Depois de uma “batalha” pela “sobrevivência” e com a razoabilidade do Autohoje e de quem manda, com seriedade e honestidade intelectual (só não cito o nome porque não colhi autorização para isso), eis que estou de volta para relatar, para todos os que queiram participar, o que foi conduzir o Gallardo.
Espero não violar nenhuma norma ao reabrir um tópico, até porque as razões porque foi encerrado não tiveram anda a haver com o tópico em si, mas com o que de lateral se estava nele a discutir.
Se assim não for, avisem, p.f.
Como tinha já dito, o motor domina por completo a experiência de condução. Tem força desde muito cedo - como bom atmosférico que é – e vai por ali acima como se não houvesse amanhã.
Também como já disse, não tem aquele salto típico de um vtec ou de um atmosférico do tipo TSport da Toyota, é mais linear… simplesmente não esmorece nada até chegar ao corte… é sempre abrir … e a dar patada/coice.
Esses coices, por outro lado, são muito potenciados pelo modo “corsa” da caixa de velocidades. Cada passagem para cima significa ser sacudido e agitado como se fosse um frasco de antibiótico… quem gosta de suspensão francesa é melhor que nem entre no carro (e não estou a comparar, estou apenas a dizer que é puro e duro, sem disfarces…)
Desconfio que a caixa do GTR , pelo que li, deve ser um primor, por comparação com esta (aliás, os tipos da EVO dizem que a do Lambo parece “agricultural”… e, agora, percebo bem porquê).
Nota ainda para os travões. Eficazes, mas um poucos bruscos, na medida em que mordem com força logo aos primeiros centímetros de pedal. Pessoalmente preferiria maior facilidade de doseamento.
São, também, duros. Talvez o maior resquício das supermaquinas dos outros tempos. É que, em tudo o resto, este carro cumpre na perfeição a tarefa de transportar 2 pessoas diariamente.
Os interiores são um pequeno luxo…
P.S.: uma palavra especial para o Arturval. O que tu escreveste, numa altura em que toda a gente me malhava forte e feio - e eu sem possibilidade de me defender (sensação do caraças…) – demonstra que tens espírito critico, tens pensamento próprio e que não te massificas (que é como quem diz, não é mais um a alinhar no sociologicamente chamado “efeito carneirismo”).
As tuas palavras são sobrepostas às que eu escrevi e expus a quem de direito o que se passou comigo no Fórum. E esse é o melhor elogio que te posso fazer. Escreveste-as num altura em que nem eu sabia o que estavas a dizer, nem tu sabias o que eu havia dito.
Agradeço-tas não pelo apoio que me deste (mas que foi agradável), mas pelo que as tuas palavras têm subjacente e que é coisa que vai rareando: pensar pela própria cabeça e não fazer coro como o que, a maior parte das vezes, é mais fácil, que é bater em quem está no chão e não tem possibilidade, sequer, de dar a cara para se defender.
Bem-hajas, tu e todos os que, na senda da tua posição, se manifestaram.
Um grande bem-haja, também, para este Fórum (e a quem o dirige), que se quer aberto e plural, para se vazarem paixões, emoções e sentimentos puros e não mitigados por pretensões ao domínio do mesmo, aos números, às desconfianças e ao simplesmente demonstrável…
Espero não violar nenhuma norma ao reabrir um tópico, até porque as razões porque foi encerrado não tiveram anda a haver com o tópico em si, mas com o que de lateral se estava nele a discutir.
Se assim não for, avisem, p.f.
Como tinha já dito, o motor domina por completo a experiência de condução. Tem força desde muito cedo - como bom atmosférico que é – e vai por ali acima como se não houvesse amanhã.
Também como já disse, não tem aquele salto típico de um vtec ou de um atmosférico do tipo TSport da Toyota, é mais linear… simplesmente não esmorece nada até chegar ao corte… é sempre abrir … e a dar patada/coice.
Esses coices, por outro lado, são muito potenciados pelo modo “corsa” da caixa de velocidades. Cada passagem para cima significa ser sacudido e agitado como se fosse um frasco de antibiótico… quem gosta de suspensão francesa é melhor que nem entre no carro (e não estou a comparar, estou apenas a dizer que é puro e duro, sem disfarces…)
Desconfio que a caixa do GTR , pelo que li, deve ser um primor, por comparação com esta (aliás, os tipos da EVO dizem que a do Lambo parece “agricultural”… e, agora, percebo bem porquê).
Nota ainda para os travões. Eficazes, mas um poucos bruscos, na medida em que mordem com força logo aos primeiros centímetros de pedal. Pessoalmente preferiria maior facilidade de doseamento.
São, também, duros. Talvez o maior resquício das supermaquinas dos outros tempos. É que, em tudo o resto, este carro cumpre na perfeição a tarefa de transportar 2 pessoas diariamente.
Os interiores são um pequeno luxo…
P.S.: uma palavra especial para o Arturval. O que tu escreveste, numa altura em que toda a gente me malhava forte e feio - e eu sem possibilidade de me defender (sensação do caraças…) – demonstra que tens espírito critico, tens pensamento próprio e que não te massificas (que é como quem diz, não é mais um a alinhar no sociologicamente chamado “efeito carneirismo”).
As tuas palavras são sobrepostas às que eu escrevi e expus a quem de direito o que se passou comigo no Fórum. E esse é o melhor elogio que te posso fazer. Escreveste-as num altura em que nem eu sabia o que estavas a dizer, nem tu sabias o que eu havia dito.
Agradeço-tas não pelo apoio que me deste (mas que foi agradável), mas pelo que as tuas palavras têm subjacente e que é coisa que vai rareando: pensar pela própria cabeça e não fazer coro como o que, a maior parte das vezes, é mais fácil, que é bater em quem está no chão e não tem possibilidade, sequer, de dar a cara para se defender.
Bem-hajas, tu e todos os que, na senda da tua posição, se manifestaram.
Um grande bem-haja, também, para este Fórum (e a quem o dirige), que se quer aberto e plural, para se vazarem paixões, emoções e sentimentos puros e não mitigados por pretensões ao domínio do mesmo, aos números, às desconfianças e ao simplesmente demonstrável…
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