Renault-Nissan e Daimler Mercedes estudam troca de tecnologia

[joseaugusto]

A Daimler e a Nissan têm vindo a estudar a possibilidade de estabelecerem um acordo para a permuta de tecnologia para os futuros modelos de ambos, segundo avança o jornal japonês «Nikkei Business».

O acordo visa a cedência de motores da Daimler à Nissan, em troca de tecnologia e baterias dos eléctricos dos construtor nipónico à Daimler, contudo, o construtor alemão já entrou, também, em negociações com a Renault, de maneira que o negócio será feito entre as três marcas.

De acordo com a mesma publicação, Carlos Ghosn, CEO da Renault-Nissan, deverá avançar com os primeiros detalhes sobre o acordo em comunicado até ao final da semana.

Autohoje - Notícias, testes, comparativos, fotos, vídeos e preços de carros - Nissan e Daimler poderão permutar tecnologia


Esperemos que se confirme a permuta de tecnologia entre estas dois grandes grupos

[rjtd]

Qualquer dia os carros são todos a mesma coisa, só muda a roupa.

[MarceloN]

Qualquer dia os carros são todos a mesma coisa, só muda a roupa.

Se isso implicar menores consumos, maior fiabilidade, mais andamento e segurança por mim é na maior.

[rjtd]

Menos concorrência = menor qualidade e preços mais elevados.

[Vanquish]

Ou menores custos de desenvolvimento e produção = preços mais razoáveis.

Ou = democratização de mais e melhores elementos de segurança e conforto outrora reservados a gamas de topo.

[rjtd]

Ou menores custos de desenvolvimento e produção = preços mais razoáveis.

Ou = democratização de mais e melhores elementos de segurança e conforto outrora reservados a gamas de topo.

Quando uma empresa verifica a necessidade de reduzir os custos de produção e de desenvolver novas tecnologias não é para satisfazer os seus clientes, é para combater a concorrência. Essa determinada empresa fá-lo principalmente porque necessita de baixar ou pelo menos acompanhar os preços de mercado. Sem concorrência não há nenhuma empresa que se esforce em desenvolver novas tecnologias nem em manter os preços baixos, pois não têm que competir com ninguém, só há o produto que ela vende.

Na antiga URSS por detrás da cortina de ferro só existia uma marca carros, não havia qqr concorrencia, e não eram o melhor exemplo de bons produtos, antes pelo contrario.

Ou então estou errado e vamos começar a ver surgir uma nova forma de gestão. A gestão que não se preocupa com o lucro mas sim com o bem estar dos seus clientes.

[Vanquish]

Quando uma empresa verifica a necessidade de reduzir os custos de produção e de desenvolver novas tecnologias não é para satisfazer os seus clientes, é para combater a concorrência. Essa determinada empresa fá-lo principalmente porque necessita de baixar ou pelo menos acompanhar os preços de mercado. Sem concorrência não há nenhuma empresa que se esforce em desenvolver novas tecnologias nem em manter os preços baixos, pois não têm que competir com ninguém, só há o produto que ela vende.

Na antiga URSS por detrás da cortina de ferro só existia uma marca carros, não havia qqr concorrencia, e não eram o melhor exemplo de bons produtos, antes pelo contrario.

Ou então estou errado e vamos começar a ver surgir uma nova forma de gestão. A gestão que não se preocupa com o lucro mas sim com o bem estar dos seus clientes.

É óbvio que tens razão em tudo o que dizes, mas achas que caminhamos mesmo para a ausência de concorrência no sector automóvel? Não me parece.

Que me digas que daqui a meia-dúzia de anos isto se reduzirá a 3 ou 4 grandes grupos, acredito plenamente, mas aqui o que eu disse será certamente (digo eu) uma realidade.

Para incrementar a concorrência entre essa meia-dúzia de grandes grupos, o aproveitamento de sinergias das várias marcas que os compõe, acredito, contribuirão para podermos, quem sabe, termos mais pelo mesmo valor (ou quase).

Ou achas que, por exemplo, a Seat podia vender Leons com pack tecnologia (que inclui uma série de coisas, nomeadamente gps) por cerca de mais 1000€ se não tivesse ligada ao grupo a que está?

Sinceramente posso estar completamente errado, mas é esta a minha forma, talvez lírica, de ver as coisas.

[rjtd]

É óbvio que tens razão em tudo o que dizes, mas achas que caminhamos mesmo para a ausência de concorrência no sector automóvel? Não me parece.

Que me digas que daqui a meia-dúzia de anos isto se reduzirá a 3 ou 4 grandes grupos, acredito plenamente, mas aqui o que eu disse será certamente (digo eu) uma realidade.

Para incrementar a concorrência entre essa meia-dúzia de grandes grupos, o aproveitamento de sinergias das várias marcas que os compõe, acredito, contribuirão para podermos, quem sabe, termos mais pelo mesmo valor (ou quase).

Ou achas que, por exemplo, a Seat podia vender Leons com pack tecnologia (que inclui uma série de coisas, nomeadamente gps) por cerca de mais 1000€ se não tivesse ligada ao grupo a que está?

Sinceramente posso estar completamente errado, mas é esta a minha forma, talvez lírica, de ver as coisas.

A concorrência que se está a perder e de que falo é na Investigação e Desenvolvimento, o que realmente custa dinheiro. Meia dúzia de anos é pouco tempo, mas devido ao andar da carruagem há uma forte tendência para que haja cada vez menos concorrência nessa área, não acredito que se reduza o mercado a um ou dois grupos, mas a acredito que com a aflita necessidade que há de reduzir custos as fusões se dêem como nunca antes se viu. Inicialmente não é mau pois a tecnologia já existe e há um aproveitamento das tais sinergias e fabricar a preços baixos, mas quando chegar a altura de investir forte em I&D as coisas não serão como dantes, irá haver retracção geral pois a necessidade de competir está diminuída, e se não há tanta necessidade de investir para que faze-lo? É aqui que eu acho que as coisas vão mudar e o eléctrico irá começar a ser muito mais atraente e outras empresas de outros ramos entrarão forte em cena.
O futuro do mercado automóvel vai ser completamente diferente de o de hoje. Os motores eléctricos dominarão. Há muita empresa actual de discreta presença no mercado mundial que se souberem aproveitar bem a conjuntura poderão crescer muito. Efacec poderá e tem todas as condições para ser um fabricante de motores para automóveis, até acho que já se fala disso.

[joseaugusto]

Menos concorrência = menor qualidade e preços mais elevados.

No futuro poderão existir menos marcas, mas em contrapartida serão grupos mais fortes e por isso os produtos serão cada vez mais de ponta.

[Motronic]

O futuro do mercado automóvel vai ser completamente diferente de o de hoje. Os motores eléctricos dominarão. Há muita empresa actual de discreta presença no mercado mundial que se souberem aproveitar bem a conjuntura poderão crescer muito. Efacec poderá e tem todas as condições para ser um fabricante de motores para automóveis, até acho que já se fala disso.

Bons motores sempre tiveram. A maior oportunidade, até me parece ser ao nível dos circuitos que comandam os motores e a travagem regenerativa. De qualquer forma, os motores nunca foram entrave ao desenvolvimento dos carros eléctricos. O que continua por resolver é a questão das baterias/armazenamento de energia (custo, peso e autonomia).

[joseaugusto]

Bons motores sempre tiveram. A maior oportunidade, até me parece ser ao nível dos circuitos que comandam os motores e a travagem regenerativa. De qualquer forma, os motores nunca foram entrave ao desenvolvimento dos carros eléctricos. O que continua por resolver é a questão das baterias/armazenamento de energia (custo, peso e autonomia).

Exacto o motor eléctrico é algo muito simples fiável e eficiente, o único entrave são precisamente as baterias que não permitem um nível de autonomia elevado.