Caríssimos Companheiros de Fórum é com elevado prazer que me dirijo a vós com este pensamento que tem assolado a minha mente de quando em vez...ou pelo menos de cada vez que saio de dentro do referido veículo.
Ora “começando pelo inicio”:
o Smart Fortwo é um veiculo de 2 lugares com principais atributos tais como a mobilidade, o baixo consumo, a qualidade associada à Mercedes-Benz que por exemplo fazem dele um veiculo extremamente seguro ao nível da segurança passiva, e claro o status que a malta aqui no lugar à beira mar plantado tanto gosta.
O facto é que eu nunca fui muito à bola com o Fortwo. Basicamente não me diz nada e é para mim um veiculo pequeno “cheio de nada”...Opinião pessoal, note-se.
O mais engraçado é que de à uns meses para cá tenho convivido com um Smart Fortwo já da última geração (veiculo de 2007), O carro em causa é a versão PASSION com cerca de 50kw de potência, atmosférico, com tecto panorâmico, AC, JLL e caixa automática / semi-automática com passagens feitas no manipulo.
Perante esta apresentação, se me permitem vou aqui desabafar sobre a máquina, desabafo este que é meramente pessoal e não pretende em nada denegrir os proprietário de carros semelhantes ou a marca Smart.
Começando pelo INICIO:
O carro está maior em relação à anterior versão, e com esta “pobredade” vieram os pneus de maiores dimensões principalmente à frente. É daqueles factos que salta à vista para quem olha para um carro com “olhos de ver”..
Antes de abrir o carro noto que a chave é enorme para qualquer bolso de “Kispo”, (quanto mais na bolsa de uma Sra..), chave esta que nem recolhe, facto corriqueiro nos carros actuais de qualquer segmento.
Abro a porta e o tacto não é de mínima qualidade, nem no manipulo nem nada. Tudo me parece sintético e sem qualquer toque especial. Ao entrar notei boa acessibilidade e espaço jeitoso. Claro que quando a outra pessoa se sentou no lugar do lado me deu uma “ombrada” mas não é por ai que o gato vai às filhoses. Começo a olhar à volta e claro está a mexer...a tactear...Caríssimos que desilusão! Estofos medianos, plásticos bastante rijos e sem qualquer toque interessante, volante ENORMEEEEEEE para as restantes dimensões,...Bem, até agora foi “fraco e à figura”.
Ajusto o banco, os espelhos e meto a chave na ignição num local “encafuado” entre os bancos. Duvido que daqui a um ano de utilização diária não tivesse na mesma de olhar para lá cada vez que metia a chave na ignição...
Conforme começo a arrancar denoto que nem o exagerado diâmetro do volante consegue dissimular o peso da direcção. Bastante pesada para o que estamos habituados hoje em dia e que faz por momentos sentirmos que estamos a guiar um BJ40 e não um pequeno e ágil Smart.
A caixa em posição 100% automática mesmo com pouco acelerador deixa o motor elevar em demasia as rpm´s. A 2ª por exemplo só é colocada entre os 30 e os 35km/h, a 3ª para lá dos 50km/h e por ai fora. Note-se que este facto não difere em nada se o declive da estrada for a subir ou descer o que faz com que a descer devagar por exemplo no trânsito se ande metros sem fim em 1º velocidade com um suavidade quase nula. A gestão da caixa não me parece minimamente optimizada e por isso duvido um pouco dos possíveis bons consumos do Smart Fortwo, mas não falo desse assunto por não ter comprovativos.
Se colocar a caixa em manual já tudo melhora, o escorregamento até nem é elevado e consigo meter mudanças do tipo a 50km/h ir já em 4ª sem qualquer queixume do motor podendo inclusive reprisar à vontade. Só mais um “desabafo” sobre a caixa: Se desligar o carro sem estar a caixa em Neutral, depois para o voltar a colocar em funcionamento a caixa tem sempre de ser colocada em Neutral e nem sempre pega ou dá informação de chave ao motor de arranque..pouco funcional e prático quando temos de tirar o carro rápido de onde esta, quando nos estão a buzinar por algo, etc. Outros carros que andei automáticos pode-se parar em P, em N, em D...que depois com o pé no travão se colocam rapidamente em funcionamento outra vez.
Bem, continuo a deslocar-me e ao entrar numa via rápida rapidamente comprovo o aviso de quem quem ia a meu lado sobre a falsidade dos espelhos retrovisores!! Meus Srs. os retrovisores laterais são falsos e o central então é de ir à lágrimas, pois vê-se um pouco de vidro traseiro e muitos bancos e ombros! Muito mau para um veículo que se desloca em cidade e a visibilidade é uma das palavras de ordem.
De resto a ergonomia é no geral medriocre, o tacto dos piscas e similares é “rude” e o mais estranho: O carro é pequeno mas a sofagem está LONGÍSSIMO, do tipo se precisarmos do AC, dos pés quentes, ou do pára-brisas desembaciado, temos de nos inclinar bastante e sair da posição de condução para ajustar a sofagem a gosto. E mais, a consola central do carro não é assim tão pequena mas o radio é ENORMEEEEE e ocupa todo o painel central! Feio, nem Mp3 lê, com botões enormes e com um “visor de calculadora Casio”....Não há memória de algo assim! Naquele espaço colocava-se sem problemas um radio bem giro e actual e uma sofagem...Sem Explicação.
E o conforto?
Bem falando antes do comportamento: O Fortwo não tem qualquer intenção lúdica de condução, e mesmo puxando por ele rapidamente se nota que não é a sua praia, pois a direcção nada diz, quanto mais rpms do motor mais a caixa depois escorrega e a “Fitipaldez” passa-nos num instante. Ele ate se mexe bem mas a falta de feedback do carro é uma constante.
Assim resta esperar que seja suave e Confortável...mas não é!! Ou melhor suave a andar soft é, mas confortável não é mesmo!! O Fortwo é RIJO DE MAIS!!! O amortecimento é rijo ao ponto de fazer doer as costas e ser desconfortável a descer por ex a Rua Maria Pia!! Eu só me ria com tal facto!! Faz-me lembrar a imagem dum CRX de 89 importado todo “agaixado” em que os ocupantes no empedrado parecem levar com uma vara de marmeleiro nos rins a cada metro que passa!
Tentando definir o conforto do Fortwo numa palavra será: NULO!
E pronto é isto que tenho notado a cada vez que me desloco no carro. Não tenho qualquer juízo de valor mas não consigo perceber o porque do valor de venda elevadíssimo de um veiculo tão fraquito e sem argumentos.
Afirmo ainda que já andei de Panda 1.3 mjet e é anos luz melhor e também já andei de Picanto 1.1 crdi e idem idem “”....e de Fiat 500 então nem falo porque é uma liga totalmente À parte!
Deixo um forte abraço a todos e lamento desde já o “longo testamento”, mas é mesmo o que sinto e noto a cada viagem no carro.
PeterISEL
Ora “começando pelo inicio”:
o Smart Fortwo é um veiculo de 2 lugares com principais atributos tais como a mobilidade, o baixo consumo, a qualidade associada à Mercedes-Benz que por exemplo fazem dele um veiculo extremamente seguro ao nível da segurança passiva, e claro o status que a malta aqui no lugar à beira mar plantado tanto gosta.
O facto é que eu nunca fui muito à bola com o Fortwo. Basicamente não me diz nada e é para mim um veiculo pequeno “cheio de nada”...Opinião pessoal, note-se.
O mais engraçado é que de à uns meses para cá tenho convivido com um Smart Fortwo já da última geração (veiculo de 2007), O carro em causa é a versão PASSION com cerca de 50kw de potência, atmosférico, com tecto panorâmico, AC, JLL e caixa automática / semi-automática com passagens feitas no manipulo.
Perante esta apresentação, se me permitem vou aqui desabafar sobre a máquina, desabafo este que é meramente pessoal e não pretende em nada denegrir os proprietário de carros semelhantes ou a marca Smart.
Começando pelo INICIO:
O carro está maior em relação à anterior versão, e com esta “pobredade” vieram os pneus de maiores dimensões principalmente à frente. É daqueles factos que salta à vista para quem olha para um carro com “olhos de ver”..
Antes de abrir o carro noto que a chave é enorme para qualquer bolso de “Kispo”, (quanto mais na bolsa de uma Sra..), chave esta que nem recolhe, facto corriqueiro nos carros actuais de qualquer segmento.
Abro a porta e o tacto não é de mínima qualidade, nem no manipulo nem nada. Tudo me parece sintético e sem qualquer toque especial. Ao entrar notei boa acessibilidade e espaço jeitoso. Claro que quando a outra pessoa se sentou no lugar do lado me deu uma “ombrada” mas não é por ai que o gato vai às filhoses. Começo a olhar à volta e claro está a mexer...a tactear...Caríssimos que desilusão! Estofos medianos, plásticos bastante rijos e sem qualquer toque interessante, volante ENORMEEEEEEE para as restantes dimensões,...Bem, até agora foi “fraco e à figura”.
Ajusto o banco, os espelhos e meto a chave na ignição num local “encafuado” entre os bancos. Duvido que daqui a um ano de utilização diária não tivesse na mesma de olhar para lá cada vez que metia a chave na ignição...
Conforme começo a arrancar denoto que nem o exagerado diâmetro do volante consegue dissimular o peso da direcção. Bastante pesada para o que estamos habituados hoje em dia e que faz por momentos sentirmos que estamos a guiar um BJ40 e não um pequeno e ágil Smart.
A caixa em posição 100% automática mesmo com pouco acelerador deixa o motor elevar em demasia as rpm´s. A 2ª por exemplo só é colocada entre os 30 e os 35km/h, a 3ª para lá dos 50km/h e por ai fora. Note-se que este facto não difere em nada se o declive da estrada for a subir ou descer o que faz com que a descer devagar por exemplo no trânsito se ande metros sem fim em 1º velocidade com um suavidade quase nula. A gestão da caixa não me parece minimamente optimizada e por isso duvido um pouco dos possíveis bons consumos do Smart Fortwo, mas não falo desse assunto por não ter comprovativos.
Se colocar a caixa em manual já tudo melhora, o escorregamento até nem é elevado e consigo meter mudanças do tipo a 50km/h ir já em 4ª sem qualquer queixume do motor podendo inclusive reprisar à vontade. Só mais um “desabafo” sobre a caixa: Se desligar o carro sem estar a caixa em Neutral, depois para o voltar a colocar em funcionamento a caixa tem sempre de ser colocada em Neutral e nem sempre pega ou dá informação de chave ao motor de arranque..pouco funcional e prático quando temos de tirar o carro rápido de onde esta, quando nos estão a buzinar por algo, etc. Outros carros que andei automáticos pode-se parar em P, em N, em D...que depois com o pé no travão se colocam rapidamente em funcionamento outra vez.
Bem, continuo a deslocar-me e ao entrar numa via rápida rapidamente comprovo o aviso de quem quem ia a meu lado sobre a falsidade dos espelhos retrovisores!! Meus Srs. os retrovisores laterais são falsos e o central então é de ir à lágrimas, pois vê-se um pouco de vidro traseiro e muitos bancos e ombros! Muito mau para um veículo que se desloca em cidade e a visibilidade é uma das palavras de ordem.
De resto a ergonomia é no geral medriocre, o tacto dos piscas e similares é “rude” e o mais estranho: O carro é pequeno mas a sofagem está LONGÍSSIMO, do tipo se precisarmos do AC, dos pés quentes, ou do pára-brisas desembaciado, temos de nos inclinar bastante e sair da posição de condução para ajustar a sofagem a gosto. E mais, a consola central do carro não é assim tão pequena mas o radio é ENORMEEEEE e ocupa todo o painel central! Feio, nem Mp3 lê, com botões enormes e com um “visor de calculadora Casio”....Não há memória de algo assim! Naquele espaço colocava-se sem problemas um radio bem giro e actual e uma sofagem...Sem Explicação.
E o conforto?
Bem falando antes do comportamento: O Fortwo não tem qualquer intenção lúdica de condução, e mesmo puxando por ele rapidamente se nota que não é a sua praia, pois a direcção nada diz, quanto mais rpms do motor mais a caixa depois escorrega e a “Fitipaldez” passa-nos num instante. Ele ate se mexe bem mas a falta de feedback do carro é uma constante.
Assim resta esperar que seja suave e Confortável...mas não é!! Ou melhor suave a andar soft é, mas confortável não é mesmo!! O Fortwo é RIJO DE MAIS!!! O amortecimento é rijo ao ponto de fazer doer as costas e ser desconfortável a descer por ex a Rua Maria Pia!! Eu só me ria com tal facto!! Faz-me lembrar a imagem dum CRX de 89 importado todo “agaixado” em que os ocupantes no empedrado parecem levar com uma vara de marmeleiro nos rins a cada metro que passa!
Tentando definir o conforto do Fortwo numa palavra será: NULO!
E pronto é isto que tenho notado a cada vez que me desloco no carro. Não tenho qualquer juízo de valor mas não consigo perceber o porque do valor de venda elevadíssimo de um veiculo tão fraquito e sem argumentos.
Afirmo ainda que já andei de Panda 1.3 mjet e é anos luz melhor e também já andei de Picanto 1.1 crdi e idem idem “”....e de Fiat 500 então nem falo porque é uma liga totalmente À parte!
Deixo um forte abraço a todos e lamento desde já o “longo testamento”, mas é mesmo o que sinto e noto a cada viagem no carro.
PeterISEL
Comentário