such as the 500 minicar. Jaguar did this in the past with the more luxurious Daimler range. A third example comes from Ford of Europe, which uses the Ghia badge on more upscale versions of its models.

    But some Fiat insiders fear that turning Lancia into a subbrand would hurt sales in Italy, where they believe customers would reject a Chrysler wearing a Lancia badge.

    Fiat is expected to decide Lancia's fate by the end of 2010.

    Crucial 2010 models

    By next year Chrysler will have launched crucial models such as a new generation of its 300C large sedan, plus heavily revised versions of its Sebring mid-sized sedan and Voyager large minivan (sold as the Town & Country in the United States).

    Following the arrival of those new Chryslers, Marchionne says Fiat will have a better idea just how much Chrysler and Lancia can do together.

    “We need to see product, we need to see positioning and based on that we can make a decision,” he said.

    While Marchionne is keeping an open mind about how to allow both brands to coexist successfully, he reiterated that brand rationalization remains a key part of the Fiat-Chrysler's future because it takes a huge amount of money to maintain a brand.

    #2
    A Chrysler é uma boa marca! Não vejo problemas.

    Comentário


      #3
      A lancia e a alfa têm má fama...mas os americanos cá na europa têm ainda pior xD

      Acho que nao será para breve essa alteração...se é que alguma vez acontecerá.

      Comentário


        #4
        Estava a pensar se isto não será um cavalo de Tróia...

        Sacrificam uma das marcas do grupo Fiat (ou alguns modelos) tornando-os Chrysler's, os "Ianques" conseguem vender uns carros na velha Europa mas em contrapartida a Fiat e Alfa Romeo voltam em força aos EUA - o mercado mais desejado dos construtores automóveis de onde eles saíram (um pouco de rabo entre as pernas) no início dos anos 80.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
          A Chrysler é uma boa marca! Não vejo problemas.
          Por esta afirmação a Lancia não te deve dizer muito...

          Comentário


            #6
            Chrysler Delta?

            4076818523_8c4662cef8.jpg

            Comentário


              #7
              Se calhar até seria interessante, já que os Lancias infelizmente mal se vêm.

              Comentário


                #8
                Isto não é um Chrysler ?

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                  #9
                  A partilha de componentes, plataformas e motores é uma constante nos dias de hoje entre diversos constructores automoveis nomeadamente Europeus, ainda não percebi onde está escrito que esse intercâmbio não pode envolver constructores Americanos, quando inclusivé a mesma Europa tem à seculos partilha de componentes entre Ford America e Ford Europa, ou entre GM America e Opel Europeia.

                  Comentário


                    #10
                    Não sei sinceramente.

                    O rebadge para mim é uma mania de vistas curtas, as pessoas não são tontas e isso danifica a imagem das marcas.

                    Ou se agarra a marca e se faz o revamp, ou fecha-se.

                    Pode sim, é fazer sinergias para poupar custos e manter a Lancia.

                    Ou mais especificamente, usar as sinergias inteligentemente para manter as marcas como elas são
                    Editado pela última vez por bacalao; 06 December 2009, 23:01.

                    Comentário


                      #11
                      Só estou de acordo se lançarem modelos novos minimamente adequados a ambas as marcas porque pegar em modelos ao género da Chrysler actual e enfiar à martelada um símbolo da Lancia!? Diria que ainda vai fazer pior.

                      O que a Lancia precisa é de modelos nos vários segmentos essenciais para ela e modelos de acordo com o que a Lancia é no mercado, porque ter má fama como alguns acham não é motivo para se destruir a filosofia de uma marca e torna-la banal!

                      Já têm o Delta, falta lançarem um novo utilitário e essencialmente algo no posicionamento do Lybra.

                      Se fizerem produtos Chrysler/Lancia como a PSA faz internamente com as duas marcas pode resultar agora ao género do que fazem quando se juntam com terceiros... 107/C1/Aygo, ou mesmo 4007/C7/Outlander por ai fora! Isso para mim não é nada!?

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por bacalao Ver Post
                        Não sei sinceramente.

                        O rebadge para mim é uma mania de vistas curtas, as pessoas não são tontas e isso danifica a imagem das marcas.

                        Ou se agarra a marca e se faz o revamp, ou fecha-se.

                        Pode sim, é fazer sinergias para poupar custos e manter a Lancia.

                        Ou mais especificamente, usar as sinergias inteligentemente para manter as marcas como elas são
                        Partilho esta opnião.

                        rebadge de americanos pela Lancia vai deturpar ainda mais o seu dna. Em mais pedaços vai ficar a sua imagem e gama.

                        Comentário


                          #13
                          Chrysler e Lancia vão andar de mãos dadas.
                          Têm targets e valores semelhantes, ou pelo menos, os valores que querem que elas tenham.

                          De tal modo uma vai ser o reflexo da outra, que o presidente de ambas as marcas é o mesmo.

                          O estreitar de relações já começou, com a Chrysler a lançar uma polémica campanha publicitária nos EUA, que refere-se à situação de Aung San Suu Kyi na Birmânia e que não passa de uma adaptação directa de campanha criada para a Lancia. Lancia que já tinha pisado os calos aos chineses quando lançou a campanha do Delta, onde se via o Richard Gere ao volante de um Delta no Tibete.

                          Os próximos passos já estão mais ou menos definidos (pode sempre haver alterações, porque já li algumas coisas contraditorias)
                          A Chrysler sairá da Europa progressivamente nos próximos anos e a Lancia ocupará o seu lugar.

                          A fábrica que a Fiat comprou à Bertone produzirá o novo 300C (a apresentar em Detroir 2010) by Lancia.
                          Esperemos que não seja apenas um rebadge e haja alterações mais substanciais, mas basicamente tratar-se-á do mesmo modelo.

                          E o resto já devem estar a adivinhar.
                          O Phedra será substituido por uma versão do Voyager.
                          E fala-se que o futuro 200C da Chrysler dê origem a um sucessor do Lybra.

                          Já se sabia que a Lancia estava em risco de fechar portas.
                          Caso a Fiat tivesse concretizado a aquisição da Opel, a Lancia seria automaticamente encerrada (já confirmado por fontes internas), já que o objectivo da Fiat seria colocar a Opel num patamar acima daquele que hoje tem, efectivamente entrando em conflito com o posicionamento que a Lancia quer ter.

                          Apesar de este emparelhar de duas marcas estar a acontecer, ainda existe muitas incertezas acerca da Lancia.

                          A Lancia vende pouco mais de 100 000 unidades anuais e 90% dessas vendas são no mercado doméstico.
                          A França é o seu 2º melhor mercado, mas no resto da Europa tem vendas apenas residuais.

                          Este exercicio de brand engineering tem uma vantagem. Dá à Lancia uma gama muito mais completa que a que tem actualmente, e quase sem custos.
                          Mas por outro, é nada mais que a "morte espiritual" de uma das marcas que mais inovou na industria automóvel, sem contar com os sucessos na competição, com um legado verdadeiramente impressionante.

                          Posto isto mais rumores.
                          O Sergio Marchionne, apesar de estar a retirar a Chrysler da Europa nos proximos anos, quer transformá-la a médio e longo prazo numa marca verdadeiramente global.
                          O que se fala, é que nessa altura a Lancia deixará praticamente de existir, ficando cingida a apenas 3 mercados, onde tem expressão, a saber... Italia, França e, se não estou em erro Alemanha.

                          O resto da Euroland veria o regresso em peso da Chrysler.

                          Parece-me que a Lancia ficará ao nivel de uma Vauxhall. Apenas um nome.

                          De qualquer forma, aconteça o que acontecer, a Lancia já está "morta" à algum tempo, desde que decidiram no grupo Fiat transformá-la no vértice requintado do triângulo, com o lado "sport" a ser dado pela Alfa.

                          Aparentemente, qualquer estratégia que tenha sido aplicada na execução desse conceito parece ter dado borrada para ambas as marcas.
                          não só a Alfa está em dificuldades, com muitos receios acerca do possivel futuro da mesma, como a Lancia prepara-se para ser despromovida a apenas um simbolo em mercados especificos ou até, num futuro mais distante, extinta.

                          O monopolio da Fiat em Itália parece que vai acabar com duas das marcas mais emblemáticas do panorama global da industria automóvel.
                          No hard feelings... it's just business!

                          Comentário


                            #14
                            Normalmente não faço futurologia, mas vou abrir uma excepção...

                            Não creio que fusões acabem com marcas.
                            Não creio que a LANCIA venha a acabar.
                            Nem a CHRYSLER.

                            Parece que há sempre manifestações de desejos profundos que se revelam
                            nestas alturas. São as aves agoirentas, os abutres à espera da carcaça para
                            se dela alimentarem. É o tipo de jornalismo que se alimenta das tragédias.
                            Verificámos as notícias de falências que foram publicadas ao longo desta crise.
                            Todos os jornalistas queriam sangue e mortes para publicar.

                            99% de palhaçada.

                            Não estou a dizer que todas as marcas tenham de subsistir, que nenhuma
                            esteja isenta de desaparecer.

                            Mas sejamos sensatos, e pensemos: O QUE É UMA MARCA?

                            Uma marca não é um carro, é um bem (asset) de uma empresa.
                            As marcas valem dinheiro, mesmo sem carros.
                            A ROVER continua a ser uma marca, e mesmo sem carros, enquanto marca
                            continua a valer dinheiro.
                            Uma marca é o modo que as empresas têm de fazer as pessoas reconhecerem
                            os seus produtos.

                            Vou dar alguns exemplos fora do mundo dos carros que, para quem está
                            mais distraído, poderá ser um choque.

                            Provavelmente os nomes KRAFT FOODS e UNILEVER não dizem nada à maioria
                            das pessoas. Acontece que a maioria dos produtos que essas mesmas pessoas
                            consomem pertencem a estas duas empresas. Vejam as embalagens de
                            produtos como ROYAL, KNORR, NACIONAL, COLGATE, etc. Procurem nas
                            embalagens por KRAFT e UNILEVER... vão ficar espantados.

                            Ou seja, existiram empresas que colocaram produtos no mercado, com uma
                            dada marca, e que investiram durante anos nessa marca. Essa marca tornou-se
                            conhecida, e ganhou valor enquanto marca. Mais do que o valor da empresa
                            ou do produto. Tanto valor obteve a marca que... FOI COMPRADA.

                            Aquilo que prevejo acontecer é precisamente aquilo que SEMPRE aconteceu.
                            Mesmo no mundo automóvel. Ora mais, ora menos.

                            Há produtos iguais com marcas diferentes. Alguns têm embalagens diferentes,
                            outros nem por isso. Há produtos iguais, com embalagens iguais, mas marcas
                            diferentes em países diferentes. Os gelados OLÁ só se chamam OLÁ em
                            Portugal, mas são idênticos aos de outros países com marcas diferentes, e
                            mantendo o mesmo logótipo. Os chocolates TWIX eram RAIDER em Portugal,
                            até que uniformizaram as marcas.

                            Já nos carros sabemos que certas marcas usam motores de outras marcas,
                            ou seja, o mesmo produto com embalagem diferente e marca diferente.

                            Mas também há produtos com a mesma embalagem e conteúdo, mudando
                            apenas a marca. A MAZDA tem um modelo igual ao FIESTA, por exemplo.

                            Podem chamar a isto de REBADGE... faz sentido... e também faz sentido ter
                            alguns preconceitos sobre este tipo de prática.

                            Mas...

                            E a OPEL, que se chama VAUXHALL no UK, e HOLDEN na Austrália?
                            É REBADGE?
                            Ou é usar uma marca que tem reconhecimento num dado mercado para
                            vender um produto?

                            Não vejo nenhum problema nisto, e penso que será o que vai acontecer.
                            Os produtos produzidos pela CHRYSLER e pela LANCIA serão vendidos na
                            Europa como LANCIA, e nos EUA como CHRYSLER.

                            O mais certo é esta futurologia não dar em nada, porque tudo o que sabemos
                            do assunto são boatos. Fazer futurologia já é difícil, baseada em boatos ainda
                            mais.

                            Comentário


                              #15
                              Crash: na verdade a Lancia nos Rallies era a Abarth.

                              E como sabemos estes Senhores apareceram a sério com:
                              124 Abarth
                              Stratos
                              131 Abarth
                              037 Rally (Projecto FIAT 030 - Beta Rally)
                              Delta S4 (Projecto FIAT ECV)
                              ...
                              E depois com grupo A, Deltas AWD com sucessivas evoluções

                              O que aconteceu é que a Abarth enquanto lá andou era raro não limpar tudo.
                              Importa dizer que até 1986 os Rallies disputavam com a F1 a primazia do desporto automóvel.
                              Depois durante meia dúzia de anos os grupo A ainda chamaram muita gente, mas as sucessivas restrições e idiotices mataram os rallies.
                              Hoje qualquer rampa é muito superior a um Rallie.

                              Um grande crime foi os Rallies passarem a ser só de terra ou só de asfalto.
                              Outro foi serem sempre só 3 dias e 6ª, Sábado e Domingo.
                              Outra a sede ser sempre a mesma, na mesma terra.

                              Os verdadeiros rallies tinham todo o tipo de piso, paravam em muitas terras, percorriam o país todo e não havia cá o mesmo troço ser usado n vezes.
                              Duravam uma semana.
                              A malta misturava-se com o rallie, pelo menos no mesmo sentido, os pilotos aceitavam comida, mostravam os carros, deixavam a malta entrar.
                              Cheirava a gasolina especial, cheirava a borracha, cheirava a pó.
                              O povo ajudava quando um carro tinha um problema e/ou batia.

                              As noites eram algo de mágico.
                              Sacar tempos pela rádio nas tomadas de tempo era algo de fabuloso.

                              Ficámos muito mais pobres.
                              E depois sem a F1 também...

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Strider Ver Post
                                Por esta afirmação a Lancia não te deve dizer muito...
                                Olho para a Lancia da mesma forma que olho para a Saab: uma marca com muita história, modelos apaixonantes mas praticamente irrelevante no panorama actual.

                                A Lancia está reduzida a quatro modelos: Delta (um balão de oxigénio), Ypsilon, Dedra e Musa. E as vendas são praticamente irrelevantes nos mercados internacionais tendo em conta que 90% das vendas da Lancia são no mercado doméstico (Itália). Como é que uma marca se aguenta nestes termos?

                                Como dizia o Nuno 156: "os produtos da Chrysler e Lancia serão vendidos na Europa como Lancia e EUA como Chrysler". Quem sabe se da aquisição de uma participação de controlo da GM pela FIAT não resultarão sinergias que permitam melhorar os carros de ambas as marcas e vende-los nos vários mercados com as marcas de que tanto gostamos? Afinal, quer queiramos, quer não, os Chrysler são bons carros!
                                Editado pela última vez por rantamplan; 07 December 2009, 01:25.

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                                  #17
                                  Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
                                  Olho para a Lancia da mesma forma que olho para a Saab: uma marca com muita história, modelos apaixonantes mas praticamente irrelevante no panorama actual.

                                  A Lancia está reduzida a quatro modelos: Delta (um balão de oxigénio), Ypsilon, Dedra e Musa. E as vendas são praticamente irrelevantes nos mercados internacionais tendo em conta que 90% das vendas da Lancia são no mercado doméstico (Itália). Como é que uma marca se aguenta nestes termos?
                                  Por mais voltas que se dê à questão, a conclusão é essa.
                                  É uma marca irrelevante.

                                  A Lancia sempre teve na linha da frente no que toca a inovações técnicas, estilisticas, sem contar com a sua passagem pela competição, sobretudo nos Rallies!
                                  Desde que a Fiat a comprou em 69, foi perdendo pouco a pouco aquilo que a distinguia, a sua essência.
                                  Mas a estocada final foi dada com a entrada da Alfa Romeo no grupo nos anos 80.
                                  O Deltona foi o último vislumbre do que era a essência da Lancia.

                                  E também a Saab.
                                  Cheia de ideias inovadoras ou alternativas, teve o seu climax com o 99 Turbo.
                                  A partir daí foi downhill. O primeiro 900 ainda derivava do 99 e era sem dúvida um óptimo herdeiro da linhagem.
                                  Mas as promiscuidades com a Fiat, que deram origem ao 9000 e a posterior compra pela GM, remeteram a marca apenas para um nome.
                                  A essência...puff.

                                  Por um lado, é fácil compreender esta situação porque isto são empresas.
                                  Por muito que inovem, ou tentem mostrar alternativas ao mainstream, se no final do dia, as coisas não renderem... bye bye!

                                  É dificil conseguir um equilibrio entre inovação ou exploração de novos caminhos ou soluções alternativas, com a necessidade vital de lucro de uma empresa.

                                  Todas as grandes marcas do passado que realmente deram passos em frente, ou estão extintas ou são apenas um vestigio daquilo que eram, muitas vezes não passando de um simbolo apenas que evoca certo tipo de valores ou nostalgia...
                                  Lancia, Saab, Citroen são as 3 que me ocorrem rapidamente em que tentaram mostrar diferentes pontos de vista e inovaram, mas que no final acabaram por se tornar apenas uma sombra delas próprias.

                                  Só uma nota para a Citroen, que apesar do sucesso recente, o que temos visto tem sido mais a vitória do marketing (acompanhado de bons, mas convencionais produtos) do que propriamente a vitória da inovação ou do pensamento lateral, pela qual ficou conhecida.

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                                    #18
                                    Sim, porque a Citröen acaba por ser Peugeot, excepto na diferênciação pela suspensão hidropneumática.

                                    Passámos um longo periódo em que a marca Citröen só tinha Peugeots mais fracos e baratos, apenas mantendo um produto de topo como verdadeiro Citröen, lá está e com a suspensão hidropneumática.

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                                      #19
                                      Concordo com o teu post em parte, mas há que não tirar mérito aos construtores que singraram.

                                      Marcas como Toyota, Volskwagen ou Bmw / Mercedes subsistem e são o que são porque têm vindo sucessivamente a ser melhores que a concorrência.
                                      A inovação só por si não tem valor se não tiver impacto. Se não resolver um problema importante, então é apenas uma nova ideia...e isso vale pouco por si só.

                                      Tenho pena que algumas marcas com um passado feliz desapareçam...mas o mundo é assim, sempre em mudança, sempre uma luta para subsistir. Uns conseguem outros não..no fim...nada se perde nada se ganha..tudo se transforma.;)

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                                        #20
                                        Originalmente Colocado por ElrOnD Ver Post
                                        Concordo com o teu post em parte, mas há que não tirar mérito aos construtores que singraram.

                                        Marcas como Toyota, Volskwagen ou Bmw / Mercedes subsistem e são o que são porque têm vindo sucessivamente a ser melhores que a concorrência.
                                        A inovação só por si não tem valor se não tiver impacto. Se não resolver um problema importante, então é apenas uma nova ideia...e isso vale pouco por si só.

                                        Tenho pena que algumas marcas com um passado feliz desapareçam...mas o mundo é assim, sempre em mudança, sempre uma luta para subsistir. Uns conseguem outros não..no fim...nada se perde nada se ganha..tudo se transforma.;)
                                        Não quero tirar o mérito Às outras que prosperaram.
                                        Podem não ter a fama de terem inventado ou reinventado a "roda", mas se chegaram até hoje sem ser necessário a ajuda de um outro construtor para não fecharem portas, alguma coisa devem ter andado a fazer bem.

                                        Relativamente à inovações, por exemplo, na Lancia, as que eles conseguiram acabaram por se tornar standards na indústria.
                                        Estruturas/carroçarias monocoque, suspensão independente, motores v6, etc... têm real valor, "infectando" toda a industria e avançando com as regras do jogo ou a evolução da espécie.

                                        Acho que muitas vezes nem tem a ver com o impacto das mesmas, mas com a rentabilidade delas.
                                        Caso o investimento colocado numa determinada solução não seja recuperado posteriormente e o façam constantemente, é natural que as coisas dêem para o torto.

                                        Lancia e Citroen ficaram nessa situação.
                                        Ideias não faltavam, a criatividade andava em grande, mas o retorno era nulo.
                                        O ciclo teria de acabar, sendo ambas integradas em outros grupos industriais.

                                        Por outro lado, temos também o oposto.
                                        A VW, no final dos anos 60 e inicio dos 70 estava com problemas sérios, com a sua politica de desinvestimento. Toda a gama era constituida por modelos com tecnologia dos anos 30. E apesar de ainda vender bem, a concorrência estava 2, 3 passos À frente, com soluções tecnológicas claramente superiores e mais eficazes, fosse nos motores arrefecidos a água, fosse no packaging, ou mesmo nas questões estilisticas.

                                        Para resolver a questão, compraram a Audi, que já detinha boas soluções contemporaneas e puseram a Italdesign de Giugiaro a trabalhar non-stop na reformulação de toda a gama. Da Audi vieram motores mais modernos e modernos chassis FWD, e da Giugiaro o bom design.
                                        E assim nasce o referencial Golf, o Passat e o Scirocco.

                                        Para concluir, o velho cliché, no meio é que está a virtude.
                                        Ou seja, conseguir um equilibrio entre a necessidade de inovar e evoluir, mas garantindo a rentabilidade necessária.
                                        Por isso actualmente, é rarissimo ver-se algo de verdadeiramente inovador no global.
                                        As marcas introduzem a conta-gotas soluções inovadoras.
                                        E modelos completamente revolucionários, mais vale esperar sentado.
                                        Dificilmente veremos algo com o impacto de um DS, por exemplo.

                                        Só quando as contas batem certo, é que obtemos um vislumbre do que se passa nos bastidores, conseguindo introduzir no mercado determinada nova solução.

                                        Ou então, apanhamos com um concept-car, que nos mostra aquilo que não podemos ter, mas poderíamos!

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                                          #21
                                          Neste momento a Lancia é uma sombra do que já foi e é uma marca sem carisma, personalidade e pior ainda, sem vendas.

                                          Se a Fiat entender substituir a Lancia pela Chrysler/Dodge, não vejo mal nenhum e é algo bastante interessante a nível de gestão de marcas dentro no novo grupo Fiat/Chrysler.

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                            Neste momento a Lancia é uma sombra do que já foi e é uma marca sem carisma, personalidade e pior ainda, sem vendas.

                                            Se a Fiat entender substituir a Lancia pela Chrysler/Dodge, não vejo mal nenhum e é algo bastante interessante a nível de gestão de marcas dentro no novo grupo Fiat/Chrysler.
                                            Com todo o respeito que tenho pelas tuas opiniões Alpiger mas só diz uma coisa destas quem não tem qualquer sentimento ou afecção por a marca e arrisco a dizer por as marcas do nosso continente. Claro que no meu caso acabo por ser "suspeito" pois tenho uma Lybra mas assim penso.

                                            Muito sinceramente que enquanto entusiasta de automóveis e apreciador de carros italianos considero esta nova fase da marca italiana uma perda de valores e de imagem e, muito sinceramente, estou-me borrifando para as sinergias da marca e os lucros dos seus directores gerais e accionistas, não ganho nada com isso a não ser uma Lancia que, provavelmente, não me dirá nada no futuro.

                                            Há mais de 20 anos havia uma marca inglesa - a Triumph - que acabou os seus dias gloriosos ao substituir um dos modelos mais emblemáticos (o Triumph Dolomite) por o Triumph Acclaim que era baseado no Honda Ballade/Civic. Era um carro bonito para a época, muito bem equipado, luxuoso (nas versões HLS), rápido, relativamente económico e tão fiável (motor Honda 1300) que fez com que a marca praticamente não tivesse reclamações por defeitos de fabrico e avarias na garantia.

                                            Os entusiasta da Triumph abominam o Acclaim, consideram-no um não-Triumph mas a verdade é que o carro vendeu bem durante pelo menos cinco anos. Resultado desta sinergia? A morte da Triumph.

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                                              Resultado desta sinergia? A morte da Triumph.

                                              è mais forte probabilidade para a Lancia também.

                                              Como o Crash sintetizou ou morre totalmente ou morre espiritualmente e fica o Nome.

                                              Para os entusiastas nem sempre é fácil ver uma marca automóvel desaparecer, é no entanto importante para a sociedade e para a indústria automóvel em geral que os gestores tomem as decisões racioanalmente e desprovidos de ligações emocionais.

                                              O CEO da Fiat aparentemente faz isso muito bem.

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por JorgeCorreia Ver Post
                                                Com todo o respeito que tenho pelas tuas opiniões Alpiger mas só diz uma coisa destas quem não tem qualquer sentimento ou afecção por a marca e arrisco a dizer por as marcas do nosso continente. Claro que no meu caso acabo por ser "suspeito" pois tenho uma Lybra mas assim penso.

                                                Muito sinceramente que enquanto entusiasta de automóveis e apreciador de carros italianos considero esta nova fase da marca italiana uma perda de valores e de imagem e, muito sinceramente, estou-me borrifando para as sinergias da marca e os lucros dos seus directores gerais e accionistas, não ganho nada com isso a não ser uma Lancia que, provavelmente, não me dirá nada no futuro.

                                                Há mais de 20 anos havia uma marca inglesa - a Triumph - que acabou os seus dias gloriosos ao substituir um dos modelos mais emblemáticos (o Triumph Dolomite) por o Triumph Acclaim que era baseado no Honda Ballade/Civic. Era um carro bonito para a época, muito bem equipado, luxuoso (nas versões HLS), rápido, relativamente económico e tão fiável (motor Honda 1300) que fez com que a marca praticamente não tivesse reclamações por defeitos de fabrico e avarias na garantia.

                                                Os entusiasta da Triumph abominam o Acclaim, consideram-no um não-Triumph mas a verdade é que o carro vendeu bem durante pelo menos cinco anos. Resultado desta sinergia? A morte da Triumph.
                                                Não tenho sentimento por marcas (excepto a Ferrari)

                                                Vamos ser sinceros e ver que a Lancia é uma marca moribunda, desde o fim do Thema e do Delta/Dedra.

                                                É uma marca que neste momento navega á vista, sem uma personalidade definida e sem um alvo definido.

                                                Sinceramente prefiro ver uma marca a ser revitalizada com novos produtos interessantes e com perspectivas de venda do que a ver morrer agarrada ao seu passado e á sua "historia"

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                                                  #25
                                                  Nada se perde, tudo se transforma. A máxima de Lavoisier também se aplica à indústria automóvel.

                                                  Principalmente se falarmos que a indústria automóvel perdeu o seu carisma e passou a ser uma indústria como tantas outras, onde o lucro puro interessa mais do que todo o resto.

                                                  Nesta Lógica a Peugeot, que se viu obrigada pelo estado francês a comprar a Citroen nos anos 70, foi fazendo rebadge dos Modelos Pug. E com isto fez a Citroen sobreviver, pelo menos a MArca e a mistica na cabeça das pessoas, lançando pontualmente modelos com alma Citro (XM, Xantia, C6).

                                                  Se esquecermos o ruido (futurologias baratas), a Lancia e a Alfa Romeo só têm a ganhar se tiverem gamas mais completas.

                                                  A ideia da FIAT sempre foi tornar a Lancia e Alfa marcas premium. uma desportiva (Alfa), à iamgem da BMW e outra mais conservadora (Lancia), à Imagem da Mercedes. Mas nunca teve o know-how nem o dinheiro para o fazer. Ao contrário do que fez com a Meseratti e Ferrari.

                                                  Além disso pode (re)entrar no sempre muito apetecível mercado Norte-Americano. Só falta é mesmo a China.

                                                  É preciso fazer mais do que rebadge dos produtos. A começar por aumentar a qualidade real e percepcionada dos produtos Chrysler.

                                                  Veja o exemplo do citado grupo PSA. Apesar do Saxo/106, ZX/306, 307/C4, serem basicamente o mesmo carro, a maioria das pessoas não se apercebe. Os carros das duas marcas têm feelings característicos que as diferenciam. Não é só o logo que muda, é alguma chaparia, acertos das suspensões. Coisas que não custam muito, mas que fazem toda a diferença.

                                                  Estou positivamente expectante.

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                                                    #26
                                                    A ideia que passa é que a Lancia vai ser reduzida à expressão mínima tornando-se uma espécie de Vauxhall ou Holden mas como já disse anteriormente não será isto tudo um Cavalo de Tróia?

                                                    A Fiat entra de novo no mercado americano disfarçada de Chrysler? Afinal o que diz aos americanos uma marca como a Lancia?

                                                    A Fiat, nos anos 60 e 70, ainda vendeu alguns carros na América como os 124, 128, 131 e até os 500 e 600. A Alfa Romeo também esteve representada mas não será mais viável pegarem, por exemplo, num Delta e transformarem-no num Chrysler?

                                                    Tenho dúvidas que a Lancia se esfume num Chrysler, pelo menos na Europa. Certo que podem aproveitar as tais plataformas dos 200M e Voyager, eventualmente retirarem proveito da tecnologia dada pela Jeep mas penso que isto tudo se trata de um "desembarque" da Fiat em terras do Tio Sam.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Antes a Lancia morrer a tornar-se numa Chrysler / Dodge...

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por rantamplan Ver Post
                                                        Olho para a Lancia da mesma forma que olho para a Saab: uma marca com muita história, modelos apaixonantes mas praticamente irrelevante no panorama actual.

                                                        A Lancia está reduzida a quatro modelos: Delta (um balão de oxigénio), Ypsilon, Dedra e Musa. E as vendas são praticamente irrelevantes nos mercados internacionais tendo em conta que 90% das vendas da Lancia são no mercado doméstico (Itália). Como é que uma marca se aguenta nestes termos?

                                                        Como dizia o Nuno 156: "os produtos da Chrysler e Lancia serão vendidos na Europa como Lancia e EUA como Chrysler". Quem sabe se da aquisição de uma participação de controlo da GM pela FIAT não resultarão sinergias que permitam melhorar os carros de ambas as marcas e vende-los nos vários mercados com as marcas de que tanto gostamos? Afinal, quer queiramos, quer não, os Chrysler são bons carros!
                                                        Não querias antes dizer PHEDRA.

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                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por DeCeIi Ver Post
                                                          Antes a Lancia morrer a tornar-se numa Chrysler / Dodge...

                                                          Para mim, este tipo de opinião não passa de um preconceito, ainda nem se sabe como vão ser aproveitadas as sinergias destas marcas.

                                                          Também já ouvi que a Nissan nunca mais foi o que era, desde que tem motorizações Renault, até pode ser verdade, mas dai até preferir que a Nissan acabe acho demasiado.

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Mas alguma vez alguém se chateou muito pelo facto de Lancia utilizar mecânica Fiat ?

                                                            Era só isso que lhe dava personalidade ?

                                                            Óbvio que não...

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