Pois é...
Hoje como tinha um tempinho livre, acabei por passar num representante da Renault e acabei por descobrir o novo Renault Fluence.
Decidi então compará-lo com o Mégane II de 4 portas que recentemente veio cá para casa.
Exteriormente, é maior.
Nota-se claramente o aumento dos vãos dianteiro e traseiro, embora tenham recorrido a truques estilísticos para reduzir a volumetria e aparência volumosa dos mesmos.
A altura dos vidros é cada vez menor, com os efeitos crónicos que isso acarreta em termos de visibilidade e luminosidade no interior do veículo.
Qualitativamente, a carroçaria não me mereceu reparos, tudo no sítio e elementos abríveis a fecharem à primeira e sem esforço, acompanhados do tal som seco, tão do agrado da malta.
Acedo ao interior e apanho uma primeira ilusão...
Os bancos da frente são parcos no apoio das pernas, por contraste com o Mégane, sendo que este não sendo exemplar, está melhor dotado neste ponto.
Já o apoio lombar, não merece crítica e é de saudar uma utilização mais intuitiva do comando de regulação do referido apoio.
A posição de condução do Fluence, é exactamente a mesma da do Mégane II. Nada de revolução neste campo, o que me leva a dizer que não teria nenhuma dificuldade em adaptar-me.
O comando da caixa, está melhor. Mas ainda assim "arranha"... (será que nunca mais acertam com isto ???)
O tablier apresenta-se agora mais limpo e o número de peças e pecinhas que o constituem são em menor número, o que deixa antever que o aparecimento de grilos demore mais tempo, dado que o número de junções e uniões foi amplamente reduzido.
O GPS Tom-Tom é de série, o que para mim é horrível, dado que a implantação do monitor LCD é de bradar aos céus e totalmente de "baixa gama"...
A aparência do tablier não me merece crítica no que toca ao material de que é construído. Material esse que se repete no topo de cada forro existente nas portas, numa tira na base de cada janela.
Daí para baixo, o resto das portas é feito de material rígido. Aqui, e para mim, o Mégane II leva uma clara vantagem, pois aposta em tecido numa maior parte do forro, deixando apenas o plástico mais rijo para as partes baixas.
Continuando a avaliar o resto do habitáculo, apanho mais uma desilusãozita...
O número de compartimentos porta-objectos bem como a sua volumetria foi drasticamente reduzido em relação ao Mégane II 4p.
O Fluence, comparativamente ao Mégane, perdeu:
- Os alçapões colocados no piso nos lugares da frente;
- Os alçapões existentes nos apoios de braços das portas da frente;
- O porta-objectos colocado na chapeleira por detrás do banco traseiro.
E viu reduzida a capacidade:
- Do porta-luvas;
- Do compartimento existente por debaixo do apoio de braços central entre os bancos da frente;
- Das bolsas existentes nas 4 portas.
Ainda no habitáculo, noto que o tecto de abrir agora recolhe para dentro, o que acaba por reduzir o espaço interior em altura no banco de trás.
O espaço dado aos passageiros atrás é similar ao Mégane II, ligeiramente mais largo e largo (mas não foi um crescimento extraordinário). Nota positiva para as saídas de ar reguláveis (de série) para os passageiros do banco de trás.
Saio do habitáculo e resta-me analisar a mala...
Se a abertura é maior, o acesso à mesma faz-se mais facilmente.
Porém, a mesma é menos profunda que a do Mégane e ainda é mais penalizada na capacidade de arrumação pelo facto das dobradiças da tampa da mala interferirem, roubando imenso espaço.
Resumindo...
Apesar do nível qualitativo ser maior comparativamente ao seu "antecessor", o que eu notei é que a Renault andou a poupar imenso, simplificando e utilizando soluções mais simples e por isso, mais económicas.
Por último, não posso deixar de me mostrar claramente desagradado com o catálogo do modelo.
Este vem praticamente todo ilustrado com as duas versões que não se vendem em Portugal, a Expression (ambiente a 2 tons) e a Privilège (ambiente bege).
Isto para não falar nas calinadas cometidas na tradução do mesmo da versão Francesa e na descrição dos equipamentos... Uma nódoa autêntica
Infelizmente, não deu para mais, não estava disponível uma unidade para dar uma voltinha... Fica para uma próxima.
Mas não me convenceu...
... muito !
Ficou a meio tom...
Hoje como tinha um tempinho livre, acabei por passar num representante da Renault e acabei por descobrir o novo Renault Fluence.
Decidi então compará-lo com o Mégane II de 4 portas que recentemente veio cá para casa.
Exteriormente, é maior.
Nota-se claramente o aumento dos vãos dianteiro e traseiro, embora tenham recorrido a truques estilísticos para reduzir a volumetria e aparência volumosa dos mesmos.
A altura dos vidros é cada vez menor, com os efeitos crónicos que isso acarreta em termos de visibilidade e luminosidade no interior do veículo.
Qualitativamente, a carroçaria não me mereceu reparos, tudo no sítio e elementos abríveis a fecharem à primeira e sem esforço, acompanhados do tal som seco, tão do agrado da malta.
Acedo ao interior e apanho uma primeira ilusão...
Os bancos da frente são parcos no apoio das pernas, por contraste com o Mégane, sendo que este não sendo exemplar, está melhor dotado neste ponto.
Já o apoio lombar, não merece crítica e é de saudar uma utilização mais intuitiva do comando de regulação do referido apoio.
A posição de condução do Fluence, é exactamente a mesma da do Mégane II. Nada de revolução neste campo, o que me leva a dizer que não teria nenhuma dificuldade em adaptar-me.
O comando da caixa, está melhor. Mas ainda assim "arranha"... (será que nunca mais acertam com isto ???)
O tablier apresenta-se agora mais limpo e o número de peças e pecinhas que o constituem são em menor número, o que deixa antever que o aparecimento de grilos demore mais tempo, dado que o número de junções e uniões foi amplamente reduzido.
O GPS Tom-Tom é de série, o que para mim é horrível, dado que a implantação do monitor LCD é de bradar aos céus e totalmente de "baixa gama"...
A aparência do tablier não me merece crítica no que toca ao material de que é construído. Material esse que se repete no topo de cada forro existente nas portas, numa tira na base de cada janela.
Daí para baixo, o resto das portas é feito de material rígido. Aqui, e para mim, o Mégane II leva uma clara vantagem, pois aposta em tecido numa maior parte do forro, deixando apenas o plástico mais rijo para as partes baixas.
Continuando a avaliar o resto do habitáculo, apanho mais uma desilusãozita...
O número de compartimentos porta-objectos bem como a sua volumetria foi drasticamente reduzido em relação ao Mégane II 4p.
O Fluence, comparativamente ao Mégane, perdeu:
- Os alçapões colocados no piso nos lugares da frente;
- Os alçapões existentes nos apoios de braços das portas da frente;
- O porta-objectos colocado na chapeleira por detrás do banco traseiro.
E viu reduzida a capacidade:
- Do porta-luvas;
- Do compartimento existente por debaixo do apoio de braços central entre os bancos da frente;
- Das bolsas existentes nas 4 portas.
Ainda no habitáculo, noto que o tecto de abrir agora recolhe para dentro, o que acaba por reduzir o espaço interior em altura no banco de trás.
O espaço dado aos passageiros atrás é similar ao Mégane II, ligeiramente mais largo e largo (mas não foi um crescimento extraordinário). Nota positiva para as saídas de ar reguláveis (de série) para os passageiros do banco de trás.
Saio do habitáculo e resta-me analisar a mala...
Se a abertura é maior, o acesso à mesma faz-se mais facilmente.
Porém, a mesma é menos profunda que a do Mégane e ainda é mais penalizada na capacidade de arrumação pelo facto das dobradiças da tampa da mala interferirem, roubando imenso espaço.
Resumindo...
Apesar do nível qualitativo ser maior comparativamente ao seu "antecessor", o que eu notei é que a Renault andou a poupar imenso, simplificando e utilizando soluções mais simples e por isso, mais económicas.
Por último, não posso deixar de me mostrar claramente desagradado com o catálogo do modelo.
Este vem praticamente todo ilustrado com as duas versões que não se vendem em Portugal, a Expression (ambiente a 2 tons) e a Privilège (ambiente bege).
Isto para não falar nas calinadas cometidas na tradução do mesmo da versão Francesa e na descrição dos equipamentos... Uma nódoa autêntica
Infelizmente, não deu para mais, não estava disponível uma unidade para dar uma voltinha... Fica para uma próxima.
Mas não me convenceu...
... muito !
Ficou a meio tom...
Comentário